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Focus groups in ethnography of communication: Expanding topics of inquiry beyond participant observation. [40
paragraphs]. The Qualitative Report [On-line serial], 5(1/2), 2000.http://www.nova.edu/ssss/QR/QR5-1/suter.html
Elisabeth M. Suter
Grupos focais em Etnografia da Comunicação: Tópicos
além da Investigação da Observação Participante1
Elizabeth UM. Suter
Resumo
Historicamente, a etnografia de comunicação vê a
observação participante como o ponto metodológico
central e necessário de partida para qualquer empenho de
etnográfico. Porém, como este artigo ilustra, isto torna-se
problemático quando tópicos particulares de investigação
não provêem amplas oportunidades para observação.
Depois de muitas discussões sobre observação
participante, pude pesquisar este tópico, incorporando os
grupos focais em meus métodos. Baseado nesta
experiência de estudo, este artigo parte da etnografia para
além de práticas metodológicas tradicionais, e quando
necessário, integra o método do grupo focal nos
protocolos dessa pesquisa.
Introdução
A observação participante, longamente conhecida como a
coluna vertebral da etnografia de comunicação (Hymes,
1
. Tradução de Alberto Albuquerque Gomes.
1962), está infelizmente limitada ou impossível para projetos
onde o acesso à observação é restrito. Isto apresenta um
dilema. Como um investigador que trabalha da tradição da
etnografia de comunicação (EOC) pode investigar tópicos que
precisam de amplas oportunidades para observação? Este
artigo explora este problema e discute que o método de grupo
focal contribui com a EOC (observação particularmente
participante) provendo outros meios de olhar o fenómeno
comunicativo. Seguindo uma história breve da evolução do
método de grupo focal, este artigo convida os estudiosos de
EOC a saírem fora de suas práticas metodológicas
tradicionais discutindo o seguinte: Primeiro, o método de
grupo focal permite acesso para a interação de participantes
em tópicos que ou são difíceis de observar ou raros em
ocorrência; Segundo, o método de grupo focal melhora a
prática de pesquisa de EOC provendo outra opção para
dados geradores que permitem para os investigadores
melhorar o enquadramento de suas pesquisas; Terceiro, o
método levanta perguntas importantes de relevância entre
grupos focais e observação participante.
Em uma investigação de como as pessoas pensam nas
causas e prevenção de ataques de coração, sociólogos
Morgan e Spanish (1984; 1985) usaram grupos focais para
simular discussões informais sobre ataques de coração.
Morgan e Spanish empregaram o grupo focal por causa de
seus limites e pela completa falta de acesso para tais
conversações. Era desaconselhável esperar oportunidades
para observação participante destas discussões informais em
espaço de tempo razoável.
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Semelhantemente, em um recente estudo, administrei grupos
focais como método primário pelo qual observei as
discussões informais de mulheres casadas sobre suas
escolhas. Dado que conversações raramente nomeam
escolhas, tive problemas semelhantes de acesso às
informações. No estudo de Morgan e Spanish e no meu
próprio, grupos focais funcionaram como uma estratégia de
recolha de dados mais apropriada que observação
participante. Outros métodos distintos de recolha de dados,
grupos focais, entrevista de grupos criados que, em troca, os
participantes facilitavam a observação – permitiu iguais
compreensões.
Idealmente, ampla oportunidade para observação participante
existiria para todos os tópicos de EOC de interesse. Como
meu estudo de mulheres está nomeando práticas ilustra, este
nem sempre é o caso. Este problema levanta perguntas
importantes. As contribuições de grupos focais para EOC
excedem em valor suas limitações, em particular, quando
investigava tópicos que provêem acesso severamente
limitado para observação participante. A diferença chave
entre observação participante e grupos focais é que a
primeira observa comportamento em sua situação natural,
enquanto o segundo observa comportamento em situações
sociais antinaturais. O efeito da situação social antinatural de
grupos focais é tão grande que diminui o alcance da
perspicácia ou cria oportunidades novas para investigação?
Esta comparação reacende o longo debate sobre a presença
do observador participante junto ao objecto de observação.
São limitados os dados de grupos focais, pois a interacção
em discussão se volta principalmente para o comportamento
verbal, enquanto que a observação participante permite
exame de um longo alcance e variedade de comportamentos.
A natureza dos grupos focais necessita que eles sejam
criados e administrados, embora o grau de administração
varie grandemente dependendo do moderador. Em contraste,
observação participante, através de teoria, é uma técnica
empregada para permitir observação em aberto e livre
discussão do tópico de pesquisa. Se o coração da etnografia
é descrição densa (Geertz, 1973), há tópicos cujos limites de
acesso para observação conduzem ao empobrecimento da
descrição; então como etnógrafos, precisamos estar lá de um
modo enfocado. Se queremos ousar mover-nos fora de
métodos de EOC tradicionais, os grupos focais oferecem tal
oportunidade.
História do Método de Grupo Focal
O antecedente histórico do grupo focal atual é primeiro um
método usado por Lazarsfeld nos 1940's. O trabalho de
Lazarsfeld incluiu discussões de um grupo de participantes e
suas reações emocionais negativas para programas de rádio.
O colega de Lazarsfeld, Merton, usou este método para
explorar a recepção de audiências de rádio para mensagens
persuasivas sobre a guerra. Merton empregou esta técnica
depois para investigar o impacto de filmes de treinamento em
soldados de Segunda Guerra Mundial. Merton, Fiske, e
Kendall (1956) etiquetaram este método como " focussed
interview" e descreveram sua natureza, usos, critérios e
procedimentos. Apesar desta publicação, o método de grupo
focal era raramente usado em investigação científica social;
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como os interesses deste campo tornaram-se quase
exclusivamente quantitativos, Lazarsfeld e Merton foram
submergidos em amplas, nacionais pesquisas.
Durante este tempo, o método de grupo focal foi também
encontrado pelos pesquisadores de marketing. Investigadores
de mercado confiaram no método de grupo focal como um
dos meios para descobrir as motivações psicológicas de
consumidores. Um exemplo famoso citado por Morgan e
Krueger (1998) envolve a venda de misturas de bolo
encaixotadas. Os investigadores acharam que as donas de
casa gostariam de quebrar e acrescentar seu próprio ovo,
como se estivessem assando um bolo caseiro e como
consequência, a simulação de assar um bolo do nada para
um amado. Os achados desta série de grupos focais
incitaram os fabricantes a omitir misturas de ovo pulverizadas
e, ao invés permitir para o consumidor acrescentar seu
próprio ovo.
Nos recentes 1980's, o método de grupo focal se tornou
extensamente conhecido fora da academia quando
investigadores sociais aplicados começaram a achar que
grupos focais seriam úteis para seus propósitos. Por exemplo,
o público e agências sem lucro administraram grupos focais
para ganhar perspicácias em como melhorar a efetividade dos
seus programas (Krueger, 1988/1994). De maneira
interessante, era que ao mesmo tempo, cientistas sociais
acadêmicos estavam redescobrindo o método de grupo focal.
(Morgan, 1988/1997) e a recente colaboração de Krueger
(1998), reúne as experiências anteriores com trabalho
acadêmico e experiências posteriores em trabalho aplicado.
As pesquisas de recepção de audiência foram uma forma de
revivificação do método de grupo focal na academia. Por
exemplo, no seguinte estudo, os participantes do grupo focal
responderam a textos de mídia específicos em tópicos
variados: Gamson (1998) contribuiu para a compreensão de
sexo e inconformidade de género em espectáculos de
conversa de tablóide; Just et al (1996) analisaram o discurso
de campanhas políticas; Liebes e Katz (1990) estudaram a
recepção de um espectáculo de televisão americano popular,
Dallas,; Livingstone e Lunt (1994) exploraram a formação da
opinião pública; Morley e Brunsdon (1999) estudaram
programação de televisão de negócios; Press e Cole (1999)
exploraram as visões de mulheres sobre o aborto; Radway
(1984) interpretou as respostas de leitores para romances; e
Schlesinger, Dobash, Dobash, e Tecedor (1992) contribuiram
para pesquisar sobre mulheres e violências. Gamson (1992)
não exibiu textos de mídia explicitamente aos participantes.
Ao invés, ele analisou como os participantes invocam textos
de mídia em discussões de política local e nacional. Por
exemplo, quando pediu que pensassem no assunto de quanto
poder nuclear deveria ser confiado como uma fonte de
energia, os participantes voltaram-se para filmes como
Silkwood e O Síndrome de China, como também programas
de televisão, como cobertura da explosão de Desafiador.
Estes exemplos ilustram o uso largo do grupo focal em
pesquisa de recepção de audiência dentro do campo de
comunicação. Falta mostrar como se dá a integração do
método de grupo focal em etnografia na pesquisa de
comunicação. Meu estudo oferece um tal modelo.
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Definindo palavras-chaves
Observação participante foi reconhecida como um método de
coleta de dados desde a primeira etnografia publicada por
(Malinowski, 1922). Como Gaskins, Moleiro, e Corsaro (1992)
escrevem, "pesquisa etnográfica envolve tipicamente um
campo de trabalho prolongado no qual o investigador ganha
acesso para um grupo social e leva a cabo observação
intensiva em situações naturais pora um período de meses ou
anos " (p. 15). Igualmente, Erickson (1986) clarifica a primeira
característica do trabalho de campo como " participação
intensiva, a longo prazo em um campo fixo " (p. 121).
Contudo, como observa Wolcott (1995), observação
participante não é simplesmente "observar o que nunca foi
observado, mas envolve sempre um cuidadoso enfoque e um
intenso e atento método de observação.
Trabalhando na tradição de Hymesian de etnografia da
comunicação, vi a observação participante como o ponto de
partida metodológico central e necessário para qualquer
empenho de EOC. Sou relutante em referir ao meu estudo
como uma etnografia de comunicação porque, devido a sua
natureza, estava impossibilitada de administrar observação
participante. Prefiro me referir a isto como um estudo de
comunidade de base que utiliza métodos etnográficos.
Tradicionalmente, EOC de acordo com Hymes' não inclui
grupos focais. Métodos que geralmente complementam
observação participante incluem a redacção de observações
na forma de notas de campo, entrevistas com informantes, e
às vezes ou a colecta de documentos pertinentes ou a
fabricação de um vídeo (Conquergood, 1992,; Katriel, 1991,;
& Philipsen, 1975,; 1976). Porém, o tópico de meu estudo
desafiou a configuração metodológica tradicional da EOC e
achei que métodos convencionais limitam a pesquisa em
tópicos que não provêem que o investigador tenha acesso à
observação participante. Meu estudo ilustra que, para alguns
tópicos, o uso na EOC, da relação entre observação
participante e etnografia supera o significado de observação
participante. EOC compara um período contínuo com a
comunidade como significando que este período tem que
apresentar oportunidades para o investigador escutar e
assistir na forma de observação participante. Este estudo
oferece um exemplo de quando grupos focais podem
apresentar oportunidades semelhantes. Grupos focais
oferecem uma ocasião sem igual coletivamente a ambos os
participantes de entrevista como também os observa
interagindo enquanto discutem o objecto de seleção. De
acordo com o Morgan e Spanish (1984, p. 260):
Em essência, as forças de grupos focais se coloca de um
compromisso entre as forças encontradas em outros métodos
qualitativos. Como na observação participante, permitem acesso a
um processo que os investigadores qualitativos estão
frequentemente centralmente interessados: interacção. Como
entrevistas detalhadas, permitem acesso a atitudes e experiências
de nossos informantes. Como um compromisso, grupos focais não
são nem tão fortes quanto observação participante na observação
naturalista de interacção, nem tão fortes quanto entrevistas de
sondagem directa do conhecimento de informador, mas fazem um
trabalho melhor de combinar estas duas metas melhor que
qualquer um das outras duas técnicas.
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Acreditamos que esta é uma combinação útil, e que, para Morgan (1988/1997). Muitas das expectativas para como
alguns tipos de questões de pesquisa, pode representar o deveriam ser administrados grupos focais podem ser
melhor de ambos os métodos. identificadas através de uso em pesquisa de mercado. De
acordo com a finalidade das pesquisas de mercado, é
Minha técnica de entrevista individual foi tirada de um modelo
preferível constituir grupos de sete a doze estranhos que se
narrativo. Minha perspectiva foi influenciada fortemente por
encontram em um ambiente que disfarça o produto. As
Basso (1984) que trabalha com o Apaches Ocidentais, de
discussões são facilitadas por uma moderadora, gravadas em
uma tradição antropológica; Bauman (1986) trabalha com
vídeo ou áudio, e dura aproximadamente duas horas.
narrativas texanas orais, de uma tradição folclórica; e trabalha
com a prática feminista de história oral (i.e., Gluck e Patai Houve razão para modificar os formatos de grupos para os
(1991) editou colecção apontada a dar às mulheres propósitos específicos de pesquisa não mercadológicos. Por
expressão e validando as suas experiências cotidianas. Minha exemplo, para analisar como os participantes invocam textos
meta era focar as experiências únicas do indivíduo. Busquei de mídia em discussões de política local e nacional, Gamson
uma narrativa detalhada do significado da mudança de nome (1992) modificou o estilo do facilitador, o tamanho de grupo,
para cada uma das catorze entrevistadas individualmente. nível de conhecimento e a colocação. Os grupos dele
constituíam de quatro a seis participantes, foram assegurados
Iniciei as entrevistas introduzindo o estudo brevemente e
em colocações não-burocráticas, sem familiares envolvidos e
explicando que não havia nenhuma resposta certa ou errada,
foi minimizado o papel do facilitador. Esse grupos partiram de
e pedindo então para que a entrevistada recontasse "a
tal grau de tradição que, para evitar confusões, ele optou por
história do seu último nome". A amostra principal era de
chamar de "sondagem de conversações de grupo”.
mulheres que mudaram seus nomes1, o roteiro de entrevista
Igualmente, Press e Cole (1999) usaram a etiqueta de
foi estruturado tal que a mudança em último nome teria
etnografia "grupo focal" para destacar as mudanças para
acontecido quando ela adoptou o último nome do marido dela.
metodologia de grupo focal tradicional; mudanças necessárias
Depois que a entrevistada concluía sua narrativa, reservei um
baseadas no tópico de discussão - aborto. Amigos em lugar
tempo para sondar e fazer perguntas de esclarecimento. A
de estranhos participaram devido à natureza emocionalmente
duração das entrevistas variou de trinta minutos a hora-e-
carregada do tópico. Os grupos eram menores e variam em
meia. Gravei e depois transcrevi todas as entrevistas2. Não
tamanho de dois a cinco. E, os grupos se encontravam na
paguei os participantes; confiei em voluntários.
casa de um dos membros para ajudar os participantes se
Minha técnica de entrevista de grupo focal baseou-se em sentirem mais confortáveis como também para aumentar o
Gamson (1992) e Press e Cole (1999), que modificam a carácter naturalista do estudo.
metodologia de grupo focal tradicional como revisada por
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Meu grupo focal também diverge da tradição. Não só a
composição dos meus grupos variam em tamanho de dois a
cinco participantes, em média com quatro membros, os
membros eram amigos que se encontravam na casa de um
participante; também modifiquei o modo que os grupos
começaram. Por causa disto, um descriptor mais apropriado
para meu enfoque poderia ser o "grupo de enfoque narrativo”.
Iniciei os grupos pedindo à anfitriã (que tinha sido
entrevistada individualmente previamente) para recontar sua
história sobre seu último nome ". Depois que ela
compartilhasse "a história do nome dela", o resto dos
participantes, em troca, compartilhava suas narrativas. Só
então que eu abria espaço para uma discussão em aberto de
perguntas mais típica do grupos de entrevista focal.
Adotei este estilo de narrativa começando com "estórias"-
neste caso por duas razões. Primeiro, começando o grupo
focal desta maneira me dispôs uma oportunidade eficiente
para coleccionar mais narrativas de mudança de nome. Além
disso, estive atenta para a necessidade para desenfatizar
meus interesses como investigadora para enfatizar os
interesses do grupo; senti que desta maneira, aquele começo
fundamentou a discussão nas perspectivas dos participantes.
Como moderadora, sentia que o diálogo me levava para a
indução e dedução que Erickson (1986) descreve. Porém,
minha meta era permanecer tão moderadora quanto possível,
enquanto ainda mantendo grupos no tópico geral dos nomes
de mulheres casadas. Eu acredito que este desígnio facilitou
minha meta.
Administrei onze grupos focais. Junto, entrevistas individuais
e grupos de entrevista focal me renderam uma amostra total
de quarenta três mulheres. As discussões de grupo focal
duraram entre uma e meia a duas horas. Não paguei os
participantes; assim como com as entrevistas individuais,
confiei em voluntários. Provi refrescos que às vezes foram
aumentados pelas contribuições da anfitriã (ou em um caso,
insistiu a anfitriã que fosse servido um almoço para o grupo
antes que começássemos nossa discussão).
Não usei os dados de entrevistas individuais e grupos focais
para reapresentar as histórias dos participantes. Minha
intenção era que a entrevista individual me desse uma versão
mais detalhada da narrativa do participante, não uma versão
diferente sobre o que foi colectado no grupo focal. Isto é muito
importante. Minhas mulheres que foram entrevistadas
individualmente, não mudaram suas histórias nos grupos
focais. Às vezes, a discussão de grupo apresentava um
aspecto novo de suas histórias que não tinha sido
compartilhado na entrevista individual, mas usei tais
instâncias para aumentar minha compreensão da narrativa de
mudança de nome de uma mulher particular. E, enquanto
alguns participantes só contaram as histórias de mudança de
nome no grupo focal, eu os tratei igual a participantes que
contaram a sua história em ambos os momentos, na
entrevista individual e como nas entrevistas do grupo focal. A
história de cada mulher, se só contribuiu no grupo focal ou
foram analisadas mo grupo e a entrevista individual em seus
próprios méritos. As narrativas foram comparadas então e
foram contrastadas tematicamente.
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Justificativa para Grupo Focal como método em
etnografia
Este estudo é metodologicamente significantivo, em parte,
porque convida os estudiosos de EOC para fora das suas
práticas metodológicas tradicionais ilustrando como o método
de grupo focal provê acesso para a interacção de
participantes em tópicos que ou raramente ocorrem ou são
difíceis de observar quando acontecem. Baseado nas
próprias dificuldades em observação e sucesso eventual com
o método de grupo focal, Morgan e Spanish (1984; 1985)
atraíram investigadores científicos sociais para reincorporar o
grupo focal em seus métodos de pesquisa. Morgan e Spanish
(1984) dão crédito a Pamela G. Smith, uma amiga com um
fundo em pesquisa de mercado, por trazer a técnica de grupo
focal para sua atenção, levando em conta sua luta para
conseguir acesso para observações de discussões informais
dos ataques de coração de amigos e conhecidos. Discussões
casuais dos ataques de coração de amigos e conhecidos
teriam sido relativamente raras e assim difícil ou impossível
observar dentro de qualquer grupo em um espaço de tempo
razoável. Para reparar estas preocupações, Morgan e
Spanish administraram uma série de grupos focais com um
total de quarenta participantes. Este método revelou de forma
perspicaz como a interacção social influencia o esquema de
convicção de saúde de um indivíduo. Dado os assuntos de
dificuldade e raridade, estes achados não teriam sido
possíveis sem o uso do método de grupo focal.
Assuntos de raridade e as dificuldades de observação que
surgiram em meu trabalho com mulheres não contrariam as
práticas experimentadas por Morgan e Spanish (1984; 1985).
Semelhante a conversações informais sobre os ataques do
coração de amigos e conhecidos, conversações sobre os
últimos nomes de mulheres não acontecem com bastante
regularidade para permitir observação participante. O método
de grupo focal me dispôs a oportunidade para observar estas
discussões em espaço de tempo razoável. Observação
participante é natural para tópicos de investigação que
ocorrem naturalmente dentro de interacção cotidiana e
conversação. Em contraste, o método de grupo focal permite
observação de tópicos sociáveis de investigação que ou
nunca iria ou raramente surgiria dentro de acontecimentos do
dia-a-dia. Dado a destreza e vontade do
moderador/pesquisador para uma aproximação, grupos focais
oferecem uma oportunidade sem igual para juntar interacção
sociável em tópicos.
Opções se expandindo
Este estudo também é metodologicamente significante por
que o método de grupo focal melhora a prática de pesquisa
de EOC provendo outra opção para dados geradores que
permitem aos investigadores melhorar questões de pesquisa
para destinar métodos de colecta de dados. Métodos de
pesquisa diferentes produzem tipos diferentes de dados. Por
conseguinte, investigadores têm que seleccionar o tipo de
método cuidadosamente;(isso produzirá os melhores dados
para responder a questões específicas). Estas distinções
podem conduzir os estudiosos de EOC a fazer só perguntas
que possam responder começando com o ponto tradicional de
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partida, observação participante; ou usar a observação
participante para responder questões com apoio dos grupos
focais. Somando o método de grupo focal com o repertório de
estudiosos de EOC permite costurar melhor os métodos de
colecta de dados a questões de pesquisa específico.
Meu estudo com mulheres aponta práticas que ilustram bem o
acima exposto. Utilizei dois métodos de colecta de dados, o
método de grupo focal e entrevistas individuais. Quando o
projeto iniciou, esperava que as entrevistas individuais fossem
os meios primários pelos quais entenderia as narrativas das
mulheres. Esperava que os grupos focais funcionassem como
meios auxiliares de compreensão. Porém, foi pelo processo
de administrar alguns grupos focais que vim perceber a
riqueza do método de grupo focal para entender meu
fenómeno particular de estudo. Isto permitiu que a pesquisa
para evoluísse. Já não considerava o grupo focal como
técnica auxiliar, mas que os dados obtidos dos grupos focais
ou das entrevistas individuais, eram igualmente significativos
para minha análise.
Pontos adicionais de Significado
Além do significado acima mencionado dos benefícios de
acesso e expansão de opções para dados geradores para
pesquisar questões, grupos de entrevista focal também
permitem aos investigadores observar uma quantidade
grande de interação em um tópico específico de interesse em
um espaço delimitado de tempo. Em comparação a uma
entrevista individual, uma entrevista de grupo focal alarga o
alcance de respostas devido ao aumento no número de
respondentes. O aumento do número de grupos focais sem
um aumento considerável do tempo pode comprometer o
estudo. Por exemplo, em meu grupo focal, com um tamanho
comum de quatro, pude colectar três narrativas de mudança
de nome adicionais ao começo de cada grupo, como
comparou se eu fosse entrevistando individual.
Uma vantagem adicional de grupos focais é que permitem
uma maior interacção do grupo em um tópico. Para alguns
assuntos, isto é particularmente importante. Morgan e
Krueger (1993) apontam para uma dificuldade de grupos
focais quando os membros evitam uma aproximação
acessível para falar sobre um tópico de pesquisa particular.
Freqüentemente as pessoas não são em contato com ou
estão impossibilitados de articular as suas motivações,
sentimentos, atitudes, e opiniões em tópicos particulares.
Dado o fato que as mulheres na amostra principal seguiram
um costume social (i.e., adoptaram o último nome de seus
marido), para algumas destas mulheres a mudança de seus
nomes era um tópico que elas nunca tiveram uma
oportunidade para discutir. Em contraste, mulheres na
amostra comparativa tinham quebrado com costume social
(i.e., hifenizou ou manteve o seu nome de nascimento) e
como resultado freqüentemente teve um tempo falando mais
fácil, dado aquele tal uma fratura normalmente foi
acompanhada por tensão e conflito, que conduziu então a
uma reflexão.3 O formato do grupo focal oferece um foro de
discussão para mulheres que seguiram tradição para
comparar e contrastar comentários feitos por outras mulheres
que em troca facilitaram reflexão e expressão dos seus
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próprios pontos de vista para essas mulheres que nunca rapidamente e decisivamente o espaço sociável. (Madonia,
tinham tido tal uma oportunidade. FG 28-29,: 31-45 & 1-6)5:
Ainda um benefício adicional de grupos focais é ilustrado
comparando e contrastando o que aconteceu em meu estudo Entrevistador: O movimento dos anos 1970 de liberação
quando usei outro método qualitativo, entrevista individual, das mulheres influencia frequentemente
para o que aconteceu quando eu usei o método de grupo algumas mulheres escolhendo não mudar
focal. Ao não privilegiar o método de grupo focal sobre a seu nome. Você nasceram na geração
entrevista individual, ilustra como o método de grupo focal às depois dos 70's e depois do movimento de
vezes pode ser vantajoso em relação a métodos qualitativos liberação das mulheres. Você falaram
diferentes da observação participante. Durante uma entrevista aproximadamente como era tendência na
individual com Sherri Madonia, ela era relutante em falar arena política, hifenizar quando você estava
sobre a relação entre mulheres, nomeando práticas casado. O que pensa você nisso? Eu sei
feministas.4 Embora ela introduzisse o tópico, quando eu como Mindy pensa porque ela expôs isto.
procurei esclarecer isto com uma pergunta, seu tom mudou e
tornou-se frio. Ela respondeu, "eu não sei onde você quer Sherri: Explique melhor.
chegar" (Madonia, 8,: 21), e a entrevista terminou
abruptamente. Durante o grupo focal, depois de contar sua Entrevistador: Feminismo influenciou frequentemente
narrativa de mudança de nome para começar a discussão, algumas mulheres escolhendo não mudar
Sherri escutou enquanto as outras mulheres discutiram os seu nome. O que pensa você disso?
assuntos. Embora tivesse notado isso, eu sentia que este
provavelmente era o seu estilo de interagir em grupos. Ela
Sherri: Quando eu penso em feminismo, eu penso
parecia ter uma sensação forte de ethos no grupo. Ela era
de alguém para um extremo… .Só que eu
uma ouvinte comprometida e reagia adequadamente às
não penso no modo que eu ajo como
contribuições das outras mulheres. Três mulheres com quem
feminista. Eu não penso que escolhendo
ela tinha sido educada desde o jardim de infância estavam
meu nome [retendo nome solteiro como o
presentes e nenhuma delas parecia achar sua participação
nome mediano dela] era um modo de dizer
oral mínima incomum. Porém, quando o assunto feminismo e
que eu sou uma feminista.
mulheres veio à tona, nomeando práticas dadas, dando uma
nova característica ao grupo focal, Sherri assumiu
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Interpreto sua resposta como uma tentativa para evitar esta
linha de discussão como ela já tinha realizado em sua
entrevista individual. Porém, ao contrário da entrevista
individual, havia outras mulheres presentes que estavam
muito interessadas em discutir este assunto e que tinham
pensamentos bem estruturados quiseram compartilhar. Outra
participante etiquetou diretamente sobre a resposta de Sherri
e sem contribuição adicional de Sherri, terminaram os outros
continuados discutindo este assunto até o grupo focal que
não era para outras quatro páginas de cópia. Então, distinto
de uma entrevista individual, grupos focais envolvem
respostas de grupo para assuntos e tópicos que como este
exemplo ilustra, podem variar consideravelmente de um
indivíduo para uma colocação de grupo.
Questões para Consideração
Porque EOC confiou em observação participante como seu
ponto de partida metodológico, o método de grupo focal
levanta perguntas metodológicas importantes de relevância
para EOC. O método de grupo focal levanta perguntas
importantes de relevância. Grupos focais diferem da
observação participante onde são observadas interacções em
situações naturais ou antinaturais, pois o método de grupo
focal requer que os participantes sejam agrupados, ao
contrário de grupos que se formam no seu próprio espaço, e
suas interacções são classificadas como acontecendo em
uma colocação antinatural. Etnógrafos discutem se aquelas
colocações naturalistas são preferíveis, em grande parte,
porque estas colocações ajudam os investigadores a se
distanciarem da própria estrutura de referência para entender
melhor o fenómeno de interesse do ponto de vista dos
participantes. Uma vantagem da observação participante é
que, teoricamente, os pontos chaves do estudo emergem pelo
processo de observação em lugar de do programa de trabalho
do investigador. A maioria do etnógrafos reconhece que é
impossível para o programa de trabalho do investigador não
influenciar o que é selecionado para análise (Fitch, 1994) e ao
invés entende aquela observação participante como uma
negociação ininterrupta entre indução e dedução (Erickson,
1986). Apesar disto, observação participante desfruta uma
vantagem natural em relação a outros métodos, para enfatizar
as perspectivas dos participantes em relação às do
investigador.
Concordo que aquelas colocações naturalistas são
preferíveis. Embora, tenha empregado o grupo focal, defini
meu propósito para fazer meu estudo tão naturalista quanto
possível. Seguindo esse propósito, as mulheres que
entrevistei individualmente, recrutaram seus amigos para os
grupos focais em suas casas. Exemplos de grupos focais
incluem os membros do mesmo clube de jogo, um grupo de
amigas que tenham frequentado a mesma escola elementar e
escola secundária e um grupo de "esposas" de médicos.
Estas mulheres não eram estranhas; ao contrário, se
encontravam habitualmente e regularmente. O grupo de
"esposas" de médicos, semanalmente se encontrou em uma
loja de café local; a discussão de grupo focal superava aquela
semana. O clube de jogo estava jogando depois durante o
mesmo dia que o grupo focal assegurado. Elas brincaram que
eu poderia querer gravar a conversação do jogo delas para
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aprender perspicácias adicionais. Permitindo que as mulheres
que foram entrevistada individualmente recrutassem as
próprias amigas os grupos focais, aumentei a perspectiva
naturalista da interacção porque os grupos emergindo
simplesmente não foram criados para os grupos focais, mas
bastante indexou preexistindo relações.
Assegurei que o grupo focal se reunisse nas próprias casas
das participantes como uma forma de aumentar a perspectiva
naturalista do estudo. Outros estudos que usam grupo focal,
particularmente esses em pesquisa social aplicada,
freqüentemente administram grupos focais em situações de
laboratório equipadas com equipamento de gravação superior
e espelhos de uma só mão. Embora a tecnologia disponível
em um laboratório teria sido altamente desejável, como as
conversações foram transcritas literalmente, os grupos focais
foram fixados nas casas das participantes, produziram-se
interacções mais naturalistas. Quando provi refrescos, me vi
frequentemente sentada ao redor de mesas de cozinha de
participantes ou nas suas salas de estar tomando refrescos
servidos por elas. Isto contribuiu para um conforto global,
alegria e concordância do grupo. Por exemplo, quando pedi
para uma anfitriã de grupo focal qualquer preferência ou
rejeição de comida do grupo, ela respondeu, "Se você quer
conseguir que Joanna fale, é só trazer chocolate" (Notas de
campo, 29 de Julho de 1999). E realmente, quando Joanna
chegou, o grupo deslizou a tigela de doce na sua direcção
onde ficou. Como eu mencionei, as " esposas " de médicos
substituíram o seu encontro semanal num café local pelo
grupo. Tinha trazido massas para servir com refrescos. Ao ver
estes, comentou um dos participantes, "Daqui a pouco, isto
será como uma Articulação de Java” (Notas de campo, 18 de
março de 1999). As mulheres procederam conferindo para ver
então que quis dividir massas particulares que pareciam ser
um ritual semanal.
Enquanto outros podem discutir que o método de grupo focal
não pode induzir como observação participante observação –
a iguais compreensões, ofereço dois argumentos finais para
reparar estas reservas e mais adiante avançar meu
argumento maior relativo ao significado metodológico deste
estudo. O primeiro vem da perspectiva de meus participantes.
Freqüentemente participantes fariam outras perguntas de
membros do grupo nas discussões. Por exemplo, cedo em
uma conversação, um dos membros de grupo perguntou
diretamente, "É os sujeitos confortável com mulheres com
hifenizou nomes" por último? (Hayes, FG 10,: 24-25). Durante
uma discussão em aberto na relação entre feminismo e os
últimos nomes de mulheres, uma participante disse o seguinte
para os membros de grupo da mesma categoria dela em
outro grupo focal: " O que nós estamos definindo como
liberação de mulheres além de igualdade? Se isso é o que é,
então eu penso que é certo mas eu não gosto da
aproximação lamentosa para algum do spokespeople" (Wiss,
FG 19,: 5-8).
Estas perguntas vieram de diferentes sujeitos para mim como
investigadora. Elas diferem, em parte, porque a maneira como
uma pergunta é feita contrasta com o modo pelo qual eu teria
feito uma pergunta semelhante. Estes exemplos ilustram
como a sondagem de posição sobre um assunto está explícito
no modo e no tom como foi feita a pergunta. Eu teria
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perguntado por estes assuntos de modo mais aberto em uma
tentativa para não só disfarçar minha própria opinião mas
também encorajar a expressão das opiniões dos membros,
embora nossas opiniões fossem semelhantes. Além disso, as
implicações de perguntas de sondagem eram diferentes. Eu
posso suspeitar que os outros membros do grupo trataram
estas perguntas diferentemente. Ainda, eu sei que eu tratei
estas perguntas como um índice de um nível alto de
envolvimento por parte do perguntador. Geralmente, quando
alguém faz uma pergunta de sondagem, não só possui uma
opinião forte sobre o assunto, mas também confiava em sua
posição. Estes exemplos ilustram que o que aconteceu nestes
grupos focais não foi uma discussão estruturada; estes
grupos se tornaram espaços de conversações co-construídas
entre eu e os outros participantes, semelhante a
conversações que poderiam ter acontecido se a observação
participante fosse uma opção viável.
O segundo argumento que eu ofereço é que o método de
grupo focal não pode induzir a observação participante a
compreensões iguais, na minha perspectiva como um
investigador. Eu comecei este projeto principalmente
interessada em compreender como a identidade, individual e
colectiva, foi indexada e reconstituída nos últimos nomes de
mulheres casadas. Embora identidade permaneça como uma
dimensão importante, meu enfoque de pesquisa evoluiu. Este
projeto investiu principalmente em explicar como hegemonia
trabalha em e por nossas vidas de dia-para-dia, usando o
exemplo cotidiano dos últimos nomes de mulheres para
ilustrar este complicado processo. Eu acredito que minha
vontade para escutar e estar aberta ao que os participantes
estavam dizendo de fato, em lugar de o que eu queria que
eles dissessem, permitiu esta reconfiguração. Enquanto as
mulheres às vezes falaram de identidade, elas sempre
falaram de hegemonia, e talvez até mesmo mais importante,
elas sempre falaram implicitamente de hegemonia.
Conclusão
Este artigo explora a relação entre o método de grupo focal e
observação participante em investigação etnográfica de
comunicação. Eu discuto que embora observação participante
tenha sido o método principal de colecta de dados desde o
começo de etnografia, está limitado para tópicos onde o
acesso à observação é restrito. Ao contrário, o uso do método
de grupo focal permite a criação de grupos sociáveis que, em
troca, facilitem igual compreensão da observação
participante. Mais especificamente, este artigo discute que o
método de grupo focal permite aos investigadores de EOC, a
busca de tópicos difíceis observar ou raros em ocorrência.
Este artigo discute mais adiante que o método de grupo focal
provê outra opção para dados geradores quando
emparelhando pesquisa questiona para destinar métodos de
colecta de dados.
Finalmente, este artigo propõe questões de relevância entre o
método de grupo focal e observação participante. Duas
dimensões-chave nas quais os métodos diferem foram
explicadas, situações naturalistas contra situações não-
naturalistas e a influência dos interesses do investigador.
Enquanto o privilégio naturalista inerente que observação
participante desfruta é reconhecida, ilustro como grupos
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focais podem ser usados de forma altamente naturalistas
como no meu estudo sobre mulheres, nomeando práticas
como um exemplo. Igualmente, enquanto a força da
observação participação permite tópicos para surgir
naturalmente é reconhecida, eu ilustro como grupos focais
podem de-enfatizar os interesses do investigador a favor dos
interesses dos participantes.
Este artigo convida os estudiosos de EOC a considerar o uso
do grupo focal no lugar de observação participante quando
se interessem por tópicos sem amplas oportunidades para
observação. O método de grupo focal (derivou da "entrevista
focada”) foi aplicado prosperamente à investigação científica
social, à pesquisa de marketing e à pesquisa social aplicada,
e redescoberta no meio académico da pesquisa científica
social, em media e pesquisa de comunicação. Eu discuto se
já não é tempo de considerar o método de grupo focal além
dos métodos mais tradicionais, integrando-o aos protocolos
de pesquisa.
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Altamira Press. 244-1598, or via E-mail: e-suter@uiuc.edu.

Endnotes The author would also like to thank Todd Trautman, Lee
Nickoson, and Mary Sheridan-Rabideau for helpful feedback.
1.
The total sample for this study is forty-three women. Of these forty-three women, An earlier version of this paper was presented in November,
thirty-four are in the main sample. The main sample includes only women who 1999 at the National Speech Communication Association's
changed their last name to their husband's (five of these thirty-four women
retained their birth name as their middle name). The comparative sample 85th Annual Convention in Chicago, Illinois.
includes a total of nine women. Six either hyphenated or retained their maiden
name as their last name, while the remaining three never married.
2
The author would like to express her thanks to the following who assisted in the
transcription process: Mari Anne Broker, Sarah Konsky, Susan F. Landau,
Lindsay Megginson, Shital A. Patel, and Lisa Shermulis.
3.
I noticed this difference in ease of discussion between women who had followed
social custom and women who had broken with social custom, not only in this
study but also in two pilot studies conducted prior to beginning this project.
4.
The women were given the option of using a pseudonym or their real name.
Because this was a study on names, both options were chosen. For example,
women often agreed to have their own names represented in order to facilitate
arguments based on etymology or ethnicity. Those that kept their real names felt
safe in doing this as all place names and other identifying variables were
changed. Therefore, names you see may be real or pseudonyms.
5.
This citation refers to transcript materials. The name refers to the last name of
either the individual interviewee, or if "FG" (Focus Group) follows the name, it is
the host of the focus group. The numbers before the colon refer to the page
numbers, while the numbers following the colon refer to the line numbers.

Author Note
+
Elizabeth A. Suter is a Doctoral Candidate at the University of
Illinois at Urbana-Champaign. She may be contacted at the
Department of Speech Communication, University of Illinois at
Urbana-Champaign, 244 Lincoln Hall, 702 S. Wright St.,