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1.

A carga de treino, quando bem aplicada, tem como objetivo ativar as funções do CARMV (ciclo de autorrenovação da matéria viva), que são
nada menos que processos de elevação/diminuição e manutenção da condição física. O CARMV faz parte dos princípios do treino, é o que
nos permite desenvolver as capacidades motoras, através da relação continua entre a carga de treino e a adaptação.Com o treino o
organismo fica alterado e devido á fadiga, também há um decréscimo da capacidade funcional do organismo (rendimento). Quando o
organismo está a reorganizar-se, ou seja, quando esta a recuperar do esforço (compensação) feito anteriormente, este processo de
recuperação permite ao organismo aumentar a sua capacidade de rendimento (supercompensação).Com isto provoca no organismo uma
(involução) nada menos que um movimento regressivo no organismo. Existem 4 fases que ocorre na dinâmica da carga para melhorar a
capacidade funcional do individuo:
I. Diminuição da capacidade funcional devido á carga. (predominam as reações catabólicas e principalmente o estado de fadiga).
II. Processos de reconstrução e de reorganização da estrutura. (compensação).
III. Fase de repouso onde predomina o metabolismo anabólico
IV. Fase da supercompensação.

2. Grandeza
 Índices externos da carga- é todo o trabalho realizado (número de horas de treino e número de repetições).
 Índices internos da carga- através das reações do organismo (Fc, níveis de lactato no sangue, consumo de oxigénio) permite identificar a
apreciação da carga.
 Orientação- orientação seletiva- sobre um sistema funcional.
 Orientação complexa- solicita vários sistemas funcionais.
 Natureza das cargas- as cargas podem ser especificas e não especificas.

3. Existe 2 tipos de adaptação, rápidas e as de longo prazo.


 ALP- caracteriza-se não só por modificações estruturais dos órgãos solicitados, mas também pelo aumento da eficácia dos sistemas
funcionais e pela sua coordenação.
• 1ª fase: é constituída por uma repetição das cargas.
• 2ª fase: repetição planificada das cargas e seu aumento progressivo.
• 3ª fase: estabilização. Estas coordenação assegura o aumento das reservas funcionais.
• 4ª fase: produz-se quando o treino é demasiado forte, desrespeitado os tempos de recuperação. Conduz a um estado de fadiga cronico.
 AR- são reações do organismo a um exercício imediatamente apos o início da sua realização (elevação da FC, subida da temperatura
muscular).
• 1ª fase: ativação dos sistemas funcionais (aumento da FC, aumento da temperatura muscular).
• 2ª fase: alcança-se no estado estável.
• 3ª fase: desaparecimento progressivo do rendimento, equilíbrio. (fadiga, esgotamento das reservas energéticas).
4.
a.
 Microciclo gradual- fraco nível de solicitação e tem como objetivo a preparação do organismo para um estimulo mais intenso.
 Microciclo de choque- grande nível de solicitação e um nível elevado do volume de treino.
 Microciclo de aproximação- preparação do atleta para as condições que esta irá encontrar em contexto competitivo.
 Microciclo de recuperação- utilizado apos um microciclo de choque ou no final de uma competição. Estimula o processo de recuperação;
aumenta as possibilidades de sucesso da adaptação.
 Microciclos de competição- tem em conta a competição e os intervalos que separam os diversos momentos de competição.
b. Fase preparatória geral
 Objetivo: pré-requisito de forma desportiva. Conteúdo: preparação geral.
 Dinâmicas das cargas: volume (alicer da forma desportiva).
 Mesociclos: introdução e básicos.
 Fase preparatória especial: conteúdos- dinâmica da carga-ciclo anual (meso ciclo)- o treino é estruturado de maneia a proporcionar o
estabelecimento de forma desportiva. Introdução- básico (preparação geral de desenvolvimento)- básico (estabilização)- básico (preparação
de desenvolvimento) ciclo semestral (mesociclos).1ª introdução- básico- pré competição
2º básico (preparação geral)- básico (preparação especial)- pré competição
Fase de período competitivo- as tarefas imediatas reduzem-se a criação das condições mais favoráveis para a demostração da forma
desportiva.
Preparação física- máxima tensão competitiva- conteúdos.
Participação não provas- velocidade/força- resistência.
5. 1º estádio- treino de base
 Objetivos: criação de alicerces sobre as quais aparecerão os resultados mais tarde. Desenvolvimento do organismo do atleta, melhorias das
suas capacidades funcionais.
 orientação metodológicas- não trabalhar de forma especializada, incidência do trabalho em volume e desenvolvimento das capacidades
desportivas gerais.
 Justificação biológica- maturação do sistema nervoso.
2º estádio- plena realização das aptidões desportivas
 Objetivos- aprofundar e direcionar a preparação para o rendimento. Máximo rendimento, exploração de capacidades e qualidade, grandes
performances. –
 Orientação metodológicas- desenvolvimento sistemático e cargas progressivas, treino específico, participação em competições, primeiras
competições internacionais.
 Justificação biológica- progressiva maturação e consolidada de todas as estruturas relacionadas com o rendimento.
6.
• Força maxima- valor mais elevado de força que é capaz de reproduzir
• Força estática- mais forma que o sistema neuromuscular pode realizar numa contração voluntaria, ação isométrica.
• Força dinâmica- mais força que o sistema neuromuscular pode realizar numa contração voluntaria, ação concêntrica e excêntrica
• Força limite- força maxima + reserva
• Força absoluta- sem relação com massa muscular
• Força relativa- relação com massa muscular
• Força rápida- capacidade que o sistema neuromuscular tem de superar resistências externas com elevada velocidade.
• Força inicial- taxa inicial de produção de força
• Força explosiva- taxa maxima de produção de força
• Força reativa- (saltos)
• Força de resistência- resistentes à fadiga mantendo o funcionamento muscular em níveis elevados. (media e longa duração).
“Os fatores que condicionam a força, são a idade, sexo e fase de desenvolvimento motor”.

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