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UNIVERSIDADE NILTON LINS

PSICOLOGIA

TEORIA DA PERSONALIDADE
ANSIEDADE

MANAUS

2022
FRANCISCO CARLOS DOS SANTOS TAVARES JUNIOR – 22000913

TEORIA DA PERSONALIDADE
ANSIEDADE

Trabalho apresentado à
Universidade Nilton Lins, como
requisito institucional para obtenção
de nota parcial na disciplina Teorias
da Personalidade – No curso de
Psicologia, ministrada pelo professor
Josephe Antonius Assumpção
Antunes
MANAUS

2022

Teoria: Psicanalítica

Tema: Ansiedade.

Para explanar sobre ansiedade à luz da psicanálise farei um breve resumo da teoria ou
pelo menos das partes que se relacionam com meu raciocínio para, no fim, fazer
minha exposição pessoal sobre o assunto.

A teoria psicanalítica se fundamenta no fato de que as pessoas são motivadas por


impulsos dos quais ela tem pouca ou nenhuma consciência. A esses impulsos Freud
chamou de “Pulsão”, que podem ser sexuais ou agressivos e residem no inconsciente.
Para a psicanálise a vida mental está dividida em dois níveis: o consciente e o
inconsciente. O Inconsciente ainda se divide em outros dois níveis: O inconsciente
propriamente dito e o pré-consciente.

No inconsciente encontramos todos os impulsos que motivam nossas ações,


SENTIMENTOS e palavras. Freud usou a analogia de um guardião ou censor
bloqueando a passagem entre o inconsciente e o pré-consciente e impedindo que
lembranças indesejáveis, que produzem ansiedade, entrem na consciência. Na maioria
dos casos, tais imagens possuem fortes temas sexuais ou agressivos, porque os
comportamentos sexuais e agressivos infantis costumam ser punidos ou suprimidos. A
punição e a supressão frequentemente criam sentimentos de ansiedade.

Algum tempo depois Freud elaborou um novo modelo que o ajudou a explicar as
imagens mentais de acordo com seu propósito, que são id, ego e superego. Elas
interagem com os três níveis da vida mental, de forma que o ego transita pelos vários
níveis topográficos e possui componentes conscientes, pré-conscientes e
inconscientes; enquanto o superego é pré-consciente e inconsciente; e o id,
completamente inconsciente.

O id tem como única função é procurar o prazer, dizemos que o id serve ao princípio
do prazer.
O ego Ele é governado pelo princípio da realidade, o qual tenta substituir o princípio
do prazer do id.

O superego representa os aspectos morais e ideais da personalidade e é guiado por


princípios moralistas e idealistas, em contraste com o princípio do prazer do id e o
princípio da realidade do ego.

Freud postulou urna dinâmica, ou um princípio motivacional, para explicar a forca motora por
trás das ações das pessoas. Para Freud, as pessoas são motivadas a procurar o prazer e reduzir
a tensão e a ansiedade. Essa motivação é derivada da energia psíquica e física que brota de
seus impulsos básicos. Esses impulsos podem ser de origem sexual ou agressiva.

A Teoria de Freud define a ansiedade e a classifica em três tipos: Neurótica, moral e realista.
De maneira resumida a neurótica tem sua origem nos impulsos do id devido há algum tipo de
experiência na infância relacionado com punição, hostilidade ou abuso e são levados para vida
adulta. Ansiedade moral se dá em decorrência quando as exigências do superego e as
demandas da realidade. E a ansiedade realista que se define quando existe um perigo real.

Entendendo todas essas bases teóricas e levando em consideração que a ansiedade é


uma preocupação ou apreensão em relação a alguma expectativa, podemos concluir
que, de acordo com a psicanálise, a ansiedade é gerada, normalmente, por um conflito
entre o id, ego e o superego ou por uma realidade de perigo que se está vivenciando.

Em alguns casos o id pode estar produzindo algum tipo de impulso, que pode ser
sexual ou agressivo, inconsciente, socialmente não aceitável, e o superego,
superexigente como é, desaprova esse impulso, o que acaba por gerando no ego essa
sensação de preocupação, medo, desconforto entre outros sentimos.

Entre outros o a ansiedade sentida não tem uma origem clara e pode estar sendo
produzida por alguma experiência na infância, como por exemplo o medo de
abandono por ter sido privada da mãe, por algum motivo, na infância.

Ou simplesmente por que há um perigo real e o ego começa, a partir desse perigo,
criar situações hipotéticas que causam desconforto ou medo.
Referências

Feist, Jess. Teorias da personalidade / Jess Feist, Gregory J. Feist, Tomi-Ann Roberts; tradução:
Sandra Maria Mallmann da Rosa ; revisão técnica: Maria Cecilia de Vilhena Moraes, Odette de
Godoy Pinheiro. - 8. ed. -Porto Alegre: AMGH, 2015.

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