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Projeto de consultoria

Fazer um diagnóstico (com base na literatura) e uma proposta de melhoria à uma


empresa existente.
Pode ser para uma empresa, ou prefeitura.

Pontos importantes:

 Logística;
 Processo de descontaminação de água (metais pesados – em várzea);
 Meio ambiente.

Destacar:

 O que está poluindo?


 Como está poluindo?

5 passos para montar um diagnóstico organizacional

O sucesso de todo negócio depende de um bom planejamento estratégico e


formas de como entender e avaliar o que está funcionando adequadamente na
empresa ou não, e aí que entra o diagnóstico organizacional.
O diagnóstico organizacional é uma ferramenta fundamental para presidentes e
gerentes analisarem o desempenho do seu negócio a fim de melhorar a gestão e
alcançar seus objetivos mais eficientemente. 
E para você atingir o objetivo de ter uma empresa de sucesso, separamos cinco
passos importantes para montar um diagnóstico organizacional que vai te auxiliar
nisso. Confira a seguir. 

Mas antes, o que é um diagnóstico organizacional? 


O diagnóstico organizacional, também chamado diagnóstico empresarial, é
uma metodologia usada para analisar a empresa na totalidade, bem como
verificar a situação de cada departamento, ou seja, avaliar qual setor está mais
produtivo e organizado e qual necessita de ajustes para melhorar.
O gestor que for implementar essa metodologia em sua empresa precisa está
ciente que é um processo complexo e que envolve diferentes etapas, necessitando
de maior atenção aos dados e análises que se inter relacionam, para assim,
identificar pontos de melhoria e verificar o alinhamento dos colaboradores com a
empresa. 

Tipos de diagnóstico organizacional 


Sabemos que uma empresa divide-se em diferentes áreas de atuação, mas que
trabalham de forma integrada para alcançar o mesmo objetivo.
Por isso, ao realizar um diagnóstico empresarial deve-se levar em conta os pilares
que compõe a organização da empresa como, por exemplo:
1- Estratégia de negócio;
2- Vendas; 
3- Gestão financeira; 
4- Marketing;
5- Atendimento ao cliente; e 
6- Produção 

A partir disso, é possível avaliar problemas específicos e que podem ser


analisados de acordo com o tipo de diagnóstico que se quer realizar, são eles: 

 Geral: abrange todos os setores da empresa; 


 Financeiro: o diagnóstico é focado apenas nos dados contábeis e
financeiros da empresa; 
 Produção: limita a avaliação na produtividade e qualidade dos produtos
ou serviço;
 Vendas: foca em fatores como preços e qualidade dos produtos,
atendimento, entregas, bem como faz uma análise detalhada da queda das
vendas e possíveis causas, entre outros;
 Informação: foca em analisar o desempenho dos sistemas de informação
utilizados no negócio e verificar o alinhamento estratégico com o
operacional. 

Quando e como fazer o diagnóstico organizacional? 


É importante que a empresa faça o diagnóstico organizacional no início de
operação e quando a empresa precisar avaliar sua gestão.
E para fazer o diagnóstico empresarial, elabore as perguntas certas que vão
fornecer as respostas com as informações necessárias para entender a situação da
empresa. Para isso, siga os cinco passos a seguir:
Passo 1 – Defina as perguntas
É importante definir as perguntas, pois são elas que vão identificar os pontos de
melhoria do negócio. Essas perguntas são elaboradas por profissionais de cada
área, veja alguns exemplos de perguntas abaixo: 

Marketing

 O negócio tem um público-alvo definido? A resposta dessa pergunta vai


direcionar os esforços para o plano de marketing. 
 O produto está sendo divulgado de forma moderna e otimizada? 
 O que sua publicidade diz sobre a sua empresa que pode chamar atenção
de potenciais clientes? A resposta dessas perguntas vão trabalhar em prol
de um marketing mais eficaz. 

Gestão

 A empresa possui um processo organizado para contratações?


 Está conseguindo delegar as tarefas para não sobrecarregar uma pessoa
só? 
 Os clientes estão satisfeitos? E os colaboradores estão trabalhando da
melhor forma? Tais questões trazem respostas para estruturar bem a
gestão da empresa. 

Contabilidade e Finanças 

 O departamento está qualificado?


 Os vendedores sabem o valor do produto ou serviço que ofertam? Com
quais preços pode-se trabalhar que proporcione lucro e seja justo?

Liderança 

 Sabe a diferença entre gestores e líderes? 


 Sabe identificar o trabalho de cada um?

Com um diagnóstico bem feito será possível ter um panorama da situação da


empresa e planejar os próximos passos. 

Passo 2 – Colete as respostas 


Este passo consiste em coletar as respostas e informações sobre as atividades
desenvolvidas na empresa, bem como fazer o levantamento dos problemas e suas
causas para serem trabalhados. 
Aqui vai algumas ferramentas que pode auxiliar nessa coleta de dados: 
 Matriz SWOT, essa ferramenta avalia principalmente a gestão e o grau
de competitividade da empresa no mercado.   
 Design Thinking, essa abordagem tem o intuito de solucionar problemas,
focando na satisfação do cliente. 
 Metodologia Lean, já essa ferramenta utiliza de técnicas operacionais
para evitar desperdícios de recursos.

Passo 3 – Analise os resultados


Com as informações coletadas, o próximo passo é analisar! Para isso, transforme
os resultados em planilhas, gráficos, mapas e tabelas que vão demonstrar uma
análise mais detalhada.   
Confira alguns aplicativos que ajudam na visualização dos dados: 

 Tableau, um dos software mais utilizados para visualizar os dados, ele


também possui uma tecnologia de business intelligence, que ajuda na
tomada de decisões.  
 Google Chart, nele é possível criar gráficos através do dados do usuário e
compartilhar com outros colaboradores.   

Passo 4 –  Identifique os problemas e oportunidades


Identificar os problemas, falhas e gargalos são essenciais para desenvolver as
soluções que a empresa precisa. 
Há uma ferramenta chamada diagrama de Ishikawa, que classifica os problemas
em categorias como máquina, matéria-prima, mão-de-obra, meio ambiente,
medidas e métodos.
Essa divisão destaca os fatores que causam os problemas e permite saber em que
lugar eles estão mais concentrados. Depois, terá o necessário para pensar nas
soluções e possíveis oportunidades.  

Passo 5 – Elabore as estratégias e o plano de ação 


Agora que você definiu as perguntas, levantou as informações, fez as análises e
identificou os problemas e oportunidades, então resta o último passo que é
formar estratégias e um plano de ação. 
Monte um cronograma bem estruturado para ser seguido a fim de implementar as
mudanças necessárias, como também converse com os gestores, líderes e
gerentes para pensar no planejamento estratégico e tentar priorizar os setores com
baixo desempenho e que tem um maior impacto na empresa. 
Conclusão 
Bom, tendo em mente a importância de realizar o diagnóstico organizacional da
sua empresa para eliminar as fraquezas e ser mais eficiente, agora é só seguir os
passos que separamos aqui pois são dicas de ouro para ter uma gestão de sucesso.
Até mais!

Segundo Malavolta (1994) a expressão “metal pesado” se aplica aos elementos


que tem densidade maior que 5 g/cm³ ou que possuem número atômico superior a
20. Além disso, possuem características próprias como aparência brilhante, bons
condutores de eletricidade e, geralmente, participam de reações químicas com
íons positivos de enzimas no metabolismo (LEE et al., 1985), sendo conhecidos
também como elementos traço ou metais traço (MENESES, 2008). Os mais
característicos são: arsênio (As), cádmio (Cd), chumbo (Pb), cromo (Cr), cobre
(Cu), ferro (Fe), níquel (Ni), manganês (Mn), mercúrio (Hg) e zinco (Zn), por
isso, são os principais elementos nos estudos de contaminação em peixes
(CANLI; ATLI, 2003; COSTA; HARTZ, 2009; CUI et al., 2011; GUIMARÃES
et al., 1999; GOMES; SATO, 2011; IKEM et al., 2003; LIMA JR. et al., 2002;
MUTO et al., 2011; PEREIRA et al., 2010; YI et al., 2008, 2011; YI; ZANG,
2012).

A atividade garimpeira, em destaque a de ouro, é um ramo que gera a liberação


de vários metais para o meio aquático. Nos processos de lavra em que a polpa
(água+terra) é trabalhada, metais pesados presentes no solo (Al, Cd, Cr, Cu, Fe,
Mn, Pb, Zn) são desprendidos, concentrados e liberados junto aos rejeitos nos
rios, isso ocorre devido à garimpagem de ouro ser realizada de maneira
inadequada, gerando anomalias geoquímicas dos referidos elementos, como já
constatado pelos autores nos garimpos do município de Poconé – MT. Há
também relatos de que a garimpagem em áreas ricas em Al, Fe, Cd e Cr no solo,
ocasiona a concentração destes elementos nos sedimentos despejados e
consequentemente na água. Isto estaria ligado à formação de sulfetos dos
respectivos metais, os quais facilitam a fixação ao sedimento e transporte pela
água.

Entretanto, o principal metal pesado liberado pelos garimpos é o mercúrio, pois


seu uso no beneficiamento do ouro é imprescindível para captura e retenção deste
elemento, formando a amálgama. Verifica-se que para cada 1 kg de ouro
produzido são utilizados 1,5 kg de Hg, do qual 70 % são recuperados e são 30%
são perdidos para o ambiente. Deste valor perdido, 20% vão para atmosfera,
durante a queima da amálgama, e retornam para os rios pela chuva; os outros
10% são despejados diretamente nos corpos d’água.

Na Figura 2 é apresentado o balanço das perdas de mercúrio ocorridas durante o


processo de recuperação de ouro por amalgamação. Durante a queima da
amálgama o vapor de mercúrio é liberado para atmosfera, onde é oxidado
formando o mercúrio ionizado (Hg²+ ), que se condensa nas nuvens e por meio
da chuva volta para o solo ou para água, onde é transformado em mercúrio
orgânico (CH³Hg+ ), uma constituição já tóxica. Na forma orgânica o Hg é
absorvido pelo organismo dos seres vivos e convertido em metilmercúrio, sua
forma mais tóxica.

Ao cair no sistema aquático, o mercúrio liberado pelo beneficiamento do ouro ou


pela chuva, passa pela mesma transformação (Hg0  CH³Hg+ ). O transporte do
mercúrio na sua forma metálica no sistema fluvial depende das características
hidrográficas do rio, como correnteza, relevo, mudanças no nível de água e
outros, Estudos mostraram que parte do mercúrio é transportada por pequenas
partículas de sedimentos e depositada em lugares com correnteza fraca
(CARLING et al., 2013; RODRIGUES; FORMOSO, 2006; ROULET et al.,
1998a, 2000), em áreas de várzea (FERNADES et al., 1994; GONÇALVES et
al., 2000) ou em lagos formados durante a época menos chuvosa (TKATCHEVA
et al., 2004). Além disso, um percentual elevado de partículas suspensas de
natureza orgânica (VIERS et al., 2005), um pH baixo (ROULET et al., 1998b) e
salinidade baixa (FERRAZ et al., 2006; ROCHA et al., 1985), são fatores que
favorecem a transformação de mercúrio metálico em mercúrio orgânico.

Fatores como o pH, temperatura e oxigênio dissolvido (O.D.) também


influenciam a mobilidade e consequentemente a potencialidade tóxica do cádmio,
cromo, cobre, chumbo, zinco e mercúrio no meio aquático (CAJUSTE et al.,
1991; CARVALHO et al., 1991, 2000; VAN DER PUTTE et al., 1981a,b).
Outros aspectos como a precipitação, troca catiônica e complexação com
moléculas orgânicas, são importantes mecanismos que regulam a disponibilidade
destes elementos metálicos em ambientes aquáticos (COSTA, 2007; SEAKER,
1991; VAN DER PUTTE et al., 1982).

Os metais possuem ainda características atômicas peculiares, dando-lhes elevada


resistência à degradação química, física e biológica no sistema aquático. Isto os
leva a persistirem no ambiente aquático por vários anos, mesmo depois da
proibição de sua utilização ou despejo nos cursos d’água (IKEM et al., 2003;
MORAES; JORDÃO, 2002). Ao persistir no sistema aquático, o metal tem sua
concentração gradualmente aumentada, o que facilita sua maior concentração na
água e absorção pelos organismos (ARAI et al., 2007; RODRIGUES, 2006,
2007; RODRIGUES et al., 2005).

Para a aplicação do processo de biorremediação vários fatores devem ser


considerados, como: 1) condições físicas, químicas e biológicas do local
contaminado; 2) concentração do contaminante; 3) tempo requerido para a
degradação ou a remoção do composto alvo, conforme a técnica empregada e; 4)
custo total para aplicação do processo escolhido.

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