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Tendências Pedagógicas
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
Sumário
Tendências Pedagógicas. . ............................................................................................................................................5
Autores...................................................................................................................................................................................5
Saviani.....................................................................................................................................................................................5
Luckesi....................................................................................................................................................................................5
Libâneo....................................................................................................................................................................................5
Multiculturalismo e Educação............................................................................................................................... 10
Formação Continuada do Professor. . ...................................................................................................................13
Cursos Presenciais........................................................................................................................................................14
Cursos EAD.........................................................................................................................................................................15
Troca de Experiências..................................................................................................................................................15
Workshops..........................................................................................................................................................................15
Teorias e Práticas Educacionais............................................................................................................................16
História da Teoria e Prática da Educação.........................................................................................................16
Criador da Teoria e Prática da Educação. ..........................................................................................................16
Experiência sobre Teoria e Prática da Educação – Prática Pedagógica........................................17
Correntes Pedagógicas Contemporâneas Derivadas das Teorias. ....................................................19
Políticas Públicas Educacionais. . .........................................................................................................................20
Principais Aspectos a Serem Considerados para as Políticas Públicas Educacionais.........21
Aspectos Sociológicos da Educação. . ................................................................................................................23
Currículo – Teoria e Prática.....................................................................................................................................25
Algumas Observações................................................................................................................................................26
Características Gerais do Currículo. . ...................................................................................................................26
Tipos de Currículo. . ........................................................................................................................................................26
Teorias do Currículo.. ....................................................................................................................................................27
Didáticas e Práticas no Ensino da Educação Básica.................................................................................29
Metodologias Inovadoras. . ........................................................................................................................................31
Didática: Planejamento e Aplicabilidade..........................................................................................................31
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Tendências Pedagógicas
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Tendências Pedagógicas
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
As tendências pedagógicas são um conjunto de pensamentos de filósofos e autores que
falam de como a educação é compartilhada. Existem dois modelos: o liberal e o progressista.
Enquanto o primeiro quer manter a sociedade do jeito que ela está, o segundo coloca a
educação como ferramenta transformadora na nossa sociedade.
ETIMOLOGIA: modelos, formatos, paradigmas educacionais.
CONCEITO: estudo histórico das Concepções de Educação formal que se manifestam
no Brasil.
Autores
Saviani
Dermeval Saviani defende que uma das funções da escola é possibilitar o acesso aos co-
nhecimentos previamente produzidos e sistematizados.
• TENDÊNCIAS NÃO CRÍTICAS: não consideram os problemas e a estrutura social como
influenciadores da educação.
• TENDÊNCIAS CRÍTICO-REPRODUTIVISTAS: a escola não democratiza, mas sim repro-
duz a desigualdade vigente.
• TENDÊNCIAS CRÍTICAS: a educação que deve ser o instrumento para as escolhas do
homem livre, democrático, cidadão e autônomo.
Luckesi
Segundo Luckesi, a Pedagogia Liberal visava defender a predominância da liberdade e dos
interesses individuais da sociedade, estabelecendo uma forma de organização social baseada
na propriedade privada dos meios de produção, ou seja, sociedade de classes.
• TENDÊNCIAS REDENTORAS: otimista, salvacionista, vê a educação agindo exteriormen-
te e melhorando a sociedade.
• TENDÊNCIAS REPRODUTORAS: pessimista, a escola é vista como ferramenta de perpe-
tuação da ideologia dominante na mente dos dominados.
• TENDÊNCIAS TRANSFORMADORAS: é crítica, busca compreender a educação como
mediação de um projeto social. Ela tenta ser intermediária entre as tendências anterio-
res, pois não considera a educação de modo tão otimista quanto à redentora, nem tão
pessimista como a reprodutora.
Libâneo
Libâneo defende os métodos pedagógicos que estimulem os alunos a pensar e ter senso
crítico sobre as coisas e o raciocínio. Um meio que o aluno receba o conhecimento e sobre ele
desperte seu senso crítico, não deixe o aluno se acomodar sobre uma opinião já formada.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
Atualmente a teoria das “Tendências Pedagógicas”, criada por Libâneo, são as mais abor-
dadas em cursos de formação docente. Portanto é necessária uma abordagem mais aprofun-
dada acerca da sua teoria, como veremos a seguir.
As Tendências Pedagógicas segundo o autor, são classificadas em dois tipos:
• Pedagogia Liberal;
• Pedagogia Progressista.
Cada uma dessas Pedagogias enxerga a educação, o papel da escola, o papel do professor
de uma maneira. Essas Tendências Pedagógicas refletem a forma como a escola enxerga o
seu papel diante da sociedade.
Pedagogia Liberal
1. Tradicional
A tendência tradicional foi a primeira que o contexto brasileiro instituiu. A sua filosofia tem
a máxima valorização do professor, que é a figura central, enquanto o aluno recebe o conheci-
mento que é passado. Como dá pra ver, ele é um receptor passivo e o ensino está relacionado
com a memorização do conteúdo.
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Tendências Pedagógicas
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Vale lembrar que a transmissão de conteúdo nesse caso é feita por meio de padrões e
modelos dominantes. Então, não existe uma separação da realidade social de cada pessoa ali,
nem mesmo a distinção por capacidade cognitiva. O conhecimento do professor é a verdade
absoluta, o que cria um processo bem mecânico e repetitivo.
• Professor: centralidade do ensino;
• Alunos: assimilação passiva;
• Conteúdos: transmissão expositiva + repetição e memorização;
• Provas: escritas e orais / acumulativas / somativas.
4. Tecnicista
Outra linha entre as tendências pedagógicas é a tecnicista. Nesse modelo de Pedagogia, a
tecnologia educacional tem um peso enorme sobre o ensino. O professor e o aluno são respec-
tivamente executor e receptor. O aprendizado é focado em projetos elaborados sem nenhuma
ligação com o contexto social que as pessoas estão inseridas.
Aqui, se destaca um certo autoritarismo. Essa Pedagogia é considerada não dialógica, sem
abrir espaço para que o aluno dialogue na sala de aula ou compartilhe o que sabe.
• Centralidade no método;
• Aluno: competente para suprir as demandas do mercado de trabalho;
• Professor: reprodutor de técnicas, tarefeiro;
• Modelo de organização racional sob a perspectiva do trabalho conhecido como Taylo-
rismo e Fordismo.
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Tendências Pedagógicas
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Pedagogia Progressista
1. Libertadora
A consciência, especialmente política, está por toda parte. A ideia é que o aluno consiga
transformar a sua realidade com esse pensamento.
Aqui, a problematização da realidade faz parte do dia a dia desse aluno. Isso o ajuda a en-
tender a sua relação e papel social com as pessoas tanto na natureza quanto com seus cole-
gas, familiares e por aí vai. A reflexão crítica e a participação do estudante como protagonista
na aquisição de conhecimento são muito bem trabalhadas. Ele deixa de ser só um receptor
para disseminar o conteúdo.
• Educação Popular não formal;
• Alunos: população marginalizada;
• Ligação com sindicatos, organizações e movimentos sociais;
• Aprendizagem: saber popular, temas geradores, grupos de discussão, problematização
real do cotidiano;
• Foco: desenvolvimento da consciência crítica, emancipação, transformação do status
quo.
2. Libertária
A tendência libertária é contra o autoritarismo e a favor do autogerenciamento. Como
o próprio nome diz, ela dá liberdade para o aluno. Ele aprende principalmente com base na
troca do grupo, o que ajuda bastante na transformação da sua personalidade, para que se
torne mais independente.
O modelo resiste à ação controladora do estado. Então, não prevê avaliações tradicionais.
• Pensamento autogestionário, autonomia;
• Mudança radical da estrutura da escola;
• Ações de participação ativa da comunidade escolar;
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Tendências Pedagógicas
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Nome da Professor
Tendência Papel da Escola Conteúdos Métodos x Aprendizagem
Pedagógica aluno
São conhecimento
e valores sociais A aprendizagem
Exposição e
Preparação acumulados Autoridade do é receptiva e
demostração
Pedagogia intelectual e moral através dos professor que mecânica, sem
verbal da
Liberal dos alunos para tempos e exige atitude se considerar as
matéria e / ou
Tradicional assumir seu papel repassados receptiva características
por meios de
na sociedade. aos alunos do aluno. próprias de
modelos.
como verdades cada idade.
absolutas.
Os conteúdos
são estabelecidos Por meio de
A escola deve
Tendência a partir das experiências, O professor é É baseada na
adequar as
Liberal experiências pesquisas e auxiliador no motivação e na
necessidades
Renovadora vividas pelos método de desenvolvimento estimulação de
individuais ao
Progressiva alunos frente solução de livre da criança. problemas.
meio social.
às situações problemas.
problemas.
Educação
centralizada
Tendência Baseia-se na
Método no aluno e Aprender é
Liberal busca dos
Formação de baseado na o professor modificar as
Renovadora conhecimentos
atitudes. facilitação da é quem percepções da
não diretiva pelos próprios
aprendizagem. garantirá um realidade.
(Escola Nova) alunos.
relacionamento
de respeito.
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Nome da Professor
Papel da
Tendência Conteúdos Métodos x Aprendizagem
Escola
Pedagógica aluno
É modeladora
Procedimentos Relação objetiva
do São informações
Tendência e técnicas para onde o professor Aprendizagem
comportamento ordenadas numa
Liberal a transmissão transmite baseada no
humano através sequência lógica e
Tecnicista e recepção de informações e o desempenho.
de técnicas psicológica.
informações. aluno vai fixá-las.
específicas.
Não atua em
escolas, porém
visa levar
professores e
alunos a atingir
Tendência A relação é de Resolução
um nível de Grupos de
Progressista Temas geradores. igual para igual, da situaçao
consciência discussão.
Libertadora. horizontalmente, problema.
da realidade
em que vivem
na busca da
transformação
social.
Transformação
da É não diretiva,
Tendência As matérias são Vivência grupal Aprendizagem
personalidade o professor é
Progressista colocadas mas não na forma de informal, via
num sentido orientador e os
Libertária. exigidas. autogestão. grupo.
libertário e alunos livres.
autogestionário.
O método
Tendência parte de uma Papel do
Conteúdos culturais Baseadas nas
Progressista relação direta aluno como
universais que são estruturas
“crítico social Difusão dos da experiência participador e do
incorporados pela cognitivas já
dos conteúdos conteúdos. do aluno professor como
humanidade frente estruturadas nos
ou histórico- confrontada mediador entre o
à realidade social. alunos.
crítica” com o saber saber e o aluno.
sistematizado.
Multiculturalismo e Educação
As relações existentes entre educação e cultura vem provocando a necessidade de refle-
xões a respeito do multiculturalismo em nível global. Apesar de o Brasil apresentar uma confi-
guração própria e característica do seu povo, como população miscigenada, a hibridização das
culturas não é levada em consideração como deveria. Trata-se de um país construído, desde
1530, época da colonização, com uma base multicultural bastante consistente.
Os registros trágicos e dolorosos que teceram a história brasileira, são inapagáveis e as
culturas adquiridas de outros povos, inacabáveis. A história brasileira está marcada pela eli-
minação de muitos que aqui estavam quando os colonizadores chegaram, mas algumas cul-
turas conseguiram sobreviver e ficarem registradas para outras gerações. Admite-se que essa
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Cursos Presenciais
A rotina de um professor é cansativa, com o volume de aulas e atividades diárias. Entre-
tanto, é importante que o profissional encontre um horário para realizar a sua formação conti-
nuada. Nesse cenário, cabe aos diretores, coordenadores e orientadores buscarem soluções
e alternativas para que os docentes incrementem o seu currículo e conhecimento. Para isso,
os gestores deverão fazer uma avaliação dos cursos presenciais de aprimoramento. É preciso
incentivá-los e facilitar o acesso deles a essas formações.
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Cursos EAD
Já que estamos falando de transformação digital e adoção de novas ferramentas para o
ensino, não podemos esquecer dos democráticos cursos à distância (EAD). São esses cursos
que permitem que professores de todos os cantos do país, de instituições públicas ou particu-
lares, possam aprimorar os seus processos de transmissão de conteúdo.
Os cursos EAD cobrem uma série de temas, permitindo o aprimoramento de técnicas peda-
gógicas, da capacidade de decisão, da resolução de problemas, entre outros pontos. Os cursos
também podem trazer atualizações sobre a disciplina que o professor ensina com novos con-
ceitos e métodos que ampliam o leque do ensino.
Além dos cursos livres de qualificação, a formação continuada pode por meio de cursos de
pós-graduação. Desse modo, as instituições podem incentivar os professores por de financia-
mentos de parte da mensalidade, por exemplo.
Lembrando sempre que não estamos falando de um custo, mas de um investimento, pois
um professor qualificado eleva o padrão de qualidade da instituição.
Troca de Experiências
A humanidade evoluiu com a troca de experiências entre pessoas com culturas e conheci-
mentos diferentes. Muito do aprendizado de um professor vem da vivência e da implementa-
ção de ideias em sala de aula.
Nesse cenário, o implemento de inovações pode ou não ocorrer de maneira bem-sucedi-
da. E por isso, acaba funcionando como um processo de tentativa e erro, o que resulta em
melhorias contínuas.
Quando os professores fazem de maneira periódica reuniões e discussões, podem com-
partilhar os desafios que encontram no dia a dia e as soluções que utilizaram para superá-los.
Desse modo, um absorve as soluções do outro, acelerando a evolução do ensino na instituição
como um todo.
Workshops
Workshops são cursos com viés prático, permitindo aos professores o engajamento em
atividades que poderão ser implementadas em sala de aula. Diferentemente dos cursos mais
amplos, que buscam uma formação mais robusta ao longo das aulas, os workshops são dire-
tos, para aplicação de técnicas específicas.
Trata-se de uma excelente oportunidade para que os gestores da instituição de ensino
acelerem a evolução do seu corpo docente, ampliando as diversas competências da equipe.
A formação continuada dos professores contribui não apenas para o aumento da capaci-
dade profissional, mas também para a fidelização dos alunos e a credibilidade da instituição.
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Tendências Pedagógicas
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Explorar esses aspectos na educação em sala de aula é essencial para o crescimento e de-
senvolvimento do aluno como cidadão. Além disso, este processo ajuda a formar habilidades
biológicas, psicológicas, sociais e culturais do indivíduo.
Cada vez mais a escola tem desempenhado um papel com fim social. Tudo isso tem influ-
ência de grandes nomes das teorias da educação. Alguns especialistas contribuíram para o
desenvolvimento da pedagogia que temos hoje em dia, como por exemplo:
• Burrhus Frederic Skinner;
• Célestin Freinet;
• Jerome Bruner;
• Lev Vygotsky;
• Jean Piaget;
• Paulo Freire.
Cada um desses pensadores contribuiu na formação das teorias da educação e seus estu-
dos são reconhecidos até hoje. A seguir, segue as seis principais Teorias da Educação;
Em seu livro Teorias de aprendizado são necessárias? Revisão Psicológica, Skinner afirma
que o ser humano resulta de uma série de combinações. Dentre elas, estão a combinação da
herança genética e das experiências adquiridas ao longo da vida. Para ele, o que mais contribui
para a educação não são os estímulos que são feitos no processo de aprendizagem, mas, sim,
os estímulos que reforçam este processo. Ou seja, a memorização é entendida como essen-
cial nesta teoria da educação.
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2. Teoria do Construtivismo
Criada por Bruner em seu livro O processo de educação, a teoria do construtivismo é muito
ligada ao desenvolvimento da criança. Nesta teoria o autor enfatiza o processo da descoberta
como foco da aprendizagem. Ou seja, neste caso, o aluno não é apenas um espectador passi-
vo, mas sim, possui uma participação ativa. Todo este processo acontece por meio de desa-
fios que impulsionam o interesse do aluno pela aprendizagem.
Esta teoria, criada por David Ausubel, acredita na aquisição e retenção de conhecimentos
de forma significativa para o indivíduo. Ou seja, o professor deve apresentar sentido na hora de
passar o conteúdo ao aluno. Dessa forma, o processo de aprendizagem se torna mais eficaz,
poupando tempo e otimizando recursos. Quando o aluno consegue ver sentido prático no que
está aprendendo, a memorização é inevitável.
4. Teoria do Construcionismo
5. Pedagogia da Autonomia
Paulo Freire, em seu livro Pedagogia do Oprimido, explica a pedagogia da liberdade e critica
o ensino tradicional. Nesta teoria, o foco principal é que os conhecimentos sejam compartilha-
dos de forma mútua. Ou seja, professores e alunos aprendem uns com os outros. O professor
então, deixa de ser detentor e passa a ser mediador do conhecimento, possibilitando que o
aluno faça suas próprias análises e conclusões.
Jean Piaget, aborda a teoria construtivista em seu livro A concepção infantil do mundo.
Esta teoria aborda bastante o conceito de estrutura cognitiva. São exploradas quatro estrutu-
ras do cognitivo primário: sensório-motor, pré-operatório, operatório-concreta e operatório-for-
mal. O papel do professor no desenvolvimento dessas estruturas é de facilitador do conheci-
mento, dessa forma, a criança deve ter todo o suporte necessário para experimentar e adquirir
conhecimentos sem interferências externas.
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igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender (…); pluralis-
mo de ideias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; valorização
do profissional da educação escolar e garantia de padrão de qualidade.
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• COMBATE A EVASÃO ESCOLAR: muitas crianças e jovens não querem ir à escola. Cabe,
portanto, aos pais e educadores conscientizar os alunos sobre a necessidade de investir
na aprendizagem.
Por exemplo, os pais devem incentivar seus filhos a frequentar a escola mostrando
como ela pode ampliar as possibilidades de ensino no futuro. Eles também devem criar
um ambiente familiar que promova o aprendizado, o bem-estar dos alunos e forneça
espaço para atividades educacionais em casa.
As escolas também são responsáveis por monitorar o progresso dos alunos. Os educa-
dores devem estar atentos à evolução do conhecimento dos alunos, ao número de faltas
e às circunstâncias em que os alunos chegam na escola. Em casos extremos, a última
opção é solicitar um acompanhamento do Conselho Tutelar.
• AMBIENTE JOVEM E ACOLHEDOR: uma maneira eficaz de aumentar o envolvimento da
escola é criar um ambiente acolhedor e envolvente para os alunos. A falta de motivação
entre os alunos é muitas vezes associada a atividades monótonas e dificuldade de de-
sempenho em sala de aula.
Nesse sentido, os educadores podem promover um ambiente participativo, realizar
aulas de reforço e criar atividades que motiva os alunos.
• INTEGRAÇÃO COM INICIATIVAS DE COMBATE À MISÉRIA: sabemos que muitos estu-
dantes no Brasil se encontram em situação de vulnerabilidade social. Por exemplo, ques-
tões como pobreza e subnutrição têm um impacto significativo na frequência escolar.
Dessa forma, é preciso integrar políticas educacionais com a assistência social e as
ações de combate à pobreza e promoção da saúde sendo necessária a cooperação do
Ministério da Educação, secretarias municipais e estaduais e serviços ligados ao desen-
volvimento social.
• ESCLARECIMENTO SOBRE O PAPEL DA ESCOLA: é dever da política educacional no-
tificar os alunos sobre o papel da escola. Diversas propostas de educação integral im-
plantadas no país têm trabalhado nesse sentido, alinhando as expectativas de alunos,
professores e da sociedade como um todo em termos de educação.
Devemos levar em conta a importância da educação como direito social previsto na
Constituição Federal, podemos afirmar que a política educacional faz parte do processo
de crescimento e desenvolvimento do nosso país, contribuindo para a mudança do Brasil
que conhecemos.
A sociedade deve participar ativamente da criação de programas e políticas educacio-
nais, direcionar suas propostas e demandas ao poder público e exigir dos governantes
a garantia da qualidade da educação estabelecida pela legislação, em especial a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Uma política educacional eficaz requer considerar muitos aspectos da realidade atual da
educação no Brasil, incluindo a vulnerabilidade social enfrentada por muitos estudantes.
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Se podemos dizer que com As Regras do Método Sociológico Durkheim estabeleceu o es-
tatuto epistemológico da Sociologia, dando-lhe uma identidade e desmembrando-a da psicolo-
gia e da filosofia, foi com Educação e Sociologia que ele estabeleceu o estatuto epistemológico
da Sociologia da Educação.
Em ambos os casos, seja para tratar do fato social em geral, seja para tratar da educação
como fato social, o objetivo central de Durkheim era atribuir uma objetividade ao seu objeto de
análise, separando nitidamente aquilo que são as impressões pessoais acerca do que deveria
ser a educação e a natureza mesma da educação enquanto prática social. Analisar e entender
a educação como prática social era tarefa para uma ciência social, a Sociologia, cuja tarefa é
conhecer; mudar o sistema por um gesto da vontade era tarefa da Pedagogia.
Uma das primeiras tarefas de Durkheim em seu clássico Educação e Sociologia é definir so-
ciologicamente a educação. E ele o faz a partir de uma análise crítica do entendimento que tinham
da educação alguns autores como John Stuart Mill, James Mill, Imanuel Kant e Herbert Spencer.
Para definir educação, diz Durkheim, é preciso considerar os sistemas educativos existen-
tes, ou que tenham existido, e extrair deles o que eles têm em comum. O primeiro elemento
que Durkheim encontra como constitutivo de todas as sociedades conhecidas é a existência
de uma geração de adultos, face à qual se apresentam as novas gerações que precisam ser
formadas. A educação é, para a sociedade, diz ele, o meio pelo qual ela prepara no íntimo das
crianças as condições essenciais da própria existência. O segundo elemento é o fato de que,
em todas as sociedades, a educação se apresenta, sempre, sob o duplo aspecto: o de ser ao
mesmo tempo uno e múltiplo.
O aspecto múltiplo da educação está ligado à diversificação social produzida pela história
das diferentes sociedades e pela diversidade interna própria de cada sociedade. O principal
elemento constitutivo dessa diversidade interna é a divisão do trabalho. A tarefa da educação,
em seu aspecto múltiplo, é, pois, tanto situar as novas gerações em face da diversidade de
ideais, quanto prepará-las para o exercício de uma especialidade exigida por essa divisão do
trabalho. No entanto, diz Durkheim, por maior que seja essa diversidade, todos os sistemas
educativos repousam sobre uma base comum. Não há povo em que não exista certo número
de ideias, de sentimentos e de práticas que a educação deve inculcar a todas as crianças, in-
distintamente, seja qual for a categoria social a que pertençam. Isso é que constitui o aspecto
uno da educação, isto é, que há nela de universal, comum a todos.
Disso depreende-se que a educação tem a dupla função, em qualquer sociedade obser-
vada, de ser, ao mesmo tempo, diferenciadora e homogeneizadora. Vem desse entendimento
a clássica definição de educação, como “a ação exercida pelas gerações adultas sobre as
gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar
e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados
pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente,
se destine.” (DURKHEIM, 2001).
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Durkheim não apenas criou a Sociologia da Educação como ciência, mas também como
disciplina que deveria compor o currículo dos cursos de formação de professores. Para ele,
tratava-se de uma disciplina de forte dimensão prática: permitir aos futuros professores co-
nhecer o sistema de ensino para nele atuar com vistas a promover a reconstrução social por
meio da educação.
Em meados do século XX, no entanto, essa dimensão construtiva da disciplina perdeu
força, vindo a renascer, no Pós-guerra, não como um conhecimento a orientar uma prática,
mas como uma teoria a orientar uma crítica. Emerge e se consolida, com grande força, ins-
pirado, sobretudo, nas formulações teóricas de Marx e Weber, o “paradigma da reprodução”,
que aponta a educação não como fator de reconstrução social, mas de reprodução ideológica
(Althusser), cultural (Bourdieu e Passeron), de classes (Baudelot e Establet), da ordem econô-
mica (Bowles e Gintis). Na Inglaterra, centrada nos estudos do currículo, emerge uma Nova
Sociologia da Educação, ou NSE, cuja tarefa é analisar como as estruturas de poder ordenam
o conhecimento escolar.
Nas últimas décadas, houve uma explosão do objeto de estudo da Sociologia da Educação.
Uma enorme quantidade de estudos mapeou a escola tentando entendê-la à luz das relações
entre fatores internos (o currículo, a sala de aula, as relações professor/aluno) e externos (a
estrutura socioeconômica, a diversidade cultural, as relações entre escola e família). Essas
obras apontam para o que constitui, hoje, a problemática central da análise sociológica em
educação: a relação entre escola e cultura, considerando a força dos condicionantes materiais
e os processos culturais; os participantes são vistos na perspectiva de sujeitos ativos e não
unilateralmente determinados pelas estruturas; intensa observação feita no interior do apare-
lho escolar sobre a vida na escola e fora dela, o mundo do trabalho e das relações sociais; um
processo em que análises microssociológicas juntam-se a análises macrossociológicas na
tentativa de produzir uma visão de conjunto sobre a instituição escolar e sua relação com a
estrutura social.
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Tendências Pedagógicas
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Algumas Observações
• ETIMOLOGIA: rota, trajeto, percurso, caminho, viagem.
• CONCEITO:
− Coletivo das experiências de aprendizagem que são construídas e vivenciadas na
escola;
− Intenções e orientações para a relação ensino-aprendizagem e tudo mais que se
constrói em um processo formativo;
− É a soma de tudo que se espera ensinar e aprender na escola;
− É o documento máximo norteador de toda a vida escolar dos estudantes, apontando
cultura e conhecimento a serem construídos neste percurso.
Tipos de Currículo
Alguns estudos realizados sobre currículo a partir das décadas 1960 a 1970 destacam a
existência de vários níveis de Currículo: formal, real e oculto. Esses níveis servem para fazer a
distinção de quanto o aluno aprendeu ou deixou de aprender.
O Currículo Formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino, é expres-
so em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplinas de estudo. Este é
o que traz prescrita institucionalmente os conjuntos de diretrizes como os Parâmetros Curri-
culares Nacionais.
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Tendências Pedagógicas
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O Currículo Real é o currículo que acontece dentro da sala de aula com professores e alu-
nos a cada dia em decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino.
O Currículo Oculto é o termo usado para denominar as influências que afetam a aprendi-
zagem dos alunos e o trabalho dos professores. O currículo oculto representa tudo o que os
alunos aprendem diariamente em meio às várias práticas, atitudes, comportamentos, gestos,
percepções, que vigoram no meio social e escolar. O currículo está oculto porque ele não apa-
rece no planejamento do professor.
Teorias do Currículo
O conceito de currículo na educação foi se transformando ao longo do tempo, e diferentes
correntes pedagógicas são responsáveis por abordar a sua dinâmica e suas funções. Assim,
diferentes autores enumeram de distintas formas as várias teorias curriculares. Podemos dis-
tinguir três notórias teorias curriculares: as tradicionais, as críticas e as pós-críticas.
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Tendências Pedagógicas
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As teorias curriculares críticas baseiam o seu plano teórico nas concepções marxistas e
também nos ideários da chamada Teoria Crítica, vinculada a autores da Escola de Frankfurt, no-
tadamente Max Horkheimer e Theodor Adorno. Outra influência importante foi composta pelos
autores da chamada Nova Sociologia da Educação, tais como Pierre Bourdieu e Louis Althusser.
Assim sendo, a função do currículo, mais do que um conjunto coordenado e ordenado de
matérias, seria também a de conter uma estrutura crítica que permitisse uma perspectiva liber-
tadora e conceitualmente crítica em favorecimento das massas populares. As práticas curricula-
res, nesse sentido, eram vistas como um espaço de defesa das lutas no campo cultural e social.
• Características: marxistas questionam o propósito que é ensinado;
• Termos de referência: reprodução, ideologia, poder, emancipação, relações sociais, cur-
rículo oculto, lutas de classes, relações sociais.
• Pergunta chave: por que ensinar?
• Autores: Althusser, Apple, Bourdieu e Passeron, Berstein, Bowlese Gintis, Freires, Girpux.
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Essas alterações fizeram com que o professor repensasse suas aulas e buscasse novas
formas de inovar a sua prática pedagógica para lidar com essa nova geração, que está imersa
em tecnologia. É importante ressaltar que, para que essas mudanças de fato ocorram, todos
os membros da equipe pedagógica devem se alinhar e buscar se aperfeiçoar, com cursos de
formação e atualização contínua.
Como resultado da influência das transformações da sociedade, a Base Nacional Co-
mum Curricular foi implantada e, no ano de 2018, a Educação Básica ficou constituída da
seguinte forma:
• EDUCAÇÃO INFANTIL:
− Bebês: 0 a 1 ano e 6 meses;
− Crianças bem pequenas: 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses;
− Crianças pequenas: 4 anos a 5 anos e 11 meses.
• ENSINO FUNDAMENTAL:
− Anos Iniciais: 1º ao 5º ano;
− Anos Finais: 6º ao 9º ano.
• ENSINO MÉDIO: 1º ao 3º ano.
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Cada uma dessas etapas deve organizar seu currículo escolar e as práticas pedagógicas
de acordo com as 10 Competências Gerais presentes no documento, e os professores devem
ministrar as suas aulas conforme as especificidades de cada etapa, respeitando as competên-
cias e habilidades que devem ser desenvolvidas nos estudantes.
Para que isto ocorra, também na BNCC é destacada a importância do uso de metodologias
inovadoras, do uso de ferramentas tecnológicas que venham a contribuir para o desenvolvi-
mento e a aprendizagem; sempre estando de acordo com a didática do professor.
Metodologias Inovadoras
Diante de todas essas transformações e o acesso dos estudantes cada vez maior às tec-
nologias, o professor precisa repensar suas metodologias, ou seja, sua didática, para que as
aulas tenham um caráter inovador.
A docência precisa atender às demandas da contemporaneidade, de modo a resolver os de-
safios atuais e promover práticas pedagógicas que estão relacionadas a esse contexto. Assim,
na sala de aula, é possível o professor apresentar uma aula inovadora, por meio de metodolo-
gias atuais, tais como: abordagem da sala de aula invertida e learning; aprender por meio de
m-learning e dos jogos digitais; plataforma adaptativa; instrumentos motivadores para a apren-
dizagem; aprendizagem baseada em projetos; aprendizagem baseada em problemas; etc.
Essas metodologias possibilitam que os professores organizem aulas mais interativas, di-
nâmicas, ágeis, e que promovam o protagonismo e destaque dos estudantes. Afinal, já foi o
tempo em o aluno era mero espectador dos processos de aprendizagem, agora ele é um dos
atores principais desse momento e precisa ser visto desta maneira pelos docentes.
Neste sentido, desenvolve-se um estudante com autonomia em seu aprendizado, com sua
curiosidade estimulada, instigado a buscar novos conhecimentos, conforme seus interesses.
Além disso, por meio da construção de habilidades e conhecimentos, possibilita-se o desenvol-
vimento de atitudes, valores e competências que são essenciais para a formação do indivíduo.
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Partindo de Comenius, em sua obra mais importante, Didática Magna, podemos organizar
a Didática nas seguintes fases:
• FASE NATURALISTA-ESSENCIALISTA: procura definir os fins da Educação e os conteú-
dos culturais a serem dominados pelos homens.
• FASE PSICOLÓGICA: dá ênfase às questões metodológicas e tem seu início marcado
pelos trabalhos de Pestalozzi.
• FASE EXPERIMENTAL: utiliza o método experimental e a discussão em torno das rela-
ções entre a Didática e a Psicologia.
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O trabalho com o conhecimento é, nada mais, nada menos, que a apropriação do saber
pelo estudante. Este aspecto da gestão de sala de aula geralmente é o que tem maior visibili-
dade dentro das escolas.
Neste ponto, o papel do professor é garantir que o conhecimento seja transmitido de forma
efetiva, revestindo-o de significado (por que é importante aprender isso?) e trazendo novas me-
todologias e linguagens que conversam com os alunos das novas gerações.
2. Organização da Coletividade
Para que o trabalho com o conhecimento seja realmente efetivo, ele depende das outras
duas dimensões da gestão. A organização da coletividade refere-se ao clima de trabalho na
sala de aula.
Criar um ambiente de participação, interação, disciplina e respeito é importante para que
o processo de ensino e aprendizagem aconteça da melhor forma. E isso depende de uma boa
gestão em sala de aula.
Promover assembleias de classe, conversar sobre a importância da escola, fazer com os
alunos um contrato didático no início das aulas, tudo isso contribui para a organização da co-
letividade e, consequentemente, para um aprendizado efetivo.
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3. Relacionamento Interpessoal
Em formato de “U”
Essa maneira de organizar a sala de aula permite que o educador dê aulas expositivas, apre-
senta vídeos, slides e realize outras ações em que precise do quadro ou de um telão. No entanto,
diferentemente da maneira tradicional de fileiras, no formato de “U” os alunos não se sentem
desestimulados, já que veem a sala como um todo e conseguem interagir com os colegas.
Em Duplas ou Trios
A sala de aula organizada em duplas ou trios permite que os alunos tenham uma interação
maior e mais direta. Em algumas atividades de produção de texto e alfabetização, por exemplo,
essa maneira ajuda os estudantes a formarem duplas construtivas e permite que eles expo-
nham seus pontos de vista e discutam sobre eles.
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A melhor maneira é deixar que os alunos fiquem de frente um para o outro, e não de lado.
Apesar de parecer um detalhe, dessa forma a interação e a discussão entre eles fica mais
simples e direta.
Em Círculo
Nesse formato, o educador não fica em destaque no centro da sala e permite que os alunos
tenham uma discussão de igual para igual, contribuindo com questões e experiências para que
todos escutem e aprendam.
Quando o círculo é feito no chão, ainda é possível que os estudantes vivenciem outras di-
nâmicas corporais, além do debate verbal.
A forma de organização da sala de aula não precisa seguir um padrão imposto. Na verdade,
é até interessante fazer algumas mudanças de vez em quando, para permitir que os estudan-
tes encontrem diferentes maneiras de se expressar e interagir no espaço da sala de aula ou até
mesmo de toda a escola. O ideal é que o educador tenha cada vez mais flexibilidade para poder
ensinar de diferentes formas, contribuindo para o desenvolvimento dos alunos.
Todo professor sabe que alunos diferentes aprendem de formas diferentes. Portanto, em
primeiro lugar, o professor não pode se intimidar e deve persistir no conteúdo, mudando ape-
nas a abordagem ou a metodologia de ensino. Também é importante que o docente realize
avaliações periódicas para identificar o nível de aprendizado dos alunos e encontrar formas de
mantê-los equilibrados.
Uma forma de incluir a turma toda é planejar atividades paralelas, de acordo com os níveis
de conhecimento, e acompanhar individualmente os alunos. Porém, se a maioria estiver com
dificuldades de aprendizagem, o professor deve reservar um tempo para revisar o conteúdo e
encontrar outras alternativas, como propor atividades mais práticas, por exemplo.
Indisciplina
A indisciplina é um dos maiores problemas para a gestão de sala de aula. Antes de buscar
uma solução, o professor deve observar em quais momentos ela ocorre e como se caracteriza.
A partir disso, é possível agir para evitar o tumulto durante as atividades.
Porém, é importante destacar que nem sempre interação entre os alunos demonstra indis-
ciplina. Se a turma estiver argumentando, falando e compartilhando questões sobre o tema
proposto pode ser interessante estimular o diálogo.
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Conversar também é a principal solução para a gestão da sala de aula em caso de desenten-
dimento entre os alunos. Mais do que punir, o professor deve atuar como um mediador dos con-
flitos para entender os motivos da discussão e ajudar os estudantes a lidarem com o problema.
Em alguns casos, o professor percebe que os alunos não interagem ou respondem apenas
“sim” ou “não” para as perguntas realizadas. Na maioria das vezes, essas atitudes podem ser
o sintoma de um problema maior, como a dificuldade de conduzir a relação com alunos, que
interfere no aprendizado.
Assim, o professor deve ficar atento para verificar se todos participam das atividades em
grupos ou em duplas. Se eles não conseguirem produzir cooperativamente, o educador pode
ajudar na organização das equipes para que construam aos poucos a autonomia necessária.
Da mesma forma, se os alunos não conseguem interagir com o professor, pode ser que
o problema esteja nas perguntas lançadas. É preciso formular questões abertas que exigem
reflexão e posicionamento. Assim, os alunos podem desenvolver o raciocínio e aprender a ar-
ticular os pensamentos e se expressar.
Muitas vezes o professor apresenta uma atividade que não desperta o interesse dos alu-
nos. Nesse caso, o primeiro passo é refletir sobre a atividade para identificar o que pode ser
melhorado.
Além disso, para lidar com uma classe desmotivada, o professor pode começar conver-
sando com os alunos para entender seus interesses e pontos de vista. Também é importante
propor atividades sempre variadas, usar recursos tecnológicos, jogos diferentes, e encontrar
outras formas de estimular a curiosidade da turma.
Portanto, para facilitar a gestão da sala de aula é importante observar a turma e estimular
o diálogo. A partir das opiniões dos alunos é possível entender o que pode ou não ser aprovei-
tado e alterar o planejamento do ano letivo.
Outro elemento que corrobora para um ambiente propício ao aprendizado é uma grade de
horários gerada com qualidade, pensada de forma a aumentar o rendimento dos alunos e tam-
bém dos professores. Uma grade que evita que o professor tenha que se deslocar com frequ-
ência entre as aulas ou que uma mesma disciplina seja sempre alocada no primeiro ou último
horário do turno, são exemplos de detalhes relacionados ao horário escolar que tem impacto
direto no desempenho em sala de aula.
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(PT). O PDE foi lançado em conjunto com o Plano Metas Compromisso Todos pela Educação,
instituído pelo Decreto Lei n. 6.094, foi uma série de programas voltados para a melhoria da
educação no Brasil em todas as suas fases. O PDE tinha um prazo de quinze anos para termi-
nar, mas acabou sendo descontinuado antes desse período. Apesar disso, muitos dos progra-
mas e iniciativas que criou, como TV Escola e Proinfo, permanecem na educação básica e o
Sinaes na educação superior.
Eixos do PDE
Os principais eixos do PDE são educação sistêmica, ordenação territorial e desenvolvi-
mento, onde o plano busca vincular educação, território e desenvolvimento. Como propósitos,
qualidade, equidade e potencialidade.
O PDE define como razões constitutivas a melhoria da qualidade da educação e a redução
das desigualdades relacionadas às oportunidades educacionais – ou seja, o direito de aprender.
O PDE determinou diversas ações destinadas a identificar e abordar questões que afeta-
vam diretamente a educação no Brasil. Também incluiu ações para abordar questões sociais
que dificultam a educação e a aprendizagem de qualidade, como o Saúde Nas Escolas. O plano
priorizou o desenvolvimento de ações conjuntas por meio de esclarecimentos entre autorida-
des da União, dos estados e municípios.
Até 2010, o plano contemplava 130 programas divididos nas seguintes áreas: Educação
Básica, Educação Profissional e Tecnológica, Educação Superior, Alfabetização e Diversidade.
A seguir, alguns programas de cada área:
1. Educação Básica
O foco principal do PDE foi a Educação Básica e seu perfeito encaixe com outras áreas do
setor. Por esta razão, o plano centrava-se na formação e avaliação de professores, ao financia-
mento e a garantia de acesso. Somente na área da educação básica, o PDE recontava com 64
programas até 2010.
Iniciativas:
• Formação de professores: o programa Universidade Aberta do Brasil, por meio de um
sistema nacional de Educação Superior a distância, visa capacitar professores da Edu-
cação Básica pública que ainda não têm graduação, formar docentes e propiciar forma-
ção continuada;
• Estabelecimento de piso salarial nacional para professores constitucionalmente asse-
gurado;
• Aumento da arrecadação para repasses da União aos estados e municípios relativos ao
Salário-Educação;
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2. Educação Superior
No âmbito do PDE, o ensino Superior foi moldado com alguns princípios complementares,
como a expansão da oferta de vagas; a garantia de qualidade; a promoção de inclusão social
pela Educação; a ordenação territorial, permitindo que o ensino de qualidade seja acessível às
regiões mais remotas do país e o desenvolvimento econômico e social. O objetivo do plano era
fazer do ensino superior um elemento-chave na integração e formação do Brasil como nação.
Iniciativas:
• Aumento das vagas de ingresso e a redução das taxas de evasão nos cursos presenciais
de graduação por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão
das Universidades Federais (Reuni);
• Sustentação à adoção de políticas afirmativas através do Plano Nacional de Assistência
Estudantil (Pnaes);
• Alteração do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), amplian-
do o prazo para o aluno quitar o empréstimo após a conclusão do curso;
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• Integração da Educação de Jovens e Adultos (EJA) dos anos finais do Ensino Funda-
mental e do Ensino Médio à Educação Profissional pelo Programa Nacional de Integra-
ção da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de
Jovens e Adultos (Proeja) e pelo Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação,
Qualificação e Ação Comunitária (Projovem).
4. Alfabetização
5. Diversidade
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atribuindo aos sujeitos, variados pontos de vista para uma ação contextualizada, oferecendo
perspectivas de análise para que os professores compreendam os diversos contextos vivencia-
dos por eles.
Os saberes teóricos propositivos se articulam aos saberes da prática, ao mesmo tempo
ressignificando-se e sendo por eles ressignificados. O papel da teoria é oferecer aos profes-
sores perspectivas de análises para compreender os contextos históricos, sociais, culturais,
organizacionais, e de si mesmos como profissionais, nos quais se dá sua atividade docente,
para neles intervir, transformando-os. Daí é fundamental o permanente exercício da crítica das
condições materiais nas quais o ensino ocorre.
É nesse contexto que as pesquisas sobre a prática estão anunciando novas perspectivas
no processo de formação do professor que, em oposição à racionalidade técnica, surge a ra-
cionalidade emancipatória, cujo objetivo é criticar aquilo que é restrito e opressor, enquanto ao
mesmo tempo apoia a ação orientada para a liberdade e o bem-estar individual e social.
Neste sentido, a racionalidade emancipatória investe na prática da reflexão e, consequen-
temente, na prática da autorreflexão de forma consciente e crítica, como ação social que visa
criar as condições sociopolíticas e culturais nas quais as relações lineares e exploratórias não
se identificam. Essa perspectiva sociopolítica da racionalidade emancipatória fortalece o pro-
cesso educativo em sua finalidade de contribuir para a formação para a autonomia.
É necessário e urgente que o professor assimile os princípios que orientam a atividade docen-
te em direção à autonomia. Tendo-se em vista a formação deste profissional autônomo, ele terá
mais condição de compreender e atuar de maneira mais efetiva sobre a diversidade cultural, pro-
curando refletir sobre os aspectos intelectuais e sociais que envolvem o seu fazer pedagógico.
A análise desta temática coloca em evidência a contribuição da reflexão e da crítica no
exercício da docência para a valorização da profissão docente, dos saberes dos professores,
do trabalho coletivo destes e das escolas enquanto espaço de formação contínua. Contribui
também para o reconhecimento do professor como investigador e produtor de conhecimento,
ao ressaltar que este profissional pode refletir sobre sua própria prática de forma sistemática
e objetiva, orientado por um suporte teórico-metodológico que possibilite o (re)pensar e a pro-
blematização da ação educativa que desenvolve durante as aulas, em que envolve saberes, téc-
nicas, metodologias e estratégias interativas para que de fato ocorra a formação continuada.
Com esta concepção de formação, temos a prática docente como algo mais que um con-
junto de procedimentos técnicos e metódicos de transmissão de conhecimentos estanques,
fazendo-se mesmo como um compromisso com a sociedade a partir de sua finalidade de con-
tribuir para a formação consciente e crítica do cidadão e do profissional que atua e interage no
contexto social, logo envolvendo dimensões epistemológicas, éticas e políticas.
Para Paulo Freire, a reflexão é o movimento realizado entre o fazer e o pensar, entre o
pensar e o fazer, ou seja, no “pensar para o fazer” e no “pensar sobre o fazer”. Nesta direção,
a reflexão surge da curiosidade sobre a prática docente, onde alerta que a curiosidade inicial-
mente é ingênua, no entanto, com o exercício constante, a curiosidade vai se transformando
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em crítica. Dessa forma, a reflexão crítica permanente deve constituir-se como orientação
prioritária para a formação continuada dos professores que buscam a transformação através
de sua prática educativa.
No progressivo desenvolvimento da cultura reflexiva, ainda em processo, um dos autores
que teve maior peso na difusão do conceito de reflexão, foi Donald Schön (1992), que encon-
trou na Teoria da Indagação de John Dewey (1859- 1952), os fundamentos para a construção
de sua teoria de prática reflexiva, para a formação de um profissional reflexivo, em três ideias
centrais: a reflexão-na-ação, a reflexão-sobre a-ação e a reflexão-sobre-a-reflexão-na-ação.
A reflexão-na-ação traz consigo um saber que está presente nas ações profissionais po-
dendo ser compreendido também como conhecimento técnico ou solução de problemas,
ou seja, é o componente inteligente que orienta toda a atividade humana e manifesta-se no
saber-fazer.
A reflexão-sobre-a-ação, para Schön, está em relação direta com a ação presente, ou seja,
com a reflexão-na-ação, e consiste numa reconstrução mental retrospectiva da ação para ten-
tar analisá-la, constituindo um ato natural com uma nova percepção da ação.
Esse distanciamento da ação presente, para refletirmos, é um movimento que pode ser de-
sencadeado sem gerar, necessariamente, uma explicação verbal, uma sistematização teórica.
Todavia, ao produzirmos uma descrição verbal, isto é, uma reflexão sobre nossa reflexão da
ação passada, podemos influir diretamente em ações futuras, colocando em prova uma nova
compreensão do problema.
Esse momento é designado por Schön como o da reflexão-sobre-a reflexão-na-ação, que
é caracterizado pela intenção de se produzir uma descrição verbal da reflexão-na-ação, e pode
ser considerada como a análise que o indivíduo realiza a posteriori sobre as características e
processos da sua própria ação. É a utilização do conhecimento para descrever, analisar e ava-
liar os vestígios deixados na memória por intervenções anteriores.
Esses três processos descritos: a reflexão-na-ação, a relexão-sobre-a-ação e a reflexão-so-
bre-a-reflexão-na-ação – constituem-se para Isabel Alarcão (1996) o pensamento prático do
profissional ao enfrentar as situações divergentes da prática. Esses processos não são inde-
pendentes, mas, sim, completam-se para garantir uma intervenção prática racional.
Apesar da crítica de alguns autores aos estudos de Schön (2000) por conta de seus funda-
mentos pragmáticos – que conferem à experiência prática um estatuto epistemológico decisi-
vo para o desenvolvimento profissional –, é inegável sua contribuição para uma nova visão da
formação do professor como profissional reflexivo, prova disso é que a abordagem reflexiva
por ele desenvolvida vem sendo revisitada e ampliada por outros autores mais diretamente
envolvidos com a formação específica de professores.
Em vista disso, a compreensão do que constitui uma prática pedagógica crítico-reflexiva
está distante de um apontamento acabado. Todavia, é uma tentativa de buscar saídas para
questões relativas ao trabalho docente, sua identidade, bem como, das necessidades da esco-
la e da sociedade, cujo enquadramento se efetiva nas práticas pedagógicas, tarefa núcleo da
profissão docente.
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Planejamento Educacional
O plano inclui a organização de ações específicas. No contexto das atividades escolares,
é necessário um planejamento para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e
para o bom funcionamento da escola pois é preciso direcionar a ação pedagógica de acordo
com as necessidades e capacidades de cada instituição.
Durante a implementação do plano, a escola determina o tipo de educação a ser minis-
trada e coordena os procedimentos de trabalho para orientar os professores de diferentes
componentes do programa. O planejamento também é um momento para refletir sobre o
trabalho pedagógico e decidir quais estratégias utilizar e quais formas de avaliação utilizar no
processo de ensino.
Assim, o planejamento do processo educativo inclui a organização, a racionalização e a
coordenação do trabalho educativo de forma a articular questões específicas do currículo da
prática em sala de aula e do contexto sociocultural em que cada instituição de ensino está
inserida. Nesse sentido, quanto mais claro o professor for sobre o conceito de planejamento e
sobre o próprio ato de planejar, maior liberdade e autonomia ele aplicará no processo de ensino
e aprendizagem. Portanto, o ato de ensinar não pode ser entendido como um processo cujo
resultado pode ser definido e predeterminado a partir de uma ação mecanizada, visto que, a
sala de aula é um espaço privilegiado de negociação, desenvolvimento do pensamento crítico
e produção de novos sentidos de ensinar. conhecimento formal a partir de situações de apren-
dizagem pré-estabelecidas.
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Tendências Pedagógicas
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É importante elucidar, que o planejamento levará a um plano, que necessita de tempo para
estruturá-lo de forma adequada.
Plano é um documento usado para registrar decisões, tais como: o que se pensa fazer,
como fazer, quando fazer, com o que fazer, com quem fazer. Um plano requer a discussão de
metas e objetivos, ou seja, um planejamento, o que culmina na sua definição, pois esta é a úni-
ca forma de responder as questões acima. Segundo Padilla (2001), o plano é a “apresentação
sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à ação a realizar”. O plano tem o
sentido de produto do planejamento, ele serve como condutor cuja função é orientar a prática,
ou seja, é a validação do processo de planejar.
Planejamento Educacional
O Planejamento Educacional é um documento que permite registrar tudo o que é feito den-
tro da escola ao longo do ano letivo, pode ser definido como um projeto sistemático de ação
para a realização de metas e objetivos educacionais visando o desenvolvimento individual e
social aproveitando ao máximo os recursos disponíveis.
O Planejamento Educacional é normalmente elaborado tendo em conta todo o ano letivo,
sendo elaborado antes do início das aulas numa altura designada por “Semana Pedagógica”.
O prazo pode variar de instituição para instituição, mas tem o intento comum de discutir
como será o ano letivo e revisar o PPP. O planejamento anual emerge de uma análise cuidado-
sa dos fracassos e sucessos da gestão escolar, e com base nisso, definir as metas.
Ao planejar as etapas a serem tomadas pela escola é possível prever quais pontos neces-
sitar mais investimento, quais medidas devem ser mantidas e quais devem ser alteradas para
otimizar a prática pedagógica.
Alguns dos objetivos do planejamento escolar são:
• Colocar as ideias em prática;
• Revisar os passos do ano anterior;
• Propor um espaço de diálogo;
• Escutar a comunidade escolar;
• Revisar o PPP;
• Metas as serem alcançadas;
• Investimentos que serão feitos.
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• Alcançar maior coerência interna na determinação dos objetivos e nos meios mais ade-
quados para atingi-los;
• Conciliar e aperfeiçoar a eficiência interna e externa do sistema.
Planejamento Pedagógico
O Planejamento Pedagógico deve ser desenvolvido em conjunto. Por isso é de suma im-
portância a participação de professores, gestores, orientadores, supervisores e funcionários
em geral, pois precisam decidir os próximos 200 dias letivos.
Esta etapa é focada nos aspectos gerais do processo de ensino, pretende ajustar o am-
biente escolar interno – como corpo docente, desafios de gestão, infraestrutura – e o externo,
como a interação com a comunidade na qual a escola está inserida, assim como o relaciona-
mento entre a escola e a família dos alunos.
São definidas:
• As orientações quanto a organização e a administração da escola;
• Normas gerais de funcionamento da escola;
• Atividades coletivas do corpo docente;
• Calendário escolar;
• A grade de horário das aulas;
• As datas das avaliações;
• O conselho de classe;
• Eventos acadêmicos;
• Projetos interdisciplinares;
• Atividades extraclasse;
• As datas das férias;
• O sistema de acompanhamento e aconselhamento dos alunos e o trabalho com os pais;
• As metas da escola e os passos que precisam ser dados, durante o ano, para atingi-las;
• A necessidade de investimentos em ferramentas tecnológicas para facilitar o processo
pedagógico;
• A possibilidade de contratação de novos professores;
• O investimento na formação continuada do corpo docente.
Assim, até novos eventos durante todo o ano letivo podem ser adicionados no calendário
escolar no mesmo formato sem comprometer o que já está planejado.
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Planejamento Curricular
O Planejamento Curricular se concentra no conteúdo acadêmico que será ensinado duran-
te todo o ano letivo, além de definir a forma e a ordem de como eles serão apresentados dentro
de sala de aula.
Essa etapa do planejamento educacional é essencial para que as instituições de ensino
proporcionem uma educação de qualidade aos seus alunos. Afinal, leva em conta a complexi-
dade dos temas abordados e a metodologia utilizada pelos educadores para facilitar a aquisi-
ção do conhecimento.
No entanto, é importante considerar os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), elabo-
rados por especialistas do Ministério da Educação (MEC), que orientam as instituições para
um bom desenvolvimento educacional, porém, a orientação deve ser interpretada com as devi-
das adaptações de acordo com os objetivos e necessidades da escola.
Contudo, o planejamento curricular também é o lugar onde os gestores devem decidir junto
com os docentes quais disciplinas repassar aos alunos além daquelas prescritas pelo MEC,
pois é uma referência para todas as escolas do país para garantir que os alunos recebam uma
educação básica de qualidade. O seu objetivo é garantir que as crianças e os jovens tenham
acesso aos conhecimentos necessários à sua integração na sociedade moderna como cida-
dãos conscientes, responsáveis e participativos.
Planejamento de Ensino
O Planejamento de Ensino concentra-se em ações práticas relacionadas ao plano de aula
de cada professor. Esse planejamento implica em ações concretas, temas a serem discutidos
pelos alunos, situações a serem abordadas e experiências a serem oferecidas no ambiente
escolar entre alunos e educadores em diferentes direções.
Consequentemente, é preciso ter uma definição de como serão as intervenções realizadas
pelos professores para promover a aprendizagem. Também é responsabilidade do professor
determinar os objetivos a serem alcançados, o conteúdo da disciplina as estratégias de ensino
e avaliação, e receber um retorno dos alunos para redirecionar a disciplina.
O Planejamento de Ensino deve conter:
• Metas específicas que são estabelecidas com base nas metas educacionais;
• Conhecimentos a serem aprendidos pelos alunos no sentido determinado pelos objetivos;
• Metodologias que podem ser utilizadas para facilitar o processo de aprendizagem;
• Os temas que podem ser trabalhados de forma ativa pelos alunos;
• Modelo de avaliação para cada disciplina;
• Procedimentos de avaliação que possibilitem a verificação, a qualificação e a aprecia-
ção qualitativa dos objetivos propostos, e desempenham, no mínimo, a função pedagó-
gico-didática, de diagnóstico e de controle no processo educacional;
• Possíveis passeios acadêmicos.
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Segundo Luckesi (1994), a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevan-
tes do processo de ensino-aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o
seu trabalho.
Avaliação Interna
A Avaliação Interna é praticada pelo professor em sala de aula com o objetivo de verificar
a aprendizagem do aluno, por isso é muitas vezes definida como Avaliação da Aprendizagem.
Isso acontece de acordo com o planejamento escolar e a forma como é realizado é múl-
tipla, pois o professor pode utilizar diferentes tipos de avaliação e diferentes instrumentos
avaliativos para tornar o processo mais eficaz com equidade, respeitando a aprendizagem
de cada aluno.
Na Avaliação Interna, temos os seguintes instrumentos avaliativos:
• Registro das atividades pedagógicas realizadas;
• Observação dos alunos nas aulas (anotação da sua participação nas atividades);
• Debate entre os alunos;
• Trabalho em grupo;
• Autoavaliação;
• Provas e testes.
Benefícios
• Permite a possibilidade de verificar o andamento do aprendizado do aluno e buscar mé-
todos para impulsionar o seu desenvolvimento.
• Possibilita aos professores usar instrumentos para estimular a participação ativa na
aprendizagem de cada um dos alunos.
• Se utilizado itens avaliativos eficazes, pode tornar o processo de avaliação interna com
mais equidade, respeitando a individualidade de cada aluno.
• Ajuda a identificar se os estudantes conseguiram atingir as metas definidas.
• Fornece informações para ajudar os professores a avançar em suas práticas pedagógi-
cas, trazendo novos direcionamentos para que os objetivos sejam atingidos.
Avaliação Externa
As Avaliações Externas permitem o diagnóstico e o acompanhamento do sistema de en-
sino, podendo também subsidiar o trabalho dos profissionais da educação tornando-se mais
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Benefícios
• Contribuem para definir qual o direito de aprendizagem básico que todo aluno deve ter;
• Promove uma avaliação mais ampla e significativa;
• Possibilita melhorias ao longo do ano, visto que esses dados dão ao professor a capaci-
dade de identificar deficiências e promover ações para solucioná-las.
• Ferramenta fundamental na elaboração de políticas públicas para a área.
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à realidade de seus alunos, e também a forma mais pertinente de os utilizar em seu processo
educacional. Mesmo assim, pode-se questionar: com que objetivo um profissional da educa-
ção deve introduzir a tecnologia nas práticas pedagógicas e no cotidiano de sua instituição
de ensino?
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Bases Legais
Para atender a tais finalidades no âmbito da educação escolar, a Carta Constitucional, no
Artigo 210, já reconhece a necessidade de que sejam “fixados conteúdos mínimos para o en-
sino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores
culturais e artísticos, nacionais e regionais”.
Com base nesses marcos constitucionais, a LDB, no Inciso IV de seu Artigo 9º, afirma
que cabe à União estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Muni-
cípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino
Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar forma-
ção básica comum.
A relação entre o que é básico-comum e o que é diverso é retomada no Artigo 26 da LDB,
que determina que os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.
Fundamentos Pedagógicos
Foco no Desenvolvimento de Competências
Desenvolvimento de Competências
Indicação clara do que os alunos devem “saber”, do que devem “saber fazer” e assegurar
as aprendizagens essenciais.
Educação Integral
A BNCC está estruturada de modo a explicitar as competências que os alunos devem de-
senvolver ao longo de toda a Educação Básica e em cada etapa da escolaridade, como expres-
são dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes.
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Educação Infantil
A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação
das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de
socialização estruturada.
Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os eixos estruturantes da Educa-
ção Infantil (interações e brincadeira), devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e
desenvolvimento, para que as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver.
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• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, trans-
formações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora
dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes,
a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sen-
timentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de dife-
rentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma ima-
gem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de
cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em
seu contexto familiar e comunitário.
Ensino Fundamental
Na BNCC, o Ensino Fundamental está organizado em cinco áreas do conhecimento. Essas
áreas, como bem aponta o Parecer CNE/CEB n. 11/201025, “favorecem a comunicação entre
os conhecimentos e saberes dos diferentes componentes curriculares” (BRASIL, 2010).
Elas se intersectam na formação dos alunos, embora se preservem as especificidades e os
saberes próprios construídos e sistematizados nos diversos componentes.
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Tendências Pedagógicas
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• ANOS INICIAIS: se organiza em torno dos interesses manifestos pelas crianças; a pro-
gressão do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela
ampliação das práticas de linguagem. Nos anos iniciais se faz necessária a articulação
com as experiências vivenciadas na Educação Infantil, ao valorizar se as situações lúdi-
cas de aprendizagem.
• ANOS FINAIS: os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobre-
tudo devido às necessidades de se apropriarem das diferentes lógicas de organização
dos conhecimentos relacionados às áreas.
Ensino Médio
A dinâmica social contemporânea nacional e internacional, marcada especialmente pelas
rápidas transformações decorrentes do desenvolvimento tecnológico, impõe desafios ao En-
sino Médio. Para atender às necessidades de formação geral, indispensáveis ao exercício da
cidadania e à inserção no mundo do trabalho, e responder à diversidade de expectativas dos
jovens quanto à sua formação, a escola que acolhe as juventudes tem de estar comprometida
com a educação integral dos estudantes e com a construção seu projeto de vida.
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MAPA MENTAL
CONCEPÇÕES OU TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRAS
Nome da Professor
Tendência Papel da Escola Conteúdos Métodos x Aprendizagem Manifestações
Pedagógica aluno
é receptiva e
Conhecimento Exposição e Autoridade do Nas escolas que
mecânica, sem
Pedagogia Preparação científico acumulado demostração professor que adotam filosofias
se considerar as
Liberal intelectual e moral e repassados verbal da matéria exige atitude humanistas
características
Tradicional dos alunos. aos alunos como e / ou por meios receptiva clássicas ou
próprias de
verdades absolutas. de modelos. do aluno. científicas.
cada idade.
Os conteúdos
Por meio de
A escola deve são estabelecidos Montessori Decroly
Tendência experiências, O professor é
se adequar as a partir das É baseada na Dewey
Liberal pesquisas e auxiliador no
necessidades experiências vividas motivação e na Piaget
Renovadora método de desenvolvimento
individuais e ao pelos alunos estimulação Lauro de Oliveira
Progressiva solução de livre da criança.
meio social. frente às situações Lima
problemas.
problemas.
Educação
Tendência
Baseia-se na busca centralizada no Aprender é
Liberal Método baseado Carl Rogers.
Formação de dos conhecimentos aluno e é quem modificar as
Renovadora não na facilitação da “Sumermerhill”
atitudes. pelos próprios garantirá um percepções da
diretiva (Escola aprendizagem. escola de A. Neill.
alunos. relacionamento de realidade.
Nova)
respeito.
Procedimentos
É modeladora do São informações O professor
Tendência e técnicas para Aprendizagem
comportamento ordenadas numa transmite Leis 5.540/68 e
Liberal a transmissão baseada no
humano através de sequência lógica e informações e o 5.692/71
Tecnicista e recepção de desempenho.
técnicas específicas. psicológica. aluno vai fixá-las.
informações.
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visa levar
professores e
Tendência alunos a atingir um
Grupos de A relação é de Resolução da
Progressista nível de consciência Temas geradores. Paulo Freire.
discussão. igual para igual. situaçao problema.
Libertadora. da realidade em
que vivem na busca
da transformação
parte de uma
Tendência Papel do aluno
Conteúdos culturais relação direta Baseadas nas Makarenko, B.
Progressista como participador
universais que são da experiência estruturas Charlot Suchodoski,
“crítico social Difusão dos e do professor
incorporados pela do aluno cognitivas já Manacorda G.
dos conteúdos conteúdos. como mediador
humanidade frente confrontada estruturadas nos Snyders Demerval
ou histórico- entre o saber e o
à realidade social. com o saber alunos. Saviani.
crítica” aluno.
sistematizado.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ/CESPE (CEBRASPE)/2020) A respeito de objetivos
e conteúdos de ensino, assinale a opção correta.
a) A objetividade e a universalidade dos conteúdos se apoiam no saber popular, constituído no
senso comum.
b) A escolha de conteúdos é fundamentada apenas nos programas oficiais e na organização
lógica da matéria.
c) A formulação dos objetivos educacionais pauta-se nos valores e ideais proclamados na
legislação educacional, nos conteúdos básicos das ciências e nas necessidades de formação
cultural exigidas pela população majoritária da sociedade.
d) Os objetivos gerais referentes ao sistema escolar expressam o consenso do corpo docente
somente em relação à prática escolar.
e) São três os níveis de objetivos educacionais: objetivos preliminares, objetivos gerais e obje-
tivos específicos.
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a) A concepção histórico-cultural foi inspirada nas teorias de Darwin enfatizando que já nasce-
mos prontos e acabados, a vida em sociedade não modifica nem altera o processo de desen-
volvimento. As características das pessoas são determinadas pelos gens que nascem com ela.
b) Na concepção histórico-cultural, o indivíduo vai se desenvolvendo e construindo suas carac-
terísticas segundo os estímulos que o ambiente oferece. O grande controlador da aprendiza-
gem é o ambiente e dependendo da experiência que a pessoa tem vai ampliando e modifican-
do suas ações.
c) Nessa concepção o ser humano desenvolve-se passivamente sendo controlado e manipula-
do pelo ambiente em que interage. Portanto, a aprendizagem ocorre por meio do condiciona-
mento e pode-se perceber que a concepção histórico-cultural é diferente do inatismo que vê o
desenvolvimento da pessoa por meio do biológico.
d) Para a concepção histórico-cultural a escola é o lugar privilegiado para que a humanização
dos indivíduos por meio da socialização do saber historicamente produzido pela humanidade
seja possibilitada, para que a aprendizagem e o desenvolvimento humano ocorram.
( ) Fundamenta-se nas as relações puramente qualitativas, tais como vizinhança, separa-
ção, envolvimento, etc., inerentes a uma figura particular.
( ) Baseia-se, essencialmente, na noção de distância, e a equivalência das figuras depende
de sua igualdade matemática.
( ) É baseado na noção de reta; é a perspectiva ou a possibilidade de transformação proje-
tiva que permite a equivalência das figuras.
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A sequência correta é:
a) 3 – 1 – 2.
b) 1 – 3 – 2.
c) 1 – 2 – 3.
d) 2 – 3 – 1.
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c) Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades ao aluno para sua própria
construção. Este é o primeiro saber necessário à formação do docente, numa perspectiva
progressista.
d) Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando, à sua dignidade e identidade. Isto é
um imperativo ético e qualquer desvio nesse sentido é uma transgressão. O professor autori-
tário e o licencioso são exemplos dessa eticidade.
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c) a participação da comunidade como solução dos problemas da escola como forma de des-
vio de atenção de outras questões igualmente relevantes.
d) o rompimento dos modelos liberais conservadores, que desconsideram a competição desigual.
e) a incorporação do multiculturalismo ao currículo, de forma que sua transversalidade possa
perpassar os conteúdos tratados no cotidiano do processo de aprendizagem.
( ) Quando o professor ajuda a criança a nomear, a dizer o que quer, a partir de suas obser-
vações, além de dar voz à criança, mostra que ele acredita na sua forma de pensar, na
sua capacidade de estabelecer relações entre as pessoas e os objetos, na sua aguçada
capacidade de observar o mundo.
( ) Na Educação Infantil, a comunicação oral e as narrativas têm papel fundamental, já
que as crianças inicialmente se comunicam, sobretudo, corpórea e oralmente, por isso,
exercitar essa habilidade é fundamental para ampliar seu repertório.
a) E – C.
b) C – C.
c) C – E.
d) E – E.
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do conhecimento. Para tanto, a Proposta Curricular de Santa Catarina define como princípios e
dimensões pedagógicas, exceto:
a) Laicidade do estado e da escola Pública catarinense.
b) Reconhecimento, valorização da diferença e fortalecimento das identidades.
c) Educar para a unidade.
d) Consciência política e histórica da diversidade.
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I – O curso de noções básicas de primeiros socorros deverá ser ofertado semestralmente e des-
tinar-se-á à capacitação e/ou reciclagem de parte dos professores e funcionários dos estabele-
cimentos de ensino e recreação a que a lei se refere, sem prejuízo de suas atividades ordinárias.
II – O conteúdo dos cursos de primeiros socorros básicos ministrados deverá ser condizente com
a natureza e a faixa etária do público atendido nos estabelecimentos de ensino ou de recreação.
III – A quantidade de profissionais capacitados em cada estabelecimento de ensino ou de
recreação será definida em decreto expedido pelo presidente da República, guardada a propor-
ção com o tamanho do corpo de professores e funcionários ou com o fluxo de atendimento de
crianças e adolescentes no estabelecimento.
Está correto o que se afirma em:
a) I
b) I e III
c) II e III
d) I, II e III
e) II
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III – É importante aproveitar o espaço da sala de aula para comentar os assuntos de interesse
dos alunos e o que se passa no País e no mundo.
IV – As perguntas de inteligência “Como”, “Por que”, “Onde”, “Quando”, ajudam os alunos a de-
codificar situações durante as aulas.
Assinale a resposta correta:
a) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas a afirmativa I está correta.
d) Apenas a afirmativa IV está correta.
e) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
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a) Currículo
b) Trabalho em grupo
c) Projeto em ação
d) Projeto Pedagógico
e) Tema Transversal
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A sequência correta é
a) (A); (C); (C); (P); (P).
b) (P); (P); (A); (A); (C).
c) (A); (P); (C); (P); (A).
d) (C); (C); (P); (A); (A).
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Nesta perspectiva, faça um paralelo entre o Texto 1, acima, e a capa do livro (Texto 2) “Escola
conectada: os multiletramentos e as TICs” da mesma autora.
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( ) A pluralidade e a diversidade cultural são temas prioritários nas propostas da BNCC, de
forma que se instaure uma verdadeira “Escola Conectada”.
( ) As práticas de Letramento e Multiletramentos configuram o processo de leitura e escri-
ta que deverá ir além dos muros da escola.
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GABARITO
1. c 37. a
2. a 38. a
3. d 39. a
4. c 40. d
5. a 41. b
6. a 42. c
7. b 43. d
8. b 44. b
9. d 45. e
10. a 46. c
11. e 47. a
12. c 48. d
13. d 49. e
14. c 50. e
15. b
16. b
17. d
18. a
19. d
20. e
21. b
22. a
23. b
24. a
25. C
26. E
27. c
28. c
29. b
30. e
31. d
32. e
33. b
34. b
35. b
36. c
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
GABARITO COMENTADO
001. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ/CESPE (CEBRASPE)/2020) A respeito de objetivos
e conteúdos de ensino, assinale a opção correta.
a) A objetividade e a universalidade dos conteúdos se apoiam no saber popular, constituído no
senso comum.
b) A escolha de conteúdos é fundamentada apenas nos programas oficiais e na organização
lógica da matéria.
c) A formulação dos objetivos educacionais pauta-se nos valores e ideais proclamados na
legislação educacional, nos conteúdos básicos das ciências e nas necessidades de formação
cultural exigidas pela população majoritária da sociedade.
d) Os objetivos gerais referentes ao sistema escolar expressam o consenso do corpo docente
somente em relação à prática escolar.
e) São três os níveis de objetivos educacionais: objetivos preliminares, objetivos gerais e obje-
tivos específicos.
Libâneo afirma que não há prática educativa sem objetivos, e para ele, há três referências para
formulação dos objetivos: legislação educacional, conteúdos básicos das ciências e exigência
da população. Vejamos como o autor menciona este tópico em sua obra Didática. De acordo
com Libâneo (2013, p. 133), os objetivos educacionais têm pelo menos três referências para
sua formulação:
• Os valores e ideais proclamados na legislação educacional e que expressam os propó-
sitos das forças políticas dominantes no sistema social;
• Os conteúdos básicos das ciências, produzidos e elaborados no decurso da prática so-
cial da humanidade.
• As necessidades e expectativas de formação cultural exigida pela população majoritária
da sociedade, decorrentes das condições concretas de vida e de trabalho e das lutas
pela democratização.
Letra c.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
Paulo Freire sempre defendeu uma educação política, crítica e socialmente implicada, nunca
pragmática:
Os neoliberais consideram-se e são considerados por muitíssimos outros como pragmáticos apo-
líticos. Um dos resultados do novo pragmatismo do neoliberalismo está mais relacionado com o
treinamento técnico científico dos educadores por negar uma formação mais abrangente, porque
tal formação sempre exige uma compreensão crítica do papel de cada um no mundo. Logo, as pro-
postas pragmáticas sempre provocam uma ruptura e uma desarticulação a partir do mundo no qual
a especialização ou área de estudo é situada. Informação e conhecimento são, então, separados
do contexto ético e social no qual esta informação ou conhecimento surge (...). O que mantém uma
pessoa, um professor vivo como um educador libertador é a clareza política para entender as mani-
pulações ideológicas que desconfirmam os seres humanos enquanto tais.
Letra a.
Questão sobre a obra “Os sete saberes necessários à educação do futuro”, do sociólogo
Edgar Morin.
Segundo Morin (2000), existem sete conjuntos de saberes que devem ser incorporados à edu-
cação para que seja possível formar sujeitos capazes de lidar com todas as transformações
tecnológicas, sociais e políticas da sociedade contemporânea. A frase destacada pelo enun-
ciado faz parte do saber “ensinar a condição humana”. Relativo a este tópico, Morin argumenta
que é fundamental que as escolas estimulem a reflexão ético-filosófica sobre a natureza hu-
mana, sobre o que é o homem e qual é a sua posição no mundo.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
Apresentam-se das quatro alternativas, quatro jogos distintos. Contudo pensemos nas defini-
ções e dos seguintes:
• Estágio Operatório-Concreto (07 aos 12 anos): descrito no enunciado.
• Estágio Pré-Operatório (02 aos 07 anos): pensamento egocêntrico e intelectual, criação
da fantasia e surgimento da função simbólica.
• Então separando os jogos temos que:
• Estágio Pré-Operatório: quebra-cabeças; desenhar e colorir; e brincadeiras simbólicas.
• Estágio Operatório-Concreto: jogos competitivos. Outros exemplos de jogos poderiam
de tabuleiro, jogos com regras, eletrônico ou de estratégia. Relacionados a esse período
infantil, segundo Piaget.
Letra c.
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Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
O realismo nominal é compreendido como uma fase em que a criança ainda não desenvol-
veu habilidades de consciência fonológica suficiente para compreender o sistema alfabético.
Para contribuir para os alunos superarem o realismo nominal para avançar na compreensão
do alfabeto, é fundamental a reflexão sobre a forma oral e escrita das palavras, por exemplo,
brincando com jogos fonológicos de alfabetização e com os textos poéticos da tradição oral,
como quadrinhas e trava-línguas.
Na concepção de Piaget (1962), ele entendeu que nessa fase, as crianças analisam ao nome
características do objeto de tal forma que, na ideia da criança, se o nome muda, é alterado as
particularidades do objeto. Quando a criança relaciona representação gráfica de um determi-
nado objeto, a criança apresenta realismo nominal na sua concepção de leitura e de escrita.
A compreensão da influência do realismo nominal sobre as atividades simbólicas, contribui
para entender a contribuição para o desenvolvimento físico, que impacta no pensamento infan-
til quando a criança começa a construir a palavra e o objeto com duas realidades diferentes.
O realismo nominal contribui significativamente com a alfabetização, pois irá contribuir para a
compreensão do sistema do alfabético como uma representação gráfica e mental da língua.
Letra a.
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Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
1 – Espaço euclidiano.
2 – Espaço projetivo.
3 – Espaço topológico.
( ) Fundamenta-se nas as relações puramente qualitativas, tais como vizinhança, separa-
ção, envolvimento, etc., inerentes a uma figura particular.
( ) Baseia-se, essencialmente, na noção de distância, e a equivalência das figuras depende
de sua igualdade matemática.
( ) É baseado na noção de reta; é a perspectiva ou a possibilidade de transformação proje-
tiva que permite a equivalência das figuras.
A sequência correta é:
a) 3 – 1 – 2.
b) 1 – 3 – 2.
c) 1 – 2 – 3.
d) 2 – 3 – 1.
O processo de construção do espaço da criança começa desde o seu nascimento, através das
experiências vividas em seu contexto e do processo biológico ela vai se desenvolvendo pouco
a pouco, explorando e conhecendo o espaço em que habita. Mesmo diante dessa situação, a
escola tem a missão de contribuir na alfabetização espacial de suas crianças.
Pois conforme no espaço euclidiano, a construção desse espaço se dá a partir da organização
contínua das ideias geométricas, que seguem uma ordem definida, que se inicia pelas relações
figuradas, como vizinhança, separação, ordem, envolvimento e continuidade.
Já no espaço topológico, a criança é capaz de diferenciar uma figura fechada de uma aberta,
um objeto com furo de um que não tem furo, começar também a compreender as relações de
proximidade e separação.
Enquanto no espaço projetivo, o seu início começa quando as figuras são vistas a partir de um
ponto de vista, que depende de uma coordenação de concepções entre os objetos no plano
espacial, então a construção da reta vai se iniciar no período sensório-motor, pois a percepção
da reta é muito adiantada, pois não há certeza que o bebê obedece a essa concepção.
Letra b.
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Tendências Pedagógicas
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I – Certo. A questão exige conhecimento acerca da teoria de Jean Piaget, a qual dispõe sobre
o desenvolvimento cognitivo em crianças. Piaget desenvolveu quatro estágios do desenvolvi-
mento infantil de ordem fixa e sequencial. São elas:
• Fase Sensório-Motora (Nascimento até cerca de 2 anos);
• Fase Pré-Operacional (de 2 a 7 anos);
• Estágio Operacional Concreto (de 7 a 11 anos);
• Estágio Operacional Formal (11 anos ou mais).
II – Certo. A questão exige conhecimento acerca da teoria de Jean Piaget, a qual dispõe sobre
o desenvolvimento cognitivo em crianças e como elas reagiam aos ambientes.
Piaget também tratava do crescimento intelectual da criança como um processo de adaptação
no mundo, que poderia ocorrer pela assimilação e acomodação.
III – Errado. A questão exige conhecimento acerca da teoria de Jean Piaget, a qual dispõe so-
bre o desenvolvimento cognitivo em crianças. Piaget desenvolveu quatro estágios do desen-
volvimento infantil. São elas:
• Fase Sensório-Motora (Nascimento até cerca de 2 anos);
• Fase Pré-Operacional (de 2 a 7 anos);
• Estágio Operacional Concreto (de 7 a 11 anos);
• Estágio Operacional Formal (11 anos até idade adulta).
Letra b.
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Tendências Pedagógicas
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Na concepção de Paulo Freire, a Pedagogia da autonomia, ele defende uma pedagogia fun-
damentada na ética, no respeito, na dignidade e na liberdade do aluno. Ele ainda questiona a
função de um professor autoritário, que não possibilita a interação dos alunos.
Em relação ao respeito à autonomia do ser do educando, o professor autoritário e o licencioso
são transgressores da eticidade, visto que este tipo de postura de vai de contra a ética, pois
quando o professor abusa da sua autoridade, desobedece às leis, além de ser atitudes erradas,
não há respeito pela liberdade do aluno.
Letra d.
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Tendências Pedagógicas
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tendências Pedagógicas
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a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) III e IV.
e) I e III.
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Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
Para Piaget, o jogo possui estreita relação com a construção da inteligência. Ressaltando que
o prazer que resulta do jogo espontâneo motiva a aprendizagem.
O jogo, enquanto atividade lúdica constitui-se de um caráter educativo tanto na área da psico-
motricidade quanto na área afetivo-social, auxiliando na formação de valores como a perseve-
rança a honestidade e o respeito.
Nesta concepção, os jogos consistem numa assimilação funcional, num exercício de ações
individuais já aprendidas, consolidando assim os esquemas já formados.
Letra d.
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Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
c) É uma adaptação; por isso, para apreender as suas relações com a vida em geral, se faz ne-
cessário definir quais as relações que existem entre o organismo e o meio ambiente.
d) No período sensório-motor surge bem antes da linguagem e do pensamento, mas se trata de
uma inteligência prática, sustentada pela manipulação de objetos concretos e pela percepção
destes objetos enquanto estão presentes à mente.
quando uma criança pega uma vareta para puxar um objeto que está distante, considera-se isto um
ato de inteligência. Mas uma inteligência que só é possível com a presença de objetos, não se pode
dizer ainda de que isso é inteligência propriamente dita.
Letra b.
As fontes de comportamento do animal são limitadas: uma é a experiência da espécie, que é trans-
mitida hereditariamente (comportamento instintivo, inato); a outra é sua experiência imediata e indi-
vidual (mecanismos de adaptação individual ao meio), responsável pela variação no comportamen-
to dos animais. A imitação ocupa um lugar muito insignificante na formação do comportamento
animal. Ou seja, diferentemente do homem, o animal não transmite a sua experiência, não assimila
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Tendências Pedagógicas
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a experiência alheia, nem tampouco é capaz de transmitir (ou aprender) a experiência das gerações
anteriores. Uma das principais características que distingue radicalmente o homem dos animais é
justamente o fato de que, além das definições hereditárias e da experiência individual, a atividade
consciente do homem tem uma terceira fonte, responsável pela grande maioria dos conhecimentos,
habilidades e procedimentos comportamentais: a assimilação da experiência de toda a humanida-
de, acumulada no processo da história social e transmitida no processo de aprendizagem. Podemos
entender que, nesta perspectiva, o desenvolvimento do psiquismo animal é determinado pelas leis
da evolução biológica e o do ser humano está submetido às leis do desenvolvimento sócio-histórico.
[Fonte: “Vygotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação”, Teresa Cristina Rego, ed. Vozes,
1995, p.48].
Questão sobre desenvolvimento cognitivo que exige conhecimentos gerais sobre os estágios
de desenvolvimento propostos pela Epistemologia Genética de Piaget.
Piaget descreveu o desenvolvimento cognitivo como ocorrendo em quatro estágios universais
qualitativamente diferentes. O terceiro deles é o operatório concreto, ou período das operações
concretas, que ocorre aproximadamente dos 6 aos 12 anos. Esse estágio é considerado uma
fase de transição entre a ação (concreto) e as estruturas lógicas mais gerais (formal).
Letra d.
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Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
c) comparativos.
d) disciplinarizados.
e) globalizados.
I, II e IV. Certos.
III – Errado.
A socialização da criança negra na escola é semelhante DIFERENTE à vivenciada pela criança
branca, pois pesquisas na área de Educação Infantil apontam a inexistência da problemática
racial entre crianças pequenas.
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Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
Desta forma, AS ASSERTIVAS I, II e IV SÃO CORRETAS, pois abarcam o sentido do que os estu-
dos propõem acerca da sociologia da infância – sobretudo das crianças negras.
A alternativa III está INCORRETA porque CONTRARIA o sentido ao indicar que a socialização
da criança negra na escola é SEMELHANTE à vivenciada pela criança branca, quando os estu-
dos e pesquisas apontam em sentido contrário.
Letra d.
Segundo Resende (1998), um dos grandes desafios da escola, segundo Resende (1998) é “a
incorporação do multiculturalismo ao currículo, de forma que sua transversalidade possa per-
passar os conteúdos tratados no cotidiano do processo de aprendizagem”. Essa proposição é
contrária a ideia de abordagem compensatória, a qual interpreta a diferença como deficit, pois,
pensar o currículo é pensar o projeto da escola.
A partir da análise das proposições apresentadas por Resende (1998), tem-se que a alternativa
que está coerente com suas concepções é a letra e.
Letra e.
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Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
( ) Quando o professor ajuda a criança a nomear, a dizer o que quer, a partir de suas obser-
vações, além de dar voz à criança, mostra que ele acredita na sua forma de pensar, na
sua capacidade de estabelecer relações entre as pessoas e os objetos, na sua aguçada
capacidade de observar o mundo.
( ) Na Educação Infantil, a comunicação oral e as narrativas têm papel fundamental, já
que as crianças inicialmente se comunicam, sobretudo, corpórea e oralmente, por isso,
exercitar essa habilidade é fundamental para ampliar seu repertório.
a) E – C.
b) C – C.
c) C – E.
d) E – E.
[...] o gosto pelas narrações de histórias permanece uma importante herança africana que o povo
brasileiro incorporou. Na Educação Infantil, a comunicação oral e as narrativas têm papel funda-
mental, já que as crianças inicialmente se comunicam, sobretudo, corpórea e oralmente, por isso,
exercitar essa habilidade é fundamental para ampliar seu repertório.
[...] Quanto menores são as crianças, mais o professor dá voz às suas ações, balbucios e apoia as
interações que ela vai construindo nas rodas de conversa, de história, nos momentos de brincadei-
ra, de cuidados. Quando o professor ajuda a criança a nomear, a dizer o que quer, a partir de suas
observações, além de dar voz à criança, mostra que ele acredita na sua forma de pensar, na sua
capacidade de estabelecer relações entre as pessoas e os objetos, na sua aguçada capacidade de
observar o mundo.
Letra b.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tendências Pedagógicas
Gustavo Silva
A conjuração do conteúdo em diferentes disciplinas, como manda a vigência descrita pela Lei
n. 11.645/2008, possibilita o leque de um conhecimento mais vasto sobre a cultura africana,
não somente pela dor, mas como pela arte em geral que possuem.
Com isso, são ocasionadas vastas formas de abordagem sobre o assunto, tendo a diminuição
do preconceito e nascimento de novas ideias e lutas.
Letra b.
Consiste em implementar por meio de programas e livros didáticos a valorização dos seus an-
cestrais, havendo o reconhecimento de identidade à partir da população, a garantia dos seus
direitos e deveres, e o crescimento da luta pela sua história.
A inserção da história e cultura afro-brasileira e africana, regida pela Lei n. 11.645/2008, rea-
firma o dever de os currículos escolares introduzirem em todas as suas disciplinas vigentes
a cultura afro, a fim de trazer o devido reconhecimento como participantes e formadores da
cultura brasileira.
Ou seja, a implementação se dá por meio de textos, poemas, histórias, entre outros, aplicados
aos livros didáticos de todas as matérias de formas distintas.
Letra a.
Tanto a Constituição Federal (art. 242, § 1º), como as Leis n. 11.645/2008 e n. 10.639/2003,
trouxeram a história dos negros e indígenas para a centralidade dos estudos no Brasil, deixan-
do de ser periférico.
Dessa forma, não só para os estudos das artes, mas sim de todas as matérias curriculares,
os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileiras e indígenas devem ser tratados
de forma integral no currículo, em especial no ensino da arte, expressão maior da vivência
cultural diversificada.
Certo.
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É nos primeiros estágios da educação que deve ser ensinado às crianças sobre as diversas
culturas existentes na sociedade, a fim de estimular o seu desenvolvimento cognitivo. As dife-
renças socioculturais existentes podem se referir não só às questões culturais, mas também
políticas e sociais do meio, podendo levar à amostragem de graves desigualdades.
Errado.
Segundo os princípios e dimensões pedagógicas da PCSC (2014), nas práticas escolares, de-
ve-se evitar os processos de homogeneização das diferentes identidades que integram os es-
paços formativos.
Desse modo, o documento argumenta que a prática pedagógica adequada é educar para a
alteridade, rompendo com toda e qualquer uniformização ou representações generalizadas, ou
seja, o oposto de educar para a unidade.
Portanto, a alternativa c está CORRETA, pois educar para a unidade não é um dos princípios da
PCSC (2014), mas sim educar para a ALTERIDADE.
Letra c.
Os saberes da prática pedagógica fazem parte do processo de formação continuada dos do-
centes, os quais, podem a partir das experiências vivenciadas refletir e sobre a prática e criar
novos saberes e competências com fins a qualificação docente e qualidade do ensino. Assim,
esses saberes possibilitam o professor refletir e tomar as melhores decisões sobre as situa-
ções didáticas de ensino aprendizagem, sobre os recursos a serem adotados e seu planeja-
mento de modo geral.
A gestão democrática caracteriza-se pela participação efetiva de todos os sujeitos que com-
põem a instituição de ensino e a comunidade escolar nos processos de planejamento, imple-
mentação e avaliação das ações desenvolvidas na escola, sejam elas burocráticas administra-
tivas e/ou pedagógicas. Nesse sentido, por meio de ações de descentralização das decisões,
participação efetiva dos envolvidos e transparência das ações e resultados uma gestão demo-
crática que contribui para a qualidade do ensino. Assim, tem-se o poder público, os integrantes
das escolas e a comunidade local trabalhando coletivamente em prol de um objetivo comum:
a qualidade do processo educativo.
Letra c.
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Perceba que para haver melhorias são necessárias mobilizações de políticas, tendências e
propostas de inovação, sendo esse, segundo as autoras o caminho que busca as melhorias
pedagógicas.
Portanto, com a mobilização desses fatores é possível influenciar nas práticas pedagógicas
em sala de aula. Por isso que ao falarmos de melhorias, não estamos tratando de individualis-
mos, mas sim de coletividade.
Letra b.
I – Errado. O curso de noções básicas de primeiros socorros deverá ser ofertado semestral-
mente e destinar-se-á à capacitação e/ou reciclagem de parte dos professores e funcionários
dos estabelecimentos de ensino e recreação a que a lei se refere, sem prejuízo de suas ativida-
des ordinárias. Art. 1º, § 1º, Lei n. 13.722/2008. (ANUALMENTE)
II – Certo. O conteúdo dos cursos de primeiros socorros básicos ministrados deverá ser condi-
zente com a natureza e a faixa etária do público atendido nos estabelecimentos de ensino ou
de recreação. Art. 2º, § 1º, Lei n. 13.722/2008.
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O avanço dos meios de comunicação que está alinhada ao desenvolvimento tecnológico, exige
que as instituições de ensino, como também dos órgãos envolvidos, uma reflexão em relação
sobre essas tecnologias para que possa ser utilizada com fins educacionais, para que o pro-
fessor possa utilizar em sua didática de ensino, adaptando no currículo escolar se baseando
na realidade da escola.
É importante e necessário que a escola se incorpore em seu currículo os recursos tecnológicos
como também o acesso à internet para que contribua para a aprendizagem do aluno, possibi-
litando que o aluno tenha outros meios para buscar a aprendizagem. A integração da escola
com os demais espaços é muito relevante para que com a troca de experiência e entre outros
fatores, possa contribuir para mudança de currículo e inovações nas práticas pedagógicas.
Letra b.
Ocorre que, na educação bancária, inexiste construção de diálogo, nem análise crítica, pois o
professor somente transfere o conteúdo ao aluno, que, em contrapartida, não questiona, carac-
terística das Teorias tradicionais do currículo.
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Já Paulo Freire desenvolveu estudos sobre a Pedagogia Progressista Libertadora, onde se de-
fende a educação humanizada, com forte função social de transformação, e equilíbrio entre as
funções de professor e aluno, já que os dois agem na constante construção do conhecimento.
Letra b.
O avanço dos meios de comunicação que está alinhada ao desenvolvimento tecnológico, exige
que as instituições de ensino, como também dos órgãos envolvidos, uma reflexão em relação
sobre essas tecnologias para que possa ser utilizada com fins educacionais, para que o pro-
fessor possa utilizar em sua didática de ensino, adaptando no currículo escolar se baseando
na realidade da escola.
É importante e necessário que a escola se incorpore em seu currículo os recursos tecnológicos
como também o acesso à internet para que contribua para a aprendizagem do aluno, possibi-
litando que o aluno tenha outros meios para buscar a aprendizagem. A integração da escola
com os demais espaços é muito relevante para que com a troca de experiência e entre outros
fatores, possa contribuir para mudança de currículo e inovações nas práticas pedagógicas.
Letra b.
Das alternativas apresentadas apenas o item II não está correto, pois, o currículo caracteriza-
-se pelas relações de poder, processos de seleção cultural, já que, o currículo é cultura, mas
uma das culturas possíveis. Ele constitui uma seleção cultural realizada sob parâmetros epis-
têmicos, políticos, sociais, culturais, psicológicos e pedagógicos (SACRISTÁN, 2013)
A gestão democrática é baseada no conflito de ideais e na pluralidade de interesses que convi-
vem na escola e, as questões relacionadas à qualidade da educação não se limitam aos aspec-
tos de eficiência e eficácia do meio empresarial, pois, envolve questões sociais mais amplas.
Letra c.
Para Sacristán
o currículo é a expressão e a concretização do plano cultural que a instituição escolar torna reali-
dade dentro de determinadas condições que determinam esse projeto. [...] O conteúdo cultural é
condição lógica para ensinar, e o currículo é a estruturação dessa cultura, de acordo com códigos
psicológicos. (2013, p. 10).
Assim, na perspectiva de Sacristán, não é possível se pensar em currículo sem levar em consi-
deração os aspectos do plano social, cultural e histórico, pois, ele é o resultado de processos
de seleção do que e como ensinar, para quem, que tipo de homem se deseja formar, o que é
resultado de decisões políticas e relações de poder que ocorrem na sociedade.
Letra a.
I – Com relação à escrita dos numerais, usa-se a conjunção “e” apenas entre as centenas e
dezenas, não devendo usá-la entre as unidades, como no exemplo: cento e vinte e três.
II – A definição do currículo não deve ser fruto de um planejamento no ambiente escolar.
III – Usam-se os pronomes este e isto para indicar o tempo passado, presente ou futuro bem
distante em relação ao momento do discurso, como pode ser observado na frase: este é o
meu relógio.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Está correta a afirmativa I, apenas.
c) Estão corretas as afirmativas II e III, apenas.
d) Estão corretas as afirmativas I e III, apenas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
A alternativa está correta, pois NÃO corresponde aos parâmetros curriculares nacionais esta-
belecidos pelo MEC. O enunciado solicitava aquela que não correspondia, portanto, correta.
Explicações específicas acerca dos objetivos, também, podem ser encontrada no link abaixo.
Letra d.
O currículo oculto é composto o que não se vê, não se diz, porém, com questões importantes
aos alunos.
Ele é constituído por todos os saberes que não estão prescritos nas diretrizes curriculares,
mas que acabam por afetar, positiva ou negativamente, o processo de aprendizagem dos co-
nhecimentos escolares.
Letra b.
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A sequência correta é
a) (A); (C); (C); (P); (P).
b) (P); (P); (A); (A); (C).
c) (A); (P); (C); (P); (A).
d) (C); (C); (P); (A); (A).
Essa questão requer que o aluno tenha conhecimento sobre Currículo Escolar e as competên-
cias associadas a habilidades que mobilizam saberes conceituais, procedimentais e atitudinais.
a) Respeitar a diversidade cultural e artística. Relacionado a valores, normas e atitudes.
(P) Localizar informações explícitas em textos lidos. Relacionado ao “saber fazer”.
c) Conhecer seu corpo e suas possibilidades de movimento. Relacionado ao “o que é preci-
so “saber”.
(P) Calcular uma multiplicação com mais de três ordens no multiplicador. Relacionado ao “sa-
ber fazer”.
a) Reaproveitar materiais descartáveis, tais como: papéis, latinhas, garrafas pet, entre outros.
Relacionado a valores, normas e atitudes.
Letra c.
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As teorias de currículo são divididas em: tradicionais, críticas e pós-críticas. Quando cobram
questões assim, o interessante é fazer associação com palavras-chave. As teorias pós-críticas
tratam de questões de identidade, alteridade, diferenças, subjetividade e multiculturalismo.
Letra d.
Segundo Libâneo (1994), o trabalho docente também chamado de atividade pedagógica tem
como objetivos primordiais:
Assegurar aos alunos o domínio mais seguro e duradouro possível dos conhecimentos
científicos;
Criar as condições e os meios para que os alunos desenvolvam capacidades e habilidades
intelectuais de modo que dominem métodos de estudo e de trabalho intelectual visando a sua
autonomia no processo de aprendizagem e independência de pensamento;
Orientar as tarefas de ensino para objetivo educativo de formação da personalidade, isto é, aju-
dar os alunos a escolherem um caminho na vida, a terem atitudes e convicções que norteiem
suas opções diante dos problemas e situações da vida real.
Além dos objetivos da disciplina e dos conteúdos, é fundamental que o professor tenha clareza
das finalidades que ele tem em mente, a atividade docente tem a ver diretamente com “para
que educar”, pois a educação se realiza numa sociedade que é formada por grupos sociais que
tem uma visão diferente das finalidades educativas.
Letra b.
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A tecnologia traz efeitos diretamente e indiretamente na vida das pessoas, os impactos são
extremamente abrangentes, seja no campo social, econômico, político, educacional, dentre
outros. Ao mesmo tempo em que simplifica e otimiza, também podemos dizer que o excesso
de informações promove uma série de efeitos colaterais.
Letra a.
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Nesta perspectiva, faça um paralelo entre o Texto 1, acima, e a capa do livro (Texto 2) “Escola
conectada: os multiletramentos e as TICs” da mesma autora.
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Rui Fava em seu livro Educação 3.0 (editora Carlini Caniato, 2012) afirma que a educação 3.0
traz as tecnologias digitais para a escola conectando-a a qualquer lugar do mundo transfor-
mando o trabalho do professor.
Segue resolução das assertivas:
I – Certo. Na educação 3.0 as tecnologias digitais fazem parte do processo de ensino e trans-
formam a sala de aula que passa a ser também virtual possibilitando ao professor novas for-
mas de mediação.
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Jon Bergmann criador do método da sala invertida afirma que a aprendizagem invertida con-
verte o modelo tradicional e introduz o conteúdo pré-aula (online) transformando a sala de aula
em um lugar de aprendizagem ativa.
Segue resolução dos itens:
I – Certo. A mistura entre EAD e presencial se adapta bem ao perfil dos alunos jovens por ser
mais dinâmico e prático.
II – Certo. A função do professor é colocar na prática presencialmente os conceitos estuda-
dos EAD melhorando a interação entre aluno e educador e facilitando o processo de ensino
aprendizagem.
III – Certo. O professor na sala invertida acompanha melhor o desenvolvimento do aluno porque
trabalha com a prática e age como facilitador do processo de construção do conhecimento.
Letra e.
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