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os analistas do comportamento.
Partindo do conceito de mente, o autor faz reflexões críticas acerca dos problemas do
dualismo, da introspecção e do pensar como armazenamento de informações. Sua crítica
parte do reconhecimento de que os processos ditos mentais pressupõem variáveis não
manipuláveis e, portanto, são apenas descritivos, não preenchendo os quesitos formadores
de seu conceito de ciência, que são a manipulação, o controle e a previsão dos
comportamentos. Outra crítica as psicologias cognitivistas e mentalistas é feita no que diz
respeito ao método de investigação usado para se observar os fenômenos mentais, a
introspecção, que Skinner renega enquanto método científico legítimo.
Durante sua obra, Skinner desenvolve duas linhas principais de investigação para
analisar o pensamento e o comportamento criativo. A primeira delas parte do ponto de
vista evolutivo, tentando compreender as mudanças ambientais que levaram ao
desenvolvimento desses comportamentos e a sua importância para a adaptação do homem
ao ambiente em que está inserido. A segunda linha de raciocínio é empregada na estratégia
de cobrir a explicação funcional dos comportamentos identificados como pensamento,
analisando-os sob o referencial de seus estímulos controladores, das variáveis das quais são
função.