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08 - Instrumentação e Controle
08 - Instrumentação e Controle
Instrumentação
e controle
série AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Instrumentação
e controle
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
Conselho Nacional
Instrumentação
e controle
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização,
por escrito, do SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
FICHA CATALOGRÁFICA
S491i
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional
Instrumentação e controle/ Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional do Rio Grande do Sul. Brasília: SENAI/DN, 2012. Ou 2013
256 p.: il. (Série Automação Industrial)
ISBN 978-85-7519-629-8
CDU – 681.5
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte . Quadra 1 . Bloco C . Edifício Roberto
Aprendizagem Industrial Simonsen . 70040-903 . Brasília – DF . Tel.: (0xx61)3317-9190
Departamento Nacional http://www.senai.br
Lista de ilustrações
Figura 1 - Exemplo de indústria de manufatura....................................................................................................18
Figura 2 - Exemplo de indústria de processo..........................................................................................................18
Figura 3 - Exemplo do controle das variáveis no dia a dia.................................................................................19
Figura 4 - Malha de controle da instrumentação..................................................................................................19
Figura 5 - Experiência de Torricelli..............................................................................................................................20
Figura 6 - Pressão aplicada perpendicularmente a uma área...........................................................................20
Figura 7 - Princípio de Pascal........................................................................................................................................21
Figura 8 - Cilindro hidráulico.........................................................................................................................................23
Figura 9 - Sistema em equilíbrio descrito no Exemplo 3....................................................................................24
Figura 10 - Pressão atmosférica, relativa e absoluta.............................................................................................25
Figura 11 - Pressão estática e pressão dinâmica....................................................................................................26
Figura 12 - Transformação isotérmica.......................................................................................................................27
Figura 14 - Pressão exercida sobre o mergulhador..............................................................................................28
Figura 13 - Cilindro demonstrando a transformação isotérmica.....................................................................28
Figura 15 - Transformação isobárica..........................................................................................................................29
Figura 16 - Cilindro demonstrando a transformação isobárica........................................................................30
Figura 17 - Transformação isovolumétrica...............................................................................................................30
Figura 18 - Cilindro demonstrando a transformação isovolumétrica ...........................................................31
Figura 19 - Relação entre pressão e volume............................................................................................................32
Figura 20 - Manômetro em “U”.....................................................................................................................................34
Figura 21 - (a) Manômetro de coluna reta vertical (b) Manômetro de coluna reta inclinada...............34
Figura 22 - (a) Medidor tipo U; (b) Medidor de coluna inclinada; (c) Medidor de coluna vertical.......35
Figura 23 - Esquemas dos tubos de Bourdon mais usuais na indústria........................................................35
Figura 24 - Detalhes do tubo tipo C...........................................................................................................................36
Figura 25 - Medidor de pressão de diafragma.......................................................................................................36
Figura 26 - Esquema do medidor de pressão de fole..........................................................................................36
Figura 27 - Sensor capacitivo de um transmissor de pressão...........................................................................38
Figura 28 - Sensor Piezo-resistivo...............................................................................................................................38
Figura 29 - Sensor de pressão microcontrolado, seu componente interno (sensor de pressão) e
piezorresistor utilizado nesta última como elemento detector de pressão.................................................39
Figura 30 - Sensor de pressão do tipo Pressostato de membrana..................................................................39
Figura 31 - Histerese.........................................................................................................................................................41
Figura 32 - Ponte de Wheatstone................................................................................................................................41
Figura 33 - Sensor de pressão de silício....................................................................................................................42
Figura 34 - Transdutor de pressão capacitivo.........................................................................................................42
Figura 35 - Unidade de conservação de ar..............................................................................................................43
Figura 36 - (a) Sinal 4 a 20 mA; (b) Sinal 1-5 V.........................................................................................................44
Figura 37 - (a) Conexão a 2 fios; (b) Conexão a 3 fios; (c) Conexão a 4 fios..................................................44
Figura 38 - Exemplo de ligação 2,3 e 4 fios..............................................................................................................45
Figura 39 - Exemplo de ligação dos transmissores de pressão........................................................................46
Figura 40 - Conversão analógico/digital...................................................................................................................47
Figura 41 - Processo do Exemplo 4.............................................................................................................................48
Figura 42 - Aferição/calibração em campo..............................................................................................................50
Figura 43 - Calibração em laboratório.......................................................................................................................50
Figura 44 - Exemplo de uma caixa d’água, utilizando a boia para controlar o nível................................51
Figura 45 - Visor de nível................................................................................................................................................52
Figura 46 - (a) Medidor de nível por flutuador e régua externa; (b) Chaves de nível por flutuadores.......53
Figura 47 - Chave de nível por eletrodos..................................................................................................................53
Figura 48 - Chave de nível por lâminas vibratórias...............................................................................................54
Figura 49 - Chave de nível por pá rotativa...............................................................................................................54
Figura 50 - Pressão exercida pela altura da coluna líquida (hidrostática)....................................................55
Figura 51 - Medição indireta por manômetro........................................................................................................55
Figura 52 - (a)Transmissores de pressão; (b) Transdutor de pressão..............................................................56
Figura 53 - Transmissor de nível capacitivo.............................................................................................................56
Figura 54 - Medição de nível por ultrassom............................................................................................................57
Figura 55 - Medição de nível por radar......................................................................................................................58
Figura 56 - Medição por pesagem..............................................................................................................................58
Figura 57 - Medição indireta de nível – Exemplo 5...............................................................................................59
Figura 58 - Sensor digital................................................................................................................................................59
Figura 59 - Sensor analógico.........................................................................................................................................60
Figura 60 - Sensor de nível digital e um sensor de nível analógico com uma bomba............................60
Figura 61 - Reservatório de água................................................................................................................................61
Figura 62 - Reservatório de água com sensor potenciométrico......................................................................61
Figura 63 - Reservatório de água com sensor de ultrassom.............................................................................62
Figura 64 - Reservatório de água com sensor variação de feixe de luz.........................................................62
Figura 65 - Reservatório de água com sensor de campo magnético.............................................................62
Figura 66 - Reservatório de água com sensor de força.......................................................................................63
Figura 67 - Reservatório de água com sensor de condutividade....................................................................63
Figura 68 - Fluxograma simplificado - conforme ISA 5.1....................................................................................64
Figura 69 - Troca de experiências com outros técnicos e engenheiros.........................................................66
Figura 70 - Vazão...............................................................................................................................................................67
Figura 71 - Exemplo no cotidiano de cálculo de vazão.......................................................................................67
Figura 72 - Bomba de máquina de lavar com vazão de 1l/min........................................................................68
Figura 73 - Bomba de jardim com vazão de 10l/min. .........................................................................................68
Figura 74 - Bomba industrial com vazão de 100l/min.........................................................................................68
Figura 75 - Gráfico da vazão x velocidade do fluido x diâmetro da mangueira.........................................69
Figura 76 - Medição da Viscosidade em SSU...........................................................................................................70
Figura 77 - Unidade hidráulica.....................................................................................................................................72
Figura 78 - (a) Medidor de lâminas rotativas; (b) Medidor com engrenagens ovais; (c) Medidor com
engrenagens........................................................................................................................................................................73
Figura 79 - Medidor tipo turbina.................................................................................................................................74
Figura 80 - (a) Placas orifício; (b) Placa orifício instalada na tubulação.........................................................75
Figura 81 - Tipos de orifícios: (a) Concêntrico; (b) Excêntrico; (c) Segmental..............................................76
Figura 82 - Quedas de pressão na restrição; posicionamento de tomadas de pressão..........................77
Figura 83 - (a) Tubo de Venturi curto; (b) Tubo de Venturi universal..............................................................78
Figura 84 - Medidor de vazão tipo Venturi com o manômetro diferencial ampliado..............................78
Figura 85 - Bocal de vazão.............................................................................................................................................79
Figura 86 - Rotâmetro......................................................................................................................................................80
Figura 87 - Esquema de instalação de laboratório................................................................................................82
Figura 88 - Sensores de turbinas.................................................................................................................................83
Figura 89 - Tubulação com ponto de estrangulamento.....................................................................................83
Figura 90 - Representação de um sensor tipo pilot..............................................................................................84
Figura 91 - Válvulas...........................................................................................................................................................85
Figura 92 - Válvula de controle.....................................................................................................................................85
Figura 93 - Válvulas com comando remoto: (a) Atuador pneumático; (b) Atuador hidráulico;
(c) Atuador solenóide; (d) Atuador motorizado......................................................................................................87
Figura 94 - Válvulas rotacionais: (a) Válvula esfera; (b) Válvula borboleta; (c) Válvula borboleta com
alavanca.................................................................................................................................................................................88
Figura 95 - Válvula de atuação linear: (a) Válvula globo; (b) Componentes da válvula globo .............89
Figura 96 - Válvula “Y” ou oblíqua ...............................................................................................................................89
Figura 97 - Válvula gaveta..............................................................................................................................................90
Figura 98 - Plugs mais utilizados.................................................................................................................................90
Figura 99 - Características de vazão inerentes.......................................................................................................91
Figura 100 - Cálculo do coeficiente da vazão da válvula....................................................................................93
Figura 101 - Tubulação de desvio ..............................................................................................................................94
Figura 102 - Fluxograma simplificado - conforme ISA 5.1..................................................................................94
Figura 103 - Controlador Digital Multi-Loop CD 600 e sua ferramenta de configuração.......................96
Figura 104 - Comparativo entre as escalas Kelvin e Celsius............................................................................ 101
Figura 105 - Termômetros........................................................................................................................................... 103
Figura 106 - (a) Termômetro a dilatação de líquido com proteção metálica; (b) Termômetros a
dilatação de líquidos. .................................................................................................................................................... 104
Figura 107 - (a) Detalhes do termômetro em recipiente metálico; (b) Termômetro comercial ........ 104
Figura 108 - Detalhes construtivos do termômetro a dilatação de sólidos ............................................. 105
Figura 109 - Construção do termorresistor........................................................................................................... 105
Figura 110 - (a) Circuito básico; (b) Dispositivo de medição;
(c) Corte do termômetro e poço de proteção; (d) Sensores comerciais...................................................... 106
Figura 111 - Termômetro Pt100 a três fios............................................................................................................ 106
Figura 112 - Pirômetros de radiação; (a) fixos; (b) portáteis........................................................................... 107
Figura 113 - Curva de sensores NTC e PTC genéricos....................................................................................... 108
Figura 114 - Voltímetro................................................................................................................................................ 109
Figura 115 - Efeito Peltier............................................................................................................................................ 110
Figura 116 - Lei do circuito homogêneo............................................................................................................... 111
Figura 117 - Lei das metais intermediárias........................................................................................................... 113
Figura 118 - Lei das temperaturas intermediárias.............................................................................................. 114
Figura 119 - Sonda com termopar .......................................................................................................................... 117
Figura 120 - 2 Curvas de termopares, entre temperatura e tensão gerada em milivolts..................... 117
Figura 121 - Fotografia feita com uma câmera termográfica......................................................................... 118
Figura 122 - Sensor infravermelho para a medição de temperaturas da Contemp............................... 118
Figura 123 - Técnico recebendo os parabéns dos diretores da empresa pelos trabalhos realizados......... 120
Figura 124 - Eletrodo combinado............................................................................................................................ 122
Figura 125 - Curvas (A e B) desviadas lateralmente com relação ao ponto isopotencial (I), da curva
teórica (T), relacionando potencial do eletrodo de pH com pH. .................................................................. 123
Figura 126 - Medidor de pH....................................................................................................................................... 123
Figura 127 - Sensor de pH........................................................................................................................................... 124
Figura 128 - Potenciômetro........................................................................................................................................ 124
Figura 129 - Condutor.................................................................................................................................................. 128
Figura 130 - Sensor de condutividade e resistividade...................................................................................... 129
Figura 131 - Unidade eletrônica remota................................................................................................................ 130
Figura 132 - Projeto do suporte com o condutor............................................................................................... 131
Figura 133 - Circuito da fonte de tensão............................................................................................................... 131
Figura 134 - Circuito utilizado para medir a resistividade............................................................................... 131
Figura 135 - Curva cinética......................................................................................................................................... 133
Figura 136 - Velocidade média da reação............................................................................................................. 134
Figura 137 - Avanço da reação.................................................................................................................................. 135
Figura 138 - Exemplo de identificação de instrumento conforme ISA S 5.1............................................ 137
Figura 139 - Exemplo de aplicação de simbologia - conforme ISA 5.1....................................................... 144
Figura 140 - Quadrado ou Tetraedro do Fogo..................................................................................................... 147
Figura 141 - Barreira de segurança intrínseca..................................................................................................... 153
Figura 142 - Nomenclatura de classificação de instrumentos para áreas classificadas........................ 154
Figura 143 - Sistema de Controle de Processo.................................................................................................... 157
Figura 144 - Controle em malha aberta................................................................................................................. 158
Figura 145 - Sistema de controle em malha fechada........................................................................................ 159
Figura 146 - Visualização do atraso de transporte............................................................................................. 162
Figura 147 - Equivalente elétrico da descarga de reservatório: (a) descarga de reservatório; (b)
equivalente elétrico; (c) analogias............................................................................................................................ 164
Figura 148 - Resposta do sistema: (a) Resposta em malha aberta; (b) Resposta em malha fechada...... 166
Figura 149 - Sinais de teste – (a) Degrau; (b) Rampa......................................................................................... 166
Figura 150 - Resposta ao degrau de um sistema de nível: (a) Processo; (b) Equivalente elétrico; (c)
Ensaio do sistema............................................................................................................................................................ 168
Figura 151 - Processo.................................................................................................................................................... 168
Figura 152 - Sistema de nível..................................................................................................................................... 169
Figura 153 - (a) Função constante; (b) Integral de uma função constante................................................ 170
Figura 154 - Resposta ao degrau típica.................................................................................................................. 172
Figura 155 - Sistema de controle de malha fechada - Função de transferência...................................... 174
Figura 156 - Sistema massa-mola............................................................................................................................. 174
Figura 157 - Oscilação do sistema massa-mola ................................................................................................. 175
Figura 158 - Sistema massa-mola: posição em função do tempo................................................................ 175
Figura 159 - Sistema massa-mola-amortecedor................................................................................................. 176
Figura 160 - Sistema massa-mola sobreamortecido......................................................................................... 176
Figura 161 - Sistema de controle em malha fechada........................................................................................ 179
Figura 162 - Ação de controle ON-OFF.................................................................................................................. 180
Figura 163 - Forno elétrico.......................................................................................................................................... 181
Figura 164 - (a) Controle de temperatura do forno em malha fechada com ação ON-OFF; (b) Dia-
grama de blocos.............................................................................................................................................................. 181
Figura 165 - Controle ON-OFF de temperatura do forno elétrico................................................................ 182
Figura 166 - Ação ON-OFF com histerese............................................................................................................. 182
Figura 167 - (a) Controle de temperatura do forno em malha fechada com ação ON-OFF com
histerese; (b) Diagrama de blocos............................................................................................................................. 183
Figura 168 - Controle ON-OFF com histerese de temperatura do forno elétrico................................... 183
Figura 169 - Controlador proporcional.................................................................................................................. 184
Figura 170 - Resposta ao degrau de um sistema de controle proporcional de processo de primeira
ordem.................................................................................................................................................................................. 184
Figura 171 - Exemplo de sistema de nível – Casos e relatos........................................................................... 186
Figura 172 - Aproximação da integral de uma função..................................................................................... 187
Figura 173 - Sistema de controle proporcional-integral, ou PI...................................................................... 187
Figura 174 - Exemplo numérico do efeito da ação integral............................................................................ 188
Figura 175 - Resposta ao degrau do sistema do Exemplo 22........................................................................ 188
Figura 176 - Efeito da ação somente proporcional no Exemplo 22............................................................. 189
Figura 177 - Efeito da ação PI no sistema do Exemplo 22............................................................................... 189
Figura 178 - Sistema em malha fechada com ação PID................................................................................... 190
Figura 179 - Aproximação da derivada de uma função................................................................................... 190
Figura 180 - Resposta do sistema do Exemplo 22 com ação PID................................................................. 191
Figura 181 - Resposta ao degrau de um sistema de primeira ordem em malha aberta...................... 196
Figura 182 - Resposta do sistema de primeira ordem em malha fechada com controle proporcional..... 197
Figura 183 - Efeito do aumento de ganho proporcional no sistema de primeira ordem.................... 197
Figura 184 - Sistema com ganho proporcional Kp = 1,2.................................................................................. 198
Figura 185 - Sistema de primeira ordem realimentado, com ação PI......................................................... 199
Figura 186 - Efeito do aumento do ganho integral........................................................................................... 200
Figura 187 - Limites de aumento do ganho integral......................................................................................... 201
Figura 188 - Sistema com controle PI e limitação do ganho integral......................................................... 201
Figura 189 - Controle P de sistema integrador.................................................................................................... 202
Figura 190 - Resposta ao degrau do processo integrador com controle PI.............................................. 203
Figura 191 - Resposta do sistema de primeira ordem em malha fechada com ação PID.................... 204
Figura 192 - Resposta do sistema de primeira ordem em malha fechada com ação PID com aumen-
to de Kd............................................................................................................................................................................... 205
Figura 193 - Resposta ao degrau de um sistema de malha aberta ............................................................. 211
Figura 194 - Ensaio de processo em malha fechada com ação bang-bang............................................. 213
Figura 195 - Diagrama de blocos de um controlador....................................................................................... 218
Figura 196 - Transmissor de temperatura: (a) Tipo bloco de ligação;
(b) Para montagem em trilho Din.............................................................................................................................. 219
Figura 197 - Modulação por largura de pulsos (PWM)..................................................................................... 221
Figura 198 - Malha de controle................................................................................................................................. 225
Figura 199 - Cilindro com retorno por mola......................................................................................................... 228
Figura 200 - Controle de malha aberta.................................................................................................................. 228
Figura 201 - Vista em corte do atuador pneumático diafragma-mola; (a) ação direta; (b) ação reversa.... 229
Figura 202 - Atuador pneumático diafragma-mola.......................................................................................... 229
Figura 203 - Atuador pneumático a pistão; (a) Deslocamento linear; (b) deslocamento rotativo... 230
Figura 204 - Atuador pneumático a pistão........................................................................................................... 230
Figura 205 - Funcionamento de válvula com posicionador........................................................................... 231
Figura 206 - Posicionador eletropneumático...................................................................................................... 232
Figura 207 - Posicionador eletro-hidráulico......................................................................................................... 233
Figura 208 - Posicionador pneumático inteligente........................................................................................... 234
Figura 209 - Posicionador hidráulico inteligente............................................................................................... 234
2 Variáveis de Processo...................................................................................................................................................17
2.1 Pressão.............................................................................................................................................................20
2.1.1 Princípio de pascal e equação manométrica...................................................................21
2.1.2 Pressão atmosférica, pressão relativa e pressão absoluta...........................................25
2.1.3 Pressão estática e pressão dinâmica...................................................................................25
2.1.4 Teoria cinética dos gases ........................................................................................................26
2.1.5 Dispositivos de medição de pressão ..................................................................................33
2.1.6 Sensores de pressão..................................................................................................................37
2.1.7 Transdutores de pressão..........................................................................................................40
2.1.8 Transmissor de pressão............................................................................................................43
2.1.9 Conversão analógico/digital e digital/analógico...........................................................46
2.2 Nível..................................................................................................................................................................50
2.2.1 Medição de nível........................................................................................................................51
2.2.2 Sensores de nível.......................................................................................................................59
2.3 Vazão................................................................................................................................................................66
2.3.1 Lei da vazão..................................................................................................................................67
2.3.2 Regimes de escoamento e número de Reynolds...........................................................69
2.3.3 Viscosidade...................................................................................................................................69
2.3.4 Medição de vazão......................................................................................................................72
2.3.5 Válvulas e atuadores.................................................................................................................84
2.4 Temperatura...................................................................................................................................................97
2.4.1 Termodinâmica...........................................................................................................................98
2.4.2 Unidades de temperatura.................................................................................................... 101
2.4.3 Medição de temperatura..................................................................................................... 102
2.4.4 Sensores de temperatura..................................................................................................... 107
2.5 Potencial hidrogeniônico - pH............................................................................................................. 121
2.5.1 Medição de pH......................................................................................................................... 122
2.5.2 Sensor de potencial hidrogeniônico - pH...................................................................... 123
2.6 Resistividade e condutividade............................................................................................................. 126
2.6.1 Medição de condutividade / resistividade.................................................................... 129
2.6.2 Sensores de condutividade................................................................................................. 130
2.7 Cinética química........................................................................................................................................ 133
2.7.1 Velocidade média de uma reação química.................................................................... 133
2.7.2 Velocidade instantânea de uma reação química......................................................... 135
2.7.3 Fatores que influenciam a velocidade da reação........................................................ 135
2.8 Simbologia ISA........................................................................................................................................... 136
3 Sistema Instrumentado de Segurança (SIS)...................................................................................................... 147
3.1 Processos potencialmente explosivos.............................................................................................. 147
3.2 Técnicas de prevenção............................................................................................................................ 148
3.3 Áreas classificadas - conceitos.............................................................................................................. 148
3.4 Segurança intrínseca............................................................................................................................... 152
3.4.1 Instrumentos com segurança intrínseca........................................................................ 153
Referências......................................................................................................................................................................... 237
Índice................................................................................................................................................................................... 245
Introdução
A carga horária da fase escolar totaliza 1.360 horas, em atendimento ao Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos.
Variáveis de Processo
nível máximo
Nível de água nível minimo
Pressão do sistema
Temperatura
Vazão da bomba
Indicador Controlador
Integrador
Conversor
sensor sensor
Transmissor Atuador
Detector Válvula
Figura 4 - Malha de controle da instrumentação.
Fonte: Autor.
2.1 Pressão
Pressão Praticamente
do ar vácuo
Hg
ÁREA
PRESSÃO
Figura 6 - Pressão aplicada perpendicularmente a uma área.
Fonte: Baseado na Festo, 2012.
2 Variáveis de processo
21
4. Se o fundo da garrafa tiver uma área de 20 cm2 e cada cm estiver sujeito a uma força
de 10 Kgf. teremos como resultante uma força de 200 kgf aplicada ao fundo da garrafa.
4. Se o fundo da garrafa tiver uma área de 20 cm2 e cada cm estiver sujeito a uma força
de 10 Kgf. teremos como resultante uma força de 200 kgf aplicada ao fundo da garrafa.
10 cm
Pelo princípio de Pascal, esta pressão é transmitida para todos os pontos do fluido
e, em particular, para todos os pontos da superfície do êmbolo de área A2. Logo,
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
22
F2
P=
A2
Finalmente, resulta:
F1 F2
=
A1 A2
E a força F2 resultante é:
A2
F2 = F1
A1
No Quadro 1, a seguir, veja algumas das unidades de medida de pressão:
Unidade de medida Símbolo
Pascal Pa
Newton por metro quadrado N/m2
Quilograma força por centímetro quadrado Kgf/cm2
Libras por polegada quadrada lb/in2
Pound Square Inch PSI
Milímetro de coluna de água (mm H2O ou mm Ca)
Milímetro de mercúrio (mmHg)
Unidade geralmente utilizada na pneumática/hidráulica bar
Quadro 1 - Unidades de medida de pressão
Fonte: Autor
Pa cm2 mmHg
= 98 066,5 = 0, 980665 Ξ 1 kgf/cm 2
≈ 0,968 atm ≈ 736 Torr ≈ 14, 223 psi 735,559
1 at
Pa bar mmHg
= 101 325 = 1,01325 ≈1,033 at Ξ 101 325 Pa = 760 Torr ≈ 14, 696 psi 760 mmHg
1 atm
Pa bar
≈133,322 Pa ≈1,333. 10-3 ≈1,360.10-3 at ≈1,316.10 -3 Ξ 1 mmHg ≈ 19,337.10-3 1 Torr
1 Torr
A= π . d2 = 20,26 cm2
4
P = 50 bar
Sabendo que: P = 50 Kgf/cm2
E sendo o conjunto êmbolo-haste rígido, a força F aplicada no êmbolo é
transmitida para a ponta da haste.
kgf . cm2 [ = 1.013 kgf
F = P . A = 50 . 20, 26 [ cm2
VÁLVULA MANCAL
GUIA
BUCHA VEDAÇÕES
MANCAL
ESPAÇADOR
P2
P1
A
h2
h1
S
Figura 9 - Sistema em equilíbrio descrito no Exemplo 3.
Fonte: Autor.
Pressão Pressão
relativa absoluta
Pressão
atmosférica
Vácuo absoluto
(pressão nula)
Figura 10 - Pressão atmosférica, relativa e absoluta
Fonte: Autor
h2
h1
V X1 X2
Pd = 1 . . v2 = P2 - P1
2
Onde:
g é a aceleração da gravidade;
δ é a densidade ou massa específica do fluido; e
v é a velocidade do fluido.
Assim, a velocidade do fluido pode ser determinada partindo da fórmula
anterior. Temos:
P2 - P1
v= 2 .
V1
P1 Massa constante
V2
Temperatura constante
P2
1º estado 2º estado
V Isoterma
V1 1
2
V2
P1 P2 P
Figura 12 - Transformação isotérmica.
Fonte: Baseada em Feltre, 2001.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
28
TERMÔMETRO
90
80
MANÔMETRO
70
60
50
40
30 20 L 10
60 90
120
20
10 0 150
MAX.
0
VOCÊ
SABIA?
P1 V1 P2 V2
=
T1 T2
V1 = V2
T1 T2
Massa constante
V1 Pressão constante
V2
T1 T2
1º estado 2º estado
2
V2 Isóbara
1
V1
T1 T2 T
Figura 15 - Transformação isobárica.
Fonte: Baseada em FELTRE, 2001.
90
TERMÔMETRO 80
MAX. MANÔMETRO
70
60
50
40
60 90
40 L
30
10 120
20
10 0 150
0
P1 Massa constante P2
Volume constante
T1 T2
1º estado 2º estado
2 Isométrica
P2
1
P1
T1 T2 T
Figura 17 - Transformação isovolumétrica.
Fonte: Baseada em FELTRE, 2001.
2 Variáveis de processo
31
TERMÔMETRO
90
80
MAX.
70
60
MANÔMETRO
50
40
30 30 L 10
60 90
120
MAX.
20
10 0 150
0
CASOS E RELATOS
1 Atmosfera
0m
2 Atmosfera 1/2
10m
3 Atmosfera
20m
1/3
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
1 1 h
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
Hg Hg
Figura 20 - Manômetro em “U”.
Fonte: Autor.
• Medidores de coluna
Os medidores de coluna possuem o mesmo princípio que o medidor anterior,
sendo que a pressão na parte superior do tubo é nula (vácuo), logo a medição é
de pressão absoluta. A escala é graduada em unidades de pressão. Na Figura 21
a, está esquematizado um medidor de coluna reta vertical e, na Figura 21b, um
medidor de coluna reta inclinada.
9
8
7
6
5
P 4 P L
3
2
1 h h
α
(a) (b)
Figura 21 - (a) Manômetro de coluna reta vertical (b) Manômetro de coluna reta inclinada.
Fonte: Autor.
80
90
70 80
60 70
60
50
50
40 0 10 20 30 40 40
30
30
20
20
10
10 0
Escala Bourdon
Escala Tipo Espiral
P
Bourdon
Tipo
Bourdon Helicóide
Tipo C Ponteiro
P
P Escala
Figura 23 - Esquemas dos tubos de Bourdon mais usuais na indústria.
Baseada em Fialho, 2002.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
36
2
1 3
1
Pivot fixo 0 4
0
Pivot flutuante
• Membrana ou diafragma
Neste caso, o elemento elástico do medidor é uma membrana fixa nas bordas
com uma haste que movimenta um ponteiro numa escala graduada, conforme
demonstrado na Figura 25. No caso dessa figura, a haste movimenta um núcleo
ferromagnético dentro de uma bobina, variando, assim, sua autoindutância.
Ao Circuito
Haste
Bobina
Haste
Membrana Membrana
P P
(a) (b)
Figura 25 - Medidor de pressão de diafragma.
Fonte: Baseada em Fialho, 2002.
• Fole
Este tipo de medidor é formado por um tubo corrugado, uma mola e uma
haste que movimenta o ponteiro sobre uma escala (Figura 26).
Mola Fole
P
Sensores Capacitivos
Entre os vários tipos de sensores, esses são os mais eficientes. São utilizados
para variar a frequência de um oscilador ou ainda como elemento em uma
ponte de capacitores. São baseados em transdutores onde a pressão aplicada a
diafragmas sensores faz com que tenhamos uma variação da capacitância entre
os mesmos e um diafragma central.
Estes sensores são mais indicados em instrumentação e controle de processos,
já que possuem excelente desempenho e estabilidade e possuem respostas
lineares e praticamente insensíveis a variações de temperatura. Uma grande
aplicação deste sensor é a medição de nível no transmissor.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
38
Ajuste
Local MEMÓRIA
Conjunto PROM
do sensor
CPU M13012
HART
Saída e Fonte de
MODEM
EEPROM
alimentação
Oscilador Isolação RAM CONVERSOR
D/A
do Sinal MEMÓRIA
COPROCESSADOR
MATEMÁTICO
CONTROLADOR
DE DISPLAY
Sensor
Temp EEPROM
Data Display
Display
Figura 27 - Sensor capacitivo de um transmissor de pressão
Fonte: MECATRONICAATUAL
Na sua grande maioria, são formados por elementos cristalinos (strain gage)
interligados em ponte (wheatstone) com outros resistores que provêm o ajuste
de zero, sensibilidade e compensação de temperatura. O material de construção
varia de fabricante para fabricante e hoje em dia é comum em sensores de estado
sólido. A piezo-resistividade refere-se à mudança da resistência elétrica com a
deformação/contração como resultado da pressão aplicada.
Estes sensores para temperaturas altas por longos períodos são inviáveis, uma
vez que a difusão degrada os substratos em altas temperaturas. Várias técnicas
baseadas na fabricação de sensores de silício piezo-resistivo (silicon substrate)
estão emergindo, mas é suscetível a degradação de seus sinais em função da
temperatura e exigem circuitos complicados para a compensação, minimização
do erro e sensibilidade do zero.
+0.00
bar
Sensor de pressão
microcontrolado Sensor de pressão Piezorresistor
Figura 29 - Sensor de pressão microcontrolado, seu componente interno (sensor de pressão) e piezorresistor utilizado nesta
última como elemento detector de pressão.
Fonte: Autor.
Saída
d C
A Entrada
Figura 31 - Histerese.
Fonte: Autor.
R1+ ∆R R4 ∆R
P P
V IN
P P
R2 + ∆R R3 + ∆ R
V OUT +
Diafragma
Aço
Diafragma isolador
Vidro
Cerâmica porosa
Diafragma Sensor
Placas do capacitor
FIQUE
ALERTA
• Sinais analógicos
Os sinais analógicos de transmissão padronizados são os de 4 a 20 mA e 1 a 5 v
(corrente contínua), sendo o resistor de conversão de corrente para tensão de
250±0,25 Ω (Figura 36). As possibilidades de conexão são a 2, 3 ou 4 fios (Figura 37).
4 a 20 mA
4 a 20 mA
250 Ω +
1-5V
(a) (b)
Figura 36 - (a) Sinal 4 a 20 mA; (b) Sinal 1-5 V
Fonte: Autor
Fonte Fonte
Transmissor Transmissor
Receptor Receptor
(a) (b)
Fonte
Transmissor
Receptor
(c)
Figura 37 - (a) Conexão a 2 fios; (b) Conexão a 3 fios; (c) Conexão a 4 fios.
Fonte: Autor.
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4
1 2
1 2
−
FONTE DE −
+
ALIMENTAÇÃO FONTE DE +
250 Ω ALIMENTAÇÃO
250 Ω
Configurador
i/p
+
Configurador
8 8
FONTE DE
ALIMENTAÇÃO
250 Ω
+
− 1 − 13 − 14 − 15
+ + + +
Configurador
• Sinais digitais
Em muitos casos, o transmissor contém um sistema microprocessado que faz,
por exemplo, a correção da não linearidade de um elemento primário a partir de
dados de calibração armazenados em sua memória; em outros, o transmissor poderá
conter, também, funções de comunicação e estar ligado a um barramento de campo.
Nesse último caso, o sinal transmitido pode conter outras informações além da
correspondente à variável de processo, tais como informações de diagnóstico. Existem
diferentes protocolos de comunicação para a transmissão que podem ser proprietários
(somente equipamentos do fabricante e desenvolvedor do protocolo poderão ser
usados) e abertos (qualquer desenvolvedor pode utilizá-los em seus dispositivos, desde
que mantenha os padrões preestabelecidos). Os protocolos abertos mais utilizados são
o Hart, Foundation Fieldbus, Profibus, DeviceNet e Modbus.
MAX
MIN
1110
1111
1101
0000
0001
0010
0011
0100
0101
0110
0111
1000
1001
1010
1011
1100
Figura 40 - Conversão analógico/digital.
Fonte: Autor.
mA
20
X = 17,44
Variável
de bar / mA A/D 4
Processo
0,1 10 12 bar
(a) (b)
Figura 41 - Processo do Exemplo 4.
Fonte: Autor.
CASOS E RELATOS
Os ambientes fabris estão, por assim dizer, poluídos por ruído elétrico.
A partida de um motor elétrico, inversores de frequência, o chaveamento
de componentes eletrônicos de potência e outros equipamentos geram
transientes que resultam na emissão de energia eletromagnética, que pode
provocar interferências em equipamentos eletrônicos, efeito este conhecido
como Interferência Eletromagnética ou EMI (do inglês, “Electromagnetic
Interference”). Para minimizar os efeitos de emissão de EMI, várias técnicas
podem ser utilizadas, entre elas, o aterramento, blindagens eletromagnéticas e
a utilização de filtros nos equipamentos emissores de EMI. Apesar de todas estas
precauções, é comum em sistemas de medição serem observados pulsos no
sinal medido que, na verdade, não provêm do processo, mas são o resultado de
ruído. A utilização de sinais digitais permite aplicar outras técnicas que ajudam
a reduzir estes efeitos indesejáveis.
2 Variáveis de processo
49
Estudo de caso 1:
Programa
Figura 42 - Aferição/calibração em campo.
Fonte: Autor.
2.2 Nível
Medir ou controlar nível de qualquer substância, seja ela líquida ou sólida, significa
determinar a altura deste nível em um reservatório ou tanque de armazenamento,
esta medição é de grande importância na indústria, pois:
2 Variáveis de processo
51
Nível D’ água
Marca
Nível D’ água
Baixou
Marca
Figura 44 - Exemplo de uma caixa d’água, utilizando a boia para controlar o nível
Fonte: Autor
• Medição direta
A medição direta é realizada tendo como referência a posição do plano superior
da substância medida. São realizadas medições contínuas e discretas, ou seja, nesta
medição pode ser feita medindo-se diretamente a distância entre o nível do produto
e um referencial previamente definido. Neste tipo de medição podemos utilizar a
observação visual, como por exemplo, réguas, gabaritos, visores de nível, boia ou
flutuador, ou até mesmo através da reflexão de ondas ultrassónicas pela superfície
do produto.
Veremos alguns exemplos de medição direta de nível.
Este sistema de medição utiliza uma boia que é unida a um contrapeso externo
ao reservatório através de um cabo e um sistema de roldanas. O contrapeso
desliza por uma escala graduada, ou movimenta um ponteiro sobre uma escala.
Para uma medição discreta são utilizados flutuadores que acionam contatos
(chaves de nível). É utilizado em líquidos limpos e não muito viscosos. Na Figura
46, são ilustrados ambos os tipos de medidores.
Corrente, Cabo, ou Trena
Escala
Bóia
Contrapeso
(a) (b)
Figura 46 - (a) Medidor de nível por flutuador e régua externa; (b) Chaves de nível por flutuadores.
Fonte: Incontrol, 2012.
Da mesma forma que a chave por lâminas vibratórias, essa medição é utilizada
para a detecção de nível (medição discreta). Um pequeno motor gira com uma
pá acoplada diretamente em seu eixo. Quando o produto atingir a pá, o motor é
bloqueado, detectando-se, assim, o nível, conforme demonstrado na Figura 49.
Medição indireta
(a) (b)
Figura 52 - (a)Transmissores de pressão; (b) Transdutor de pressão
Fonte: Nivetec, 2013.
amplificador - conversor
Líquido
ou sólido
A medição por radar é uma técnica similar à do ultrassom que utiliza ondas
eletromagnéticas em frequências de micro-ondas. Esta medição pode ser aplicada
em reservatórios com alta pressão e temperatura. Esses medidores auxiliam a
indústria a conduzir sua medição de nível em processos que demandam maior
precisão, robustez e confiabilidade com muito mais segurança. Dentre esses
processos estão englobados os reatores químicos que fazem a mistura de vários
fluídos por tempo determinado, com variações bruscas das características
do conteúdo líquido a ser medido. Ocorrem também variações de pressão e
temperatura do líquido, assim como da atmosfera livre dentro do reator, pois
em muitos casos essa atmosfera livre de líquido, fica preenchida com gases e
vapores resultantes da reação. Estes dispositivos operam com base no tempo
decorrido entre a emissão e a recepção de onda refletida, ou ainda com base na
diferença de frequência entre a onda emitida e a onda refletida. São geralmente
instalados no topo do tanque e emitem ondas eletromagnéticas curtas (5 a 25
GHz) e que se propagam com a mesma velocidade que a luz (300000 Km/s).
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
58
t s
Ou δ H2O = 0,001kg/cm3
Solução:
Pela equação manométrica, temos que:
P = δ . ∆h
Tomando como referência de nível o fundo do reservatório, ∆h = h, e
expressando δ em kg3 , resultará:
cm
P 0,5 bar
h= = = 500 cm = 5 m
δ H 20 0,001 kg
cm3
PNP 24V+
24V
(GND)
5V 5V+
(GND)
uC
2k2 10k
SENSOR
optoacoplador
NPN 24V+
24V
(GND)
5V 5V+
(GND)
uC
10k
SENSOR
2k2
optoacoplador
Figura 58 - Sensor digital.
Fonte: Autor.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
60
saída por corrente 4..20mA linear saída por tensão, 0..10V linear
mensurada
mensurada
Grandeza
Grandeza
corrente (mA) Tensão (V)
saída por corrente, 4..20mA linear inversa. saída por tensão, 0..10V não linear.
mensurada
mensurada
Grandeza
Grandeza
t t
Nível mínimo Nível de água (mm)
Nesse caso, temos modos diferentes de medir o nível de água desse reservatório
através de sensores. Abaixo listamos algumas formas de medição de nível:
Inicialmente, poderia ser utilizado um sensor com um potenciométrico,
onde ocorre variação de resistência conforme o movimento angular de uma
boia, similar ao processo utilizado em um tanque de combustível de um
automóvel. (Figura 62)
Nível
Variação de resistência
Nível
Variação de tempo
entre emitir e receber
o reflexo sonoro
Variação de
Nível
destino de um feixe
de laser (luz) devido
a refração ar - água
SENSOR ÓTICO
Poderia ainda ser utilizado um sensor de nível, tipo magnético, que pode
acionar chaves sensíveis a campos magnéticos através de um ímã conectado em
um dispositivo flutuador. (Figura 65)
Nível
Nível
Sensores de força
medem o peso
do recipiente
Células de carga
Figura 66 - Reservatório de água com sensor de força.
Fonte: Autor.
Fluído levemente
condutivo muda
resistência entre
os terminais
Como você viu, são inúmeras as estratégias de medição e os sensores que podem
ser utilizados para a medição do nível de um tanque.
Estudo de caso 2
LSH FT
TQ 01
LT
Reservatorio
FY
• A LSH não deve deixar a bomba ser acionada em caso de nível alto (se a
bomba já estiver acionada, deve ser desligada).
• Abomba deve ser ligada e desligada, tanto pelos botões quanto pelo
supervisório.
6º procedimento: em seguida, o programa deverá ser descarregado no CLP;
7º procedimento: fazer as configurações necessárias no supervisório;
8º procedimento: elaborar, no supervisório, três telas:
• Tela de Vista Geral;
• Tela de Tendência e Sintonia de Nível;
• Tela de Tendência e Sintonia de Vazão.
9º procedimento: efetivar a comunicação entre o CLP e o Supervisório;
10º procedimento: fazer a Programação/Configuração dos transmissores
inteligentes, seguindo as observações:
• O transmissor de nível deve mostrar alternadamente o nível em porcentagem
(0% a 100 %) e a corrente em mA. O transmissor de nível pode ser calibrado
com referência ou sem referência.
• O transmissor de vazão deve mostrar alternadamente a vazão em unidade
de engenharia (litros/hora) e a corrente em mA. Os dados necessários para
calibração do FIT estão em seu invólucro.
• Para configurar os transmissores, pode ser utilizado o programador ou a
chave magnética.
11º procedimento: fazer a configuração dos parâmetros do inversor de
frequência convenientemente (conforme as condições do processo);
12º procedimento: fazer a sintonia dos controladores. Utilizar o método que
achar mais conveniente. O valor desejado para o nível do tanque da planta é
60%, sendo:
• As variáveis controladas devem se estabilizar num tempo inferior a um
minuto e com o menor overshoot possível, quando é dado um degrau
(ascendente e descendente) de 10% do set point.
• Para considerar a variável estabilizada, a diferença entre a variável e o set
point deverá ser de, no máximo, 1%.
13º procedimento: realizar os testes parciais e finais, seguindo a sequência de
comissionamento, condicionamento e startup.
14º procedimento: desenvolver a revisão técnica da documentação e entregar
ao supervisor imediato. Essa documentação deve conter:
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
66
2.3 Vazão
A1
A2
Q1 Q2
V1 V2
Figura 70 - Vazão.
Fonte: SENAI-RS, 2007.
1 min 2 min
20 Litros
20 Litros
Vazão: Vazão:
20 L/min 10 L/min
Q = A . v (litros/min)
Como exemplo, na prática, temos a vazão das bombas. Cada bomba tem uma
vazão conforme a sua aplicação.
Figura 72 - Bomba de máquina de lavar com vazão de 1l/min Figura 73 - Bomba de jardim com vazão de 10l/min.
Fonte: Autor Fonte: Autor
Onde:
D: diâmetro da tubulação (em m)
v: velocidade do fluido (em m/s)
δ: densidade do fluido (em kg/m3)
μ: viscosidade do fluido (em Pa . s)
Observou-se na prática que para fluidos circulando numa tubulação, o regime
é laminar para números de Reynolds abaixo de 2.000 e turbulento para números
acima de 2.400; o fluxo para números entre 2.000 e 2.400 corresponde à transição
entre o regime laminar e o turbulento.
8 16 1
7/8” 16 4 Velocidade máxima
7
12
recomendada para
6 3/4” 5 linha de sucesso
5 5/8” 12 10 5/8” 6
4 1/2” 10 8 1/2” 7
13/32”
8
8
3 6 3/8” Velocidade máxima
10
5/16” 6 5 5/16” recomendada para
1/4”
linha de retorno
5 4 1/4”
2 15
3/16” 4 3 3/16” Velocidade máxima
20
recomendada para
linha de acessão
30
2.3.3 Viscosidade
Viscosimetro de Saybolt:
Elemento de aquecimento
CASOS E RELATOS
Vazão
Pressão
Nível e Temperatura
Figura 77 - Unidade hidráulica.
Fonte: Festo, 2012.
Medição direta
Deslocamento positivo
Copa
Lâmina Entrada Saída
Rotor Ranhura
Entrada Saída
Consiste num rotor com lâminas montadas em ângulo que gira livremente,
conforme demonstrado na Figura 79. A vazão resulta proporcional à
velocidade de giro.
Pick - up
Bucha Condicionadores
de fluxo
Rotor
Cone
Medição indireta
Esta técnica mede a vazão num líquido através da medição de uma queda de
pressão numa restrição. Quando um fluido passa por uma restrição, ele acelera; a
energia para esta aceleração provém, conforme Bernoulli estabeleceu, da pressão
estática do fluido; acontece, assim, uma queda de pressão entre montante e
jusante que é parcialmente recuperada após a restrição.
O fluxo para Re<2000 é laminar e para Re>4000 é turbulento. No fluxo laminar,
a distribuição de velocidade (no sentido radial) é parabólica, enquanto no regime
turbulento o efeito é de uma distribuição uniforme da velocidade.
2 Variáveis de processo
75
Placa orifício
Tomadas de pressão
alta temperatura requer um material mais maleável; porém teremos uma placa de
maior espessura evitando assim sua deformação.
Os tipos de orifícios da placa são o concêntrico, o excêntrico e o segmental,
descritos a seguir:
• Orifício concêntrico: utilizado para líquidos, gases e vapor sem sólidos em
suspensão. Esse tipo de placa pode ter um pequeno orifício na parte superior
quando utilizada para fluidos que apresentem vaporização, permitindo,
assim, a passagem do vapor. Se a placa estiver sendo utilizada para gases
que possam formar condensado, ela terá um pequeno orifício na parte
inferior para facilitar a drenagem de líquido. Com relação ao perfil do orifício
concêntrico, existem três tipos (Figura 81a):
a) Orifícios de canto vivo: a entrada possui aresta viva, seguindo uma parte cilín-
drica e termina em chanfro, na saída;
ENTRADA CÔNICA
CANTO VIVO
Tomadas de pressão
Pressão estática
PPT
PRT = PCT
Pvc = PFT Região instável. Nenhuma tomada
de pressão pode esta aqui.
Placa de Orificio
Tubo de Venturi
Entrada Garganta
(a) (b)
1
D1 ,V1 ,P1
2 D2 ,V2 , P2
PR z
h γ
h γm
Bocais de vazão
P
D
Rotâmetro
Conexão de Saída
limite de Máxima
Vazão
Fixador do tubo
1200
1200 1200
de vidro 1000
1000
1000
800
800 800
crônico
400
200 200
200
100 100
Limite de minima
conexoes entrada
Figura 86 - Rotâmetro
Fonte: Blaster Controles, 2013.
Neste medidor, são gerados pulsos de pressão sonora. Se estes pulsos forem
dirigidos no sentido montante a jusante, a velocidade do som captada será a soma
da velocidade de propagação do som num líquido e a velocidade do líquido. Se
o sentido for de jusante a montante, a velocidade captada será a de propagação
menos a do líquido.
Os dois tipos de medidores são:
• Medidor por efeito Doppler: este medidor é utilizado em fluidos que
contenham partículas sólidas e/ou bolhas de ar. Quando o pulso de pressão
sonora refletir numa partícula ou bolha, o pulso será recebido com um
deslocamento de frequência proporcional à velocidade da partícula. Vórtices
de turbulência também refletem a onda de ultrassom.
• Medidor por tempo de passagem: nesse medidor são aplicados pulsos a
montante e a jusante. A diferença dos tempos de passagem nos dois sentidos
é proporcional à velocidade do fluido.
CASOS E RELATOS
Q S MV
A
Val M Vol
MD
V
R
Motor
Calha
Bomba
Reservatório de água
Balança Volumétrica
Figura 87 - Esquema de instalação de laboratório
Fonte: Lambrecht, 2006.
Sensores de vazão
0,000
P2 P1
A1 : Área de
estrangulamento
A2 : Área interna
da tubulação
Impacto de pressão
(velocidade maior) Pressão estática
Figura 90 - Representação de um sensor tipo pilot
Fonte: Baseado em Kilian, 2004
Figura 91 - Válvulas.
Fonte: Disconval, 2012.
Atuador
Haste
Castelo
Obturador
ou plugue Corpo
• Corpo
O corpo é a parte da válvula que é instalada na tubulação e pode ter um ou
dois orifícios de passagem; pode ser de duas vias (uma entrada e uma saída) ou
de três vias (duas entradas e uma saída ou uma entrada e duas saídas). Os orifícios
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
86
b) Volante com caixa redutora - Muito utilizado em válvulas com atuação rota-
cional. O volante é acoplado mecanicamente à haste por uma caixa redutora.
dupla ação. Os atuadores para controle proporcional podem ser do tipo de diafragma,
onde a haste é fixada a um diafragma; a pressão de controle é aplicada em um dos
lados do diafragma e, no outro, um sistema de molas se opõe ao movimento, obtendo-
se um posicionamento por equilíbrio de forças. A outra opção utiliza um cilindro que
atua linearmente na movimentação da haste e pode ser de simples ação com retorno
por mola ou de dupla ação; nesse último, geralmente, o sinal pneumático de controle
é aplicado numa das câmaras do cilindro e, na outra, é aplicada uma pressão que faz o
efeito de uma mola. Temos também atuadores proporcionais para válvulas de atuação
rotacional (Figura 93a).
c) Atuador solenoide – Nesse tipo de válvula, uma corrente elétrica que circula
pela bobina gera um campo magnético, que movimenta um êmbolo, que faz com
que a válvula abra ou feche. Com relação à atuação, temos dois tipos de válvulas: as
de ação direta, nas quais o solenoide atua diretamente sobre o êmbolo, e as de ação
indireta ou servo-operadas, nas quais o solenoide atua em conjunto com um sistema
de pilotagem (Figura 93c).
Figura 93 - Válvulas com comando remoto: (a) Atuador pneumático; (b) Atuador hidráulico;
(c) Atuador solenóide; (d) Atuador motorizado.
Fonte: Autor.
Tipos de válvulas
mecanismo
estera de fixação
disco ou
sede borboleta sede
dança brusca na direção do fluido, o que acarreta uma queda de pressão considerável.
No caso da Figura 94.a, a haste é rosqueada e possui um volante para seu acionamento
manual. Na indústria, também são utilizadas válvulas globo com haste sem rosca que
se movimentam linearmente; neste caso, a abertura/fechamento é rápido, porque o
curso da haste é pequeno. Permite regular com bastante precisão a passagem de flui-
dos, e, dependendo da geometria do obturador ou do assento, são obtidas diferentes
características de fluxo. Outra característica é que a obturação pode ser metal-metal
(ambos, obturador e assento).
haste
corpo
sede obturador
(a) (b)
Figura 95 - Válvula de atuação linear: (a) Válvula globo; (b) Componentes da válvula globo
Fonte: (a) Baseada em Garlock, 2012 e Valvias, 2012.
c) Gaveta - Na válvula de gaveta (Figura 97), o obturador é uma placa ou disco que
se movimenta perpendicularmente ao eixo do corpo.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
90
60
VAZÃO (%)
40
20
0
0 20 40 60 80 100
ABERTURA (%)
CASOS E RELATOS
(2) Em unidades
do sistema
internacional SI
(3) vazão
(4) Gravidade especifica
(5) Queda de pressão
(6) Excutar cálculo 7) Resultado
Com os dados acima, conclui-se que uma válvula de passagem plena de ½’’
atenderia às necessidades.
Valve Size
1 2
inches 1/2 3/4 1 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18
1/2 1/2
mm 12 19 25 37.5 50 62,5 75 100 150 200 250 300 350 400 450
Flow
coefficient 26 50 94 260 480 750 1300 2300 5400 10000 16000 24000 31400 43000 57000
Cv
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
94
VOCÊ
SABIA?
Estudo de caso 3
FIC
211 FCV
FCV 221
211
FIT LSH
211 211 FIC FIT
221 221
I/P I/P
M
TANQUE
LIC
231 FI
221
FI HS LSH LT
211 211 211 231
FY
211
RESERVATÓRIO
Descritivo técnico: A malha de água possui uma bomba monofásica que retira
a água do reservatório e a manda para o tanque. Essa malha possui uma placa de
orifício que gera uma pressão diferencial, levada através de tubos capilares para o
transmissor de vazão. O transmissor de vazão condiciona esse sinal e o envia para
o controlador digital através de sinal elétrico. Nessa malha, há um transmissor
de vazão mássica que possui duas entradas: uma para temperatura e outra para
pressão diferencial. A temperatura é fornecida por uma RTD e a pressão diferencial
é fornecida por uma placa de orifício integral. O sinal de saída desse transmissor é
enviado para o controlador digital.
O controle da vazão de água é feito por uma válvula de controle, que recebe o
sinal enviado pelo controlador digital.
O controle da vazão de ar comprimido também é feito por uma válvula de
controle que recebe o sinal enviado pelo controlador digital.
O nível do tanque é medido por um transmissor de nível, acoplado nele através
de tubos capilares. Essa informação também é enviada através de um sinal elétrico
para o controlador digital.
No tanque, também está instalado um pressostato, que, no caso de pressões
acima de 0,8 kgf/cm2, aciona uma válvula solenoide (instalada nessa malha) que
bloqueia a passagem do ar comprimido.
Execução: montagem da planta para controle de vazão
1º procedimento: no site (http://www.smar.com/brasil/produtos/view.
asp?id=6), consultar o manual do controlador para identificar, na sua borneira, as
entradas analógicas, saídas em corrente, saídas em tensão, entrada digital, saída
digital, terra digital, tensão externa, terra analógico e falha do controlador;
2º procedimento: consultar o manual do transmissor para identificar os
bornes de ligação elétrica;
3º procedimento: efetuar as ligações elétricas dos seguintes equipamentos e
instrumentos da planta: controlador digital CD 600, transmissores inteligentes e
válvula de controle;
4º procedimento: fazer a programação do controlador digital CD 600,
utilizando o software CONF 600 (consulte o manual de programação do CONF
600 em <http://www.smar.com/brasil/produtos/view.asp?id=9>). O controlador
de vazão (mestre) está em cascata com o controlador de nível (escravo). Utilize um
bloco no CONF600 para ativar o painel frontal do CD 600 e conseguir: indicações
das variáveis de processo, indicar e alterar os set points, indicar e alterar a MV;
5º procedimento: em seguida, o programa deverá ser descarregado no CD 600;
6º procedimento: fazer as configurações necessárias no supervisório;
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
96
2.4 Temperatura
2.4.1 Termodinâmica
Leis da Termodinâmica
CASOS E RELATOS
Termoquímica
Kelvin Celsius
373 k 100 °C
273 k 0 °C
Ok -273 °C
zero absoluto
Figura 104 - Comparativo entre as escalas Kelvin e Celsius
Fonte: Autor
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
102
Tipos de termômetros
Você já mediu, alguma vez, a sua temperatura quando estava com febre?
Se já o fez, utilizou o termômetro comum, aquele com bulbo vermelho ou
prateado (Figura 105).
2 Variáveis de processo
103
42
40 41
38 39
36 37
35
7
6
0
0
5
0
4
0
3
0
2
1 0
0
0 0
1 0
(a) (b)
Figura 106 - (a) Termômetro a dilatação de líquido com proteção metálica; (b) Termômetros a dilatação de líquidos.
Fonte: (a): Baseada em Fialho, 2002. (b): Baseada em Sika, 2012.
Escala de temperatura
Ponteiro 60 90
10 120
Tubo capilar
(a) (b)
Figura 107 - (a) Detalhes do termômetro em recipiente metálico; (b) Termômetro comercial
Fonte: Baseada em Fialho, 2002. (b): Baseada em ADVFIT, 2012.
Visor de vidro
90 100
50 60
80 110 30
40 70
20
80
90
10
0
70
120
60
130
Eixo
30 140
Escala de
temperaturas Elemento
bimetálico
helicoidal
aFigura 108 - Detalhes construtivos do termômetro a dilatação de sólidos
b
Fonte: Baseada em Weber, 2008.
Bulbo de resistência
Bainha
(Tubo Aço Inox)
Ligações do Cabeçote de
Bloco de ligação
Termómetro (bornes)
ligação
°C Soquerte de
ligação
Flange de 90 100
Pescoço 70
Resistência de
120
Barra de
60
130
ajuste
30 140
isolamento Luva
Condutores rosqueada
Tubo de
proteção
Comprimento de Inserção
Bloco de
Comprimento de Sensor
Dispositivo
ligação de medição
Tubo de
proteção
Condutores
internos
Resistor de Resistor de
medição Resistor medição
de medição
RL3 S
Resistência
RL1
dos condutores
R1
R4 (Pt - 100)
RL2 A +
B E
L> 3m R3
R2
• Pirômetros de radiação
Os pirômetros de radiação são dispositivos que permitem a medição de
temperatura sem contato entre o sensor e o processo. Baseiam-se no fato de
que os corpos emitem radiação que é função da temperatura. Assim sendo,
a intensidade da radiação emitida é função do comprimento de onda, pois a
temperatura é função do comprimento de onda.
Estes equipamentos são utilizados em instalações fixas ou portáteis; ambos
ilustrados na Figura 112.
2 Variáveis de processo
107
mA out
TC out
I p1
Ip12
1 1
SHD
2 1
24V
3 1
Ip13
4
5
2
6 1
3
7
14
8 1 Power
15
9
10
6
17 NC
SP1
8
19
20
SP2
Power:88-
RST
264 Vac,5
0 60 Hz
oC
O
N
L
I
MODE
ON /
OFF
(a) (b)
Figura 112 - Pirômetros de radiação; (a) fixos; (b) portáteis.
Fonte: Baseada em Romiotto, 2012.
NTC
Resistência (ohms) PTC
Temperatura (ºC )
Figura 113 - Curva de sensores NTC e PTC genéricos
Fonte: Autor.
Termopar
• Efeito Seebeck
O fenômeno da termoeletricidade foi descoberto quando Thomas Johann
Seebeck em 1821 descobriu que um circuito feito de dois metais diferentes,
com junções em temperaturas diferentes desviaria o ímã da bússola. Seebeck
inicialmente acreditava que isto se devia ao magnetismo induzido pela
diferença de temperatura. No entanto, foi rapidamente percebido que uma
corrente elétrica que é induzida, que pela lei de Ampère desvia o ímã. Mais
especificamente, a diferença de temperatura produz um potencial elétrico
(tensão), que pode conduzir uma corrente elétrica em um circuito fechado.
Hoje, esse efeito é conhecido como efeito Seebeck.
A tensão produzida é proporcional à diferença de temperatura entre as duas
junções. A tensão de Seebeck não depende da distribuição de temperatura
ao longo dos metais entre as junções. Este efeito é a base física para um
termopar, que é usado frequentemente para medição de temperatura.
Fe I
Cu Cu
a a
A1 b A2
(t1) (t2)
Figura 114 - Voltímetro
Fonte: Autor
P
n n
P P
n n
Semicondutor P Positivo
P
tipo P
Condutor(+)
Semicondutor elétrico
tipo n Isolador (cobre)
Negativo
elétrico
(-)
(cerâmica)
Calor rejeitado (lado quente)
Figura 115 - Efeito Peltier
Fonte: Autor
b) Não utiliza partes mecânicas móveis para refrigeração, ideal para uso
com câmeras CCD.
• Efeito Thompson
Em 1854, Thomson concluiu, através das leis da termodinâmica, que a condução
de calor, ao longo dos fios metálicos de um par termoelétrico, que não transporta
corrente, origina uma distribuição uniforme de temperatura em cada fio. Quando
existe corrente, modifica-se em cada fio a distribuição de temperatura em uma
quantidade não inteiramente devida ao efeito Joule. Essa variação adicional na
distribuição da temperatura denomina-se efeito Thomson.
Como consequência dos efeitos Seebeck, Peltier e Thompson, foram
formuladas três leis práticas, que permitem compreender os fenômenos ligados
à medição de temperatura com termopares.
• Lei do circuito homogêneo
A força eletromotriz (F.E.M), desenvolvida em um circuito termoelétrico
de dois metais diferentes, com suas junções às temperaturas T1 e T2,
é independente do gradiente de temperatura e de sua distribuição
ao longo dos fios. Em outras palavras, a F.E.M. medida depende única
a exclusivamente da composição química dos dois metais e das
temperaturas existentes nas junções.
T1 F.e.m = E T2
B
A
T3
T1 F.e.m = E T2
T4
B
Figura 116 - Lei do circuito homogêneo
Fonte: Autor
Um exemplo de aplicação prática desta lei é que podemos ter uma grande
variação de temperatura em um ponto qualquer, ao longo dos fios termopares,
que esta não influirá na F.E.M. produzida pela diferença de temperatura
entre as juntas, portanto, podem-se fazer medidas de temperaturas em
pontos bem definidos com os termopares, pois o importante é a diferença
de temperatura entre as juntas.
Se o termopar estiver formado por termoelementos homogêneos, a força
eletromotriz gerada depende somente da diferença de temperatura entre a
junção de medição e a de referência. Assim, como consequência desta lei, a
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
112
A T2
B T2
A T3
B T3
A T3
B T3
Figura 117 - Lei das metais intermediárias
Fonte: Autor
A(+) A(+)
F.E.M. = E1 F.E.M. = E2
T1 T2 T2 T2
B (-) B (-)
A(+)
F.E.M. = E3 = E1 + E2
T1 T3
B (-)
Figura 118 - Lei das temperaturas intermediárias
Fonte: Autor
E1 = ET1 - ET2
E2 = ET2 - ET3
E3 = ET1 - ET3
se somarmos E1 + E2 temos:
E1 + E2 = ET1 - ET2 + ET2 - ET3 = ET1 - ET3
E1 + E2 = ET1 - ET3 = E3
portanto:
E3 = E1 + E2
Uma consequência desta lei é o uso dos cabos compensados, que tendo as
mesmas características termoelétricas do termopar, podem ser introduzidos
no circuito sem causar erros no sinal gerado.
Tipos de termopares
40 J
Tipo J
35
Tipo T 30
25
20 T
R
15 S
B
10
5
0
-5
-10
-200 0 200 400 600 800 1000120014001600
Termperatura (ºC)
Figura 120 - 2 Curvas de termopares, entre temperatura e tensão gerada em milivolts.
Fonte: Baseado em Iope, 2013.
VOCÊ
SABIA?
A V
O
Estudo de caso 4
técnico realizou outras tarefas com êxito, ele será responsável pela realização
desse trabalho. O seu objetivo é:
• fazer a Integração;
• calibrar e ajustar os equipamentos;
• realizar
a sintonia da malha de controle de temperatura da planta,
comissionamento e Start-up;
• efetuar a revisão da documentação Técnica.
execução: a) Serviços de Integração
1º procedimento: fazer a programação do CLP, utilizando o software
correspondente (consultar o manual de programação). O programa deve atender,
no mínimo, os seguintes itens:
• deverá haver controle de temperatura;
• intertravamento de temperatura;
• a resistência deverá ser ligada e desligada, tanto pelos botões de comando
(através do CLP), quanto pelo supervisório.
2º procedimento: elaborar as seguintes telas:
• tela de Vista Geral;
• tela de Tendência;
• Sintonia do Controlador de Temperatura.
3º procedimento: fazer a sintonia dos controladores. Utilizar o método de
malha fechada, sendo o mais conveniente e adequado. O supervisor da empresa
onde estava a planta fornecerá os set points de temperatura, considerando:
• as variáveis controladas devem estabilizar num tempo inferior a 2 minutos;
• para considerar a variável estabilizada, a diferença entre a variável e o set
point deverá ser de, no máximo, 1%.
b) Serviços de Calibração e Ajuste de Calibração
1º procedimento: elaborar procedimento de calibração (mesmo procedimento
estudado no tópico variável de pressão e visto no livro implementação de
dispositivos e equipamentos), porém, neste caso, para temperatura.
2º procedimento: calibrar os ajustes de calibração da malha de medição de
temperatura.
3º procedimento: executar ajuste final no termostato.
c) Sintonia das malhas de controle de temperatura da planta,
comissionamento e Start-up;
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
120
Técnico
Figura 123 - Técnico recebendo os parabéns dos diretores da empresa pelos trabalhos realizados.
Fonte: Autor..
Resultado: Note que, nesse caso, o técnico já havia realizado as etapas ”B”,
“C” e “D” em tarefas anteriores. Ele seguiu os procedimentos e observações e ainda
utilizou toda a sua experiência e aprendizado dos trabalhos realizados, o que
geralmente acontece em um ambiente fabril, ou seja, cada tarefa realizada pelo
técnico irá facilitar a realização de seus trabalhos posteriores. O técnico deverá
sempre buscar aprimoramento, pois o profissional que trabalha nesta área deve
estar sempre atualizado, por ser a automação/instrumentação um processo em
constante evolução. Como conclusão, o nosso técnico novamente conseguiu
realizar a tarefa dentro do prazo estipulado e dar o start-up da planta transferida
em perfeitas condições de trabalho.
2 Variáveis de processo
121
2.5.1 Medição de pH
eletrólito
elemento de
referência
junção
elemento sensor de pH
Potencial do
eletrodo
+500
T
I
0
B
A
-500
T pH
Figura 125 - Curvas (A e B) desviadas lateralmente com relação ao ponto isopotencial (I), da curva teórica (T), relacionando
potencial do eletrodo de pH com pH.
Fonte: Autor.
R2
E = VS
R1
Para realizar a leitura, podemos colocar uma régua calibrada sobre o curso do
potenciômetro.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
124
Galvanômetro
Eletrodode Vs
referência + R1
Solução de R2 +
referência Sensor
Membrana
de vidro Eletrodode
medição
Figura 128 - Potenciômetro
Fonte: Autor
Figura 127 - Sensor de pH
Fonte: Autor
Estudo de caso 5
ρ=R A
ℓ
Onde:
ℓ - é o comprimento do material;
2 Variáveis de processo
127
R - é a resistência do material; e
A - é a área da secção transversal.
Essa grandeza é expressa matematicamente pela seguinte equação:
Veja na Tabela 4 demonstra os valores da resistividade de alguns condutores. O
melhor condutor elétrico à temperatura ambiente é a prata, porém o seu uso em
larga escala é inviabilizado pelo alto custo.
Tabela 4: Valores de resistividade de materiais
Material Resistividade, ρ (Ω.m)
Condutores
Prata 1,59 x 10-8
Cobre 1,68 x 10-8
Alumínio 2,65 x 10-8
Tungstênio 5,6 x 10-8
Ferro 9,71 x 10-8
Platina 10,6 x 10-8
Mercúrio 98 x 10-8
Nicromo (liga de Ni, Fe, Cr e Mn)
Semicondutores
Grafite 3 x 10-5 a 60 x 10-5
Germânio 1 x 10-3 a 500 x 10-3
Silício 0,1 a 60
Isolantes
Vidro 109 a 1012
Borracha 1013 a 60 x 1015
Fonte: Adaptada de Penteado, 1998.
Com base nos dados da tabela podemos concluir que a resistividade dos
materiais condutores é baixa e a dos materiais isolantes é alta.
Considerando dois condutores metálicos, com as mesmas características,
porém com temperaturas diferentes, verifica-se que o condutor com a temperatura
mais alta terá uma maior resistência elétrica, pois há uma maior agitação dos
átomos que compõem esse metal. Sendo assim a maior agitação dos átomos
aumenta a resistência elétrica.
Podemos verificar que, a resistividade é diretamente proporcional à resistência
que o material apresenta e inversamente proporcional ao seu comprimento. E,
ainda, que como essa grandeza é influenciada pela temperatura, ela é apresentada
na maioria das vezes a uma temperatura de 20 °C.
Considerando um fio de material condutor, quando se aplica a ele uma diferença
de potencial (tensão) V, é produzida uma circulação de corrente elétrica I. Esta é a lei
de Ohm. Lembre, já tratamos dessa Lei no Livro de Fundamentos de Eletrotécnica:
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
128
V=R.I
Expressando a tensão em volts e a corrente em amperes, a unidade de medição
de resistência e o Ohm, Ω = V/A.
A Resistividade, cujo símbolo é a letra grega ρ (RÔ), é uma característica dos
materiais e expressa a relação entre um campo elétrico aplicado a um material e
à densidade de corrente resultante que circula nele (Figura 1298). Assim, temos:
E
p=
J
Onde:
E: campo elétrico aplicado (V/m)
J: densidade de corrente (A/m2)
+ E -
Figura 129 - Condutor
Fonte: Autor.
E= V
1
J= I
S
ρ= V. S =R . S
l. I l
R=ρ. l
S
Estudo de caso 6
S1 +Vs
D1 Q1
1 N4002 R1 BD135,67 C3 P2
1 KΩ 100 µF 100 KΩ
Z1
12v P1 A2
T1 4,7 kΩ Q2 22 KΩ
500 mA D2
12 + 12 V 1 N4002 BC558 M1
(’) QV
C1 C2
110/220 V 100µF 100 nf
(’) ver texto
Figura 133 - Circuito da fonte de tensão.
Fonte: Autor.
CASOS E RELATOS
Por definição:
Concentração
Produto
Reagente
Tempo
Figura 135 - Curva cinética.
Fonte: Autor.
1
MOLS: Na equação anterior, [A] e [B] representam, respectivamente, as concentrações
Unidade de medida de dos reagentes A e B, e a concentração de produto por [C]. (Figura 136)
concentração
Concentração
∆[A]
Tempo
∆t
Figura 136 - Velocidade média da reação.
Fonte: Autor.
Concentração
∆[ A ]
Tangente do ponto
de interesse
Tempo
∆t
Figura 137 - Avanço da reação
Fonte: Autor.
v = ∆[ A ]
∆t
PT
“Pressão” “Transmissor”
Primeira letra do Segunda letra do
primeiro grupo segundo grupo
Outros exemplos:
LSH: Chave de nível alto
PIT: Indicador e transmissor de pressão
FT: Transmissor de vazão
PDT: Transmissor de pressão diferencial.
1° GRUPO DE LETRAS 2° GRUPO DE LETRAS
VARIÁVEL MEDIDA OU FUNÇÃO
letras
INCIADORA
1ª LETRA MODIFICADORA PASSIVA ATIVA OU MODIFICADORA
OU DE DE SAÍDA
INFORMAÇÃO
A ANÁLISE ALARME
B CHAMA
C Escolha do Controlador
usuário
D Escolha do DIFERENCIAL
usuário
E TENSÃO SENSOR
(ELEMENTO
PRIMÁRIO)
F VAZÃO Razão
G Escolha do Visor
usuário
H Comando Alto
Manual
I Corrente Indicador
Elétrica
J Potência Varredora ou
Seleção Manual
K Tempo ou Taxa de variação Estação de
temporização com o tempo controle
L Nível Lâmpada piloto Baixo
M Escolha do Instantâneo Médio ou Interme-
usuário diário
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
138
letras
INCIADORA
1ª LETRA MODIFICADORA PASSIVA ATIVA OU MODIFICADORA
OU DE DE SAÍDA
INFORMAÇÃO
Notas:
(1) TODAS AS LINHAS DEVEM SER MAIS FINAS QUE AS LINHAS DE PROCESSO.
(2) QUANDO NECESSÁRIO, DEVEM SER ACRESCENTADAS AS ABREVIATURAS ABAIXOS, PARA A
DESIGNAÇÃO DO TIPO DE SUPRIMENTO:
(A) AS - AR;
(B) ES - ELÉTRICO;
(C) GS - GÁS:
(D) HS - HIDRÁULICO;
(E) NS - NITROGÊNIO;
(F) SS - VAPOR;
(G) WS - ÁGUA;
(3) QUANDO NECESSÁRIO, DEVE SER ACRESCENTADO O NÍVEL DE SUPRIMENTO.
EX. 1; AS - 7, ISTO É, SUPRIMENTO DE AR A 7 Kgf/cm2
EX. 2; ES - 24 VCC, ISTO É, SUPRIMENTO ELÉTRICO, EM CORRENTE CONTINUA DE 24 V
(4) O SÍMBOLO DE SINAL PNEUMÁTICO SE APLICA A SINAIS QUE USEM OUALQUER GÁS COMO MEIO
DE TRANSMISSÃO. COM EXCEÇÃO DO AR, OS DEMAIS GASES DEVEM SER IDENTIFICADOS.
(5) A UTILIZAÇÃO DE QUALQUER DAS ALTERNATIVAS APRESENTADAS É ACEITÁVEL, DESDE QUE A
OPÇÃO SEJA MANTIDA PARA TODOS OS DOCUMENTOS DE PROJETO.
(6) O FENÔMENO ELETROMAGNÉTICO INCLUI CALOR, ONDAS DE RÁDIO, RADIAÇÃO NUCLEAR E LUZ.
(7) APLICAÇÃO RESTRITA AOS FLUXOGRAMAS SIMPLIFICADOS E CONCEPTUAIS.
Quadro 3 - Símbolos de linhas de instrumentação - conforme ISA 5.1
Fonte: Baseada em Eletronicos Forum, 2012.
Localização
Normalmente
Normalmente
Montado no
acessível Ao
acessível ao
operador
operador
principal
Locação
Locação
auxiliar
Tipo
campo
Instrumentos
MD 1(3)
discretos
Instrumentos
CO 2(3)
compartilhados
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
140
Localização
Normalmente
Normalmente
Montado no
acessível Ao
acessível ao
operador
operador
principal
Locação
Locação
auxiliar
Tipo
campo
Computador de
processo
Controlador
programável
Notas:
(1) LOCAÇÃO PRINCIPAL CORRESPONDE NORMALMENTE,
PARA INSTRUMENTOS DISCRETOS, AO PAINEL CENTRAL
ANALOGAMENTE LOCAÇÃO AUXILIAR CORRESPONDE AO PAINEL
LOCAL OU CASA DE CONTROLE DEDICADA A UM CONJUNTO DE
FUNÇÕES ESPECÍFICAS DE UM SISTEMA DE PROCESSO.
(2) OS DISPOSITIVOS OU FUNÇÕES PROGRAMADAS,
NORMALMENTE INACESSÍVEIS OU “ATRÁS DO PAINEL“ DEVEM SER
DESENHADOS USANDO O MESMO SÍMBOLO MAS COM A LINHA
HORIZONTAL CENTRAL TRACEJADA.
(3) QUANDO NECESSÁRIO ESPECIFICAR A LOCALIZAÇÃO
DO INSTRUMENTO OU FUNÇÃO PROGRAMADA PODEM SER
UTILIZADAS ABREVIATURAS JUNTOS AO SÍMBOLO GRÁFICO, TAIS
COMO:
(A) MD 1: MÓDULO Nº 1.
(B) CO 2: CONSOLE DE OPERAÇÃO Nº 2.
Quadro 4 - Simbologia Gráfica - conforme ISA 5.1
Fonte: Baseada em Eletronicos Forum, 2012.
Nota:
(1) ADJACENTES AOS SÍMBOLOS DOS CORPOS DAS VÁLVULAS PODEM SER DADAS INFORMAÇÕES
ADICIONAIS.
Quadro 5 - Símbolos de instrumentos - conforme ISA 5.1
Fonte: Baseada em Eletronicos Forum, 2012.
2 Variáveis de processo
141
(3)
9 S
SOLENÔIDE COM TRAVA 10 M
MOTOR ROTATIVO
R R
PARA REARME MANUAL (ELÉTRICO, PNEUMÁTICO OU
LOCAL OU REMOTO HIDRÁULICO)
11 MOLA, PESO OU PILOTO 12 ATUADOR MANUAL
INTEGRAL (UTILIZADO SOMENTE LOCAL OU VOLANTE
PARA VÁLVULA DE ALÍVIO
OU SEGURANÇA)
13 DIGITAL 14 E
ELETROHIDRÁULICO
0 H
15 p ATUADOR TIPO
XY
DIAFRAGMA COM
RETORNO POR MOLA
COM CONVERSOR
ELETROPNEUMÁTICO
INTEGRAL
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
142
Nota:
(1) O PILOTO PODE SER UM POSICIONADOR, UMA VÁLVULA SOLENÔIDE, UM CONVERSOR DE
SINAL,ETC.
(2) O POSICIONADOR NÃO PRECISA SER REPRESENTADO, A MENOS QUE HAJA UM DISPOSITIVO
INTERMEDIÁRIO. QUANDO USADO O SÍMBOLO DO POSICIONADOR, ONDE NÃO EXISTA
DISPOSITIVO INTERMEDIÁRIO. O SINAL DE SAÍDA NÃO PRECISA SER MOSTRADO.
QUANDO O SÍMBOLO DO POSICIONADOR É O MESMO PARA TODOS OS TIPO DE ATUADORES
A IDENTIFICAÇÃO DO POSICIONADOR, ZE , NÃO PRECISA SER MOSTRADA.
1 ABRE 2 FECHA
Nota:
(1) OS SÍMBOLOS DE AÇÃO DOS ATUADORES APRESENTADOS SERVEM APENAS PARA ILUSTRAÇÃO,
PODENDO SER REPRESENTADO COM QUALQUER TIPO DE ATUADOR QUE SEJA COMPATÍVEL COM O
CORPO DA VÁLVULA.
(2) AS REPRESENTAÇÕES DAS AÇÕES DOS ATUADOR QUE SEJA COMPATÍVEL COM O CORPO DA
VÁLVULA.
(3) COMO ALTERNATIVA PARA AS FLECHAS E BARRAS, PODEM SER EMPREGADAS AS SEGUINTES
ABREVIAÇÕES:
FA (“FALHA ABRE”) - ABRE NA FALHA DE ENERGIA:
FF (“FALHA FECHA”) - FECHA NA FALHA DE ENERGIA:
FE (‘FALHA ESTACIONÁRIA”) - MANTÉM A ÚLTIMA POSIÇÃO DO ATUADOR APÓS A FALHA DE
ENERGIA:
FI (“FALHA INDETERMINADA”) - VAI PARA QUALQUER POSIÇÃO APÓS A FALHA DE ENERGIA.
Quadro 7 - Símbolos de atuadores - conforme ISA 5.1
Fonte: Baseada em Eletronicos Forum, 2012.
1 FE
SÍMBOLO GERAL PARA 2 FE
CONEXÕES PARA TESTE
ELEMENTOS PRIMÁRIOS TIPO TOMADA OU NO
DE VAZÃO. EXPRESSÕES CANTO (“CORNER TAPS”)
TAIS COMO: ESCOAMENTO SEM PLACA DE ORIFÍCIO
LAMINAR, VAZÃO MÁSSICA
ETC..PODEM SER
ACRESCENTADAS.
3 FE PLACA DE ORIFÍCIO 4 PLACA DE ORIFÍCIO COM
COM TOMADAS NO
FE
VC TOMADAS NA VENA
FLANGE OU NO CANTO CONTRACTA
5 FE DISPOSITIVO PARA 6 FE TUBO PITOT SIMPLES OU
TROCA RÁPIDA DE TUBO PITOT-VENTURI
PLACAS DE ORIFÍCIO
2 Variáveis de processo
143
11 FE MEDIDOR DE VAZÃO 12 FE
MEDIDOR DE VAZÃO TIPO
TIPO TURBINA ÁREA VARIÁVEL
17 FE
MEDIDOR DE VAZÃO 18 MEDIDOR DE VAZÃO
TIPO MAGNÉTICO
FE
M TIPO SÔNICO
Quadro 8 - Símbolos de atuadores na falta de energia - conforme ISA 5.1
Fonte: Baseada em Eletronicos Forum, 2012.
F1 F0
DE SINAL PNEUMÁTICO
1 VÁLVULA REGULADORA
NIVEL
9 VS 10 VS
15 P VS VÁLVULA DE ALÍVIO
VASO PILOTO OPERADA
VÁLVULA TERMOSTÁTICA BUJÃO OU DISCO FUSÍVEL
TEMPERATURA
1 TCV 2 TSE
SELADO DE EXPANSÃO
(TIPO BULBO)
Nota:
(1) A VÁLVULA DE SEGURANÇA OU ALÍVIO ATUADA POR SOLENÔIDE EMBORA SEJA ATUADA POR
ENERGIA EXTERNA ESTÁ GRUPADA ENTRE OS DIPOSITIVOS AUTO-ATUADOS COM A FINALIDADE DE
APRESENTAR OS SÍMBOLOS DE VÁLVULAS DE ALÍVIO NO MESMO ANEXO.
Quadro 10 - Símbolos de dispositivos autoatuados
Fonte: Baseada em Eletronicos Forum, 2012.
PIC
Flare
PSV PSV Para o sistema
PT
ESD de gás
PSHH PSLL
ESD
PV
LSHH
SDV LG Separador LT
LSHH
LIC
ESD
Para separação
Água
atmoférica
produzida
LV
Recapitulando
Na indústria de processos, existem áreas que podem ser propensas a explosão. Com isso,
surge a necessidade de eliminar o risco, projetando instalações seguras. Na década de 70,
foi elaborado o conceito de instalações intrinsecamente seguras. Para tal, é realizada uma
análise de segurança intrínseca, que procura projetar sistemas que necessitem o mínimo de
equipamentos externos que garantam a segurança da instalação.
No caso da indústria, em muitos processos, existem áreas com risco de explosão. Nessas áreas
com presença de produtos potencialmente explosivos, o risco de ignição estará relacionado
à simultaneidade de quatro condições, também conhecidas como o quadrado do fogo, ou
também o tetraedro do fogo. Qualquer processo de combustão necessita de um combustível,
um comburente e uma fonte de energia suficiente para provocar a ignição.
Até alguns anos atrás, só eram considerados três elementos como influentes na química do
fogo: comburente, combustível e fonte de ignição, constituindo o conhecido triângulo do fogo.
Com a aceitação da reação em cadeia como elemento essencial à combustão, desenvolveu-se
o conceito do quadrado do Fogo. (SENAI-RS, 2010)
A explosão poderá acontecer nesta condição, desde que a quantidade de combustível seja
tal que forme uma atmosfera explosiva.
Assim, para uma melhor visualização, temos a Figura 140, a seguir:
REAÇÃO EM CADEIA
FONE DE IGNIÇÃO
COMBURENTE
MATERIAL COMBUSTÍVEL
Uma área classificada é aquela “… na qual uma atmosfera de gás, vapor explosivo
ou pós-combustíveis estão presentes ou na qual é provável sua ocorrência a
ponto de exigir precauções especiais para a construção, instalação, utilização e
manutenção de equipamentos elétricos” (Consultoria e Serviços de Engenharia).
Grupos descrição
Grupo IIB Ocorre em atmosferas explosivas, onde prevalece
os gases da família do etileno
Grupo IIC Ocorre em atmosferas explosivas, onde prevalece
os gases da família do hidrogênio (incluindo
acetileno)
Quadro 13 - Classificação por grupos
Fonte: RANDO, 2003.
O grupo de maior risco é o II, sendo o mais perigoso o Grupo IIC, seguindo o
IIB e o IIA.
CASOS E RELATOS
Fusivel
2
R
D1 D2
1
1
[ BR Ex ia ] IIC T6
Grupo Classe de
Certificação O equipamento temperatura
brasileira Tipo de
Possui algum grau proteção
de proteção
Figura 142 - Nomenclatura de classificação de instrumentos para áreas classificadas
Fonte: Autor.
Recapitulando
Anotações:
Controle de Processos
Na Figura 143, está representado um sistema de controle com seus componentes básicos,
a saber: o processo a ser controlado, suas saídas e suas entradas. As saídas do processo são as
chamadas variáveis de processo ou PV (do inglês Process Variable), que são as variáveis que
desejamos controlar. As entradas do processo correspondem às ações que lhe serão aplicadas
para atingir os objetivos de controle; são as chamadas variáveis manipuladas, ou MV (do inglês
Manipulated Variable).
Um objetivo de controle refere-se aos valores de saída a serem atingidos, o chamado ponto
de ajuste ou SP (do inglês Setpoint); uma estratégia de controle refere-se a como os objetivos
serão atingidos. Para ajudar a entender essas definições, considere os exemplos a seguir.
Exemplo 11: Sistema de controle de processo
Perturbações
Entrada/S Saída/S
PROCESSO
SP MV PV
K Processo
CASOS E RELATOS
{ SeSe TT aumentar
diminuir
diminuir P
aumentar P
Observe que P é a MV, T é a PV e a temperatura a ser mantida é o SP. Outra
forma de escrever as afirmações acima seria a seguinte:
Sendo que o erro é ε=(SP-PV), as afirmações acima podem ser reescritas como:
V1
V2
4.2.2 Resistência
4.2.3 Capacitância
4.2.4 Inércia
Partindo do princípio de inércia de que todo corpo tende a manter seu estado
de movimento, podemos deduzir essa característica para outros sistemas físicos.
Assim como em um sistema mecânico a inércia se refere a um corpo, ou seja, massa
em um estado de movimento, num sistema de vazão, a massa é o fluido circulando
pelo conduto e, num sistema elétrico, é a carga elétrica circulando pelo condutor.
h Q C q R
∆E
R
(a) ∆P (b)
(c)
Figura 147 - Equivalente elétrico da descarga de reservatório: (a) descarga de reservatório; (b) equivalente elétrico; (c) analogias
Fonte: Autor.
Onde
q(t): carga elétrica armazenada no capacitor em t
q(t0 ): carga elétrica armazenada no capacitor em t0
R: resistência do capacitor
C: capacitância do capacitor
Substituindo na equação acima os parâmetros elétricos pelos do sistema de
nível, a equação, que descreve o sistema de descarga de reservatório a partir do
momento em que a válvula é aberta, é a seguinte:
4 Controle de processos
165
-t
h (t) = h (t0) . 1 - e RA
Onde
h(t): nível do reservatório em t
h(t0): nível do reservatório em t0
R: resistência da válvula à passagem de fluido
A: área do reservatório.
[ τ ] = [ R . A ] = S 2 . m2 = S
m
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
166
(a)
(b)
Figura 148 - Resposta do sistema: (a) Resposta em malha aberta; (b) Resposta em malha fechada.
Fonte: Autor.
Os sinais de teste mais utilizados são o degrau e a rampa. Esses sinais estão
apresentados na Figura 149.
U(t) U(t) U(t) = Ut . t
U(t) = UK
Uk
U(t0) U(t0)
t0 t t0 t
(a) (b)
Figura 149 - Sinais de teste – (a) Degrau; (b) Rampa
Fonte: Autor.
4 Controle de processos
167
Função de grau
{ Se t < t0
Se t ≥ t0
U(t) = U(t0)
U(t) = Uk ; Uk = constante
{
Se t < t0 U(t) = U(t0)
Função rampa
Se t ≥ t0 U(t) = Ut . t; Ut = constante
- ( t - α)
h (t) = H . ( 1 - e τ )
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
168
Tempo
morto α
R
H = cte. s t Q
A
Q A
R h(t)
H. α
h(t)
(a) (b)
H(t) h(t)
H H
MV Processo PV
0,632H
t0 t t0 t1 t2 t
(c)
Figura 150 - Resposta ao degrau de um sistema de nível: (a) Processo; (b) Equivalente elétrico; (c) Ensaio do sistema.
Fonte: Autor.
Ve
Qe
h
Vs
Qs
Figura 152 - Sistema de nível
Fonte: Autor.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
170
f(t)
K
(a)
t0 ti-1 ti t
∆ti = ∆t
k.t
(b)
t
Figura 153 - (a) Função constante; (b) Integral de uma função constante.
Fonte: Autor.
Onde:
g(t): resposta temporal do sistema
g(t0): estado do sistema no instante t0
τ: constante de tempo.
4 Controle de processos
171
-t
s(t) = U . (1 - e τ ) + g (t0)
onde
s(t): resposta temporal do sistema
U: degrau (u(t)=U)
g(t0): estado do sistema no instante t0
τ: constante de tempo.
onde
g(t): resposta temporal do sistema
g(t0): estado do sistema no instante t0
τ1, τ2: constantes de tempo do processo, τ1 ≠ τ2.
A resposta ao degrau desse sistema é descrita pela seguinte equação:
( )
-t
1 -t
s (t) = U . τ1 . τ2 1+ . τ2 . e τ1 - τ1 . e τ2 + g (t0)
τ1 - τ2
PV
OS
105%SP
PV RP
95%SP
90%SP
10%SP
t
α tr
ts
Simbolizado na Figura 152 por OS, é o valor máximo atingido pela resposta
acima do valor de regime permanente. Normalmente, é expresso em forma
percentual, como segue:
OS% = OS . 100 %
PVRP
4 Controle de processos
173
Saída
Função de transferência =
Entrada
- (t - α)
( τ
( - (t - α)
T(t) =
h(t)
H(t)
=
Hx 1-e
H
=
( 1-e
τ
(
A função de transferência que relaciona a entrada e a saída do processo é a
função em malha aberta. A função de transferência em malha fechada relaciona
a entrada e a saída do sistema de malha fechada. Assim, para o sistema de malha
fechada da Figura 155, na qual foi considerado sem perda de generalidade T = 1, e
sendo K(t) e T(t) as respectivas funções de transferência de controlador e processo,
após algumas manipulações algébricas chega-se a:
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
174
SP + ε PV
k(t) MV
+ T(t)
mola não-estendida m
0 X
-A 0 A
0,10
x
0,05
0 t
2 4 6 8 10 12 14 16 18
- 0,05
- 0,10
Figura 158 - Sistema massa-mola: posição em função do tempo
Fonte: Autor
x 0.8
0.6
0.4
y b 0.2
m 0 t
0.2
0.4
0.6
0.8
2 4 6 8 10 12 14 16 18
a b
Figura 159 - Sistema massa-mola-amortecedor
Fonte: Autor
Recapitulando
Neste capítulo, serão analisados os diferentes tipos de ações de controle que, na Figura 161,
estão representados pelo bloco indicado por K.
Atuação
Comparação
Somador
SP + ε MV PV
+ k Processo
Transdutor sensor /
Controlador transmissor
Realimentação
SP: Ponto de ajuste (”SetPoint”)
MV: Variável manipulada (”Manipulated Variable”)
PV: Variável de processo (”Process Variable”)
ε: Erro
Figura 161 - Sistema de controle em malha fechada
Fonte: Autor.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
180
MV
U1
U2
T Ta
s
E R
q
MV ε +
SP e(t)
ε(t)
(a)
u(t)
s T Ta
s(t)
E R
q
g(t)
SP + ε MV PV
Forno s(t)
e(t) ε(t) u(t) (b)
Figura 164 - (a) Controle de temperatura do forno em malha fechada com ação ON-OFF; (b) Diagrama de blocos
Fonte: Autor
SP
Ta
t
MV
E
t
t0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8
Figura 165 - Controle ON-OFF de temperatura do forno elétrico
Fonte: Autor
MV
U1 B
C
ε
D
U2
A
εk εk
Figura 166 - Ação ON-OFF com histerese
Fonte: Autor
{
Se ε < -εk MV = E (S fechado)
Se ε > εk MV = 0 (S aberto)
MV = E se antes de entrar nesta faixa era MV = E
Se -εk < ε < εk
MV = 0 se antes de entrar nesta faixa era MV = 0
5 Tipos de Controladores
183
MV ε +
SP e(t)
ε(t)
(a)
u(t)
s T Ta
s(t)
E R
q
g(t)
SP + ε MV PV
Forno s(t)
e(t) ε(t) u(t) (b)
Figura 167 - (a) Controle de temperatura do forno em malha fechada com ação ON-OFF com histerese; (b) Diagrama de blocos
Fonte: Autor
T
SP + εk
SP SP - εk
Ta
t
MV
E
t
t0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8
Figura 168 - Controle ON-OFF com histerese de temperatura do forno elétrico
Fonte: Autor
SP + ε MV PV
Kp g(t) s(t)
e(t) ε (t) u(t)
MV
SP εp
t
Figura 170 - Resposta ao degrau de um sistema de controle proporcional de processo de primeira ordem
Fonte: Autor
5 Tipos de Controladores
185
T (t) = 1 - e - t τ
A função de transferência em malha fechada é
Ou, equivalentemente,
1 + Kp
εp = 1 . SP
1+Kp
CASOS E RELATOS
Ve
Qe
h
Vs
Qs
f(t)
f(ti - 1)
∆f(t)
f(ti)
t0 ti - 1 ti tn t
∆ti = ∆t
Figura 172 - Aproximação da integral de uma função
Fonte: Autor
Kp
SP ε MV PV
0
SP=4 ε MV PV
0,5
1
A evolução temporal está indicada na Figura 175. Observe que a ação integral
zerou o erro.
Ki
t SP Erro MV PV
1
1 4.0000 4.0000 4,0000 4,0000 0,0000
2 4.0000 2.0000 6,0000 6,0000 2,0000
3 4.0000 1.0000 7,0000 7,0000 3,0000
4 4.0000 0.5000 7,5000 7.5000 3,5000
5 4.0000 0.2500 7,7500 7.7500 3,7500
9
6 4.0000 0,1250 7,8750 7,8750 3,8750
8
7 4.0000 0,0625 7,9375 7,9375 3,9375
8 4.0000 0,0313 7,9688 7,9688 3,9688 7
6 SP
9 4.0000 0,0156 7,9844 7,9844 3,9844
Erro
10 4.0000 0,0078 7,9922 7,9922 3,9922 5
Ki
11 4.0000 0,0039 7,9961 7,9961 3,9961 4
MV
12 4.0000 0,0020 7,9980 7,9980 3,9980 3 PV
13 4.0000 0,0010 7,9990 7,9990 3,9990 2
14 4.0000 0,0005 7,9995 7,9995 3,9995 1
15 4.0000 0,0002 7,9998 7,9998 3,9998 0
16 4.0000 0,0001 7,9999 7,9999 3,9999 -1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
17 4.0000 0,0001 7,9999 7,9999 3,9999
18 4.0000 0,0000 8,0000 8,0000 4,0000
19 4.0000 0,0000 8,0000 8,0000 4,0000
20 4.0000 0,0000 8,0000 8,0000 4,0000
21 4.0000 0,0000 8,0000 8,0000 4,0000
22 4.0000 0,0000 8,0000 8,0000 4,0000
KP Ki
t SP Erro 0,6 0,8 MV PV
1 4.0000 4.0000 2,4000 5,6000 0,0000
3,2000
2 4.0000 1.2000 0,7200 4,8800 2,8000
4,1600
3 4.0000 1.5600 0,9360 6,3440 2,4400
5,4080
4 4.0000 0.8280 0,4968 6.5672 3,1720
6,0704
5 4.0000 0.7164 0,4298 7.0734 3,2836
6,6435 9
6 4.0000 0,4633 0,2780 7,2922 3,5367
7,0142 8
7 4.0000 0,3539 0,2123 7,2973
7,5097 3,6461
7 SP
8 4.0000 0,2452 0,1471 7,6405 3,7548
7,4934
6
9 4.0000 0,1797 0,1078 7,7451 3,8203
7,6372 Erro
5 Kp
10 4.0000 0,1275 0,0765 7,8157 3,8725
7,7392
4 Ki
11 4.0000 0,0922 0,0553 7,8682 3,9078
7,8129
MV
3
12 4.0000 0,0659 0,0395 7,9052 3,9341
7,8656 PV
13 4.0000 0,0474 0,0284 7,9320 3,9526
7,9036 2
14 4.0000 0,0340 0,0204 7,9512 3,9660
7,9308 1
15 4.0000 0,0244 0,0147 7,9650 3,9756
7,9503 0
16 4.0000 0,0175 0,0105 7,9748 3,9825
7,9643 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 111213141516 1718 19 20 2122
17 4.0000 0,0126 0,0076 7,9744
7,9819 3,9874
18 4.0000 0,0090 0,0054 7,9816 7,9870 3,9910
19 4.0000 0,0065 0,0039 7,9819 7,9907 3,9935
20 4.0000 0,0047 0,0028 7,9868 7,9933 3,9953
21 4.0000 0,0033 0,0020 7,9932 7,9952 3,9967
22 4.0000 0,0024 0,0014 7,9951 7,9966 3,9976
Kp
ε + PV
SP + MV
T(t)
+
K +
I
Ki d
dt
f(t)
f(ti - 1)
∆f(t)
f(ti)
t0 ti - 1 ti tn t
∆ti = ∆t
Na Figura 180, pode ser analisado o efeito da ação derivativa. Esse controle
contribui com uma ação corretiva que se opõe às variações da PV: quanto maior
for a variação da PV, tanto maior será a ação corretiva do controlador derivativo.
Observe que, em regime estacionário, a contribuição para a ação corretiva é
praticamente nula, da mesma forma que a contribuição da ação proporcional.
Logo, o que mantém o sistema com erro nulo é a ação integral.
KP Ki Kd
t SP Erro MV PV
0,6 0,8 0,2
1 4.0000 4.0000 2,4000 3,2000 0,0000 5,6000 0,0000
2 4.0000 1.2000 0,7200 4,1600 -0,5600 4,3200 2,8000
3 4.0000 1.8400 1,1040 5,6320 0,1280 6,8640 2,1600
4 4.0000 0.5680 0,3408 6,0864 -0,2544 6.1728 3,4320
5 4.0000 0.9136 0,5482 6,8173 0,0691 7.4346 3,0864
6 4.0000 0,2827 0,1696 7,0435 -0,1262 7,0869 3,7173
7 4.0000 0,4585 0,2739 7,4087 0,0348 7,7174 3,5435
8 4.0000 0,1413 0,0848 7,5217 -0,0630 7,5435 3,8587
9 4.0000 0,2285 0,1370 7,7043 0,0174 7,8587 3,7717
10 4.0000 0,0707 0,0424 7,7609 -0,0315 7,7717 3,9293
11 4.0000 0,1141 0,0685 7,8522 0,0087 7,9293 3,8859
12 4.0000 0,0353 0,0212 7,8804 -0,0158 7,8859 3,9647
13 4.0000 0,0571 0,0342 7,9261 0,0043 7,9647 3,9429
14 4.0000 0,0177 0,0106 7,9402 -0,0079 7,9429 3,9823
15 4.0000 0,0285 0,0171 7,9630 0,0022 7,9823 3,9715
16 4.0000 0,0088 0,0053 7,9701 -0,0039 7,9715 3,9912
17 4.0000 0,0143 0,0086 7,9815 0,0011 7,9912 3,9857
18 4.0000 0,0044 0,0026 7,9851 -0,0020 7,9857 3,9956
19 4.0000 0,0071 0,0043 7,9908 0,0005 7,9956 3,9929
20 4.0000 0,0022 0,0013 7,9925 -0,0010 7,9929 3,9978
21 4.0000 0,0035 0,0021 7,9954 0,0003 7,9978 3,9964
22 4.0000 0,0011 0,0007 7,9963 -0,0005 7,9964 3,9989
7 SP
6 Erro
5 Kp
4 Ki
3 Kd
2 MV
PV
1
0
-1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Recapitulando
Anotações:
Parâmetros P-I-D
g(t) = e-t/2
• Tempo de acomodação de 95% (tempo transcorrido desde a aplicação do degrau até que
a saída entre numa faixa estável de 95%):
tS = t95%RP ≈ 6 s
s(t)
t u(t)
t 2
0 4,0000 0,0000
0,5 4,0000 0,8848
1 4,0000 1,5739
1,5 4,0000 2,1105 MV PV
2 4,0000 2,5285
2,5 4,0000 2,8540 e-t/2
3 4,0000 3,1075 u(t) s(t)
3,5 4,0000 3,3049
4 4,0000 3,4587
4,5 4,0000 3,5784
5 4,0000 3,6717
5,5 4,0000 3,7443
6 4,0000 3,8009 4,5000
6,5 4,0000 3,8449 SP
7 4,0000 3,8792 4,0000
7,5 4,0000 3,9059 3,5000
8 4,0000 3,9267
8,5 4,0000 3,9429 3,0000
9 4,0000 3,9556 PV
2,5000
9,5 4,0000 3,9654
10 4,0000 3,9730 2,0000
10,5 4,0000 3,9790
11 4,0000 3,9837 1,5000
11,5 4,0000 3,9873 1,0000
12 4,0000 3,9901
12,5 4,0000 3,9923 0,5000
13 4,0000 3,9940 0,0000
13,5 4,0000 3,9953 6 9
0 1 2 3 4 5 7 8 10 11 12 13 14 15
14 4,0000 3,9964
14,5 4,0000 3,9972
15 4,0000 3,9978
15,5 4,0000 3,9983
Figura 181 - Resposta ao degrau de um sistema de primeira ordem em malha aberta
Fonte: Autor
6.1 Controlador P
{
e(t) = 4
Kp = 0,5
Figura 182 - Resposta do sistema de primeira ordem em malha fechada com controle proporcional
Fonte: Autor
{
εp = 2,11
tr ≈ 4,3s
ts95%RP ≈ 4,4s
6,0000
5,0000
SP
4,0000
Ação proporcional
3,0000
2,0000
Erro
PV
1,0000
0,0000 t
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
6.2 Controlador PI
{
g(t) = e - t/2
e(t) = 4
Kp = 0,5
Ki = 0,5
6 Parâmetros P-I-D
199
{ tr ≈ 3,0s
ts95%RP ≈ 3,3s
{ OS ≈ 4,04
OS% ≈ 1,2%
Para identificar o efeito do aumento do ganho integral, na Figura 186, a seguir,
são apresentados os resultados para Ki = 1, mantendo os valores dos outros
parâmetros. Assim, o desempenho do sistema é o seguinte:
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
200
{
εp = 0
tr ≈ 1,8s
ts95%RP ≈ 6,1s
OS ≈ 4,3
OS% ≈ 7,5%
10,0000
Ação integral
8,0000
PV
6,0000
4,0000
Erro SP
2,0000
Ação proporcional
0,0000 t
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
-2,0000
6,0000
SP
Ação integral
5,0000
4,0000
PV
3,0000
Erro
2,0000
Ação proporcional
1,0000
0,0000 t
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1,0000
CASOS E RELATOS
{
g(t) = 1
e(t) = 4
Kp = 0,5
Ki = 0
4,5000
SP
4,0000
3,5000
PV
3,0000
2,5000
Erro
2,0000
1,5000
Ação proporcional
1,0000
Ação integral = 0
0,5000
0,0000 t
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
7,0000
PV
6,0000
Erro
5,0000
SP
4,0000
3,0000
Ação proporcional
2,0000
Ação integral = 0
1,0000
0,0000
t
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
-1,0000
-2,0000
-3,0000
Na Figura 191, a seguir, pode ser analisado o efeito da ação derivativa para
o sistema da Figura 185 para um ganho derivativo de Kd = 0,1. Este controle
contribui com uma ação corretiva que se opõe às variações da PV: quanto maior
for a variação da PV, tanto maior será a ação corretiva do controlador derivativo.
Observe que, em regime permanente, a contribuição para a ação corretiva é
praticamente nula, da mesma forma que a contribuição da ação proporcional.
Logo, o que mantém o sistema com erro nulo é, novamente, a ação integral.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
204
{
4,0263
ε =0
12,5 p4,0000 -0,0235 -0,0117 4,0398 -0,0012 4,0235
≈ 3,6s-0,0209 -0,0104 4,0346
13 tr 4,0000 -0,0010 4,0209
13,5t 4,0000 ≈-0,0184
4,7s -0,0092 4,0300 -0,0009 4,0184
s95%RP
14 4,0000 -0,0162 -0,0081 4,0260 -0,0008 4,0162
14,5OS ≈ 4,04
4,0000 -0,0142 -0,0071 4,0224 -0,0007 4,0142
15 OS % ≈ 0,8%
4,0000 -0,0124 -0,0062 4,0193 -0,0006 4,0124
15,5 4,0000 -0,0108 -0,0054 4,1028 -0,0005 4,0108
Os valores anteriores, se comparados com os obtidos para mesmos ganhos
proporcional e integral no apartado anterior (Figura 185), a ação derivativa deixou
o sistema mais lento, porém diminuiu consideravelmente o overshoot.
O efeito de aumento do ganho derivativo está representado na Figura 192
para Kd = 0,5. O desempenho do sistema é o seguinte:
{
εp = 0
tr ≈ 3,8s
ts95%RP ≈ 5,1s
OS ≈ 0
OS% ≈ 0%
Figura 192 - Resposta do sistema de primeira ordem em malha fechada com ação PID com aumento de Kd
Fonte: Autor
{
Onde
K: ganho proporcional
K : tempo integral
Ti =
Ki
Kd
Td = : tempo integral
K
Resultará:
{u
umax = K . fmax
min = K . fmin
Ou, equivalentemente:
{
umax
fmax =
K
umin
fmin =
K
Assim, resulta que u(t) trabalhará com as seguintes restrições:
{
umax se K . f (t) > umax
u(t) = K . f (t) se umin < K . f (t) < umax
umin se K . f (t) < umin
Recapitulando
Anotações:
Sintonia de Controladores
{
Kp = K
K
Ki =
Ti
Kd = K . Td
CASOS E RELATOS
s (t)
0
t
a
Além das fórmulas propostas por Ziegler e Nichols, outras foram propostas, como,
por exemplo, as de Chien, Hrones e Reswick, algumas das quais utilizam também a
constante de tempo dominante para o cálculo dos parâmetros de sintonia.
Na prática, para obter a resposta ao degrau do processo, você deverá passar o
controle para o modo manual e introduzir um pequeno salto a partir do valor de
MV que estiver sendo aplicado, obtendo, assim, a curva de resposta.
u(t)
SP + ε umax MV PV
umin
ε g(t)
e(t) ε (t) u(t) s(t)
-
Neste método, os valores umax e umin devem ser ajustados para obter uma
oscilação simétrica (tempo em que u(t) está em umax igual ao tempo em que está
em umin). Logo, nesta condição de oscilação, o período crítico Tc é o período da
oscilação, e o ganho crítico Kc é determinado a partir da seguinte equação:
4d
Kc =
πA
onde
d = umax - umin
A: amplitude pico a pico da oscilação.
Podemos demonstrar que, para que a oscilação seja simétrica, o valor médio
de u(t) deve ser tal que o valor médio de s(t) corresponda ao SP.
Na Tabela 6, são informados os parâmetros propostos por Ziegler e Nichols
para este método.
Tabela 6: Parâmetros de Ziegler e Nichols para o método do ganho crítico
Controlador/ Parâmetro K Ti Td
P 0,5kc 0 0
PI 0,4kc 0,8Tc 0
PID 0,6kc 0,5Tc 0,125Tc
Fonte: Autor
Uma variante desse método utiliza o bang-bang com histerese como forma de
evitar chaveamentos por ruídos. Sendo εh a largura da histerese, o ganho crítico
é dado por:
4d
Kc =
π 2 2
A -ε h
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
214
Recapitulando
Anotações:
Dispositivos Controladores Comerciais
CASOS E RELATOS
Somador
+ ε MV
SP k A
+ Processo
PV
T
Realimentação
Controlador
Figura 195 - Diagrama de blocos de um controlador
Fonte: Autor
8.2 Entradas
Alimentação
(a) (b)
Figura 196 - Transmissor de temperatura: (a) Tipo bloco de ligação;
(b) Para montagem em trilho Din
Fonte: Autor
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
220
8.3 Saídas
Vmédia
Ton = .T
Vmáx
8 Dispositivos Controladores Comerciais
221
Largura
V do pulso
Vmáx
Vmédia
t
Ton Toff
Vmáx
Vmédia
Vmáx
Vmédia
t
Período T
Figura 197 - Modulação por largura de pulsos (PWM)
Fonte: Autor
t
1 dε(t)
u(t) = K . ε(t) + . ε (t). dt + Td .
Ti t0 dt
8.5 Setpoint
8.8 Interfaces
Recapitulando
O esquema abaixo demostra uma malha de controle típica. Para facilitar o entendimento do
funcionamento desta, considere a Figura 198.
Comparação Atuação
Somador
SP + ε MV PV
+ k Processo
Realimentação
SP: Ponto de ajuste (”SetPoint”)
MV: Variável manipulada (”Manipulated Variable”)
PV: Variável de processo (”Process Variable”)
ε : Erro
Figura 198 - Malha de controle
Fonte: Autor
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
226
CASOS E RELATOS
Da forma mais geral, num sistema de controle, temos como objetivo básico de
controle um valor da variável de processo (PV) a ser atingido e mantido; esse valor
desejado de PV é o ponto de ajuste, ou setpoint. O sensor mede o estado atual da
variável de processo; assim, o controlador faz a comparação entre o valor alvo (o
SP) e o valor medido (o PV). O resultado dessa comparação, a diferença entre o
valor desejado e o valor medido, é chamado de erro (ε); ao erro será aplicado um
ganho (K), que determinará o valor de sinal de atuação a ser aplicado (a variável
manipulada MV = K . ε). Quando o valor desejado de PV for atingido PV = SP, o
sistema manterá esse nível, realizando somente os ajustes necessários caso seja
modificado por fatores externos.
9 Hidráulica e Pneumática Proporcional
227
Suponha que, por algum fator externo, o valor da variável de processo caia a
um valor inferior ao SP. Para simplificar, sejam considerados valores unitários nos
ganhos da realimentação e controle (T = 1 e K = 1). Nessa situação, o erro que era
nulo para PV = SP resulta positivo e, portanto, um valor positivo de MV é aplicado
ao processo, resultando no aumento de PV e diminuindo o erro. O erro resultará
nulo novamente quando a variável de processo for igual ao ponto de ajuste SP.
Mola de constante k X
A
P
F
Atuação
SP MV PV
K Processo
(a) (b)
Figura 201 - Vista em corte do atuador pneumático diafragma-mola; (a) ação direta; (b) ação reversa
Fonte: SENAI-ES, 1999.
(a) (b)
Figura 203 - Atuador pneumático a pistão; (a) Deslocamento linear; (b) deslocamento rotativo
Fonte: SENAI-ES, 1999.
Observe que este tipo de atuador não possui um sistema de realimentação que
indique a posição da haste. Pode-se concluir que quem está dando “indiretamente”
a informação de posição é a deformação da mola; porém, fatores externos podem
variar a posição sem que essa variação seja detectada pelo sistema de controle, como,
por exemplo, na presença de forças de atrito. Logo, não há informação da posição
atual. Os atuadores vistos são sistemas em malha aberta como o da Figura 200.
9.4 Posicionadores
Fole
Pressão de
Escape
Controle
Relê Palheta
Bocal
Haste da
Válvula
Suprimento
de ar
Restrição
Excêntrico
Bobina Palheta
Anel magnético
Pivô
Bocal
Mola de rea-
Entrada de Limentação
Corrente
Escape
Suprimento
De ar, 20 psig Haste da
Válvula de
Controle
Figura 206 - Posicionador eletropneumático
Fonte: SENAI-SC, 2003.
Sinal de
Corrente
Ajuste de
Curso Alavanca de
Núcleo Healimentação
Magnético
Limitador
Bobina Mecanico
Pistão
Alimentação de óleo
Torre da
Bocal Valvula
Valvula de
Bloqueio
Figura 207 - Posicionador eletro-hidráulico
Fonte: SENAI-ES, 1999.
262728293031323334353637383940414243444546 47484950
Proportional
55.78 Actuator
Recapitulando
Anotações:
Referências
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A
ação corretiva 169, 181, 186, 193
aceleração da gravidade 26
ajuste manual de parâmetros 211
alarmes 212
algoritmo pid 207
análogo elétrico 153
área 5, 20, 21, 22, 23, 24, 46, 48, 64, 66, 76, 82, 111, 138, 140, 143, 152, 154, 155, 157, 159, 160, 177, 234
aterramento 47, 144
atraso aparente 201
atraso de transporte 8, 12, 151, 152, 157, 161, 163
atrito dinâmico 167
atrito estático 167
atuação pneumática 82
atuador 13, 23, 33, 38, 82, 83, 84, 85, 87, 208, 209, 210, 212, 216, 219, 220, 221, 222, 223
atuador on-off 83
atuador proporcional 83
atuador solenoide 84
autoindutância 35
automação industrial 15, 103, 105, 107
auto-tuning 211
B
barramento de campo 44
bulbo e capilar 100
C
calibração 5, 44, 46, 47, 62, 70, 77, 110, 112, 113, 114, 116, 119
calor 26, 94, 95, 96, 97, 98, 104, 105, 108, 109, 125, 148, 170
campo elétrico 37, 117
capacitância 37, 40, 54, 143, 153, 154, 167
características dinâmicas 157
catalizador e inibidor 125
chave de nível 51, 52
cilindro hidráulico 23, 33, 222
cinética 7, 15, 26, 95, 122, 125
circuitos elétricos 138, 153, 167
cloro gasoso 97
código binário 44, 212
coeficiente 7, 66, 89, 90, 102
coeficiente de vazão 89
comportamento dinâmico 155, 156, 161
comportamento integrador 160, 200
comunicação serial 210, 212
concentração dos reagentes 122, 123
condução 94
condutividade 6, 7, 11, 51, 60, 104, 116, 117, 118, 119, 120
constante de tempo 155, 157
constante de tempo dominante 161, 201, 202
constante dos gases perfeitos 31
contatoras eletromecânicas 210
controlador digital 7, 61, 91, 93
controladores de temperatura 151, 208, 209
controlador pid 13, 193
controlador proporcional 186
controle 5, 6, 8, 9, 12, 13, 15, 17, 18, 19, 33, 38, 46, 48, 60, 61, 78, 81, 82, 83, 87, 88, 89, 91, 92, 93, 96,
105, 109, 110, 112, 119, 126, 127, 128, 147, 148, 149, 150, 151, 155, 156, 157, 164, 166, 167, 169, 170,
171, 172, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 180, 181, 182, 185, 187, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 196, 199,
202, 207, 209, 210, 211, 212, 213, 215, 216, 217, 220, 221, 222, 224, 227, 229, 231, 232, 234
controle derivativa 180
controle do processo 93, 148, 217
controle pid 12, 180, 181
controle proporcional 8, 12, 83, 174, 175, 176, 177, 180, 187, 192
controle proporcional-integral 8, 12, 176, 177, 180
convecção 94
conversão de sinais 44
conversores 15, 33, 38, 45
curva de reação 9, 13, 201, 202, 204, 211
D
deformação 32, 34, 35, 37, 40, 59, 73, 220
delay 152
densidade 24, 26, 48, 52, 53, 54, 56, 66, 76, 89, 117
derivada de uma função 8, 180
desempenho 12, 162
deslocamento linear 83, 84
deslocamento rotacional 84
detecção de nível 52
DeviceNet 41, 44
diafragma 5, 9, 13, 34, 35, 36, 40, 52, 83, 219, 221, 223
diagnóstico 44, 223
diagrama de blocos 171, 177, 202, 208, 209
diâmetro da válvula 85, 89
dielétrico 37
dilatação de líquidos 7, 100, 101
dimensionamento 89
dióxido de carbono 101
dip switches 210
dispositivos 11, 13, 15, 32, 47, 207
dispositivos de comutação 210
dispositivos de estado sólido 210
E
efeito Hall 223
efeito Piezorresistivo 40
eficiência 96
elemento primário 32, 33, 44, 72
elementos finais 81
eletro-hidráulicos 218
eletropneumáticos 218, 222
endotérmicos 97
energia cinética 95, 125
energia interna 95
engrenagens 6, 71
entalpia 97
entrada analógica 209
entropia 96
equação manométrica 21, 24, 49
equilíbrio térmico 96
equipotencialidade 144
erro de quantização 44
escala Celsius 98, 99
escala graduada 33, 35, 50, 76, 100, 101
escala Kelvin 98, 99
escala Rankine 99
estabilidade 12, 76, 102, 104, 106, 107, 164, 166, 167, 196, 199, 200
estado físico dos reagentes 125
exatidão 39, 70, 72
exotérmicos 97
explosão 137, 138, 139
F
faixa de tolerância 212
força 6, 20, 21, 22, 23, 34, 38, 40, 60, 76, 77, 82, 115, 127, 164, 167, 215, 217, 218, 219
força eletromotriz 77
Foundation Fieldbus 44
frequência de chaveamentos 172
frequência de ressonância 51
frequências ultrassônicas 55
função de transferência 8, 12, 163, 164
G
galvanômetro 114
ganho integral equivalente 201
ganho proporcional 8, 175, 187, 188, 196, 199, 200, 202
gás ideal 27, 31, 95
gás pressurizado 101
grandezas físicas 19, 49, 52
grau de proteção 142
H
hart 41, 46
hélio 101
hidrogênio 31, 97, 98, 101, 111, 112, 141
hidrogênio gasoso 97
histerese 8, 39, 172, 173, 182, 203, 213
I
identificação da malha 128
identificação de instrumentos 144
identificação do instrumento 128
instrumentação industrial 20, 41, 46
interfaces 13, 213, 233
intervalo de tempo 123, 125, 180
inversores de frequência 47
iodo gasoso 97
L
lei de Faraday 77
lei de Pascal 21
lei zero da termodinâmica 95
limite de operação 195, 199
linearidade 39, 44, 77, 88, 102, 105, 213
M
malha aberta 12, 149
malha de controle 60, 61, 109, 126, 167, 169, 176, 211, 215, 216, 217, 224
malha fechada 8, 9, 12, 110, 149, 150, 156, 163, 164, 167, 169, 171, 173, 174, 175, 177, 180, 182,
185, 187, 188, 192, 194, 195, 196, 202, 203, 217, 220
manômetro 6, 53, 78, 79
manufatura 5, 17, 19
manutenção 54, 91, 108, 114, 116, 138
medição 7, 11, 17, 32, 33, 34, 36, 37, 38, 39, 41, 45, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 57, 58, 60, 63,
68, 70, 72, 74, 77, 79, 99, 101, 102, 103, 104, 106, 107, 108, 109, 110, 114, 117, 118, 119, 121, 135, 149,
150, 169, 170, 207, 228
medição contínua 49
medição de nível 11, 48, 52
medição direta 49, 50, 60, 70
medição discreta 49, 50, 51, 52
medição indireta 5, 49, 52, 53, 72
medição por eletrodos 51
medição por ultrassom 55
medidas preventivas 138
medidor de turbina 72
medidores de coluna 34
medidores por coluna de líquido 33
membrana 5, 34, 35, 38, 114
método da curva de reação 13, 201
método do ponto crítico 13, 202
modbus 41
molécula 27, 111
monitoramento 17, 33, 112, 216
motores 96, 200
motorredutor 84
multiple input 207
multiple output 207
N
nitrogênio 101
nível 5, 6, 8, 11, 18, 19, 20, 38, 39, 46, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 69, 70,
81, 92, 93, 94, 112, 126, 152, 153, 154, 155, 157, 158, 159, 167, 173, 176, 207, 216
normas específicas 139, 142
núcleo ferromagnético 35
número de Reynolds 11, 66, 73, 74
O
obturadores 82, 85, 87
Osborne Reynolds 66
overshoot 12, 62, 110, 162, 194
oxigênio 31, 98, 123, 124
ozônio 123, 124
P
parametrização 210, 213
parametrização local 213
parâmetros de desempenho 167, 185, 189
periculosidade 140
período de amostragem 212
permissividade 54
permissividade relativa 54
pinhão e cremalheira 35, 83
pirômetros de radiação 7, 103
placa orifício 36, 72, 74, 75
platina 102, 106, 209
ponte de Wheatstone 40, 103
ponto crítico 13, 202
ponto de ajuste 147, 169, 174, 208, 216, 217
ponto de vena contracta 73, 74
posicionador inteligente 223, 224
posicionador pneumático 9, 13, 221, 224
potencial hidrogeniônico 111
potencialmente explosivos 12, 137
precisão 39, 60, 70, 75, 79, 80, 86, 87, 104, 108, 109, 115, 216
pressão 5, 6, 9, 11, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 40,
41, 43, 45, 46, 47, 49, 52, 53, 54, 55, 69, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 79, 80, 83, 85, 86, 87, 88, 89, 92, 94, 101,
110, 125, 126, 139, 152, 155, 207, 215, 217, 218, 219, 221, 229
pressão absoluta 11, 25, 34
pressão atmosférica 20, 25
pressão diferencial 52, 72, 74, 80, 92, 126
pressão dinâmica 5, 11, 25, 26
pressão estática 5, 11, 25, 26
pressão hidrostática 52, 54
pressão manométrica 33
pressão relativa 11, 25
prevenção 12, 138
primeira lei da termodinâmica 95
princípio de inércia 153
problema de regulação 151
problema de seguimento 151
processamento sequencial 212
processo 5, 8, 17, 19, 45, 147, 158, 216, 227, 232
profibus 41
proteção nema 142
protocolos de comunicação 44
pt-100 128
pulse width modulation 210
Q
qualidade do produto 17, 47
R
radiação 94, 127
rampas e patamares 151, 212
reação química 11, 17, 96, 97, 122, 123, 124, 125
reagentes 17, 97, 122, 123, 125
realimentação negativa 150
regime laminar 66, 74
regime permanente 12, 162, 163, 167, 175, 185, 186, 187, 188, 189, 192, 193, 199, 201
regime transitório 12, 162
regime turbulento 66, 72
registrador 127
relé pneumático 221
repetibilidade 39, 70, 102
reservatório 8, 18, 48, 49, 50, 51, 53, 54, 56, 58, 69, 78, 92, 152, 153, 154, 155, 157, 159
reset integral 191
resistência de aquecimento 33
resistividade 7, 37, 117, 118, 119, 120, 121
resistor de conversão 42
resolução 39, 44, 45, 60, 79, 167
resposta do sistema 156, 157, 159
rotâmetro 70, 76
S
Saybolt 68, 69
segunda lei da termodinâmica 96
segurança 12, 127, 137, 139, 140, 142, 231, 232
segurança intrínseca 7, 12, 137, 143
sensibilidade 39, 60, 105, 106, 107, 116
sensor de condutividade 6, 60, 120
sensor de relutância 72
sensores 7, 15, 37, 38, 40, 50, 54, 55, 56, 57, 58, 60, 70, 72, 79, 80, 81, 104, 105, 109, 120, 135, 208,
209, 228
sensores capacitivos 37
sensores de pressão 11, 36, 38
sensores de temperatura 11, 103
sensores de vazão 79
sensor indutivo 72
servo-operadas 84
setpoint 13, 147, 212
sinais analógicos 42
sinais digitais 44
sinais discretos 210
sinal analógico 44, 209, 212
sinal de alarme 43
sinal elétrico 38, 53, 92, 222, 223
sinal pneumático 38, 42, 43, 83
single output 207
sintonia automática 211
sintonia manual 199
sistema de arrefecimento 150
sistema de controle 8, 81, 147, 148, 149, 150, 164, 166, 169, 171, 173, 174, 176, 177, 188, 216, 217, 220
sistema de primeira ordem 8, 9, 157, 160, 161, 185, 186, 187, 192, 194, 195
sistema hidráulico 21, 94, 152, 223
sistema microprocessado 44
sistema oscilante 166
sistemas de segunda ordem 161
sistemas dinâmicos 151
softwares de configuração 213
superfície de contato 125
T
taxa de amostragem 13, 212
temperatura 7, 8, 9, 11, 18, 19, 27, 28, 29, 31, 36, 37, 38, 52, 55, 67, 68, 69, 73, 92, 94, 95, 96, 98, 99,
100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 115, 117, 119, 125, 139, 140, 148, 150,
151, 152, 170, 171, 172, 173, 207, 208, 209, 210, 211, 213, 223, 228, 230, 231, 232
tempo de acomodação 12, 163, 185
tempo de resposta 39
tempo de subida 12, 163, 185
termodinâmica 11, 94, 95, 96, 231
termômetro 7, 99, 100, 101, 102
termopar 103
termoquímica 15, 96, 97, 125
termorresistor 7, 102, 209
Torricelli 5, 19, 20
trabalho 19, 23, 45, 60, 61, 67, 69, 83, 88, 89, 91, 94, 95, 96, 109, 111
transdutor 32, 38, 39, 41, 53, 174, 209, 210
transdutor de pressão 5, 40, 41
transdutores 15, 38, 81
transdutor sensor 208, 216
transmissor 6, 9, 11, 41, 54, 55, 126, 127, 209
transmissor pneumático 41
triângulo do fogo 137
tubo de Bourdon 34, 35, 100, 101
tubo de Venturi 6, 75
tubulação 6, 66, 67, 72, 73, 74, 75, 78, 80, 81, 82, 91, 152
U
ultrassom 6, 55, 58, 59, 77, 81
V
vácuo 25, 34, 127
válvula 7, 9, 33, 38, 78, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 150, 151, 152, 153, 154, 155, 157,
158, 176, 207, 217, 219, 220, 221, 223
válvula borboleta 7, 85
válvula de controle 38, 81, 82, 89, 92
válvula de esfera 85
válvula de gaveta 86
válvula globo 7, 85, 86
válvula proporcional 33
válvula “y” ou oblíqua 7, 86
variação da concentração 123, 124
variação de resistência 40, 41, 58
variáveis contínuas 18
variáveis de processo 17, 19
variáveis discretas 17
variável de processo 32, 33, 39, 41, 44, 72, 81, 148, 149, 169, 174, 216, 217
vazão 6, 7, 11, 18, 19, 20, 36, 46, 57, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 69, 70, 71, 72, 76, 77, 78, 79, 80, 81,
85, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 126, 133, 150, 153, 155, 158, 159, 176, 215, 216, 217, 230
vazão da válvula 7, 87, 90, 176
velocidade da reação 11, 124, 125
velocidade do fluido 6, 26, 64, 66, 67, 78, 81, 152
velocidade instantânea 11, 124
vida útil 42, 172
viscosidade dos fluidos 68
visores de nível 49, 50, 70
volume constante 30, 31, 97
W
windup 191, 196
windup reset 191
Z
Ziegler-Nichols 201, 202
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Enrique S. Blanco
Fernando R. G. Schirmbeck
Maria de Fátima R.de Lemos
Design Educacional
Camila J. S. Machado
Rafael Andrade
Ilustrações
Enilda Hack
Normatização
i-Comunicação
Projeto Gráfico
Duploklick
Revisão Ortográfica e Gramatical
ISBN 978-85-7519-629-8
9 788575 196298