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Projeto Educativo

do Agrupamento de Escolas de Reguengos de


Monsaraz
Conselho Pedagógico/Conselho Geral
15/22 de março/maio de 2017
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz

Índice

1 - Introdução - (Página 2);

2 – Caracterização do meio - (Página 5);

3 - Caracterização do agrupamento - (Página 6);

4 - Identificação de problemas - (Página 7);

5 – Missão, visão/metas e valores - (Página 10);

6 – Metas e objetivos - (Página 12);

7 – Anexo - (Página 18);

– Critérios gerais de elaboração de horários;

– Constituição de turmas.

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1 Introdução

Os termos «projeto educativo de escola», «projeto curricular de escola» e «projeto curricular de


turma», não faziam parte do quotidiano nem do léxico, das escolas portuguesas, há não muitos
anos. A terminologia referida emerge com a Lei de Bases do Sistema Educativo que estabelece,
como princípio, que o sistema se organiza de modo a contribuir para o desenvolvimento do espírito
e da prática democráticas, através da criação de estruturas e de processos participativos na definição
da política educativa. Ainda, que atualmente os termos «projeto curricular de escola» e «projeto
curricular de turma» tenham caído em desuso, nos diplomas legais, nomeadamente após a publica-
ção do Decreto – Lei nº139/2012, de 5 de julho, a proliferação deste tipo de terminologia configura
um afastamento em relação à prática comum, de há uns anos, de cumprimento escrupuloso do currí-
culo prescrito a nível nacional. O que era pedido às escolas e aos professores era executar, de forma
homogénea, o que estava determinado a nível central. Existia, assim, uma cultura padrão de trans-
missão de saberes, valores e formas de estar.

Nesta altura é reconhecido de forma quase universal a importância em adaptar o currículo nacional
aos contextos, recursos e características das comunidades em que é aplicado. A Escola deve procu-
rar a sua identidade e os caminhos que se adequam às circunstâncias reais. É nesta última conceção
que são enquadráveis os termos «projeto educativo de escola» e «plano plurianual de atividades».

Em sede de projeto temos que contextualizar e identificar problemas, mas também as suas causas
possíveis e em seguida preconizar soluções, objetivos e estratégias.

O projeto educativo será assim, um instrumento privilegiado de mobilização em torno de um objeti-


vo comum e deverá traduzir o passado, a história, mas também os desejos e as particularidades de
uma comunidade, o que implica processos de negociação entre protagonistas de forma que fiquem
aderentes ao projeto. Define pois princípios, linhas mestras, metas e objetivos da organização e
suporta, ainda, o plano plurianual de atividades.

Nesta esteira parece-nos que só assim é possível respeitar a escola real mas, mais importante ainda,
o aluno real. Tudo isto implica romper com práticas rotineiras e caminhar rumo à inovação estabe-
lecendo metas, infletindo de direção sempre que a autoavaliação o indique e dessa forma afirmar
uma verdadeira autonomia.

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Instrumentos de autonomia – de acordo com o Decreto – Lei nº75/2008, de 22 de abril, nas suas
versões mais recentes:
O projeto educativo, o regulamento interno, o plano plurianual e o plano anual de atividades e o
orçamento constituem instrumentos do exercício da autonomia de todos os agrupamentos de esco-
las, sendo entendidos como:
 “«projeto educativo» o documento que consagra a orientação educativa do agrupamento de
escolas, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um hori-
zonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias
segundo os quais o agrupamento de escolas se propõe cumprir a sua função educativa;
 «regulamento interno» o documento que define o regime de funcionamento do agrupamento
de escolas, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orien-
tação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico - pedagógicos, bem como os direi-
tos e os deveres dos membros da comunidade escolar;
 «plano plurianual e plano anual de atividades» os documentos de planeamento, que defi-
nem, em função do projeto educativo, os objetivos, as formas de organização e de progra-
mação das atividades e que procedem à identificação dos recursos necessários à sua exe-
cução;
 «orçamento» o documento em que se preveem, de forma discriminada, as receitas a obter e
as despesas a realizar pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada.”
São ainda instrumentos de autonomia dos agrupamentos de escolas, para efeitos da respetiva presta-
ção de contas, o relatório anual de atividades, a conta de gerência e o relatório de autoavaliação.
Tais instrumentos são entendidos como:
 “«relatório anual de atividades» o documento que relaciona as atividades efetivamente rea-
lizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada e identifica os recursos utili-
zados nessa realização;
 «conta de gerência» o documento que relaciona as receitas obtidas e despesas realizadas
pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada;
 «relatório de autoavaliação» o documento que procede à identificação do grau de concreti-
zação dos objetivos fixados no projeto educativo, à avaliação das atividades realizadas pelo
agrupamento de escolas e da sua organização e gestão, designadamente no que diz respeito
aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.”

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Os instrumentos de gestão a que nos temos vindo a referir obedecem a uma lógica de integração e
de articulação, tendo em vista a coerência, a eficácia, a eficiência e a qualidade do serviço prestado.
A integração e articulação a que se alude assentam, prioritariamente, nos seguintes instrumentos:
 “No projeto educativo, que constitui um documento objetivo, conciso e rigoroso, tendo em
vista a clarificação e comunicação da missão e das metas da escola no quadro da sua auto-
nomia pedagógica, curricular, cultural, administrativa e patrimonial, assim como a sua
apropriação individual e coletiva;
 No plano anual e plurianual de atividades que concretiza os princípios, valores e metas
enunciados no projeto educativo elencando as atividades e as prioridades a concretizar no
respeito pelo regulamento interno e o orçamento.”
Importa assinalar que compete ao diretor do agrupamento submeter à aprovação do conselho geral o
projeto educativo, elaborado pelo conselho pedagógico.

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2 Caraterização do meio

O concelho de Reguengos de Monsaraz localiza-se na região do Alentejo e pertence ao distrito de


Évora. É confinado, a norte, pelos concelhos do Alandroal e do Redondo, a nascente, pelo concelho
de Mourão, a sul pelos concelhos de Moura e de Portel, a poente, pelos concelhos de Évora e de
Portel. É de notar, que o concelho é limitado a nascente, sul e poente pela Albufeira do Alqueva. A
sede de concelho encontra-se localizada a cerca de 170 Km de Lisboa, 80 km de Badajoz, Espanha,
e 36 km de Évora.

Reguengos de Monsaraz tem uma área de 463,77 Km2, para uma população de 10828 habitantes,
censos 2011, 11382 nos censos 2001, distribuídos por quatro freguesias: Reguengos de Monsaraz,
Monsaraz, Corval, União das freguesias do Campo e do Campinho.

A população do concelho tem vindo a decrescer em todas as freguesias, com exceção de Reguen-
gos, que tem, nos últimos anos, registado um acréscimo de população residente. Este acréscimo
deve-se, sobretudo, ao facto de se verificar um êxodo da população das freguesias rurais com desti-
no à cidade, bem como a atração que Reguengos provoca nos concelhos de Mourão e Alandroal.

Note-se que em 2011 a população residente com 65 ou mais anos era de 2614 habitantes, para 2721
em 2001. Em termos de população ativa por setor de atividade, o terciário é o que emprega mais
população, 2707, seguindo-se o setor secundário, 809, e, por último, o primário 571 pessoas (censos
2011). Isto significa que uma boa parte das populações rurais já não tem relação com o setor primá-
rio, mas cada vez mais com o secundário e terciário.

Em relação ao analfabetismo, e tendo por base a taxa de analfabetismo de 2011, o concelho de


Reguengos regista 8,16%. A nível do Alentejo, a taxa situa-se em cerca de 15,48%.

O concelho de Reguengos é rico em património natural e monumental. A Albufeira de Alqueva


criou na região a possibilidade de um turismo selecionado e de grandes recursos. Em termos
monumentais, a sede de concelho, sendo uma “vila nova”, não apresenta património arquitetónico
significativo. Contudo, a grande riqueza patrimonial do concelho é de natureza megalítica e medie-
val, exemplo disso é o importante espólio megalítico nele existente e a vila de Monsaraz. Também
nas freguesias periféricas do concelho, encontramos inúmeros locais arquitetónicos e ambientes
dignos de interesse histórico, cultural e etnográfico, como é o caso das inúmeras festas e romarias,
resultantes, principalmente, da cultura e tradição dos seus habitantes.

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3 Caraterização do agrupamento

Na sequência do despacho, de 1 de abril de 2013, do Sr. Secretário de Estado do Ensino e da Admi-


nistração Escolar, que procedeu à constituição da Unidade Orgânica denominada – Agrupamento de
Escolas nº 1 de Reguengos de Monsaraz, com sede na Escola Secundária Conde de Monsaraz, foi
dotado o novo agrupamento de um órgão de gestão. Assim, foi nomeada uma Comissão Adminis-
trativa Provisória, tendo tomado posse, no dia 26 de abril de 2013, em Coimbra. Mais tarde, em
fevereiro de 2014, o Ministério da Educação e Ciência, através da Portaria n.º 30/2014 de 5 de feve-
reiro, formalizou a constituição do agrupamento em Diário da República sob o nome de Agrupa-
mento de Escolas de Reguengos de Monsaraz.

O edifício da Escola Secundária Conde de Monsaraz foi inaugurado em setembro de 1987, pelo
então Presidente da República, Dr. Mário Soares, e situa-se na rua João de Deus, desta cidade de
Reguengos de Monsaraz. Assumiu o nome do Patrono, Conde de Monsaraz, em 30 de julho de
1998, conhecido político e poeta, António Macedo Papança, de seu nome, natural de Reguengos,
que viria a ser agraciado com o título de Conde de Monsaraz em 1890. Após a requalificação das
instalações, na sequência da intervenção da Parque escolar, utilizaram-se as mesmas a partir de
setembro de 2012, para a generalidade das aulas e serviços, e de janeiro de 2013, para as aulas de
educação física.

O Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz é uma unidade organizacional, dotada de


órgãos próprios de administração e gestão, constituída pela integração de estabelecimentos de edu-
cação pré-escolar e escolas de diferentes níveis e ciclos de ensino.
Constituem o Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz os seguintes
estabelecimentos de ensino: Escola Secundária Conde de Monsaraz, sede do Agrupamento; Escola
Básica nº1 de Reguengos de Monsaraz; Escola Básica nº2 de Reguengos de Monsaraz; EB 1 e JI
do Campinho; EB 1 e JI de S. Marcos do Campo; EB 1 com JI de S. Pedro do Corval; EB 1 com JI
do Outeiro; EB 1 com JI das Perolivas e JI da Caridade.

É possivel conhecer cada unidade orgânica com mais detalhe acedendo à página do agrupamento em
aermonsaraz.com.

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4 Identificação de problemas

À primeira vista, o intento de detetar e analisar os constrangimentos e dificuldades, ao nível da ges-


tão, de qualquer organização é no mínimo uma tarefa “espinhosa” e de difícil realização, sobretudo
devido à subjetividade inerente a este propósito.

Chegados aqui importa referir os recursos que foram utilizados para diagnosticar os problemas que
apresentaremos logo de seguida, com ajuda de uma análise SWOT.

Foram importantes como indicadores/evidências:

inquéritos;

estatísticas de avaliação interna;

documento « Dados para reflexão sobre a avaliação externa 2002/2016»;

relatórios de análise dos resultados e reflexão sobre a metodologia a seguir;

plano de ação estratégica;

processo estruturado de autoavaliação;

plano de melhorias elaborado na sequência da avaliação externa – I.G.E.C. ;

número de processos de inquérito/processos disciplinares a alunos no agrupamento;

falhas na comunicação;

falhas na articulação vertical entre ciclos.

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Análise SWOT

Quadro 1

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Quadro 2

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5 Missão, visão/metas e valores

Pelo que atrás fica dito já é sustentável a definição de:

missão – contribuir para a formação integral dos alunos, no quadro do Projeto Educativo do Agru-
pamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz, garantindo a igualdade de oportunidades no aces-
so e sucesso escolares. Formar cidadãos autónomos, responsáveis, solidários e cultos, com elevado
sentido crítico e ético;

visão/metas – O Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz pretende, num horizonte de


quatro anos, ser reconhecido por:

 praticar um ensino sério, rigoroso e exigente, investindo na formação integral dos seus alu-
nos;

 garantir e reforçar a coerência do projeto educativo e a qualidade pedagógica das escolas e


estabelecimentos de educação pré-escolar que o integram, numa lógica de articulação verti-
cal dos diferentes níveis e ciclos de escolaridade;

 proporcionar um percurso sequencial e articulado aos alunos e favorecer a transição adequa-


da entre níveis e ciclos de ensino;

 diversificar a oferta educativa contextualizando com as possibilidades de integração no mer-


cado de trabalho e com os interesses e motivação dos alunos, das escolas inseridas no seu
território de influência, como forma de combater o insucesso e abandono escolares;

 promover com escolas da região a partilha de experiências e de projetos, funcionando como


charneira num quadro de benchmarking;

 ser uma organização orientada para o serviço à comunidade, preocupada com o desenvolvi-
mento pessoal dos membros dessa comunidade;

 desempenhar um papel ativo no desenvolvimento social, económico e cultural da região


Alentejo, nomeadamente no concelho de Reguengos de Monsaraz;

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 proporcionar que os seus alunos protagonizem um desempenho relevante nas provas finais
de ciclo e nos exames nacionais, considerando a realidade regional;

valores –

 Promoção da Pessoa e da Vida:

1. promoção do saber - ser: promover o desenvolvimento pessoal de cada colaborador e de


cada um dos alunos, criando um ambiente de humanismo, cultura, cidadania, equidade e
inovação;

2. promoção do saber - saber, saber - fazer e do saber - estar: promover o desenvolvimento


pessoal de cada colaborador e de cada um dos alunos, criando um ambiente exigente e rigo-
roso de ensino e de aprendizagem para todos.

 Liberdade: desenvolver todas as atividades letivas e não letivas e demais prestação de servi-
ços, com respeito pela liberdade e independência dos intervenientes.

 Solidariedade: cultivar a solidariedade como o valor, que mais e melhor fará desenvolver a
Escola e as pessoas.

 Desenvolvimento sustentável: atender ao desenvolvimento sustentável da organização como


objetivo fundamental, alicerçado na criatividade, ousadia, pro-atividade, inovação, consis-
tência e esperança.

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6 Metas e objetivos

 Problemas diagnosticados:

• Insucesso escolar, nomeadamente, no 3º ciclo e no 10º ano de escolaridade.


• Resultados nas provas finais de ciclo e nos exames nacionais. Principalmente nas dis-
ciplinas de Matemática do ensino básico e Matemática A, Física e Química A e Biolo-
gia e Geologia do ensino secundário.
• Resultados internos com algumas incongruências.

 Metas:

1. praticar um ensino sério, rigoroso e exigente, investindo na formação integral dos


seus alunos;

2. diversificar a oferta educativa contextualizando com as possibilidades de integração


no mercado de trabalho e com os interesses e motivação dos alunos, das escolas inse-
ridas no seu território de influência, como forma de combater o insucesso e abando-
no escolares;

3. proporcionar que os seus alunos protagonizem um desempenho relevante nas provas


finais de ciclo e nos exames nacionais, considerando a realidade regional;

4. proporcionar um percurso sequencial e articulado aos alunos e favorecer a transição


adequada entre níveis e ciclos de ensino;

5. promover uma cultura de escola que desenvolva o trabalho interpares.

 Objetivo A: melhorar a taxa de sucesso escolar.

 Objetivo B: aumentar a qualidade do sucesso escolar.

 Objetivos específicos:

1. melhorar o desempenho dos alunos na aquisição e aplicação dos saberes de ano e de


ciclo de estudos;

2. alterar a imagem tradicional da disciplina de Matemática, promovendo uma visão


dinâmica e diversificada de todo o conhecimento, numa lógica interdisciplinar que
estimule o raciocínio com operações formais;

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3. promover o uso multifuncional da escrita, com correção linguística e domínio das


técnicas de composição de vários tipos de textos em diferentes contextos;

4. desenvolver métodos de estudo e de investigação que contribuam para o sucesso


escolar;

5. fomentar a autoestima dos alunos, em particular dos que revelem maiores índices de
desmotivação e de dificuldades de aprendizagem;

6. incrementar no seio da comunidade educativa um clima de escola adequado à pro-


moção do sucesso escolar, não descurando o fito primordial da aprendizagem, a evo-
lução e estruturação do conhecimento em patamares de exigência progressivamente
mais elevados;

7. promover o gosto pelo saber;

8. implementar práticas letivas inovadoras.

 Indicadores/valores a atingir:

o No sucesso por ciclo de ensino:

Histórico de sucesso Metas de sucesso

2013/2014 2014/2015 2015/2016 2019/2020

1ºCiclo 91,61% 97,00% 92,43% 93,00%

2ºCiclo 81,11% 82,52% 93,56% 93,00%

3ºCiclo 84,19% 83,77% -------------- 90,00%

Ensino Secundário 80,66% 75,00% -------------- 90,00%

o Na qualidade do sucesso escolar:

Tendo por base a média aritmética simples dos resultados escolares dos alunos obtidos na classifi-
cação de frequência do 3º período, de qualquer disciplina sem avaliação externa, nos três anos leti-
vos anteriores, considera-se aumento da qualidade do sucesso sempre que associada à melhoria da
taxa do sucesso educativo esta ocorra também na distribuição de níveis 4 e 5/ou maior que 11, com
um peso de pelo menos 20% do aumento da taxa de sucesso. Nas disciplinas com avaliação externa,
considera-se aumento da qualidade do sucesso sempre que a diferença entre as médias das Classifi-
cações Internas Finais (C.I.F.) e Classificações de Exame (C.E) em cada disciplina do ensino
secundário diminui em relação à melhor escola do distrito nesta variável.

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Atividades a desenvolver previstas no Plano de Ação Estratégica - o objetivo é aumentar a qua-


lidade do sucesso escolar, nomeadamente no desempenho nos exames nacionais, sem o fazer à custa
da subida da taxa de insucesso ao nível das classificações internas. Pretende-se, também, corrigir
algumas incongruências entre resultados internos versus externos. A ideia nas atividades a desen-
volver é o de criar melhores condições de ensino e aprendizagem que não passem, exclusivamente,
pelo acréscimo de horas de apoio educativo, assim:

o desdobramento das turmas em dois grupos de nível, nas disciplinas com mais insu-
cesso, em dois tempos letivos semanais nas disciplinas de Matemática e Inglês dos 2º
e 3º ciclos e na totalidade dos tempos letivos semanais nas disciplinas de Matemática
A, Física e Química A e Biologia e Geologia do ensino secundário.

Para cada turma são atribuídos dois professores, permitindo:


o trabalho prático ou experimental;
o trabalho colaborativo docente;
o práticas letivas inovadoras;
o supervisão da prática letiva.

(Ver metas de sucesso destas disciplinas no Plano de Ação Estratégica)

 Problemas diagnosticados: Articulação vertical entre ciclos e entre escolas. Défice de cul-
tura no trabalho interpares.
 Metas: garantir e reforçar a coerência do projeto educativo e a qualidade pedagógica das
escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar que o integram, numa lógica de articula-
ção vertical dos diferentes níveis e ciclos de escolaridade.

 Objetivo C: desenvolver uma cultura de escola que promova o trabalho interpares e a arti-
culação vertical entre ciclos e entre escolas.

 Objetivos específicos:
1. motivar as pessoas e com isso ajudar na gestão de conflitos;
2. garantir a eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna.

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 Indicadores:

a) realização de reuniões da direção com os:

- coordenadores de escola e/ou de estabelecimento pré-escolar como forma de aferição, uni-


formização e monitorização de processos, estratégias e cumprimento de regulamentos;

- coordenadores de departamento como forma de aferição, uniformização e monitorização


de processos, estratégias e cumprimento de regulamentos;

b) realização de reuniões de articulação entre ciclos;

c) evidências de:

- trabalho de cooperação entre os docentes com vista à produção de materiais didáticos, à


elaboração de planificações e critérios gerais e específicos de avaliação;

- desenvolvimento de mecanismos de articulação entre os programas das várias disciplinas;

- desenvolvimento de metodologias de trabalho colaborativo;

- desenvolvimento de metodologias de supervisão da prática letiva;

- que a construção de testes, provas e demais instrumentos de avaliação obedece a uma


estratégia global interdepartamental.

• Problema diagnosticado: Atitudes e comportamentos desajustados dos alunos, cada vez


mais precocemente.
 Metas: ser uma organização orientada para o serviço à comunidade, preocupada com o
desenvolvimento pessoal dos membros dessa comunidade. Desempenhar um papel ativo no
desenvolvimento social, económico e cultural da região Alentejo, nomeadamente no conce-
lho de Reguengos de Monsaraz;

 Objetivo D: educar para o civismo, para a civilidade, para a diferença, para a saúde e para a
segurança.

 Objetivos específicos:

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1. fomentar a consciência e o espírito crítico numa perspetiva humana, universalista, de


solidariedade e cooperação;

2. promover o civismo e a civilidade no espaço escolar, estimulando atitudes de respei-


to próprio e mútuo;

3. garantir um ambiente físico agradável e seguro;

4. promover atividades que visem a integração no agrupamento e a articulação com as


famílias e com o meio local, sustentadas em dinâmicas escolares ativas e participa-
tivas;

5. promover a saúde e o bem-estar;

6. promover hábitos de vida saudável (de higiene, alimentares, de atividade física, de


prevenção dos consumos e dos comportamentos de risco);

7. fomentar o reconhecimento da saúde como um bem precioso que todos desejamos


promover;

8. estimular o apreço pelo próprio corpo e pela conquista da saúde individual;

9. promover uma cultura de respeito e responsabilidade no campo da sexualidade;

10. prevenir a violência e a exclusão social;

11. promover hábitos e posturas que permitam a preservação do meio ambiente.

 Indicadores: ao longo da vigência deste documento registar-se a diminuição significativa


do número de processos disciplinares e de queixas dos encarregados de educação e, ainda, a
diminuição significativa da ocorrência de colocação do lixo fora dos recipientes próprios.
Existência de um número significativo de projetos e de ações na área da saúde. Efetuarem-se
dois simulacros, no mínimo um, de sismo/incêndio por ano escolar/ unidade orgânica.

 Problema diagnosticado: Défice de benchmarking/bench learning.


 Metas: promover com escolas da região a partilha de experiências e de projetos, funcionan-
do como charneira num quadro de benchmarking.

 Objetivo E: promover a melhoria continua.

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 Objetivos específicos:

1. promover e partilhar boas práticas;

2. reunir os órgãos de gestão, estruturas intermédias, serviços de administração escolar


e assistentes operacionais das escolas do Centro de Formação Margua, num congres-
so, onde funcionariam grupos de trabalho alargados/restritos por áreas profissionais
e/ou de interesse, procurando novas abordagens para introduzir melhorias num pro-
cesso de benchmarking/bench learning.

 Indicadores: a existência de um número significativo de projetos em parceria e de protoco-


los de colaboração. Durante a vigência deste documento realizar, pelo menos uma vez, o
congresso acima referido.

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Anexo:

CRITÉRIOS GERAIS de ELABORAÇÃO de HORÁRIOS

No âmbito das suas competências, o conselho pedagógico define os critérios gerais a que obedece a
elaboração dos horários dos alunos, que constarão no Regulamento Interno. Podendo ser consulta-
dos acedendo à página do agrupamento em aermonsaraz.com.(Documentos/Regulamentos/Critérios
gerais de elaboração de horários ou Documentos/Regulamento interno/ Anexos)

CONSTITUIÇÃO de TURMAS

1 — Na constituição das turmas prevalecem critérios de natureza pedagógica definidos no regula-


mento interno, competindo ao diretor aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de
recursos humanos e materiais existentes e no respeito pelas regras constantes na legislação em
vigor.
2 — Na constituição das turmas é respeitada a heterogeneidade das crianças e jovens, podendo, no
entanto, o diretor, após ouvir o conselho pedagógico, atender a outros critérios que sejam determi-
nantes para a promoção do sucesso e para a redução do abandono escolar.

Este documento pode ser consultado acedendo à página do agrupamento em aermonsa-


raz.com.(Documentos/Regulamentos/Constituição de turmas ou Documentos/Regulamento interno/
Anexos)

OPÇÕES ESTRUTURANTES de NATUREZA CURRICULAR

(No quadro da Autonomia e Flexibilidade)

 Matrizes - Estes documentos podem ser consultados acedendo à página do agrupamento em


aermonsaraz.com. (Documentos/Matrizes);

 Plano de Ação Estratégica – Este documento pode ser consultado acedendo à página do
agrupamento em aermonsaraz.com. (Documentos/Plano de Ação Estratégica);

 Com o intuito de contribuir para as metas e finalidades do Projeto Educativo do agrupamen-


to e a refletir e agir no âmbito dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, promovidos
pela UNICEF, com o apoio da D.G.E. as bibliotecas escolares e os estabelecimentos de
ensino do agrupamento participam, ativamente, em projetos que promovem a construção de
sociedades mais justas e inclusivas, no quadro da democracia, do respeito pela diversidade e
na defesa dos direitos humanos. São projetos em desenvolvimento, nomeadamente: Juntos
Criamos o Futuro: “Uma Horta à Porta” (Pré-escolar e 1ºciclo); “Sobreviver com o que a
Natureza nos dá” (2ºciclo); “Responsabilidade Ecológica”(3ºciclo) e “Bibliotera-
pia”(Secundário) – aermonsaraz.com.

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