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1.1 ou porque o prazo do inquérito ainda não começou a correr (ou ainda está a correr),
1.1 Nos termos do art. 276º nº4 do CPP “(...) o prazo conta-se a partir do momento em
que o inquérito tiver passado a correr contra pessoa determinada ou em que se tiver verificado a
constituição de arguido.”
Uma vez que ainda não se verificou a constituição de arguido temos de olhar para a
expressão “inquérito tiver passado a correr contra pessoa determinada”.
http://www.dgsi.pt/jtre.nsf/134973db04f39bf2802579bf005f080b/
6c4015f977f9a4ac80258481003a312d?OpenDocument
Pequeno resumo:
1.2 Uma vez que a aceleração processual requerida não procedeu por falta de
legitimidade da requerente, na medida em que a lei reserva esta faculdade a determinados
sujeitos processuais, entres eles, o Ministério Público, o arguido, o assistente ou as partes civis,
nos termos do art. 108º nº1 do CPP, e a requerente não assume a qualidade de arguida, mas sim
de suspeita, a requerente poderia fazer uso do art. 59º nº2.
1
Sobre a natureza do prazo de duração do inquérito:
https://www.pgdlisboa.pt/jurel/jur_mostra_doc.php?nid=5707&codarea=57
Dispõe este preceito o seguinte: “A pessoa sobre quem recair suspeita de ter cometido
um crime tem direito a ser constituída, a seu pedido, como arguido sempre que estiverem a ser
efetuadas diligências, destinadas a comprovar a imputação, que pessoalmente a afetem”.
http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/
573cfbf6642df4bc8025884f002e93c9?OpenDocument
Se se tratar de pessoa coletiva- “Os números anteriores são aplicáveis logo que, durante
a inquirição de um seu representante como arguido ou testemunha, surja a fundada suspeita da
prática de um crime pela pessoa coletiva ou entidade equiparada que ainda não seja arguida”.
(Art. 59º nº3)
Se o suspeito for detido- é obrigatória a constituição de arguido, nos termos do art. 58º
nº1 alínea c).