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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA – GV

GESTÃO DE PESSOAS II

Nomes: Isabella Cristina e Paula Jhennyfer

Ao analisar o texto em questão é possível obter alguns conceitos sobre o que seria competências
para certos autores. Mc Clelland em 1973 defendia que competência se diferenciava de
aptidões, habilidades e conhecimento, afirmando que seria relacionado a um desempenho
superior que uma pessoa teria.
Richard Boyatzis, durante a década de 1980 teve a mesma interpretação de Mc Clelland,
dizendo ainda que competência seria um estoque de recursos que o indivíduo detém. Ao final
de 1980, Prahalad e Hamel propuseram o conceito de “competências essenciais” onde
competência seria a capacidade de combinar, misturar e integrar recursos em produtos e
serviços. Sendo assim, a competitividade de uma organização seria determinada pela inter-
relação dinâmica entre as competências organizacionais e a estratégia competitiva, seria assim
um círculo vicioso.
Pode-se perceber que ao decorrer do texto é diferenciado competências organizacionais de
competências essenciais. As competências essenciais seriam as que seguem três regras:
oferecem reais benefícios aos consumidores, são difíceis de imitar e dão acesso a diferentes
mercados. Ao definir sua estratégia competitiva, a empresa identifica as competências
essenciais do negócio e as competências necessárias a cada função, sendo essas as competências
organizacionais.
Zarifian em 1999, distinguiu alguns conteúdos relacionados a competências organizacionais,
estes, em todas as áreas dependem em grande parte da ação das pessoas. As competências,
sendo elas essenciais ou organizacionais são constituídas a partir da combinação de recursos e
de múltiplas competências individuais, de tal forma que o resultado total é maior que a soma
das competências individuais.
Le Boterf em 1995 analisou a competência como resultado da junção de três eixos: a formação
da pessoa, sua formação educacional e sua experiência profissional. Implica saber como
mobilizar, integrar recursos e transferir os conhecimentos, recursos e habilidades em um
determinado contexto profissional. De acordo com os autores Fleury e Fleury as competências
devem agregar valor econômico para a organização enquanto agrega valor social para o
indivíduo. Fica claro que competências não são apenas conhecimentos ou habilidades, mas sim,
conhecimentos e habilidades em ação.
Ao alinhar a estratégia competitiva às competências na organização, considera-se que em cada
empresa as competências essenciais estão relacionadas a três diferentes áreas ou funções:
Operações, produtos/serviços e vendas/marketing. Dependendo dos tipos de produto, uma das
três funções será mais importante no plano estratégico, pois esta desempenha um papel de
integração e coordenação das duas outras.
Treacy e Wiersema propuseram três tipos de estratégia que as empresas podem privilegiar para
atuarem no mercado: Excelência Operacional, liderança em produto e orientação para clientes.
O desafio ao escolher Excelência Operacional é oferecer um produto que otimize a relação
qualidade/preço. O sucesso da empresa é todo o processo logístico.
Empresas que competem em relação a produtos inovadores estão sempre investindo para criar
novos conceitos de produtos para clientes. Ao escolher esse tipo de estratégia, garantem seu
sucesso econômico por meio da introdução sistemática de produtos radicalmente novos no
mercado.
Vendas e marketing tem a função de preparar o mercado para os novos produtos e “educar” os
futuros clientes. Estas possuem pontos fortes no fato de se especializarem em satisfazer o cliente
a ponto de até anteciparem suas necessidades e propor soluções.
Competências são formadas a partir da combinação de recursos da organização e de
competências individuais.
Segundo Storey, em gestão estratégica de recursos humanos é possível identificar uma versão
soft e uma hard. A versão hard se refere aos aspectos quantitativos enquanto a versão soft se
refere a comunicação, motivação e liderança. Portanto, para uma definição de estratégia de RH
onde os trabalhadores estejam altamente comprometidos, deve-se seguir essas duas estratégias
em conjunto.
Nas últimas décadas a indústria de telecomunica passou por inúmeras transformações
delimitando fronteiras, criando novos mercados com seus conhecimentos e suas competências
acumulas começando a fornecer tecnologia e a dissolver projetos inovadores.
Quando mencionamos competência junto delas vem as estratégias que desempenham três
papeis básicos nas empresas operadoras: Operações, desenvolvimento de produto/serviços e
venda&marketing.
Já o segmento de mercado se baseia de acordo com três tipos de cliente:
Primeiro tipo: Serviços de massa apresentam clientes que demandam apenas o serviço básico,
para esse tipo a empresa possuí a estratégia de aumentar a escala e minimizar custo.
Segundo tipo: Estratégia de atendimento ao cliente que alem do serviço de transmissão de voz
demanda sérvios completares são clientes que de certa forma estão propensos a inovações e
novidades, fazendo com que a indústria de telecomunicação desenvolva serviços diferenciados,
permitindo que a diferenciação seja uma competência.
Terceiro tipo: Direcionada ao mercado corporativo que é tratado de forma totalmente individual
sendo o mercado mais incipiente e considerando o mais promissor tendo com objetivo criar
soluções e sistemas para as demandas de grandes cliente incluindo corporações e instituições
governamentais.

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