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ANATOMIA DESCOMPLICADA

DO OMBRO
A – Uma 1 – Glenoumeral.
B – Duas 2 – Acromioclavicular.
C – Três 3 – Esternoclavicular.
D – Quatro 4 – Escapulotorácica.
E – Cinco 5 – Subacromial.
BIOMECÂNICA FUNCIONAL
DESCOMPLICADA DO OMBRO
0 a 80 graus

• Articulação glenoumeral.
• Deltoide anterior,
coracobraquial e peitoral
maior (clavicular).
80 a 120 graus

• Articulações acromioclavicular
e esternoclavicular.
• Trapézio superior, inferior e
serrátil anterior.
120 a 180 graus

• Articulação escapulotorácica.
• Trapézio inferior, serrátil anterior
e músculos da coluna vertebral.
0 a 90 graus

• Articulação glenoumeral.
• Deltoide e supraespinhoso.
90 a 150 graus

• Articulação acromioclavicular e esternoclavicular.


• Deltoide médio, trapézio superior, inferior e serrátil anterior.
150 a 180 graus

• Articulação escapulotorácica e coluna


vertebral.
• Deltoide médio, trapézio superior,
inferior, serrátil anterior e músculos da
coluna vertebral.
EXAME MUSCULOESQUELÉTICO
DESCOMPLICADO DO OMBRO
DISFUNÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
Observar características clínicas de
surgimento da dor no ombro:
1 – Início da dor devido atividade repetitiva.
2 – Paciente não tem dor abaixo do cotovelo.
3 – Articulação acrômio clavicular espessada ou edemaciada.
4 – Não tem dor na abdução glenoumeral passiva (0 a 90°).
5 – Não tem dor na rotação lateral passiva a 90°.

Descarto = se nenhum ou apenas 1 desses achados estiver presente.


Confirmo = se desses 5 achados, 4 estiverem presentes.
Referências Clínicas:

1 – Extensão resistida.
2 – Adução horizontal + pressão.
3 – Rotação medial e neutra resistidos (ativo).
4 – Rotação medial forçada (passivo).
CAPSULITE ADESIVA

Características e Referências Clínicas:

- Dor espontânea progressiva.


- Padrão capsular na sequência da perda de ADM crescente de acordo com a
evolução da doença: Flexão / Abdução / Rotação Lateral.
- Dor no final da ADM – end feel duro.
- Padrão anormal de movimento que se mantém passivamente: Peço ao
paciente para elevar o braço e eleva todo complexo escapular.
RUPTURA DO MANGUITO ROTADOR
Características e Referências Clínicas:

- Idade > 60 anos.


- Arco doloroso entre 60 e 120 graus da abdução.
- Queda do braço +.
- Déficit de força dos rotadores laterais.
DOR REFERIDA x IRRADIADA
CASO CLÍNICO
FASE 1 – EXAME HISTÓRICO

- Paciente WFRC, Sexo M, 57 anos.


- Eletricista.
- Futebol, atacante.
- Está com grande limitação no trabalho (não tolera as posições
mantidas da cabeça e do braço usadas para trabalhar) e leve
limitação no lazer (após 30 minutos de jogo sente dor intensa no
ombro que o limita de correr).
- Peso: normal.
- Saúde geral: Boa.
Hipóteses de Diagnóstico de Apresentação Clínica:

Patologia Subjacente

- Grave: malignidade (ca pancreático), patologia hepática, fratura, infecção


- Inflamatória: artropatia inflamatória, doença reumatológica
- Estrutural: luxação, ruptura MR, lesões irreversíveis
- Tecidos Moles: capsulite adesiva

Pós-Trauma
Pós-Cirúrgico
Sensibilizado
Obstrução Mecânica
Disfunção que não Responde Mecanicamente
Restrição Articular
Restrição Muscular
Coluna Cervical
FASE 1 –
EXAME HISTÓRICO

- Dor no ombro D.
- Início: 2 semanas e vem piorando.
- “Começou leve e foi piorando com o passar dos dias”.
- Piora: trabalho, futebol, muito tempo sentado.
- Melhora: deitado, caminhando, mudanças de postura, parar de
fazer o que está fazendo no momento.
FASE 1 – EXAME HISTÓRICO

- Sem histórico de trauma na região. Sem estalido, sem instabilidade.


- Sem sinais radiculares.
- Tossir/espirrar não piora a dor.
- Sem dor importante na coluna.

- Já caiu de moto a alguns anos atrás, mas não teve nada sério.
- Fez 10 sessões de fisioterapia convencional e acupuntura, mas sem resultado.

- Sem dor noturna.


- Sem perda de peso.
- Sem febre.
- Sem qualquer trauma/acidente/cirurgia recente na região.
Hipóteses de Diagnóstico de Apresentação Clínica:
Patologia Subjacente

- Grave: malignidade (ca pancreático), patologia hepática, fratura, infecção


- Inflamatória: artropatia inflamatória, doença reumatológica
- Estrutural: luxação, ruptura MR, lesões irreversíveis
- Tecidos Moles: capsulite adesiva

Pós-Trauma
Pós-Cirúrgico
Sensibilizado
Obstrução Mecânica
Disfunção que não Responde Mecanicamente
Restrição Articular
Restrição Muscular
Coluna Cervical
FASE 2 – EXAME FÍSICO OMBRO
DE PÉ
• Referência visual estática. Patologia Subjacente
• Referência mecânica.
- Estrutural: luxação, ruptura MR, lesões irreversíveis
• Referência funcional. - Tecidos Moles: capsulite adesiva

Obstrução Mecânica
Disfunção que não Responde Mecanicamente
Restrição Articular
Restrição Muscular
Coluna Cervical
Sentado
• Referência palpatória estática e dinâmica.
• Referência mecânica.
• Referência funcional.
Obstrução Mecânica Ombro
Disfunção que não Responde Mecanicamente Ombro
Coluna Cervical
FASE 3 – EXAME REMO COLUNA
CERVICAL
Sentado
• Referência mecânica.
• REMO. Obstrução Mecânica Ombro
Disfunção que não Responde Mecanicamente Ombro
*Resposta das referências. Coluna Cervical
Diagnóstico de Apresentação Clínica –
Prognóstico – Plano de Tratamento

DAC = Obstrução Mecânica Cervical.

Prognóstico = Duas semanas de tratamento, sendo indicado mais 2


atendimentos.

Tratamento = Desobstrução completa da coluna cervical com MDR + TM


(caso necessário). Estratégia de exercícios para (músculos envolvidos).
Estratégia de autotratamento com movimentos cervicais e torácicos.

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