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RELATÓRIO PROCESSUAL

Número do processo: 0024037-02.2019.4.01.3900


Classe processual: Execução Fiscal
Órgão Julgador: 6ª Vara Federal de Execução Fiscal da SJPA
Valor da causa: R$ 222.823,30

Assuntos: Contribuições Sociais


Não tramita em segredo de justiça
Sem pedido de justiça gratuita Sem
pedido de liminar ou antecipação de tutela Última
Distribuição: 18/09/2019
ÚTILMA MOVIMENTAÇÃO DO PROCESSO: Despacho, suspendendo o curso da presente
execução.

PARTES PROCURADOR/ TERCEIRO


VINCULADO

UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)


(EXEQUENTE)

CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS FRANCISCO RODRIGUES DE FREITAS


DO PARÁ (ADVOGADO)
(EXECUTADO)

Objeto do processo: Trata-se de uma execução onde o Exequente apresenta uma cobrança
de dívida, onde o objeto são contribuições sociais, em desfavor da Caixa de Assistência dos
Advogados do Pará - CAA/PA.
A execução foi proposta mediante seus devidos prazos.
Em seguida a Caixa de Assistência dos Advogados do Pará – CAA/PA se manifestou interpondo
uma Execução de Pré-Executividade e trazendo os seguintes pontos:
1) Alegando-se que o crédito não poderia ser exigido pela Fazenda Nacional visto que, o
crédito ora executado já está sob parcelamento, logo deve ser suspenso, não podendo ser
executado;
2) O exequente propôs Ação de Execução Fiscal em desfavor a executada, em 18/09/2019,
alegando ser devedor do valor de R$ 222.823,30 (duzentos e vinte e dois mil, oitocentos e vinte e
três reais e trinta centavos). Todavia, o título apresentado não se mostra exigível, motivo que se
faz necessário a presente Ação de Exceção de Pré-executividade;
3) Visto que, ao ser analisado os documentos que instruem a Ação de Execução Fiscal tratam-
se da mesma dívida já parcelada pela Procuradoria Regional da Fazenda Nacional da 4° Região
no dia 09/10/2019 (conforme Termo de Adesão ao Parcelamento, em anexo), com número de
referência 002.789.931, em 60 meses, no valor de R$ 3.772,70 (três mil, setecentos e setenta e
dois reais e setenta centavos) estando à executada em dia com os parcelamentos (em anexo,
histórico do parcelamento);
4) Sendo assim, ao compararmos os débitos exigidos pela execução fiscal e os parcelamentos
efetuados e pagos, é inegável que a cobrança de débitos fiscais ora exigidos, não merecem
prosperar, considerando que s mesmos encontram- se suspensos conforme artigo 151, VI do CTN
restando inexigível o título executivo.

Logo, a exequente se manifestou sobre a exceção de pré-executividade e pediu a suspensão da


demanda, continuando-se o pagamento de forma parcelado dos débitos como estava sendo feito.
Então, o juiz emitiu um despacho para que se suspendesse o curso da execução pelo prazo de 5
(cinco) anos.

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