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Índice
– Constituição de turmas.
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1 Introdução
Nesta altura é reconhecido de forma quase universal a importância em adaptar o currículo nacional
aos contextos, recursos e características das comunidades em que é aplicado. A Escola deve procu-
rar a sua identidade e os caminhos que se adequam às circunstâncias reais. É nesta última conceção
que são enquadráveis os termos «projeto educativo de escola» e «plano plurianual de atividades».
Em sede de projeto temos que contextualizar e identificar problemas, mas também as suas causas
possíveis e em seguida preconizar soluções, objetivos e estratégias.
Nesta esteira parece-nos que só assim é possível respeitar a escola real mas, mais importante ainda,
o aluno real. Tudo isto implica romper com práticas rotineiras e caminhar rumo à inovação estabe-
lecendo metas, infletindo de direção sempre que a autoavaliação o indique e dessa forma afirmar
uma verdadeira autonomia.
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Instrumentos de autonomia – de acordo com o Decreto – Lei nº75/2008, de 22 de abril, nas suas
versões mais recentes:
O projeto educativo, o regulamento interno, o plano plurianual e o plano anual de atividades e o
orçamento constituem instrumentos do exercício da autonomia de todos os agrupamentos de esco-
las, sendo entendidos como:
“«projeto educativo» o documento que consagra a orientação educativa do agrupamento de
escolas, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um hori-
zonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias
segundo os quais o agrupamento de escolas se propõe cumprir a sua função educativa;
«regulamento interno» o documento que define o regime de funcionamento do agrupamento
de escolas, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orien-
tação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico - pedagógicos, bem como os direi-
tos e os deveres dos membros da comunidade escolar;
«plano plurianual e plano anual de atividades» os documentos de planeamento, que defi-
nem, em função do projeto educativo, os objetivos, as formas de organização e de progra-
mação das atividades e que procedem à identificação dos recursos necessários à sua exe-
cução;
«orçamento» o documento em que se preveem, de forma discriminada, as receitas a obter e
as despesas a realizar pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada.”
São ainda instrumentos de autonomia dos agrupamentos de escolas, para efeitos da respetiva presta-
ção de contas, o relatório anual de atividades, a conta de gerência e o relatório de autoavaliação.
Tais instrumentos são entendidos como:
“«relatório anual de atividades» o documento que relaciona as atividades efetivamente rea-
lizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada e identifica os recursos utili-
zados nessa realização;
«conta de gerência» o documento que relaciona as receitas obtidas e despesas realizadas
pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada;
«relatório de autoavaliação» o documento que procede à identificação do grau de concreti-
zação dos objetivos fixados no projeto educativo, à avaliação das atividades realizadas pelo
agrupamento de escolas e da sua organização e gestão, designadamente no que diz respeito
aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.”
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Os instrumentos de gestão a que nos temos vindo a referir obedecem a uma lógica de integração e
de articulação, tendo em vista a coerência, a eficácia, a eficiência e a qualidade do serviço prestado.
A integração e articulação a que se alude assentam, prioritariamente, nos seguintes instrumentos:
“No projeto educativo, que constitui um documento objetivo, conciso e rigoroso, tendo em
vista a clarificação e comunicação da missão e das metas da escola no quadro da sua auto-
nomia pedagógica, curricular, cultural, administrativa e patrimonial, assim como a sua
apropriação individual e coletiva;
No plano anual e plurianual de atividades que concretiza os princípios, valores e metas
enunciados no projeto educativo elencando as atividades e as prioridades a concretizar no
respeito pelo regulamento interno e o orçamento.”
Importa assinalar que compete ao diretor do agrupamento submeter à aprovação do conselho geral o
projeto educativo, elaborado pelo conselho pedagógico.
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2 Caraterização do meio
Reguengos de Monsaraz tem uma área de 463,77 Km2, para uma população de 10828 habitantes,
censos 2011, 11382 nos censos 2001, distribuídos por quatro freguesias: Reguengos de Monsaraz,
Monsaraz, Corval, União das freguesias do Campo e do Campinho.
A população do concelho tem vindo a decrescer em todas as freguesias, com exceção de Reguen-
gos, que tem, nos últimos anos, registado um acréscimo de população residente. Este acréscimo
deve-se, sobretudo, ao facto de se verificar um êxodo da população das freguesias rurais com desti-
no à cidade, bem como a atração que Reguengos provoca nos concelhos de Mourão e Alandroal.
Note-se que em 2011 a população residente com 65 ou mais anos era de 2614 habitantes, para 2721
em 2001. Em termos de população ativa por setor de atividade, o terciário é o que emprega mais
população, 2707, seguindo-se o setor secundário, 809, e, por último, o primário 571 pessoas (censos
2011). Isto significa que uma boa parte das populações rurais já não tem relação com o setor primá-
rio, mas cada vez mais com o secundário e terciário.
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3 Caraterização do agrupamento
O edifício da Escola Secundária Conde de Monsaraz foi inaugurado em setembro de 1987, pelo
então Presidente da República, Dr. Mário Soares, e situa-se na rua João de Deus, desta cidade de
Reguengos de Monsaraz. Assumiu o nome do Patrono, Conde de Monsaraz, em 30 de julho de
1998, conhecido político e poeta, António Macedo Papança, de seu nome, natural de Reguengos,
que viria a ser agraciado com o título de Conde de Monsaraz em 1890. Após a requalificação das
instalações, na sequência da intervenção da Parque escolar, utilizaram-se as mesmas a partir de
setembro de 2012, para a generalidade das aulas e serviços, e de janeiro de 2013, para as aulas de
educação física.
É possivel conhecer cada unidade orgânica com mais detalhe acedendo à página do agrupamento em
aermonsaraz.com.
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4 Identificação de problemas
Chegados aqui importa referir os recursos que foram utilizados para diagnosticar os problemas que
apresentaremos logo de seguida, com ajuda de uma análise SWOT.
inquéritos;
falhas na comunicação;
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Análise SWOT
Quadro 1
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Quadro 2
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missão – contribuir para a formação integral dos alunos, no quadro do Projeto Educativo do Agru-
pamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz, garantindo a igualdade de oportunidades no aces-
so e sucesso escolares. Formar cidadãos autónomos, responsáveis, solidários e cultos, com elevado
sentido crítico e ético;
praticar um ensino sério, rigoroso e exigente, investindo na formação integral dos seus alu-
nos;
ser uma organização orientada para o serviço à comunidade, preocupada com o desenvolvi-
mento pessoal dos membros dessa comunidade;
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proporcionar que os seus alunos protagonizem um desempenho relevante nas provas finais
de ciclo e nos exames nacionais, considerando a realidade regional;
valores –
Liberdade: desenvolver todas as atividades letivas e não letivas e demais prestação de servi-
ços, com respeito pela liberdade e independência dos intervenientes.
Solidariedade: cultivar a solidariedade como o valor, que mais e melhor fará desenvolver a
Escola e as pessoas.
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6 Metas e objetivos
Problemas diagnosticados:
Metas:
Objetivos específicos:
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5. fomentar a autoestima dos alunos, em particular dos que revelem maiores índices de
desmotivação e de dificuldades de aprendizagem;
Indicadores/valores a atingir:
Tendo por base a média aritmética simples dos resultados escolares dos alunos obtidos na classifi-
cação de frequência do 3º período, de qualquer disciplina sem avaliação externa, nos três anos leti-
vos anteriores, considera-se aumento da qualidade do sucesso sempre que associada à melhoria da
taxa do sucesso educativo esta ocorra também na distribuição de níveis 4 e 5/ou maior que 11, com
um peso de pelo menos 20% do aumento da taxa de sucesso. Nas disciplinas com avaliação externa,
considera-se aumento da qualidade do sucesso sempre que a diferença entre as médias das Classifi-
cações Internas Finais (C.I.F.) e Classificações de Exame (C.E) em cada disciplina do ensino
secundário diminui em relação à melhor escola do distrito nesta variável.
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o desdobramento das turmas em dois grupos de nível, nas disciplinas com mais insu-
cesso, em dois tempos letivos semanais nas disciplinas de Matemática e Inglês dos 2º
e 3º ciclos e na totalidade dos tempos letivos semanais nas disciplinas de Matemática
A, Física e Química A e Biologia e Geologia do ensino secundário.
Problemas diagnosticados: Articulação vertical entre ciclos e entre escolas. Défice de cul-
tura no trabalho interpares.
Metas: garantir e reforçar a coerência do projeto educativo e a qualidade pedagógica das
escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar que o integram, numa lógica de articula-
ção vertical dos diferentes níveis e ciclos de escolaridade.
Objetivo C: desenvolver uma cultura de escola que promova o trabalho interpares e a arti-
culação vertical entre ciclos e entre escolas.
Objetivos específicos:
1. motivar as pessoas e com isso ajudar na gestão de conflitos;
2. garantir a eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna.
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Indicadores:
c) evidências de:
Objetivo D: educar para o civismo, para a civilidade, para a diferença, para a saúde e para a
segurança.
Objetivos específicos:
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Objetivos específicos:
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Anexo:
No âmbito das suas competências, o conselho pedagógico define os critérios gerais a que obedece a
elaboração dos horários dos alunos, que constarão no Regulamento Interno. Podendo ser consulta-
dos acedendo à página do agrupamento em aermonsaraz.com.(Documentos/Regulamentos/Critérios
gerais de elaboração de horários ou Documentos/Regulamento interno/ Anexos)
CONSTITUIÇÃO de TURMAS
Plano de Ação Estratégica – Este documento pode ser consultado acedendo à página do
agrupamento em aermonsaraz.com. (Documentos/Plano de Ação Estratégica);
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