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José Ednilson Santos1; Jorge Melo dos Santos2; Ricardo Santos de Almeida3
edsargento_8@hotmail.com, jorge.absoluto@hotmail.com, ricardosantosal@gmail.com
RESUMO
Este estudo tem como intuito analisar de modo prático o que é o espaço escolar e o ensino da
Geografia nestes espaços, em específico a Escola Estadual Theotônio Vilela Brandão, em
Maceió/AL, bem como, conhecer o seu Espaço físico, compreender o ensino da disciplina
Geografia na aludida Escola, onde a prática pedagógica é de primordial importância, pois é
vista como sendo uma fonte inesgotável de experiências e aprendizagens a ser transmitida aos
alunos dentro desse Espaço e também mostrar como se desenvolve as ações que venham
melhorar o desempenho da Escola e de todos que habitam nesse Espaço.
INTRODUÇÃO
Este estudo tem como intuito analisar de modo prático o que é o Espaço Escolar, indo
muito além do Espaço Físico, suas dimensões geográficas, local designado para abrigar
alunos, professores, enfim, todos que convivem o dia a dia em sua trajetória em busca de
novos horizontes. Dentro da Ciência Geográfica, vamos desvendar como funcionam esses
Espaços, discutir e descobrir suas funções através de pesquisas de campo e aplicação de
questionários aos discentes e docentes, que de acordo com os pesquisadores são vistas como
uma fonte de experiências e de aprendizagem em sua materialidade, que está repleto de
signos, símbolos e sinais que se comunicam e educam a sua produção, distribuição, posse e
usos que têm um importante papel dentro do ensino pedagógico.
A Escola se constitui em uma referência histórica positiva para a vida daquelas
pessoas que por ela passaram, que são: os professores, os estudantes, funcionários e a
comunidade em um todo. Portanto, esses personagens assumem um papel de destaque em
suas memórias, devido principalmente à visão arquitetônica, associada aos momentos que
foram vividos, que ao considerar as tradições construtivas locais, contribui para reafirmar a
identidade da população que a utiliza ou os utilizou. A forma como a Escola usa o Espaço, as
1
Graduando Geografia Licenciatura modalidade a distância na Universidade Federal de Alagoas/Universidade
Aberta do Brasil.
2
Graduando Geografia Licenciatura modalidade a distância na Universidade Federal de Alagoas/Universidade
Aberta do Brasil.
3
Docente do curso Geografia Licenciatura modalidade a distância na Universidade Federal de
Alagoas/Universidade Aberta do Brasil.
relações interpessoais e a interação com a comunidade também são importantes na Educação
das suas crianças que serão futuras cidadãs da comunidade em que vivem; esses espaços têm
que estarem limpos, bem conservados e equipados, junto a uma equipe comprometida e uma
comunidade administrativa atuante em seu cotidiano. Todos esses fatores são parte do que se
entende por uma boa Escola. O que nem sempre fica claro entre os integrantes da equipe,
porém, é o objetivo primordial de buscar um ambiente como esse; oferecer condições para
que as crianças, de fato, aprendam.
Para que a gestão escolar seja bem-sucedida, cada medida tomada deve considerar
esse preceito, funcionando como um verdadeiro filtro para todas as ações. A maneira como
diretores, professores e funcionários enxergam os alunos é outro ponto que pode determinar o
funcionamento do ambiente. É muito comum vermos equipes que parecem lidar com alunos
invisíveis, condenados a usar banheiros sujos, comer com o prato na mão, de quem se pode
falar mal em sua frente, como se não estivessem lá, afirma a consultora pedagógica do Centro
de Documentação para a Ação Comunitária (CEDAC), Maria Maura Barbosa. O que existe é
uma responsabilização do aluno (que é visto como quem depreda, é mal-educado) ou da
comunidade (que é carente e violenta) pelas más condições da escola. O gestor é o
responsável pela criação de um ambiente acolhedor, que viabilize o trabalho educacional,
cumprindo o projeto pedagógico da escola. Mas é essencial que ele envolva a equipe de pais e
alunos em torno desse objetivo. Todos os atores da comunidade escolar ensinam e aprendem.
E os espaços e práticas atitudinais também educam. Assim afirma Bianca Cristina Correa,
especialista em gestão da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São
Paulo (USP), em Ribeirão Preto. O que nos faz compreender é que se deve criar um ambiente
de discussões objetivas e focadas no interesse coletivo que pode ser uma tarefa árdua, porém,
na Escola Pública, cabe o gestor a iniciativa de lidar com o que tem em termos de recursos
materiais, de espaço e de funcionários.
Sabendo-se que para termos uma organização do espaço onde está situada a escola
tem-se as consequências diretas e indiretas na sua manutenção espacial (prédio físico), bem
como na forma como os serviços são prestados a educação e oferecidos aos discentes. Sua
organização tanto pode atrapalhar como pode ajudar na realização das atividades atinentes a
Educação. Observamos a arquitetura da escola que trata da qualidade das edificações ou a
forma como elas são organizadas, como também seus ambientes: salas de aula para os alunos;
salas dos professores; coordenadoria; diretoria; secretaria administrativa; biblioteca, sala de
informática; cozinha; refeitório; áreas abertas para o lazer ou práticas esportivas, instalações
sanitárias, entre outros, e a maneira que são dispostos uns em relação aos outros e de como
eles ocupam o terreno a eles destinado.
A edificação do prédio em si de certa forma tem que estabelecer relações entre as
atividades escolares e seu entorno próximo e ou distante, da cidade ou na comunidade local.
No entanto, podemos observar que entre a arquitetura escolar elaborada pelos arquitetos e as
práticas pedagógicas que nelas acontecem há uma grande distância. Se muitos arquitetos
desconhecem a pedagogia, o mesmo acontece com muitos educadores que não percebem a
importância que o espaço tem para o seu trabalho. Para que possamos unir uma coisa à outra,
a arquitetura à educação e vice-versa deveu olhar para o que acontece na escola em
funcionamento. Começaremos com a utilização do espaço da escola pelos educadores. A
maneira como isso ocorre nos revela até que ponto a arquitetura da escola atende às
necessidades, aos desejos e às atividades dos envolvidos com o trabalho educativo: os
professores, os educandos, os funcionários, os pais e os promotores de um modo geral.
Quando o prédio escolar está sintonizado com a educação, o trabalho de todos os
envolvidos no seu processo flui sem impedimentos, nesse espaço tem que haver ambientes
mais equipados e com melhores aparências para serem ocupados por todas as categorias
funcionais como os diretores, coordenadores, professores e funcionários. Para tanto, a Lei das
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), preconiza o exercício da gestão democrática,
o que supõe a participação de todos os que nela trabalham e estudam. Na gestão escolar, o
planejamento e manutenção do espaço físico são condições necessárias para a realização do
processo democrático educacional.
Segundo Lacoste (1988, p.127), a descrição científica do território e seu mapeamento
cartográfico eram fundamentais para a organização do espaço geográfico, qualquer que fosse
a sua escala. Para se compreender o Ensino da Geografia dentro desse espaço físico e o seu
papel, deve-se proporcionar alternativas para a elaboração de raciocínios geográficos a todos
os cidadãos na escola, na perspectiva de contribuir na compreensão de problemas do mundo
atual, muitos dos quais estão ligados à convivência social no seu sentido mais amplo. Mas,
lembramos que a Terra é o planeta vivo e da vida, entende-se que tal convivência coloca em
relação o indivíduo-sociedade-natureza, com tudo o que isso comporta em termos de
diversidade, desigualdade, contradição, harmonia etc. A complexidade do ser humano no
planeta da morada do homem, não é passível de entendimento sem a Política, ou sem o
Político: a Política, no sentido da atividade humana que busca elaborar o melhor regime na
dinâmica das relações sociais para assegurar os direitos e os deveres de cada indivíduo na
esfera pública, e o Político, como a atividade de indivíduos reconhecidos como cidadãos, que
discutem na praça pública seus problemas, geralmente vinculados ao território. Apesar disso,
persistem resistências à abordagem da Política e do Político na Geografia. E a Geopolítica
continua de fora!
Diante disto, o papel do Ensino da Geografia em sua compreensão através de seus
problemas nos ensinos fundamental e médio, nos mostra que os alunos de certa forma
possuem alguns conhecimentos básicos sobre os temas relacionados ao ensino da Geografia
que lhe é proposto, porém, a formação talvez inadequada do corpo docente e a precariedade
do material didático que é oferecido em sala de aula, comprometem a sua carga de
conhecimentos e consequentemente sua aprendizagem.
Nos dias atuais deve-se propor entre as várias alternativas para o aprendizado a
utilização da música, do teatro, a realização de trabalhos de campo, os debates realizados
entre os alunos e dentro das possibilidades disponibilizar recursos que venham auxiliar nos
conhecimentos tais como a internet, livros atualizados, fora isso o aprimoramento da
formação do professor com o conhecimento das novas técnicas de ensino. Com isso, após a
minha visita a mencionada escola da rede pública estadual de ensino e feita a coleta dos dados
solicitados, temos como respostas: a) sobre o que estava presente e o que se assemelhava ao
período da minha formação básica, digo que: observei o prédio físico de arquitetura moderna,
porém, com uma certa semelhança aos das décadas passadas, existe algumas mudanças
modernas em seu espaço físico e com novos modelos de carteiras, quadro-negro, birôs,
janelas modernas para que haja uma ventilação ampla, o uso de ventiladores, no entanto já
existe a modernidade do mundo atual como projetores/data show, lousas, ou seja, as aulas são
produzidas com a utilização de projetores e uso de computadores; b) quanto a situação
presenciada de associação do papel da Escola na atualidade e qual: vi que os professores estão
sempre presentes com as explicações, hoje a interação é bem melhor e estar sempre presente
na aula; c) quanto a ação do professor eu reproduziria em minha aula e qual eu rejeitaria e se
essas ações se enquadram na perspectiva da Escola de ontem ou na de hoje: digo que na
Escola de ontem eu rejeitaria a falta de diálogo e de um ensino sem a interação, pois era feito
a base da decoreba/ditatorial, e hoje essas ações não podem ser feita devido a várias formas de
competências que o professor possui para produzir a sua aula e fazer com que o aluno aprenda
de outras formas. Segundo Paulo Freire, diferentemente desses educadores, pensava a
educação ocorrendo além dos limites físicos da escola. Para ele, qualquer espaço onde pode
ocorrer o processo educativo. Uma sala escolar, uma sombra de mangueira ou outra parte da
cidade e do campo.
Ao participar dos Fóruns da disciplina onde está postado as nossas opiniões que serve
de complemento para este Artigo, ressalto que diante dos temas propostos para as discussões
o abandono e a evasão escolar que nos proporcionou fazer como atividade uma resenha
crítica, onde discute como o gestor pode proceder para combater a evasão e garantir a
presença de todos os alunos na sala de aula, da autora Noêmia Lopes, que tem por objetivo
enfatizar o abandono do alunado nas Escolas Públicas de um modo geral em nosso
País, observamos que existe uma preocupação do próprio governo através do Ministério da
Educação, em controlar essa evasão tão desastrosa que vem ocorrendo, são milhões de
crianças e jovens que estão fora da sala de aula e ou que abandonam as aulas num ano e
retornam no seguinte, engrossando outro índice preocupante, que é o da distorção idade e
série, fato que também preocupa os educadores e responsáveis pelas políticas públicas. Os
motivos existem para essa demanda incondicional que podemos citar a necessidade de
trabalhar para ajudar no sustento da casa, a própria falta de interesse pela escola, dificuldades
de aprender dentre outros.
A falta de incentivo dos pais dos alunos também aparece como um fator da evasão
escolar, portanto, ainda existe um outro fator que contribui para a evasão escolar, que é a
necessidade de entrar no mercado de trabalho muito cedo no sentido de ajudar a família
financeiramente, pois, diante do problema, o governo criou um projeto chamado bolsa escola,
justamente para que não viesse acontecer essas ocorrências sobre a evasão escolar. Portanto,
acredito que para eliminar esse tipo de problema nas escolas, é preciso a volta da disciplina
convívio familiar, aí sim, teremos os alunos mais presentes na sala de aula, por que mesmo
que ele chegue a idade mínima para o primeiro emprego, ele já passou pelas fases
preliminares no seu currículo escolar e é para esse tipo de fase que temos a bossa escola. No
entanto, a concepção estrutural e educacional do problema a meu ver está na sociedade atual,
principalmente no convívio de uma família.
Outro fator utilizado para combater a evasão escolar é o Censo Escolar feito pelos
gestores, onde usa-se as tabelas com dados de aprovação, reprovação e movimento escolares
solicitadas anualmente pelo INEP; fora isso, procura-se medidas para acompanhar a presença
dos estudantes, onde, trabalha-se sempre para conservar ou aumentar o número de crianças e
jovens com acesso à Educação. Entretanto, considerando as adversidades encontradas pelos
gestores em manter o alunado na escola mais precisamente frequentando a sala de aula é de
suma importância trazer a comunidade para dentro da Escola no intuito de haver uma
comunicação entre os pais de alunos, chegar até as famílias do entorno e mostrar a elas que a
escola se preocupa com os seus filhos. Mostrando a necessidade de trazer as crianças para
dentro da escola sem ser necessário recorrer as autoridades competentes.
Em outro texto que nos foi proposto a fazer outra resenha critica sobre o tema
Conselho de Escola, do autor Ângelo Ricardo de Souza, onde observa-se que a Escola é uma
instituição que está compartimentalizada num formato sistêmico de gestão e que teve
padronizados os seus processos de tomada de decisões à luz de uma razão não comunicativa,
não dialogada, onde a conversa aberta e franca entre os sujeitos individuais e coletivos em
uma instituição voltada à formação dos homens e mulheres, é pré-condição, segundo o autor,
para a democratização da sua gestão, levando-nos a crer que o diálogo é condição de
superação social. Nos leva a conclusão de que uma conversa aberta e franca entre grupos
coletivos formadores de opiniões em uma instituição voltada à formação dos homens e
mulheres nos dá uma condição que está vinculada ao desenvolvimento de uma ação
comunicativa que está presente. Alguns dados de investigações realizadas no âmbito dos
conselhos de escola apontam mais para relações de cooperação entre a escola e os pais do que
de competição.
Normalmente os familiares dos alunos se consideram aliados da escola e se dispõem a
contribuir naquilo que as pessoas que trabalham na escola definem e o fazem valendo-se de
processos comunicativos com o intuito de alcançar o entendimento sobre algo confiando na
força do bom argumento.
Portanto, parece haver uma relação de dependência entre o Conselho e o Diretor, o que
quer dizer que se a constituição dos Conselhos representou um avanço na democratização das
relações escolares, a concretização deste e outros passos depende em grande parte do
posicionamento, inclusive pessoal, dos dirigentes escolares.
Por outro lado, essa condição está vinculada ao desenvolvimento de uma ação
comunicativa que está presente os familiares dos alunos que não observam os Conselhos
como instrumentos de poder, mas como organismos auxiliares na organização e Gestão
Escolar. Acha-se, portanto, que por conta disso os pais não ocupam com mais disposição seus
lugares no Conselho, pois, ali a experiência tem demonstrado que, não só os pais não têm
assumido posições muito específicas dentro do Conselho de Escola, como o órgão em si não
tem representado um contra poder como alguns suspeitavam.
Deixa-se a entender que o potencial comunicativo e dialógico do Conselho fica
comprometido aos familiares dos alunos, pela incompreensão que têm do potencial do
Conselho, tornam-se as primeiras vítimas da não consecução desse potencial, pois é
especialmente para eles que o Conselho foi criado, ou seja, é para garantir a presença dos seus
olhares e vozes na condução da Política Escolar, que mecanismos como os Conselhos de
Escola foram constituídos.
Diante dos problemas e perspectivas enfrentados pelo Conselho Escolar destaca-se as
dificuldades referentes à comunicação entre os conselheiros e entre o Conselho e a
Comunidade Escolar; a compreensão de que a participação se esgota apenas na presença dos
indivíduos; os problemas com a institucionalização do conselho e as dificuldades do conselho
em interferir em questões de natureza pedagógica. Ora se a comunicação efetiva entre as
pessoas pressupõe as condições básicas para se operar a democracia na escola e os processos
de Gestão Escolar não podemos, em qualquer hipótese, perder de vista os objetivos
educacionais centrais e a natureza e a função pedagógica da escola, logo deixa claro a
entender que os Conselhos não discutem as questões de natureza administrativa, isso porque
quem define a sua pauta de debates é o Diretor, que age movido por alguma intenção, a qual
pode derivar do fato de talvez não desejar compartilhar com os conselheiros o domínio sobre
tais temáticas.
Observa-se no entanto que deve haver uma relação de dependência entre o Conselho e
o Diretor, o que quer dizer que se a Constituição dos Conselhos representou um avanço na
democratização das relações escolares, a concretização deste e outros passos depende em
grande parte do posicionamento, inclusive pessoal, dos dirigentes escolares, dado que
mudanças na direção sempre repercutem de forma imediata no funcionamento do conselho de
escola ou de qualquer outra atividade desenvolvida na escola, ou seja, a direção escolar
representa muito para a manutenção ou para a superação desse quadro, pois que também é ela
mesma uma ferramenta da Gestão Escolar, porém central da política escolar. Por fim, o artigo
mostra aos leitores as possibilidades e os limites para a ampliação da democracia na Gestão
Escolar no que se refere à organização dos Conselhos de Escola, pois, a literatura que trata
dos Conselhos é crescente no Brasil, fruto da ampliação da existência e peso deste organismo
na organização e Gestão Escolar.
Com isso, dentro de determinadas possibilidades pede-se que a superação dos
problemas elencados e o aumento do potencial comunicativo e democrático dos Conselhos se
coloquem diretamente proporcionais à ampliação da mencionada cultura de participação. Se
faz necessário a participação dos alunos e seus familiares e dos funcionários não-docentes,
somando-se aos professores e dirigentes, para as principais instâncias da Gestão da Escola
para que todos auxiliem na aproximação dos sujeitos dos diversos segmentos que compõem a
Escola a desenvolver aquela paciência ativa de, ao mesmo tempo, investir cotidianamente na
organização das instâncias coletivas e compreender que a constituição de uma cultura
democrática demanda não só do tempo, mais de uma união participativa de todos que
compõem uma comunidade Educacional.
Ainda nos referirmos aos fóruns da disciplina e nossa participação no mesmo em que
destacamos as discussões que foram enfatizadas sobre os assuntos pertinentes a disciplina
Projetos Integradores 2, citamos os temas que estão postados na plataforma a seguir: a Escola
em debate - o que compreende por escola, sua função social, bem como a concepção do papel
da escola. Como resposta ao tema e tendo como base o que nos propões os autores em seus
enunciados e pesquisa feita sobre os mesmos, podemos dizer que nos dias atuais a escola é
vista com a responsabilidade de fazer o papel na formação do cidadão, no entanto, fica cada
vez mais difícil distinguir o real conceito de como ela deve atuar na formação do indivíduo
como ser pensante, já que como uma organização social, cultural que através dela norteiam-se
as várias missões de nos tempos atuais promover o desenvolvimento do aluno, preparando-o
para a sociedade e qualificando-o para o mercado de trabalho; a respeito da visão que os dois
alunos possuem sobre se a direção se adéquam a atual concepção do que deve ser o papel da
direção escolar? Por quê? Na nossa opinião não, porque todos devem saber com clareza a sua
função que exerce, suas responsabilidades e com isso possuem o poder de chamar atenção
quando o aluno comete uma travessura, podendo até convocar seus pais ou responsáveis para
informá-los do comportamento dos filhos, ou ainda de convocar o conselho tutelar quando o
caso for mais grave. No entanto, cabe ao gestor escolar assegurar que a escola realize sua
missão que é de ser um local de educação, entendida como elaboração dos conhecimentos,
aquisição de habilidades e formação de valores.
Em que concepção de escola você deseja atuar enquanto profissional da educação?
Espero após conclusão do curso encontrar uma escola onde eu possa desenvolver todos os
métodos adquiridos durante a minha formação profissional; em que eu possa desenvolver uma
interação voltada para o desenvolvimento e aprendizado de todos baseado nos quatro pilares
que norteiam a educação que são: Aprender a conhecer/Aprender a aprender; aprender a fazer;
aprender a ser e Aprender a viver junto. Para tanto, sou consciente que terei que compreender
e entender o ambiente da escola e da comunidade que onde a mesma está situada. Sobre a
análise da imagem do sistema educacional brasileiro e como o Conselho Escolar pode ajudar
as instituições de ensino a se aproximar da realidade/diversidade dos sujeitos. A escola é um
espaço privilegiado de formação do educando. A escola de qualidade para todos cultiva as
diferenças. Quais das duas situações mais se assemelham com a maioria das nossas escolas?
Por conseguinte, podemos dizer que nesses locais também existem práticas educativas, tais
como o desenvolvimento cultural, que é imprescindível na formação do alunado. A escola foi
criada para ensinar o descobrimento do conhecimento educacional, portanto, o docente dentro
de suas práticas deve levar o aluno a entender o processo de transmissão da experiência, do
saber, das crenças e valores de uma determinada sociedade, preparando-o para a vida e com a
experiência adquirida formar sua personalidade cidadã.
Como o Conselho Escolar pode ajudar as instituições de ensino a se aproximar da
realidade da segunda afirmação? O Conselho Escolar é responsável pelo estudo e
planejamento, debate e deliberação, acompanhamento, controle e avaliação das ações diárias
da escola tanto no campo pedagógico, articulando as ações, acompanhando os alunos que
estão nos programas desenvolvidos no ambiente interno da escola, em relação ao seu
rendimento escolar, quanto no administrativo e financeiro, direcionando o gasto das verbas
federais, estaduais e municipais de modo a garantir a melhor aplicabilidade desses recursos.
Discussão sobre o Projeto Político Pedagógico com base no artigo 13 da Lei de
Diretrizes e Bases e trechos do programa Roda de Conversa. Para você, como essa ação pode
ajudar na sua ação pedagógica enquanto professor de Geografia? Processo. Posso priorizar
uma gestão democrática integrada às necessidades e aos desejos da comunidade, que também
participa ativamente de sua confecção e operacionalização, atingindo um resultado positivo
referenciado por professores, técnicos, pais, representantes de alunos, funcionários e outros
membros da comunidade escolar. Logo, sabemos que: a escola como instituição social voltada
para a educação do cidadão tem como objetivos principais a sua instrução e a sua
formação. Entretanto, esses objetivos podem ser alcançados com melhor qualidade
quando integrados e articulados aos objetivos administrativos e a uma gestão democrática de
qualidade. No entanto, o Projeto Político Pedagógico pode me ajudar enquanto professor de
Geografia, a desenvolver ações que possa melhorar o meu desenvolvimento na escola, e de
todos que a compõe. Inclusive familiares de alunos. É o que deixa claro o vídeo do programa
citado e o que determina o Artigo 13 da LDB.
Fig. 3. Biblioteca.
Fonte: Dados da Pesquisa (2015).
Fig. 5. Cantina.
Fonte: Dados da Pesquisa (2015).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A pesquisa nos traz de certa forma inúmeros resultados positivos na maneira de como
estão sendo administradas as nossas Escolas Públicas pois ao observar sobre o uso de suas
instalações físicas ver-se como é de suma importância para a socialização das crianças e dos
jovens.
A Escola no Brasil é, na maioria dos casos, o primeiro ambiente fora da casa materna
onde as crianças desenvolvem práticas sociais organizadas como os trabalhos em grupos,
equipes de esporte e cultura, etc., isso com o acompanhamento de adultos que são os
docentes, os administradores e os funcionários. São as instalações prediais da escola as
primeiras a receberem os impactos físicos da mudança que acontece na vida social e pessoal
dessas crianças e jovens.
CONCLUSÕES
Portanto, o presente Artigo por sua vez nos traz através dessa pesquisa a forma como
está sendo utilizado o Espaço Escolar da Escola Pública analisada, que após uma visita de
estudos sobre o tema que foi proposto, observamos a maneira de como é direcionado aos
docentes e discentes o Ensino de Geografia, onde foi possível entender que a Escola mesmo
em boas condições ainda precisa de melhorias em sua dinâmica com a necessidade de
impulsionar o Ensino Público.
A complexidade do sistema educacional faz acreditar que somente um diagnóstico
específico, aprofundado, resultará em respostas convincentes ao desenvolvimento
educacional. Essa pesquisa não teve a presunção de apresentar somente críticas e
responsabilizar partes fragmentadas pelos descaminhos da Educação, mas suscitar e buscar
ideias no sentido de envolver as partes na busca de soluções. Por outro lado, o professor se
depara com uma Escola em boas condições físicas, mas muitas vezes não lhe proporciona
condições de trabalhos favoráveis, quando se sabe que o papel do professor é possibilitar um
trabalho que enriqueça o conhecimento do aluno, com atividades de experimentação,
pesquisa, conversas e vivências. Isso porque é a partir do real que o aluno formará seus
conceitos.
É de responsabilidade do professor problematizar o Espaço físico-geográfico
vivenciado pelos alunos em algumas etapas do processo de construção do conhecimento, ou
problematizar conhecimentos sistematizados elaboradas por diferentes sujeitos em diferentes
lugares, por meio de experiências vivenciadas por diversos grupos sociais com culturas
próprias.
Sabe-se que existem diferentes possibilidades de se trabalhar com Projetos em
Geografia principalmente no que se refere ao Ensino Fundamental, é importante considerar
quais são as categorias da Geografia mais adequadas para os alunos em relação à sua faixa
etária, ao momento da escolaridade em que se encontram e às capacidades que se espera que
eles desenvolvam.
Recomenda-se repensar a falta de acesso tanto de alunos como de professores a
determinados documentos próprios da Escola, como também uma maneira mais democrática
de se formar os Conselhos Escolares com a participação de todos, Gestores e Coordenadores
capacitados para assumir suas funções com esmero, pois no campo da Geografia devemos
pensar sobre as noções de Espaço que pressupõe considerar a compreensão da paisagem como
lugar, pois é a maneira que o Espaço é utilizado que se ganha os seus significados para
aqueles que convivem e os constroem, para isso que o Gestor é essencial para um bom
funcionamento de uma Escola e para o trabalho em equipe e consequentemente aprendizado
do aluno, este trabalho também destaca a sua importância de conhecer o processo que se
baseia uma administração de Escola.
O Ensino Público no país passa por momentos de transformações, com os avanços
mundiais e tecnológicos, onde os Gestores e toda a equipe Pedagógica precisa de um
acompanhamento dos mesmos, pois o Ambiente Escolar precisa se adaptar. Logo, o papel do
Gestor em seu ambiente de trabalho é proporcionar aos seus companheiros um ambiente
harmonioso sabendo articular as suas funções que não são poucas, onde enfrenta vários
desafios para serem executadas.
REFERÊNCIAS
LACOSTE, Yves. A Geografia: Isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.
Campinas: Papirus, 1988.
FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Editora Cortez,1991.
LOPES, Noêmia. Como combater o abandono e a evasão escolar? In.: Gestão Escolar.
Disponível em: <http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/como-combater-abandono-
evasao-escolar-falta-alunos-abandono-acompanhamento-frequencia-551821.shtml>. Acesso
em: 24 mai. 2015.