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Texto de Referência: Jornal Psico.

“Mulheres em situação de violência, como dar fim à essas tristes histórias?”


1) Descrever intervenções contra violência doméstica e agressores:

Atualmente, a violência tornou-se um problema social e de saúde pública, com


inúmeras, causas, circunstâncias e consequências na vida das pessoas, principalmente
ao se tratar de violência doméstica. A violência, especificamente contra a mulher, tanto
verbal ou uso intencional da força física acontece em todos os tipos de relacionamentos,
seja familiar, amoroso e profissional, principalmente quando envolve drogas ilícitas,
traições, decepções, calúnias, maus tratos, insultos e ameaças de mortes.
A violência contra mulher pode causar medo, desespero, traumatismo craniano,
traumas severos, incapacidade mental, que acarreta na dependências de tratamentos
específicos, prolongados e psicoterápicos, como também a dependência de substancias,
medicamentos para controlar o stress, ansiedade, depressão e ente outros distúrbios
mentais que ocasionam a falta de autonomia pessoal e em outros casos, a perca da
tutela dos filhos e patrimônio.
A mulher precisa de orientações por parte da sociedade, associações e entidades
que trabalham no combate à violência doméstica, através de seminários, palestras
voltados tanto para mulher, como para homens, de como se proteger nesses casos, a
quem recorrer no momento certo, sem colocar a vida em risco, uma vez que, a maioria
das mulheres vivem amedrontadas por seus parceiros, devido às ameaças de violência
e principalmente de morte, quando as mesmas insinuam denunciá-los e ficam a mercês
dos possíveis agressores, que também precisam se conscientizar sobre seus
comportamentos agressivos e as possíveis consequências em suas vidas, principalmente
sobre cumprir penas socioculturais e judiciais.
Se faz necessário a conscientização na mentalidade das mulheres, sobre
dependência emocional e admitir o problema em suas relações amorosas, como futuras
agressões verbais e físicas, e buscar soluções sensatas de como identificar os primeiros
sinais de violência doméstica.
É de extrema importância focar em intervenções pautadas em políticas públicas
em diversas áreas para efetivação da aplicação das leis, pois a violência demanda entre
outros setores que trabalham com intervenções e ações de saúde judicial, policial e
psicossocial. Essas intervenções podem ser classificadas em primárias, relacionadas à
prevenção, as secundárias visando a reincidência da violência e as terciárias
concentram-se especificamente nas consequências dos atos acometidos por agressores.
Apesar da busca das vítimas por serviços para detectar, prevenir ou reduzir a
violência doméstica ainda é necessário mais apoio dos profissionais que as encaminhem
à serviços de suportes psicossociais e legais que reduzam os impactos negativos na
saúde e no bem-estar da mulher, bem como dos seus filhos.
Aluno: José Santos Filho

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