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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

TAÍNA PEREIRA DE FREITAS.

INCLUSÃO DO ALUNO ESPECIAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE BURITIS –


MINAS GERAIS, UM NOVO DESÁFIO.

Buritis - MG
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

TAINÁ PEREIRA DE FREITAS

INCLUSÃO DO ALUNO ESPECIAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE BURITIS –


MINAS GERAIS, UM NOVO DESÁFIO.

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título de Licenciatura em
educação especial.

BURITIS - MG
2022
INCLUSÃO DO ALUNO ESPECIAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE BURITIS –
MINAS GERAIS, UM NOVO DESÁFIO.

Tainá Pereira de Freitas1,

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho”.

RESUMO-

O presente trabalho aborda a inclusão de alunos especiais nas escolas públicas da


cidade Buritis – MG, o que antes era realizados somente por centros especializados
como APAE, ao longo dos anos e por bases em inúmeros estudos sobre a inclusão e
uma melhor qualidade de vida, ficou determinado a inclusão em escolas regulares. No
entanto a de forma um preparo dos profissionais da educação o aspecto físico está
pronto para recepcionar estes alunos, o presente estudo visa propor sugestões de
melhorias na recepção e assistências destes alunos enquanto escola para que haja de
fato uma inclusão eficiente e facilite o processo de ensino aprendizagem dentro e fora
do âmbito educacional.
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Alunos. Educação. Aprendizado.

tainafreitasburitis@gmail.com
1
1 INTRODUÇÃO

Entende – se por inclusão a inserção de pessoas com deficiência ou múltiplas


deficiências limitações ou superdotação em escolas regulares, o que há muitos anos
era um tabu e não era permitido, pois o preconceito com tais era gigantesco, com o
passar dos anos e celebrações de acordos e muitas discussões, inclusive polemicas
acerca do assunto chega- se a conclusão que inserir estas pessoas junto a sociedade é
o melhor caminho para tornar a vida deles mais fáceis e mais autentica, minimizando
assim o preconceito enraizado que precede o pais, é notável que para receber estes
alunos as escolas devem estar preparadas para assistir os mesmos da melhor forma
possível, tanto com recursos pedagógicos como com recursos físicos quais busquem
respeitar as particularidades de cada aluno e também sanar as limitações propostas
pela sociedade, trazendo assim autonomia e um melhor bem estar dentro do ambiente
escolar e que esse bem estar por meio da autonomia e inovação possa ultrapassar
barreiras e melhorar a qualidade de vida e conforto destas pessoas também fora da
escola.
A cidade de Buritis Minas Gerais, fica localizada no noroeste mineiro tem
aproximadamente 27 mil habitantes, sua maior economia é o agronegócio e mesma
tem o título de uma das maiores produtores de grãos do noroeste mineiro, a educação
é algo primordial dentro das prioridades da gestão municipal, as escolas passaram por
reformas e adaptações para recepcionar estes alunos da melhor forma possível, ainda
é parceira da Apae ( Associação de Pais e amigos dos Excepcionais),disponibilizando
assim de recursos financeiros como humanos para atuar junto a associação em
diversas funções, tendo em vista que é um desafio novo inserir estes alunos o governo
municipal através da secretaria de educação, buscou selecionar os profissionais de
AEE para atuar na assistência destes alunos, por meio de títulos, objetivando
selecionar os melhores para que seja significativa o processo educacional de inclusão.
No entanto ainda a muito a ser feito, tendo em vista a defasagem na formação de
professores, ou mesmo a formação EAD (educação a distância) que tem tudo para
funcionar bem, porém quando se trata de algumas deficiências é impossível aprender a
distância o que torna o processo de inclusão um desafio grandioso, pois as escolas
buscam o prepara físico e pedagógico, no entanto se o professor não dispor de
recursos didáticos para o processo de ensino aprendizagem ser eficiente se tornar
obsoleto todos os recursos investidos, é necessário que haja uma mudança na
percepção dos professores e também e que levem a sério o incluir objetivo e a busca
por resultados.

2.DESENVOLVIMENTO

É sabido que o ambiente escolar é um espaço plural, entretanto por anos a


diversidade e limitações dos educandos não foi considerada, sendo que a escola pouco
se comprometia com a alteridade ou mesmo em incluir os alunos, tinha-se uma escola
que funcionava como moldadora dos educandos e esperava que todos saíssem da vida
acadêmica com habilidades iguais, ao passar do tempo a escola foi integrando cada
vez mais os alunos adotando a visão de que a escola também deve se adaptar aos
sujeitos, respeitar seus conhecimentos prévios tendo em vista que a mesma não é
detentora do saber que as particularidades de cada aluno deve ser respeitadas, não
apenas para incluir este, mas para integrar o mesmo em todo o contexto acadêmico.
Criando assim espaços para o desenvolvimento de políticas públicas que viesse
de encontro com o real sentido a inclusão objetiva e eficiente, conforme diz
Constituição Brasileira de 1988 qual garante a igualdade de condições e oportunidades
para acesso de todos à escola, sem qualquer tipo de discriminação e, embora
represente um avanço, este é também um grande desafio da educação
contemporânea, pois esta não é uma realidade para todos os educandos que, quando
conseguem acessar o sistema educacional, têm dificuldades de se manterem no
mesmo.
Infelizmente ainda abarcam um grande desafio para os professores lidarem
cotidianamente com a realidade refletida em uma classe com tantas diversidades, uma
vez que estes se sentem presos a práticas e métodos excluidores e antiquados com a
nova missão da educação, muitas das vezes em alguns casos como eram no início é o
próprio regente de sala qual tem de cumprir o currículo que tem de inovar e cuidar do
aluno incluso o que dificulta sua prática em outros casos tens o professor de apoio,
porém o mesmo não tem preparo para atuar na prática.
Conforme fala o título do trabalho inclusão é ainda um desafio ardiloso, pois
ainda muito o que ser feito para conscientizar os educadores sobre a importância e
capacitação para atuar junto essa nova modalidade de ensino, pois conforme dito
acima os governos em todas as esferas estão buscando de fato integrar a pessoa com
deficiência na sociedade e inicia – se essa base justamente pela inclusão desse público
nas escolas regulares, selecionam através de títulos o profissional, no entanto ainda a
uma enorme defasagem habilidosa por parte dos professores AEE, tornando assim em
alguns casos irrelevante a inclusão e assistência destes alunos.
Devendo - se os governantes questionarem entre – si e modificar de fato o
processo educacional de inclusão, por meio de provas práticas para a seleção.
Indagando as seguintes questões:

• Educação Inclusiva: Estamos de fato preparados para conviver com toda a


diversidade? •
Estamos preparados para lidar com os desafios da educação inclusiva em seu
sentido amplo?
• O trabalho do professor deve favorecer o desenvolvimento de alunos incluídos,
entretanto os profissionais de educação estão preparados para atuar em sala de aula
com alunos com diferentes expectativas, deficiências e ou necessidades?
• Os professores estão preocupados em atender estes alunos ou estão apenas
aceitando-os em sala e aprovando-os sem que sejam adequadamente avaliados ou
sem que se deem as adaptações curriculares de forma efetiva?
• Os alunos sem deficiência aceitam e integram os demais alunos?
Tendo em vista os questionamentos acima as escolas e instituições devem
trabalhar cotidianamente atividades de conscientização e valorização/aceitação dos
alunos incluídos, também como propor praticas pedagógicas que estimulem os
professores regulares como os de AEE, a inovarem suas práticas para integrar os
alunos de fato nesse novo quesito educacional existente.
Objetiva-se com este trabalho compreender a importância da formação
continuada e da integração de toda a comunidade escolar para que a inclusão do aluno
com deficiência ocorra de forma integral e em todas as atividades da escola, e que os
professores tenham em mente a importância da formação continuada para que não seja
mais um desafio e sim um trabalho prazeroso qual gere resultados, o estudo se fez por
meio de leituras bibliográficas, pesquisas e experiencias profissionais e pessoais acerca
do tema.
3.Ilustrações

Figura 1.
A imagem acima mostra uma sala de recursos didáticos de apoio especializados, como
foi retratado ao longo do trabalho, os governos ainda de forma minuciosa investem na
parte de recurso pedagógicos de forma que haja sentido a inclusão.
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/images/cap-4-fig-4-srm.jpg
Acessado 03/12/2022 as 14:00.
Figura 2.
A foto retrata sobre as diversidades existentes e como são inúmeras as
particularidades de cada um aluno, por isso é importante que o professor se especialize
e torne este momento realmente significante.
https://ineib.com.br/ver/curso/curso-atendimento-educacional-especializado-aee/
Acessado 03/12/2022 as 16:00.
Figura 3.
Retrata a importância da interação destes profissionais, para a troca de
experiencias e sugestões entre ambos para melhorar a qualidade de vida de todos os
envolvidos no atendimento especializado.
https://diversa.org.br/relatos-de-experiencias/formacao-professores-aee-estimula-
solucoes-criativas-inclusao/ Acessado dia 03/12/2022 as 15:00.

4. Sigla

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

5. Citações
Quando a prática é tomada como curiosidade, então essa prática vai despertar
horizontes de possibilidades. [...] Esse procedimento faz com a que a prática
se dê a uma reflexão e crítica. (FREIRE, 1993 p. 40).
O de que se precisa é possibilitar, que, voltando-se sobre si mesma, através
da reflexão sobre a prática, a curiosidade ingênua, percebendo-se como tal, se
vá tornando crítica. (FREIRE, 2001 p. 43).
A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento
dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. (FREIRE, 2001 p.
42-43).
Por isso é que na formação permanente dos professores, o momento
fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. (FREIRE, 2001 p.43)

6.CONCLUSÃO

Ao finalizar este estudo, almeja – se que a inclusão seja eficiente de verdade e


que a mesma passe a fazer parte de uma proposta integradora de ensino que utilize
todos os recursos e possibilidades de melhorias na vida do incluso, tendo em vista a
desenvoltura de um futuro melhor e mais independente, agregando autonomia e
dinamismo no processo de ensino aprendizagem.
Acredita – se que os professores em especiais os do AEE, entendam a real
necessidade de buscar a capacitação e que a mesma seja de fato aproveitada e
colocada em prática dentro das salas de ensino especializados ou mesmo na própria
sala de aula comum, buscando somar ao fazer pedagógico e agregar na formação
plena do aluno.

7.REFERÊNCIAS
https://diversa.org.br/relatos-de-experiencias/formacao-professores-aee-estimula-
solucoes-criativas-inclusao/ Acessado dia 03/12/2022 as 15:00.
https://ineib.com.br/ver/curso/curso-atendimento-educacional-especializado-aee/
Acessado 03/12/2022 as 16:00.
https://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/images/cap-4-fig-4-srm.jpg
Acessado 03/12/2022 as 14:00.

FREIRE, P. A educação na cidade. São Paulo: Cortes, 1991.


FREIRE, P. Cartas à Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1978.
FREIRE, P. Educação como prática para liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
FREIRE, P. Educação e mudança. Petrópolis: Vozes, 1984.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
FREIRE, P.; NOGUEIRA, A. Que fazer: teoria e prática em educação popular.
Petrópolis, 1993. FREIRE, P.; SHOR, I. Medo e ousadia. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1986.

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