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Teste de avaliação por domínios – 12.

o Ano
Nome Ano Turma N.o

Teste de
(Fernando avaliação
Pessoa – 12.eo Os
– heterónimos AnoMaias)
Versão1 1
Versão

Educação Literária

Apresenta as tuas respostas de forma bem estruturada.

PARTE A
Lê o poema e a nota.

O quê? Valho mais que uma flor


Porque ela não sabe que tem cor e eu sei,
Porque ela não sabe que tem perfume e eu sei,
Porque ela não tem consciência de mim e eu tenho consciência dela?
5 Mas o que tem uma coisa com a outra
Para que seja superior ou inferior a ela?
Sim, tenho consciência da planta e ela não a tem de mim.
Mas se a forma da consciência é ter consciência, que há nisso?
A planta, se falasse, podia dizer-me: E o teu perfume?
10 Podia dizer-me: Tu tens consciência porque ter consciência é uma qualidade humana.
E só não tenho uma porque sou flor senão seria homem.
Tenho perfume e tu não tens, porque sou flor...

Mas para que me comparo com uma flor, se eu sou eu


E a flor é a flor?

15 Ah, não comparemos coisa nenhuma, olhemos.


Deixemos análises, metáforas, símiles1. 1
símiles: analogias, comparações.
Comparar uma coisa com outra é esquecer essa coisa.
Nenhuma coisa lembra outra se repararmos para ela.
Cada coisa só lembra o que é
20 E só é o que nada mais é.
Separa-a de todas as outras o facto de que é ela.
(Tudo é nada sem outra coisa que não é).

Fernando Pessoa, «Poemas inconjuntos», in Poemas completos de Alberto Caeiro


(recolha, transcrição e notas de Teresa Sobral Cunha), Lisboa, Presença, 1994, p. 117,
disponível em www.arquivopessoa.net (consultado em setembro de 2022).

1. Interpreta o sentido da anáfora presente na primeira estrofe (vv. 2-4), tendo em conta as
especificidades da poesia de Alberto Caeiro.

2. Relaciona a interrogação «Mas para que me comparo com uma flor, se eu sou eu / E a flor é a
flor?» (vv. 13-14) com o sentido dos versos 15 e 16.

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3. Seleciona a opção de resposta adequada para completar a afirmação abaixo apresentada.

Nos versos 17 a 22 do poema, o «eu» adota uma atitude antimetafísica, quando


_____________ à realidade e a tudo o que dela faz parte. Além disso, o _______________
confirma a simplicidade e coloquialidade da sua criação poética, ao apresentar uma
construção sintática muito redundante e tautológica.

A. recusa dar sentido … verso 20


B. atribui importância … verso 21
C. recusa dar sentido … verso 21
D atribui importância … verso 20
.

PARTE B

Lê o excerto do capítulo XV de Os Maias e as notas.

Ega encolheu os ombros, deu um risco lento no chão com a bengala. E mais
lentamente ainda foi considerando que o inspirador da «Corneta» devia ser alguém
familiar com Castro Gomes; alguém frequentador da rua de S. Francisco; alguém
conhecedor da Toca; alguém que tinha, por ciúme ou vingança, um desejo ferrenho de
5 magoar Carlos; alguém que sabia a história de Maria; e enfim alguém que era um
cobarde...
− Estás a descrever o Dâmaso! − exclamou Carlos, pálido e parando.
Ega encolheu de novo os ombros, tornou a riscar o chão:
− Talvez não... Quem sabe! Enfim, nós vamos averiguá-lo com certeza, porque, para
10 terminar a negociação, fiquei de me ir encontrar com o Palma às três horas no
Lisbonense... E o melhor é vires também. Trazes tu dinheiro?
− Se for o Dâmaso, mato-o! − murmurou Carlos.
[…] Quando perto das quatro horas se apearam à entrada do Lisbonense, no largo
de Santa Justa, o Palma no portal, com um jaquetão de veludo coçado e calça de
15 casimira1 clara colado à coxa, acendia um cigarro. Estendeu logo rasgadamente a mão a
Carlos − que lhe não tocou. E Palma «Cavalão», sem se ofender, com a mão abandonada
no ar, declarou que ia justamente sair, cansado já de esperar em cima diante dum
grogue2 frio. De resto sentia que o sr. Maia se incomodasse em vir ali...
− Eu arranjava cá o negociozinho com o amigo Ega... Em todo o caso, se os senhores
20 querem, vamos lá para cima para um gabinete, que se está mais à vontade, e toma-se
outra bebida.
Subindo a escada lôbrega3, Carlos recordava-se de ter já visto aquela luneta de
vidros grossos, aquela cara balofa cor de cidra 4... Sim, fora em Sintra, com o
Eusebiozinho e duas espanholas, nesse dia em que ele farejara pelas estradas
25 silenciosas, como um cão abandonado, procurando Maria!... Isto tornou-lhe mais odioso
o sr. Palma. Em cima entraram num cubículo, com uma janela gradeada por onde
resvalava uma luz suja de saguão 5. Na toalha da mesa, salpicada de gordura e vinho,
alguns pratos rodeavam um galheteiro que tinha moscas no azeite. O sr. Palma bateu as
palmas, mandou vir genebra6. Depois dando um grande puxão às calças:
30 − Pois eu espero que me acho aqui entre cavalheiros. Como eu já disse cá ao amigo
Ega, em todo este negócio...
Carlos atalhou-o, tocando muito significativamente com a ponteira da bengala na
2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 12.o ano
borda da mesa.
− Vamos ao ponto essencial... Quanto quer o sr. Palma por me dizer quem lhe
encomendou o artigo da «Corneta»?
− Dizer quem o encomendou, e prová-lo! − acudiu o Ega, que examinava na parede
35 uma gravura onde havia mulheres nuas à beira de água. − Não nos basta o nome... O
amigo Palma, está claro, é de toda a confiança... Mas enfim, que diabo, não é natural
que nós acreditássemos se o amigo nos dissesse que tinha sido o Sr. D. Luís de Bragança!
Palma encolheu os ombros. Está visto que havia de dar provas. Ele podia ter outros
defeitos, trapalhão não! Em negócios era todo franqueza e lisura 7... E, se se
40 entendessem, ali as entregava logo, essas provas que lhe estavam enchendo o bolsinho
[…]! Tinha a carta do amigo que lhe encomendara a piada: a lista das pessoas a quem se
devia mandar a «Corneta»: o rascunho do artigo a lápis...
Eça de Queirós, Os Maias, Lisboa, Livros do Brasil, 2016, pp. 539-541.
1
casimira: tecido fino de lã.
2
grogue: aguardente.
3
lôbrega: escura, sombria.
4
cidra: fruto da cidreira, verde e maior do que um limão.
5
saguão: pequeno espaço aberto para iluminação e ventilação de espaços interiores.
6
genebra: aguardente com zimbro.
7
lisura: sinceridade, honestidade.

4. Explicita a expressividade da repetição do pronome indefinido «alguém» nas linhas 2 a 5.

5. Relaciona a descrição de Palma Cavalão com a crítica à corrupção da imprensa apresentada


em Os Maias.

6. Completa as afirmações abaixo apresentadas, selecionando a opção adequada a cada


espaço.

No excerto transcrito, é possível encontrar várias características do estilo de Eça de


Queirós, nomeadamente o uso do discurso indireto livre, presente em a) ________, bem
como do advérbio de modo, que pode exprimir vários valores, entre eles um sentido
caricatural como em b) ________. Além disso, o recurso frequente à ironia permite
denunciar as personagens e as suas atitudes reprováveis, como se verifica em c)
________.

a) b) c)
1. «E Palma “Cavalão”, sem se 1.«lentamente» (l. 2) 1.«Estás a descrever o
ofender, com a mão abandonada Dâmaso!» (l. 7)
no ar, declarou que ia 2.«rasgadamente» (l. 15)
justamente sair» (ll. 16-17) 2.«vamos lá para cima para
3.«significativamente» um gabinete, que se está
2. «Sim, fora em Sintra, com o (l. 32) mais à vontade» (l. 20)
Eusebiozinho e duas espanholas,
nesse dia em que ele farejara 3.«O amigo Palma, está
pelas estradas silenciosas, como claro, é de toda a
um cão abandonado, procurando confiança...» (ll. 37-38)
Maria!» (ll. 23-25)

3. «Quanto quer o sr. Palma por me


dizer quem lhe encomendou o
artigo da “Corneta”?» (ll. 34-35)

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PARTE C

7. Ricardo Reis é o heterónimo que aceita, placidamente, as vicissitudes da finitude humana.

Escreve uma breve exposição na qual comproves esta afirmação, baseando-te na tua
experiência de leitura dos textos do heterónimo pessoano.

A tua exposição deve incluir:


 uma introdução ao tema;
 um desenvolvimento no qual explicites dois aspetos que comprovem a atitude de
aceitação da efemeridade da vida, fundamentando cada um desses aspetos em, pelo
menos, um exemplo pertinente;
 uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema.

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Leitura
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta.
Lê o texto e a nota.

Sobre Fernando Pessoa


Era um homem que sabia idiomas e fazia versos. Ganhou o pão e o vinho pondo palavras
no lugar de palavras, fez versos como os versos se fazem, como se fosse a primeira vez.
Começou por se chamar Fernando, pessoa como toda a gente. […] Ele estava de reserva para
ser Fernando Pessoas, fenómeno nunca visto antes em Portugal. Naturalmente, a sua vida era
5 feita de dias,
e dos dias sabemos nós que são iguais, mas não se repetem, por isso não surpreende que em
um desses, ao passar Fernando diante de um espelho, nele tivesse percebido, de relance,
outra pessoa. Pensou que havia sido mais uma ilusão de ótica, das que sempre estão a
acontecer sem que lhes prestemos atenção, ou que o último copo de aguardente lhe assentara
10 mal no fígado e na cabeça, mas, à cautela, deu um passo atrás para confirmar se, como é voz
corrente, os espelhos não se enganam quando mostram. Pelo menos este tinha-se enganado:
havia um homem a olhar de dentro do espelho, e esse homem não era Fernando Pessoa. Era
até um pouco mais baixo, tinha a cara a puxar para o moreno, toda ela rapada. Com um
movimento inconsciente, Fernando levou a mão ao lábio superior, depois respirou fundo com
15 infantil alívio, o bigode estava lá. Muita coisa se pode esperar de figuras que apareçam nos
espelhos, menos que falem. E porque estes, Fernando e a imagem que não era a sua, não iriam
ficar ali eternamente a olhar-se, Fernando Pessoa disse: «Chamo-me Ricardo Reis». O outro
sorriu, assentiu com a cabeça e desapareceu. Durante um momento, o espelho ficou vazio, nu,
mas logo a seguir outra imagem surgiu, a de um homem magro, pálido, com aspeto de quem
20 não vai ter muita vida para viver.
A Fernando pareceu-lhe que este deveria ter sido o primeiro, porém não fez qualquer
comentário, só disse: «Chamo-me Alberto Caeiro». […] A terceira figura tardou uns segundos,
era um homem daqueles que exibem saúde para dar e vender, com o ar inconfundível de
engenheiro diplomado em Inglaterra. Fernando disse: «Chamo-me Álvaro de Campos» […] Foi
25 depois destes nomes e alguns mais que Fernando achou que era hora de ser também ele
ridículo e escreveu as cartas de amor mais ridículas do mundo. Quando já ia muito adiantado
nos trabalhos de tradução e poesia, morreu. Os amigos diziam-lhe que tinha um grande futuro
na sua frente, mas ele não deve ter acreditado, tanto assim que decidiu morrer injustamente
na flor da idade, aos 47 anos, imagine-se. Um momento antes de acabar pediu que lhe dessem
30 os óculos: «Dá-me os óculos» foram as suas últimas e formais palavras. Até hoje nunca
ninguém se interessou por saber para que os queria ele, assim se vêm ignorando ou
desprezando as últimas vontades dos moribundos, mas parece bastante plausível que a sua
intenção fosse olhar-se num espelho para saber quem finalmente lá estava. Não lhe deu
tempo a parca1. Aliás, nem espelho havia no quarto. Este Fernando Pessoa nunca chegou a ter
35 verdadeiramente a certeza de quem era, mas por causa dessa dúvida é que nós vamos
conseguindo saber um pouco mais quem somos.
In José Saramago, https://caderno.josesaramago.org/4841.html
(consultado em agosto de 2022, com supressões).
1
parca: uma das três divindades da mitologia latina que
presidiam à duração da vida; em sentido figurado, morte.

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6 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 12.o ano
1. Entre as linhas 1 e 4, José Saramago apresenta Fernando Pessoa como sendo um homem
A. dotado de conhecimentos, mas com uma reduzida propensão para a escrita.
de comportamentos comuns, embora com uma personalidade singular já
B.
definida.
C. cujos rendimentos provinham da escrita, atividade que lhe era tão pouco natural.
D. com vocação para os versos e com uma personalidade que se previa plural.

2. No dia em que passou diante de um espelho, Pessoa duvidou se a imagem que via de outra
pessoa
A. era verosímil, apesar de ter consciência do seu carácter ficcional.
B. era fruto da sua imaginação ou da sua atenção desmesurada.
C. era um mero engano ou uma falta de atenção momentânea.
D. era realmente verdadeira ou resultado do seu estado alucinado.

3. Com a expressão «dos dias sabemos nós que são iguais, mas não se repetem» (l. 5), José
Saramago refere-se ao caráter

A. efémero da vivência humana.


B. cíclico da existência.
C. unilateral da vida.
D. monótono da passagem do tempo.

4. A génese da heteronímia pessoana é metaforizada

A. na visão que Pessoa tem de si próprio.


B. nos reflexos que o poeta vê ao espelho.
C. na imagem que Pessoa cria dos outros.
D. no alheamento que o autor apresentava.

5. Com o recurso à forma verbal «imagine-se» (l. 28), o autor do texto

A. enfatiza o seu ceticismo perante a efemeridade da vida.


B. destaca as vivências marcantes do poeta heteronímico.
C. silencia a sua revolta perante a morte de Fernando Pessoa.
D. reforça a sua angústia face à morte prematura de Pessoa.

6. Fernando Pessoa dedicou-se à escrita epistolar,

A. no momento em que deu vida e voz aos seus heterónimos.


B. já que o seu objetivo era cantar o amor de todas as formas.
C. evidenciando o estado de felicidade em que se encontrava.
D. após o contacto com a pluralidade de personalidades que criara.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 12.o ano 7


7. Com a expressão «por causa dessa dúvida é que nós vamos conseguindo saber um pouco mais
quem somos» (ll. 34-35), Saramago pretende

enfatizar a centralidade da biografia do poeta, tão evidente para o conhecimento


A.
da sua obra.
destacar as incertezas de Pessoa, tão determinantes para o enriquecimento da sua
B.
escrita.
mostrar que a incapacidade de Fernando Pessoa para se autodefinir é central para
C.
o leitor.
realçar que o leitor deve conhecer Pessoa através do questionamento que o
D.
caracterizou.

8. A finalidade desta crónica centra-se em

A. enaltecer todas as dimensões da poesia pessoana.


B. dar a conhecer a visão que o autor tem do poeta.
C. revelar aquilo que o leitor desconhece deste autor.
D. nomear algumas referências da escrita de Pessoa.

8 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 12.o ano


Gramática

Os itens que se seguem têm por base o texto do domínio da Leitura.

1. A oração «como os versos se fazem» (l. 2) é subordinada adverbial

A. concessiva.
B. condicional.
C. causal.
D. comparativa.

2. As orações subordinadas iniciadas por «que» nas linhas 5 («que são iguais») e 27 («que decidiu
morrer») classificam-se como

A. substantiva completiva, no primeiro caso, e adjetiva relativa restritiva, no segundo.


B. adjetiva relativa restritiva, no primeiro caso, e adverbial consecutiva, no segundo.
C. substantiva completiva, no primeiro caso, e adverbial consecutiva, no segundo.
D. adjetiva relativa restritiva, no primeiro caso, e substantiva completiva, no segundo.

3. Em «que o último copo de aguardente lhe assentara mal no fígado e na cabeça» (ll. 8-9) está
presente a modalidade

A. deôntica, com valor modal de permissão.


B. deôntica, com valor modal de obrigação.
C. epistémica, com valor modal de certeza.
D. epistémica, com valor modal de probabilidade.

4. No contexto em que ocorre, «lá» (l. 14) retoma «[a]o lábio superior» (l. 13) por

A. substituição (sinonímia).
B. substituição (pronome).
C. substituição (meronímia).
D. substituição (advérbio).

5. Todas as orações abaixo transcritas são subordinadas adjetivas relativas, exceto a oração

A. «que sabia idiomas» (l. 1).


B. «que havia sido mais uma ilusão de ótica» (l. 7).
C. «que sempre estão a acontecer» (l. 7).
D. «que exibem saúde para dar e vender» (l. 22).

6. No contexto em que ocorrem, as palavras sublinhadas em «assim se vêm ignorando ou


desprezando as últimas vontades dos moribundos» (ll. 30-31) contribuem para a coesão

A. lexical.
B. gramatical frásica.
C. gramatical interfrásica.
D. gramatical referencial.

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7. Identifica a função sintática desempenhada pelas expressões
a) «no lugar de palavras» (l. 2);
b) «de quem não vai ter muita vida para viver» (ll. 18-19).

8. Indica o processo de coesão textual assegurado pelo vocábulo «Aliás» (l. 32).

10 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 12.o ano


Escrita

As memórias e o passado ajudam a construir aquilo que somos.

Será que, nos nossos dias, se revive verdadeiramente momentos do passado ou se vive apenas
no vanguardismo de tudo o que é novo?

Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de


trezentas e cinquenta palavras, defende uma perspetiva pessoal sobre a questão apresentada.

No teu texto:
 explicita, de forma clara e pertinente, o teu ponto de vista, fundamentando-o em dois
argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
 formula uma conclusão adequada à argumentação desenvolvida;
 utiliza um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).

Observações:

1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta
integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente do
número de algarismos que o constituam (ex.: /2022/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – entre 200 e 350 palavras –, há que atender ao seguinte:
− um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;
− um texto com extensão inferior a 80 palavras é classificado com 0 pontos.

Fim

COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)

Educação 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Literária 30 30 20 30 30 30 30 200
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Leitura
25 25 25 25 25 25 25 25 200
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Gramática
25 25 25 25 25 25 30 20 200

Escrita Item único 200

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