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Gestão Pública
Contabilidade Orçamental
E-mail: jmcosta@iscac.pt
Júlio Costa
Gabinete: 2.13
Licenciado em Economia
Doutorando em Gestão
• Como se chamam?
• Formação académica?
Júlio Costa
• Atividade profissional?
3
Contabilidade Orçamental
0 - Apresentação
OBJETIVOS:
Júlio Costa
financeiros nas entidades públicas.
Júlio Costa
Setor Empresarial do Estado (SEE)
3. Breve resenha histórica
Introdução
A Reforma Pombalina
A Reforma da Administração Financeira do Estado (RAFE)
POCP
SNC-AP
Júlio Costa
Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras
Os princípios contabilísticos
As políticas contabilísticas e suas alterações
NCP 26 - Contabilidade e Relato Orçamental
Principais conceitos
Ciclo Orçamental da Receita
Ciclo Orçamental da Despesa
Classificadores Orçamentais
Plano de contas da contabilidade orçamental
Alterações orçamentais
Encerramento da contabilidade orçamental
6
Demonstrações Orçamentais
Consolidação orçamental
Regime Simplificado
Contabilidade Orçamental
0 - Apresentação
Programa:
Júlio Costa
A Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso.
A Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios de elaboração do Orçamento
Princípios de execução do Orçamento
7
Contabilidade Orçamental
0 - Apresentação
Avaliação:
A escolha do trabalho é efetuada pelo aluno sendo o mesmo aprovado previamente pelo
docente da unidade curricular
Júlio Costa
Data limite para o envio do trabalho: 22 de janeiro de 2023
Apresentação em sala de aula do trabalho: 28 de janeiro de 2023
O trabalho não deve ultrapassar as 30 páginas, letra 12pt, times new roman e
espaçamento 1,5pt
Temas a investigar:
• Corporate governance no Setor Público
Júlio Costa
• IPSAS
• SNC-AP
Júlio Costa
Abordagem da Ciência Económica
Abordagem do Direito
11
Contabilidade Orçamental
1 – Introdução ao estudo das Finanças Públicas
• O que produzir?
• Como produzir?
Júlio Costa
• Para quem produzir?
A afetação de custos
12
Contabilidade Orçamental
1 – Introdução ao estudo das Finanças Públicas
Júlio Costa
bens públicos
13
Contabilidade Orçamental
1 – Introdução ao estudo das Finanças Públicas
Júlio Costa
económicos de forma ótima, ou seja, não é possível melhorar o
bem-estar de um agente económico sem diminuir o bem-estar de
outro. Assim, importa definir qual a dimensão ideal do Setor
Público.
Júlio Costa
• Distribuição – duplo objetivo de intervir na distribuição do
rendimento e riqueza com vista a adequá-la a uma norma
distributiva considerada mais desejável e provisão em espécie
de certos bens/serviços com vista a contribuir para uma maior
igualdade de oportunidades.
Júlio Costa
pública; e
16
Contabilidade Orçamental
1 – Introdução ao estudo das Finanças Públicas
Júlio Costa
• No âmbito da Teoria da Escolha Pública tem sido dado particular
relevo às chamadas “falhas de governo”,
17
Mestrado em Contabilidade e Gestão Pública
Contabilidade Orçamental
2 – Caraterização do Setor Público em Portugal
Contabilidade Orçamental
2 – Caraterização do Setor Público em Portugal
Características do Setor Público
• Diferentes caraterísticas:
Económicas
Júlio Costa
Sociais
Políticas
Legais
• Possuem diferentes:
Poderes e responsabilidades
Objetivos
Formas de financiamento
Estruturas organizativas 19
Contabilidade Orçamental
2 – Caraterização do Setor Público em Portugal
Júlio Costa
Famílias Empresas Estado
20
Contabilidade Orçamental
2 – Caraterização do Setor Público em Portugal
Administração
Pública
Júlio Costa
Estado Autónoma
De base De base
Direta Indireta
territorial associativa
21
Contabilidade Orçamental
2 – Caraterização do Setor Público em Portugal
Júlio Costa
obedeçam a todos os requisitos para tal efeito exigidos por lei.
22
Contabilidade Orçamental
2 – Caraterização do Setor Público em Portugal
Júlio Costa
receitas próprias (ainda que insuficientes).
Júlio Costa
as correspondentes despesas e receitas (ou seja decidindo em relação
a elas).
1976
Nova Constituição que rompe com o sistema orçamental anterior da "lei de meios"
e restabelece o sistema orçamental democrático de aprovação do Orçamento do
Estado pela Assembleia da República, atualmente vigente, apenas com a diferença
Júlio Costa
de que a Assembleia aprovava apenas as verbas globais de receita e despesa e não o
orçamento totalmente discriminado.
1977
Na sequência de trabalho de raiz encetado no ano anterior, publicação da 1.ª Lei de
Enquadramento do Orçamento do Estado (Lei n.º 64/77, de 26 de Agosto), a qual,
com valor reforçado nos termos da Constituição, significou um outro passo
fundamental para o que virá a ser, mais tarde, a reforma de administração financeira
do Estado.
26
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
1983
Consagração do sistema orçamental plenamente democrático, passando a
Assembleia da República a aprovar, não apenas as verbas globais de receita e
Júlio Costa
despesa do Orçamento do Estado, mas o orçamento totalmente descriminado (Lei de
revisão constitucional).
27
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
1990
Início formal da Reforma da Administração Financeira do Estado (Lei de bases da
contabilidade pública - Lei n.º 8/90, de 20 de Fevereiro, 1.º texto legal básico da
Júlio Costa
Reforma):
• Revisão dos objectivos da Administração Financeira, na qualidade de prestador de
serviços e de regulador da vida económica e social.
• Consagração dos princípios da descentralização e da responsabilização dos órgãos
dirigentes.
• Restrição do universo dos serviços e fundos autónomos, que dispõem de
autonomia administrativa e financeira.
• Previsão da possibilidade de organização do Orçamento por programas,
consagrando implicitamente a ideia de uma gestão orçamental contínua, que
28
supere a ideia tradicional da mera previsão e execução anual. ...
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
1990
Início formal da Reforma da Administração Financeira do Estado (Lei de bases da
contabilidade pública - Lei n.º 8/90, de 20 de Fevereiro, 1.º texto legal básico da
Júlio Costa
Reforma):
• Alteração da estrutura das contas públicas em correspondência direta com a
estrutura do Orçamento.
• Consagração de um novo sistema de controlo das despesas, assente na regra do
controlo sucessivo.
• Reorganização do sistema de responsabilidade pela execução orçamental.
• Consagração de um novo sistema de pagamentos por via informática (“cheque do
tesouro”) e o respeito escrupuloso e universal do princípio da unidade de
tesouraria.
29
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
RAFE
Júlio Costa
Descentralização Centralização da
da Gestão informação
30
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
Unidade orçamental / integração dos
Fundos e Serviços Autónomos
Melhor gestão orçamental
Centralização e integração da informação
Júlio Costa
Auditoria Orçamental
Júlio Costa
Novo papel do gestor público
Unidade de Tesouraria
Melhor Gestão de Tesouraria
Júlio Costa
dos meios de pagamento
... 33
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
Melhor Gestão de Tesouraria
Júlio Costa
Maiores facilidades de pagamento para os devedores
34
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
1991
3.ª Lei de Enquadramento do Orçamento do Estado (Lei n.º 6/91, de 20 de
Fevereiro), a qual, elaborada já de acordo com os princípios da reforma, passa a
Júlio Costa
constituir o seu 2.º texto legal básico.
1996
Nova lei orgânica do Ministério das Finanças (Decreto-Lei n.º 158/96, de 3 de
Setembro), na qual se prevê a mudança de designação da Direcção-Geral da
Contabilidade Pública para Direção-Geral do Orçamento, sem alteração do essencial
da sua organização e funcionamento.
35
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
Júlio Costa
fulcral na sua estabilidade financeira e orçamental, condição sine qua non do seu
desenvolvimento económico e estabilidade política e social.
Nova lei orgânica do Tribunal de Contas (Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto), o qual, nos
termos da Constituição, é um órgão jurisdicional, com competência para o
julgamento das contas de todo o setor público, acentuando, na linha da sua antiga
tradição, o seu papel essencial no controlo financeiro do Estado. 36
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
Júlio Costa
em aplicação dos princípios da Reforma.
2002
Publicação de uma Lei de estabilidade orçamental (Lei orgânica nº 2/2002, de 20 de
Agosto, que integra esta lei na Lei de enquadramento do Orçamento do Estado - Lei
nº 91/2001), a qual reveste uma importância essencial na disciplina das finanças
públicas, através da consagração do princípio da estabilidade orçamental e da
responsabilidade dos serviços, funcionários e agentes do Estado pelo seu estrito
cumprimento, em aplicação das normas constantes do Tratado da União Europeia e
do Pacto de Estabilidade e Crescimento. 37
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
Júlio Costa
2013
7.ª alteração da Lei de enquadramento do Orçamento do Estado (Lei n.º 37/2013,
de 14/06).
2014
8.ª alteração da Lei de enquadramento do Orçamento do Estado (Lei n.º 41/2014,
de 10/07).
2015
Publicação de nova Lei de Enquadramento Orçamental (Lei n.º 151/2015, de 11/09). 38
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
Júlio Costa
Contabilidade Patrimonial, Contabilidade Orçamental e Contabilidade Analítica.
39
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
Júlio Costa
• POC-EDUCAÇAO aplicado ao serviços e organismos do Ministério da Educação e
ainda a organizações de direito privado sem fins lucrativos cuja atividade principal
seja a Educação;
Júlio Costa
analíuca — numa contabilidade pública moderna que consutua um instrumento
de apoio aos gestores;
Júlio Costa
• Princípio da con-nuidade.
• Princípio da consistência.
• Princípio da especialização (ou do acréscimo)
• Princípio do custo histórico.
• Princípio da prudência.
• Princípio da materialidade.
42
• Princípio da não compensação.
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
Aprovação do SNC-AP
Júlio Costa
administrações públicas, aruculando-a com a atual base de caixa modificada,
estabelecer os fundamentos para uma orçamentação do Estado em base de
acréscimo, fomentar a harmonização contabilísfca, insutucionalizar o Estado como
uma enfdade que relata, mediante a preparação de demonstrações orçamentais e
financeiras, numa base individual e consolidada, aumentar o alinhamento entre a
contabilidade pública e as contas nacionais e contribuir para a sausfação das
necessidades dos uulizadores da informação do sistema de contabilidade e relato
orçamental e financeiro das administrações públicas
43
Contabilidade Orçamental
3 – Breve resenha histórica
SNC-AP
Júlio Costa
contabilidade financeira e contabilidade de gestão.
SNC-AP
Júlio Costa
• Devem os chamados ativos do património histórico, artístico e cultural serem
reconhecidos ou não? Se sim, como mensurá-los?;
• E os ativos de domínio público?
• Quanto à mensuração pelo justo valor como determinar o valor de mercado?
• E relativamente às perdas por imparidadede um ativo como determiná-la se não
existir um mercado regular para esse ativo e o valor de uso não fôr fácil de
determinar?
• Algumas especificidades dos entes públicos como determinar se é uma
transferência com contraprestação ou se é uma transferência sem
contraprestação? 45
Mestrado em Contabilidade e Gestã o Pú blica
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional aplicável ao Setor Público
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
Júlio Costa
Fundada em 1977, a organização é composta por 175 membros e
associados em 130 países e jurisdições, que representam
aproximadamente 2,8 milhões de contabilistas empregados na práuca
pública, indústria e comércio, governo e academia.
47
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
Fortalecer a profissão contabilista em todo o mundo e contribuir
para o desenvolvimento de economias internacionais fortes
IFAC (Missão)
Júlio Costa
Falar sobre questões de interesse público onde a
especialização da profissão seja mais relevante
Júlio Costa
Facilitar a colaboração e cooperação
com os organismos membros
49
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
Júlio Costa
Código Internacional de Ética para a profissão de contabilista
50
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
Júlio Costa
As IPSASs são normas globais de relato financeiro de alta
qualidade para aplicação pelas entidades do setor
público que não sejam Empresas Comerciais
Governamentais (GBEs).
51
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
Júlio Costa
Para facilitar esta estratégia, o IPSASB desenvolveu guias de
orientação para modificar as IFRSs para aplicação pelas
entidades do sector público.
52
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
Júlio Costa
É importante para construir e manter a confiança;
53
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
Júlio Costa
As afvidades do governo não são com fins lucrafvos
Júlio Costa
Com a intenção de uso pelas organizações públicas de todo o mundo
Vantagens Desvantagens
Júlio Costa
de todas as países que estão na
transações em base de acréscimo
numerário modificado
Perímetro de
Consolidação consolidação é
controverso
56
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
Júlio Costa
57
Júlio Costa
Fase 2 Quando relevante para o sector público, foi efetuada
convergência com as IAS/IFRS existentes em 31-12-2008
Emissão de normas relativas a assuntos específicos do
2003-2010 sector público (IPSAS 21 – IPSAS 24)
Júlio Costa
esRmaRvas contabilísRcas e na correção de erros.
IPSAS 4 Os efeitos de Alterações em Estabelecer como incluir transações e operações em Os efeitos de Alterações em
IAS 21
(Abril 2008) Taxas de Câmbio moeda estrangeira nas Demonstrações Financeiras Taxas de Câmbio
Júlio Costa
(Julho 2001) economias Hiperinflacionárias economias Hiperinflacionárias
tratamento contabilísRco caso a economia deixe de ser
hiperinflacionária.
IPSAS 18
Estabelecer princípios para relatar informação financeira
Júlio Costa
(Junho Relato por Segmentos IAS 14 Relato por Segmentos
por segmentos.
2002)
IPSAS 23 Rédito de transações sem Prescrever os requisitos para o relato financeiros dos
(Dezembro troca (impostos e réditos provenientes de transações sem troca, que não N/A -
2006) transferências) originem uma concentração de entidades.
Júlio Costa
com as quanRas realizadas decorrentes da execução do
IPSAS 24 Apresentação de Informação
orçamento nas DF'S das enRdades designadas a publicar
(Dezembro Orçamental em Demonstrações N/A -
os orçamentos aprovados. Exige divulgação da explicação
2006) Financeiras
das razões das diferenças significaRvas entre orçamento e
as quanRas realizadas.
IPSAS 25
Prescrever a contabilização e divulgação dos benemcios
(Fevereiro Benefícios dos Empregados IAS 19 Benemcios dos Empregados
dos empregados
2008)
IPSAS 27
(Dezembro Agricultura
Prescrever o tratamento contabilísRco e as divulgações
relaRvas à aRvidade agrícola.
IAS 41 Agricultura 62
2009)
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
IPSAS DESIGNAÇÃO OBJETIVO GERAL BASEADA DESIGNAÇÃO
Estabelecer princípios para a apresentação de
IPSAS 28
Instrumentos Financeiros: instrumentos financeiros como passivos ou como Instrumentos Financeiros:
(Janeiro IAS 32
Apresentação ativo/património liquido e para a compensação de ativos Apresentação
2010)
e passivos financeiros.
Júlio Costa
Exigir que as enRdades proporcionem divulgações nas
IPSAS 30 suas DF'S que permitam que os uRlizadores avaliem, a
Instrumentos Financeiros: Instrumentos Financeiros:
(Janeiro importância dos instrumentos financeiros para a posição IAS 7
Divulgação Divulgações
2010) e desempenho da enRdade e a natureza dos riscos a que
a enRdade está exposta.
Acordos de Concessão de
IPSAS 32 IFRIC 12
Acordos de Concessão de Prescrever a contabilização de acordos de concessão de Serviços
(Outubro
Serviços: Concedente serviços pelo concedente, uma entidade do setor público.
2011) Acordos de Concessão de
SIC 29
Serviços: Divulgações
63
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
Dos quadros anteriores, verifica-se que na generalidade as IPSAS são baseadas nas
IAS à exceção da IPSAS 32 que é baseada nas interpretações da IFRIC 12 e da SIC 29.
O Internauonal Public Sector Accounung Standards Board (IPSASB) publicou seis
novas Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público:
• IPSAS 33 – Adoção pela Primeira Vez da Base do Acréscimo das IPSAS.
Júlio Costa
• IPSAS 34 – Demonstrações Financeiras Separadas
• IPSAS 35 - Demonstrações Financeiras Consolidadas
• IPSAS 36 – Invesumentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos
• IPSAS 37 – Acordos Conjuntos
• IPSAS 38 – Divulgação de Interesses em Outras Enudades
• IPSAS 39 – Beneycios dos empregados
• IPSAS 40 – Concentração de auvidades públicas
Estas cinco novas normas (IPSAS 34 a 38) irão subsutuir as exigências atuais nas
seguintes normas:
64
• IPSAS 6 - Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas;
• IPSAS 7 – Invesumentos em Associadas; e
• IPSAS 8 – Interesses em Empreendimentos Conjuntos.
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
NCP que integram o SNC-AP e IPSAS de referência
IPSAS Área Contabilística e de Relato NCP
IPSAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras NCP 1
IPSAS 2 Demonstrações de Fluxos de Caixa NCP 1
Politicas Contabilísticas, Alterações em Estimativas
IPSAS 3 NCP 2
Contabilísticas e Erros
Júlio Costa
IPSAS 4 Os efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio NCP 16
IPSAS 5 Custos de Emprésumos Obudos NCP 7
IPSAS 9 Rédito de Transações em Troca NCP 13
IPSAS 10 Relato Financeiro em economias Hiperinflacionárias Sem NCP
IPSAS 11 Contratos de Construção NCP 12
IPSAS 12 Inventários NCP 10
IPSAS 13 Locações NCP 6
IPSAS 14 Acontecimentos após a data de Relato NCP 17
IPSAS 16 Propriedade de Investimento NCP 8
IPSAS 17 Auvos Fixos Tangíveis NCP 5 65
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
NCP que integram o SNC-AP e IPSAS de referência
IPSAS Área Contabilística e de Relato NCP
IPSAS 18 Relato por Segmentos NCP 25
IPSAS 19 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes NCP 15
IPSAS 20 Divulgação de Partes Relacionadas NCP 20
IPSAS 21 Imparidade de ativos não geradores de caixa NCP 9
Júlio Costa
Divulgação da informação financeira sobre o setor da
IPSAS 22 Sem NCP
administração pública
Rédito de transações sem troca (impostos e
IPSAS 23 NCP 14
transferências)
Apresentação de Informação Orçamental em
IPSAS 24 Sem NCP
Demonstrações Financeiras
IPSAS 26 Imparidade de Ativos Geradores de Caixa NCP 9
IPSAS 27 Agricultura NCP 11
IPSAS 28 Instrumentos Financeiros: Apresentação NCP 18
IPSAS 29 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração NCP 18 66
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
NCP que integram o SNC-AP e IPSAS de referência
Júlio Costa
IPSAS 33 Adoção das IPSAS pela primeira vez a)
IPSAS 34 Demonstrações financeira separadas NCP 21
IPSAS 35 Demonstrações financeiras consolidadas NCP 22
IPSAS 36 Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos NCP 23
IPSAS 37 Acordos conjuntos NCP 24
IPSAS 38 Divulgação de interesses em outras entidades NCP 1
IPSAS 39 Beneycios dos Empregados NCP 19
IPSAS 40 Concentração de atividades públicas Sem NCP
Nota:
a) Os requisitos constam do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, e no Manual de 67
Implementação (CNC, 2017)
Contabilidade Orçamental
4 – Normalização contabilística nacional e internacional
aplicável ao Setor Público
IPSAS que são específicas ao sector público
Júlio Costa
Rédito de transações sem troca (impostos e
IPSAS 23
transferências)
Apresentação de Informação Orçamental em Demonstrações
IPSAS 24
Financeiras
IPSAS 32 Acordos de Concessão de Serviços: Concedente
IPSAS 40 Concentração de atividades públicas
68
Mestrado em Contabilidade e Gestão Pública
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilísuca para as Administrações Públicas
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Reforma da Contabilidade Pública
Júlio Costa
EnVdade ContabilísVca Estado Um único referencial contabilístico
Demonstrações financeiras previsionais Substância económica sobre a forma jurídica
Subsistemas contabilísticos
Estrutura concetual
Custos e resultados das políVcas públicas
Convergência com as IPSAS
Relato intercalar e anual
Modelos de demonstrações orçamentais
Consolidação de contas
Quadros de gestão
Imagem verdadeira e apropriada
Transparência Plano de Contas MulVdimensional
CerVficação da CGE
70
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Júlio Costa
São entidades públicas reclassificadas as entidades que, independentemente
da sua forma ou designação, tenham sido incluídas nos subsetores da
administração central, regional, local e segurança social das administrações
públicas, no âmbito do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, nas
últimas contas setoriais publicadas pela autoridade estatística nacional. (§ 2)
Júlio Costa
No entanto, o n.º 3 do arfgo 3.º do Decreto-Lei acima referido, na redação dada pelo arfgo
164.º do Decreto-Lei n.º 33/2018, de 15 de maio, doravante DLEO, clarifica que o subsistema da
contabilidade financeira do SNC-AP não se aplica às enfdades públicas reclassificadas
supervisionadas pela Autoridade de Seguros e Fundos de Pensões, pelo Banco de Portugal e
pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, sem prejuízo do cumprimento das
disposições relafvas ao Plano de Contas Central do Ministério das Finanças, atento o disposto
no arfgo 26.º do DLEO, e à contabilidade orçamental, prevista na NCP 26 – Contabilidade e
Relato Orçamental.
Contudo, no caso de a EPR aplicar as IFRS sem decorrer da supervisão das enfdades acima
idenfficadas, mas porque integra um grupo económico que aplica as IFRS nas contas 72
consolidadas, poderá confnuar a aplicar as IFRS na contabilidade financeira, sem prejuízo do
envio de informação nos termos previstos no arfgo 26.º do DLEO.
(Aprovada pelo CNCP em 05 de junho de 2018)
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Organização da Norma
• Objeto
Contabilidade e relato orçamental, financeiro e de gestão
Júlio Costa
Estrutura conceptual, normas, plano de contas e demonstrações
orçamentais e financeiras (DOF)
• Base Contabilística
Caixa modificada para a Contabilidade Orçamental
Acréscimo para a contabilidade financeira (patrimonial) e de
gestão (custos/ analítica)
73
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Organização da Norma
• Estrutura Conceptual
Enquadramento básico do normabvo, estabelecendo os
conceitos para a preparação das DOF;
Júlio Costa
Ajuda a aplicação das normas e no tratamento dos assuntos
nelas omissos, bem como na interpretação da informação nas
DOF
Organização da Norma
Júlio Costa
financeira e ao desempenho económico-financeiro, à
consolidação de contas e outros assuntos relevantes
• Normas interpretativas
75
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Organização da Norma
Júlio Costa
Contabilidade Orçamental
Contabilidade Financeira
Contas nacionais
Cadastro de bens e direitos
• Modelos de DOF
Anexo I -
Júlio Costa
Anexo III – Plano
Estrutura
de Contas
concetual da
Multidimensional
informação
(PCM)
financeira
Anexo II – 27 Normas de
Contabilidade Pública
(NCP)
77
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 23: Criação de novas contas no Plano de Contas Multidimensional (PCM) do SNC-AP
Pode uma entidade, no âmbito da elaboração do seu plano de contas, criar contas não previstas
no Plano de Contas do SNC-AP aprovado pelo Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro e
constante do respetivo Anexo III?
Resposta
Júlio Costa
O plano de contas do SNC-AP aprovado pelo Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro e
constante do respetivo Anexo III, constitui o referencial de normalização para a elaboração da
Conta Geral do Estado e para os sucessivos níveis de consolidação de contas das entidades
públicas. A criação de novas contas, utilizando designadamente para o efeito os intervalos com
reticências constantes do Plano, só pode ser feita pela Comissão de Normalização Contabilística
(CNC), tendo em consideração a materialidade e relevância da respetiva temática, bem como
assegurar a comparabilidade da informação financeira. As novas contas criadas têm imediato
reflexo no Plano de Contas Central (PCC) que constitui o referencial atualizado do plano de
contas do SNC-AP, estando o mesmo disponível no sítio da Unidade de Implementação da Lei de
Enquadramento Orçamental.
78
Deste modo, o PCC ou outros planos como, por exemplo, o da DGAL, são hierarquicamente
dependentes do PCM, ou seja:
....
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 23: Criação de novas contas no Plano de Contas Multidimensional (PCM) do SNC-AP
Resposta
....
• 1º Nível: PCM (Plano de Contas Multidimensional) Compete unicamente à CNC criar
contas no PCM (recorrendo às reticências).
• 2º Nível: PCC (Plano de Contas Central) O PCC, da responsabilidade da UniLEO, é uma
Júlio Costa
desagregação de contas do PCM.
• 3º Nível: PCCSAL (Plano de Contas Central para as entidades da administração local) -
DGAL O PCCSAL é uma desagregação do PCC. A desagregação é livre para as entidades
locais apenas ao nível das contas que foram desagregadas pela DGAL (desagregação de
desagregação da DGAL). A desagregação do PCC (3.º Nível) por outras entidades
apenas é livre ao nível das entidades responsáveis por subsetores e para as entidades
que não estejam sujeitas a nenhum subsetor (e.g., ACSS).
Em resumo, uma alteração do PCM implica a alteração do PCC e subsequentemente do PCCSAL
e equivalentes. Uma alteração do PCC ou do PCCSAL não tem influência para cima, já que terá
sempre que respeitar os planos hierarquicamente superiores. A consideração das
especificidades da atividade de cada entidade deverá, numa primeira instância, ser refletida no 79
respetivo plano de contas da entidade através da criação de níveis de desagregação das contas
constantes do PCC ou PCCSAL e equivalentes.
...
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 23: Criação de novas contas no Plano de Contas Multidimensional (PCM) do SNC-AP
Resposta
....
Contudo, se a solução preconizada no parágrafo anterior não se mostrar viável,
excecionalmente a Comissão de Normalização Contabilística poderá, no quadro duma
solicitação específica por uma entidade pública, ponderar a eventual criação de novas contas no
Júlio Costa
PCM relativas a temáticas que pela sua materialidade e relevância no quadro das
Administrações Públicas o justifiquem.
80
Permite uma imagem verdadeira e apropriada da posição financeira e das respetivas alterações,
do desempenho financeiro e dos fluxos de caixa de determinada entidade, em termos
individuais ou consolidados;
Júlio Costa
Proporciona informação para a elaboração de todo o Kpo de contas, demonstrações e
documentos que tenham de ser enviados à Assembleia da República, ao Tribunal de Contas
e às demais enKdades de controlo e supervisão;
Proporciona informação para a preparação das contas de acordo com o Sistema Europeu de
Contas Nacionais e Regionais;
Integração de lacunas
2.º SNC
Júlio Costa
3.º Normas Internacionais de Contabilidade adotadas
na União Europeia
82
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
As funções dos três subsistemas contabilísticos
Controlar os
Contabilidade créditos
Orçamental orçamentais
(Legalidade)
Júlio Costa
Contabilidade Transparência da
situação financeira
Financeira das entidades
Júlio Costa
Financeira Orçamental de Gestão
Indicadores
Indicadores Análise de
Financeiros e
Orçamentais investimentos 84
Económicos
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Estrutura Concetual
Júlio Costa
financeiras e outros relatórios financeiros por parte das entidades
públicas.
Júlio Costa
A natureza dos programas e a longevidade no setor público
Júlio Costa
contraprestação. A prevalência deste upo de transações tem implicações para
avaliar a enudade que presta esses serviços. A natureza involuntária dos
impostos e taxas é a maior razão pela qual a responsabilização pela prestação de
contas (accountability) no setor público é tão importante.
Júlio Costa
Também o orçamento é a base da política fiscal e das autorizações para fazer
despesas. Assim, a informação orçamental é crucial porque permite aos
utilizadores fazer comparações entre a receita e a despesa executada e
orçamentada, assim como verificar os eventuais saldos orçamentais. O relato
orçamental é o mecanismo que permite verificar o cumprimento da lei em
termos de finanças públicas. A comparação entre a informação prevista e
realizada também facilita uma avaliação da extensão com que as Administrações
Públicas cumprem os seus objetivos financeiros e, por isso, promove a
responsabilidade pela prestação de contas.
88
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
A natureza dos programas e a longevidade no setor público
Júlio Costa
utilizadores necessitam relativamente aos programas de longo prazo. As
consequências financeiras de muitas decisões podem ter impacto durante vários
anos. Por isso, a informação prospetiva sobre a sustentabilidade das entidades
públicas é necessária para propósitos de responsabilidade pela prestação de
contas e tomada de decisões.
Júlio Costa
facto tem implicações na mensuração destes ativos. A secção «Mensuração dos
Elementos das Demonstrações Financeiras» aborda as bases de mensuração para
tais ativos.
90
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
O Governo nos seus diferentes níveis tem poder para regular as entidades que
operam em alguns setores da economia quer diretamente, quer através de
entidades administrativas independentes, normalmente designadas por
entidades reguladoras. O objetivo desta regulação é a salvaguarda do interesse
Júlio Costa
público, de acordo com os objetivos definidos de política económica. A regulação
também pode ocorrer em condições de mercado imperfeitas ou quando há
incapacidade do mercado para proporcionar determinado tipo de serviços ou
para mitigar os efeitos, por exemplo, da poluição. A regulação faz-se de acordo
com processos legais.
91
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Portugal, tal como muitos outros países, prepara dois tipos de informação
financeira: na ótica das contas nacionais com o objetivo de análise
macroeconómica e tomada de decisões, e demonstrações orçamentais e
demonstrações financeiras com vista à tomada de decisões e à responsabilidade
Júlio Costa
pela prestação de contas, a nível individual e consolidado.
92
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
dessas normas;
Ajudar a formar opinião sobre a adequação
Júlio Costa
das demonstrações financeiras às NCP
93
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Júlio Costa
Em alguns casos pode haver um conflito entre esta
estrutura concetual e uma qualquer NCP. Nos casos em
que haja um conflito, os requisitos da NCP prevalecem
em relação à estrutura concetual
94
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Entidade de relato
A entidade pública pode ser o Governo ou qualquer organização, programa
ou área de atividade identificável do setor público que prepare relatórios
financeiros de finalidade geral.
Júlio Costa
que preparam demonstrações financeiras de forma individual—tal entidade é
referida como um grupo público.
Júlio Costa
NCP 26 (incluiu requisitos para a
consolidação orçamental) Estrutura concetual NCP 27
Sem IPSAS de referência (convergência com a EC do Sem IPSAS de referência
Uma classe de contas própria IPSASB)
A RPG3 – ReporKng Service
(Classe 0) e classificadores 25 normas de contabilidade Performance InformaKon foi
orçamentais pública baseada nas IPSAS considerada
Método digráfico Plano de contas com as Possibilidade de integração com
Contabilidade das contas a classificações das contas o modelo de orçamentação por
receber e a pagar (registo das nacionais incorporadas programas (sistema de custeio)
fases da receita e da despesa) 96
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Júlio Costa
NCP 26 – Contabilidade e Relato Orçamental
< = € 1.000.000,00 Simplificado - microentidades
Divulgação do inventário do património
NCP – PE
NCP 26 – Contabilidade e Relato Orçamental
> € 1.000.000,00 e <= € 5.000.000,00 Simplificado – pequenas enRdades
NCP 27 – Contabilidade de Gestão
Plano de Contas MulCdimensional
Estrutura Concetual
> € 5.000.000,00 Regime geral Normas de Contabilidade Pública
Plano de Contas Multidimensional
97
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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ANEXO II – 27 Normas de contabilidade pública
NCP 1 — Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras
NCP 2 —Políticas Contabilísticas, Alterações em Estimativas Contabilísticas e Erros
NCP 3 —Ativos Intangíveis
NCP 4 —Acordos de Concessão de Serviços: Concedente
Júlio Costa
NCP 5 —Ativos Fixos Tangíveis
NCP 6 —Locações
NCP 7 —Custos de Empréstimos Obtidos
NCP 8 —Propriedades de Investimento
NCP 9 —Imparidade de Ativos
NCP 10 —Inventários
NCP 11 —Agricultura
NCP 12 —Contratos de Construção
NCP 13 — Rendimento de Transações com Contraprestação
NCP 14 — Rendimento de Transações sem Contraprestação 98
Contabilidade Orçamental
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ANEXO II – 27 Normas de contabilidade pública
NCP 15 —Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
NCP 16 — Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio
NCP 17 —Acontecimentos Após a Data de Relato
NCP 18 —Instrumentos Financeiros
Júlio Costa
NCP 19 —Benefícios dos Empregados
NCP 20 —Divulgações de Partes Relacionadas
NCP 21 —Demonstrações Financeiras Separadas
NCP 22 —Demonstrações Financeiras Consolidadas
NCP 23 —Investimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos
NCP 24 —Acordos Conjuntos
NCP 25 —Relato por Segmentos
NCP 26 —Contabilidade e Relato Orçamental
NCP 27 —Contabilidade de Gestão
99
Contabilidade Orçamental
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Temas Subtemas Notas
1. Objetivo da NCP 26 1
2. Âmbito 2
3. Definições 3
Receita 4
4. Ciclo orçamental
Despesa 5
Receita - natureza económica
5. Classificadores orçamentais Despesa – natureza económica, administrativa, 6 a 18
funcional e programática
6. Reconhecimento e mensuração 19 e 20
Objetivo 21
Júlio Costa
Identificação das entidades que constituem o 22 a 24
perímetro de consolidação
Método e procedimentos de consolidação: 25 a 29
7. Consolidação Regras gerais
Homogeneização prévia 30 a 32
Agregação 33
Eliminações 34
Método de consolidação orçamental 35 e 36
Plano de contas 37
8. Plano de contas da contabilidade orçamental
Notas de enquadramento às contas 38 e 39
9. Finalidade das demonstrações orçamentais 40 a 43
10. Responsabilidade pelas demonstrações orçamentais 44 e 45
Demonstrações previsionais
11. Componentes das demonstrações orçamentais Demonstrações de relato 46 e 48
Demonstrações orçamentais consolidadas 100
12. Anexos às demonstrações orçamentais Estrutura
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
de finalidades gerais (individuais, separadas e consolidadas), componentes
principais do relato orçamental de uma enudade pública ou de um perímetro
de consolidação, de forma a assegurar a comparabilidade, quer com as
respeuvas demonstrações de períodos anteriores, quer com as de outras
enudades.
101
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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Júlio Costa
satisfazer as necessidades de utilizadores que não estejam em posição de exigir
relatórios elaborados para ir ao encontro das suas necessidades particulares de
informação.
Júlio Costa
Alteração orçamental de inscrição ou reforço
Despesa primária Alteração
Alteração orçamental de anulação ou diminuição
Despesas correntes orçamental
Alteração orçamental por crédito especial
Despesa Despesas de capital
Cativo
Despesa paga
Despesa total Descativo
Crédito ordinário Dotação inicial
Crédito especial Dotação corrigida
Reposição abatida ao pagamento Dotação disponível
Receita de ativos financeiros orçamentais Cabimento
Execução e
Receita de passivos financeiros orçamentais Compromisso
Fases da
Receita cobrada Compromisso continuado
despesa
Receitas correntes Compromisso plurianual
Receitas de capital Compromisso pontual
Receita
Receita efetiva Obrigação orçamental 103
Receita total Pagamentos
Reembolso
Reposição não abatida ao pagamento (RNAP)
Restituição
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
Demonstrações Demonstrações orçamentais consolidadas Operações de
Operações de tesouraria
orçamentais Demonstrações orçamentais separadas tesouraria
Anexo Data de relato
Caixa Relato
Período contabilístico
Caixa Equivalentes de caixa
Fluxos de caixa
Entidade consolidante
Entidade Contabilística Estado
Hierarquias de consolidação
Consolidação
Níveis de consolidação
Operação interna
Perímetro de consolidação orçamental.
104
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
permutauvas, assumindo a forma de inscrição ou reforço, anulação ou
diminuição ou crédito especial.
Júlio Costa
Alteração orçamental de anulação ou diminuição consubstancia a
exunção de uma natureza de receita ou despesa prevista no orçamento que não
terá́ execução orçamental ou a redução de uma previsão de receita ou dotação
de despesa.
106
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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Júlio Costa
reconhecimento nas mesmas.
Júlio Costa
das transações e outros acontecimentos orçamentais.
Júlio Costa
Compromisso pontual é um compromisso que gera uma única
responsabilidade ou uma série de responsabilidades durante um período de
tempo determinado.
109
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
Data de relato significa a data do úlumo dia do período de relato a que se
referem as demonstrações orçamentais.
110
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
Demonstrações orçamentais consolidadas são as demonstrações
orçamentais do conjunto de enudades que compõem o perímetro de
consolidação apresentadas como se de uma única enudade se tratasse.
111
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
financeiras quer com a aquisição de •tulos de crédito, incluindo obrigações,
ações, quotas e outras formas de parucipação, quer com a concessão de
emprésumos e adiantamentos ou subsídios reembolsáveis.
Júlio Costa
Despesas correntes são despesas efeuvas que assumem um caráter regular e
correspondem à aquisição de serviços e bens a consumir no período
orçamental, podendo abranger, pela sua irrelevância material, bens de
equipamento.
Júlio Costa
Dotação inicial é a quanua escriturada em cada rubrica de despesa no
orçamento inicialmente aprovado pela enudade competente para pagamento
de compromissos e obrigações transitadas de períodos contabilísucos anteriores
ou assumidos no período contabilísuco corrente. Consutui o limite máximo de
recursos financeiros alocados por uma enudade pública a uma dada natureza de
despesa, para um dado período contabilísuco.
114
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Júlio Costa
Dotação disponível de despesa é a quanua que, em cada momento, se
encontra liberta para iniciar novos processos de despesa, designadamente para
cabimentação. Dito de outra forma, é a dotação corrigida, considerando
cauvos/descauvos, cabimentos e reposições abaudas aos pagamentos.
Júlio Costa
EnPdade consolidante é a enudade pública com a responsabilidade de
preparar as demonstrações orçamentais consolidadas.
Júlio Costa
de eliminação das operações internas e emiudas as demonstrações orçamentais
consolidadas.
Júlio Costa
período contabilísuco.
Júlio Costa
Perímetro de consolidação orçamental é o perímetro de consolidação das
administrações públicas que compreende a Administração Central, a Segurança
Social, a Administração Local e as Regiões Autónomas.
119
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental - Definições
Plano de Contas Central é o plano de contas aplicado pela enudade
consolidante que deve ser consistente com o plano de contas muludimensional,
sem prejuízo da desagregação das suas contas de movimento, servindo para a
agregação dos saldos das contas dos planos de contas locais.
Júlio Costa
Plano de Contas Local é o plano de contas aplicado pelas enudades
consolidadas que deve ser consistente com o plano de contas central, sem
prejuízo da desagregação das contas de movimento previstas no plano de
contas central.
Júlio Costa
Previsão inicial de receita é a quanua escriturada em cada rubrica de receita
no orçamento inicialmente aprovado pelo órgão competente. Consutui os
recursos a obter por uma enudade pública relauvamente a uma dada natureza
de receita, para um dado período contabilísuco.
Júlio Costa
Receita de passivos financeiros orçamentais compreende a receita
proveniente da emissão de obrigações e de emprésumos contraídos a curto e a
médio e longo prazos.
122
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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Júlio Costa
serviços correntes com reduções no património não duradouro, consutuem
exemplos de receitas correntes.
Júlio Costa
auvos e passivos financeiros orçamentais e do saldo da gerência anterior
expurgado da componente de operações de tesouraria.
124
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental - Definições
Reposição aplica-se nas circunstâncias em que ocorra por parte de uma enudade
pública um pagamento a uma pessoa singular ou coleuva efetuado indevidamente ou
por um valor que se revele excessivo. Nestes casos, aquela enudade deverá proceder
ao pedido de reposição do valor pago indevidamente ou em excesso através da
emissão de uma nota de débito.
Júlio Costa
Após a emissão da nota de débito duas situações podem ocorrer:
• A pessoa singular ou coleuva procede à devolução do respeuvo valor no mesmo
período contabilísuco em que foi efetuado o pagamento (indevido ou em excesso)
por parte da enudade pública, então a devolução designa-se “reposição abafda
aos pagamentos” (RAP) sendo contabilizada como correção à despesa paga;
• A pessoa singular ou coleuva procede à devolução do respeuvo valor num período
contabilísuco posterior àquele em que foi efetuado o pagamento (indevido ou em
excesso) por parte da enudade pública, caso em que a devolução se designa
“reposição não abafda aos pagamentos” (RNAP), sendo contabilizada como 125
receita cobrada associando-se às contas da classe zero aplicáveis o código 15 —
Reposições não abaudas aos pagamentos.
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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Júlio Costa
ou quando por erro do devedor este a tenha pago em excesso.
126
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental - Definições
Saldo corrente corresponde à diferença entre receitas correntes e despesas
correntes.
Júlio Costa
Saldo de gerência corresponde ao saldo de caixa apurado à data de relato. Este
saldo de decompõe-se em saldo de operações orçamentais e saldo de operações de
tesouraria. Para efeitos de inscrição e disponibilização do saldo de operações
orçamentais deve ser associado às contas da classe zero aplicáveis o código 16 —
Saldo orçamental da gerência anterior.
Saldo primário corresponde à diferença entre a receita efeuva e a despesa efeuva 127
deduzida dos juros.
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Ciclo orçamental da receita
RECEITA
CONCEITO PRECEITOS LEGAIS
(LEO – Lei 151/2015 – art.º 52º)
“Qualquer recurso, em princípio
Júlio Costa
uma soma de numerário, obtido • Têm de ser legais (correta inscrição e
durante um determinado classificação orçamental).
período, em benefício de um • Só podem ser liquidadas (determinação
sujeito público, orientado para a do montante a cobrar pelo Estado) e
satisfação das despesas públicas cobradas (entrada nos cofres do Estado)
que estão a seu cargo.”. se estiverem previstas no orçamento na
(In Dicionário Jurídico da adequada classificação, podendo
Administração Pública) exceder o montante previsto.
128
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Ciclo orçamental da receita
Inscrição de
Júlio Costa
previsão da Liquidação Recebimento
receita
A liquidação pode exceder a previsão de receita, sendo que só́ poderão ser
liquidadas as receitas previstas em orçamento. 129
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Ciclo orçamental da despesa
DESPESA PÚBLICA
CONCEITO PRECEITOS LEGAIS
(LEO – Lei 151/2015 – art.º 52º)
Dispêndio de bens e Têm de ser legais
serviços (afetação de • Conformidade legal – facto gerador de obrigação deve
recursos) por parte respeitar as normas legais aplicáveis
Júlio Costa
dos entes públicos • Regularidade financeira – inscrição orçamental
(sujeito), para criarem (programa, serviço ou entidade), correspondente
ou adquirirem bens, cabimento e adequada classificação
ou prestarem • Economia, eficiência e eficácia –máximo rendimento;
serviços, suscetíveis mínimo de dispêndio; utilidade e prioridade da
de satisfazer despesa; acréscimo de produtividade daí decorrente
necessidades públicas
Não podem exceder o montante previstas no orçamento
(finalidade);
– modificações orçamentais.
concretizam a
finalidade da Compromisso e programação de pagamentos 130
atividade financeira assegurados pelo orçamento de tesouraria – FUNDOS
do Estado. DISPONÍVEIS
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Ciclo orçamental da despesa
Júlio Costa
Inscrição
da dotação Cabimento Compromisso Obrigação Pagamento
orçamental
Sem prejuízo de eventuais reposições abaudas aos pagamentos que para além de
corrigirem os pagamentos podem igualmente corrigir todas as fases a montante até
ao cabimento.
Júlio Costa
Inscrição de procedimento e
aquisição de bens Informação de
dotação Adjudicação
ou serviços e cabimento da despesa
orçamental (Código Contratos
indicação do
procedimento Públicos)
Emissão Processamento
Registo requisição da fatura e Autorização de Pagamento
compromisso oficial/ Nota registo da pagamento
LCPA – Lei dos
encomenda Obrigação 132
Compromissos
e Pagamentos
em Atraso
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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Júlio Costa
Franco, António de Sousa (1992), Finanças Públicas e Direito Financeiro, Vol. I, 4.ª Edição,
Coimbra, pág. 54
133
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
Orçamento planeado por programas (PPBS)
É o método tradicional, que consiste na avaliação direta, que, para a previsão das
despesas do ano seguinte, toma como referência o orçamento aprovado para o
ano em curso, considerando igualmente a execução orçamental até ao momento
Júlio Costa
Na prática tem consistido na revisão das verbas atribuídas no orçamento em curso,
aumentando-as, sem efetuar qualquer avaliação quanto à eficiência e eficácia dos
recursos utilizados, o que se designa pela adoção do método diferencial
Não comportam, assim, qualquer análise das despesas exigidas face aos objeuvos,
mas sim as despesas de cada serviço, e, consequentemente, não se confrontam os
custos e as vantagens das soluções alternauvas para o exercício das mesma
auvidade 135
Contabilidade Orçamental
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Não permite, só por si, associar o orçamento com os objeuvos traçados (controlo
de eficácia), nem permite relacionar as despesas com os resultados (controlo da
Júlio Costa
eficiência)
Júlio Costa
Assim, continua a justificar-se a sua utilização, mas tem vindo a ser
complementado com certos aspetos das abordagens por programas e da base zero
137
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
órgão legislauvo / deliberauvo e o órgão execuuvo
Júlio Costa
Focaliza a eficiência na execução das auvidades, mas ignora a questão da sua
necessidade
139
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
organização ou de partes da organização
140
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
Requer que todos os anos os programas sejam analisados ou de forma quantitativa
ou meramente narrativa, ponderando sistematicamente hipóteses alternativas
141
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
Programming (que comporta a
análise dos programas e a definição dos
meios aptos a prosseguir esses
objeuvos a médio prazo (5 anos)
Júlio Costa
Expões programas que coincidem ou que são contraditórios em termos de objeuvos
Júlio Costa
imediatos ou de curto prazo em detrimento dos custos com efeitos no longo prazo
Exige uma apropriada base de dados e um alto grau de processamento analíuco dos
mesmos, que normalmente não se encontra nos serviços do Estado
Ao incidir sobre os programas, afasta-se das preocupações tradicionais sobre o
controlo dos custos por natureza, o que encontra resistências por parte das
autoridades de tutela ou de supervisão
A construção de programas de ação, a sua avaliação independentemente da sua
afetação a cada um dos departamentos envolvidos e as preocupações de controlo
dos custos por natureza 144
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
• Por um lado, os programas e os projetos, e
• Por outro lado, os departamentos e
respeuvas naturezas de custo
145
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
O objeuvo é o de evitar a sua avaliação rouneira com base nas despesas do ano
anterior
A ideia essencial é que não deve ser dada como garanuda a conunuação da
existência de auvidades ou de programas – cada serviço deverá, em cada ano (ou
de tantos em tantos anos) fazer a sua integral jusuficação
146
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
elevados;
• Concentrar a atenção sobre os custos e os beneycios dos serviços, bem como
sobre outras possibilidades menos onerosas de assegurar o serviço ou de
aungir os seus objeuvos
Consubstancia, portanto, um apelo óbvio à sociedade, que exige, cada vez mais,
que lhe sejam dadas certezas sobre a melhor maneira de afetar os escassos
recursos públicos
147
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
É muito burocrático (exige muitos documentos e trabalho técnico)
Implica, por isso, relevantes custos adicionais quando visa exatamente a sua
redução 148
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
Dá enfase à determinação dos custos das atividades desenvolvidas
149
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
150
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
Os restantes métodos podem contribuir para a sua melhoria (o PPBS em termos de
planeamento e o base zero ao nível da fixação das dotações)
151
Contabilidade Orçamental
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Critérios Modelos
Clássicos Econométricos
Júlio Costa
PenúlRmo Modelos de
exercício previsão
Penúltimo Modelos de
exercício corrigido decisão
Contas previsionais
Média dos úlRmos da nação ou
exercícios orçamentos
económicos
Avaliação direta
152
Contabilidade Orçamental
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Critérios Clássicos
Júlio Costa
completos da execução orçamental)
Critérios Clássicos
Média • Este critério assenta na média dos resultados registados nos últimos três ou
dos cinco anos (para calcular o valor de uma receita que irá ser inscrito no
orçamento, opta-se pela média anual apurada nesse período
úl=mos • Trata-se de um método aplicável às receitas com tendência para uma variação
Júlio Costa
irregular de ano para ano, mas com certa estabilidade durante períodos longos
exercícios
Júlio Costa
de políucas económicas através do orçamento)
Júlio Costa
Para isso, terá de ser efetuada cada vez mais à luz da programação global da
políuca económica e financeira e das grandes variáveis da contabilidade nacional e
cada vez menos a parur de métodos empíricos e de rouna administrauva
156
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Júlio Costa
Parte-se do princípio de que, se no passado determinadas variáveis evoluírem de
certa forma, pelo que no futuro irão evoluir de maneira idenucamente
determinada
Modelos econométricos
Júlio Costa
determinada taxa para um imposto, comparando-as com outras taxas
alternativas através da simulação das respetivas situações
Contas
previsionais • Procuram, a parMr dos dados do passado, projetar para o futuro o
da nação ou rendimento nacional de um dado ano, o que facilita obviamente a
previsão orçamental, integrada como está na contabilidade nacional
orçamentos
económicos 158
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Classificadores orçamentais
Júlio Costa
Os classificadores orçamentais são um elemento estruturante de qualquer
sistema de gestão orçamental, pois definem a forma como os orçamentos
são apresentados, executados e relatados, tendo uma correlação direta
com a transparência e coerência do orçamento.
159
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Classificadores orçamentais
Júlio Costa
3) assegurar o cumprimento dos limites orçamentais aprovados pelos
órgãos competentes; e
4) para a gestão corrente do orçamento.
Júlio Costa
2 - As receitas são especificadas por classificador económico e fonte de
financiamento.
3 - São nulos os créditos orçamentais que possibilitem a existência de dotações
para uflização confidencial ou para fundos secretos, sem prejuízo dos regimes
especiais legalmente previstos de uulização de verbas que excecionalmente se
jusufiquem por razões de segurança nacional, autorizados pela Assembleia da
República, sob proposta do Governo.
4 - A estrutura dos códigos dos classificadores orçamentais é definida em diploma
próprio, no prazo de um ano após a entrada em vigor da lei que aprova a presente
161
lei.
Lei n.º 151/2015, de 11 de setembro - Lei de Enquadramento Orçamental
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Classificadores orçamentais
2017/11/24 - Classificador complementar 1
O Decreto-Lei nº 192/2015 de 11 de setembro, que aprova o SNC-AP, apresenta no
anexo III-Plano de Contas Muludimensional (PCM) um classificador de enudades
(classificador complementar 1). Este classificador só seria necessário se o PCM
viesse a subsftuir o classificador económico para a contabilidade orçamental.
Júlio Costa
Como tal não irá acontecer, este classificador complementar 1 deixa de ser
necessário, pelo que será excluído da próxima revisão do PCM.
2017/11/24 - Classificadores económico e funcional
Nos termos da nova Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), irão ser publicados
os novos classificadores orçamentais, nomeadamente o económico e o funcional.
Estes novos classificadores apenas irão ser aplicados a parur da entrada em vigor
da nova LEO.
Assim, os classificadores em vigor, como é o caso do Decreto Lei nº 26/2002, irão 162
manter-se em 2018.
In: hqps://www.unileo.gov.pt/unileo/informacoes
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Classificadores orçamentais
Júlio Costa
Correntes Correntes
Capital Capital
Outras Outras 163
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Classificadores orçamentais
Júlio Costa
Agrupamento Capítulo
Subagrupamento Grupo
Rubrica Artigo
Alínea Subar>go
164
Subalíneas
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Classificadores orçamentais
Júlio Costa
Reforços (0131) Reforços (0231)
Permutativa ModificaPva
Júlio Costa
Orçamento Orçamento
inicial inicial
Orçamento
Orçamento Orçamento corrigido
corrigido corrigido 166
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 22: Alteração orçamental permutativa
A norma 26 refere que quando a receita é superior ao orçamento, se deverá fazer uma
alteração orçamental. Essa alteração deve ser feita sempre que ocorre um desfasamento ou
somente no final do ano, quando se apurar que o global da receita é superior ao orçado? A
despesa pode ser reforçada em simultâneo com esse aumento de receita? A contabilização é
por conta de crédito especial?
Júlio Costa
Resposta
Esclarece-se que o referido na norma 26 pretende evitar a existência de execuções acima de
100% em determinadas receitas, quando existam outras com execução baixa, devendo nesse
caso serem efetuadas alterações orçamentais permutativas, mas poderá acontecer, quando o
orçamento da receita está globalmente acima dos 100%, que não seja possível fazer essas
alterações.
No que concerne ao reforço da despesa, acaso a mesma seja efetuada por contrapartida de
um excesso de receita já arrecadado, estar-se-á de facto perante um crédito especial.
Neste âmbito chama-se a atenção para o facto de que o ponto 8.3.1. do POCAL se mantém
em vigor e a menos que se esteja perante uma receita consignada ou produto de 167
empréstimos, a inscrição desse crédito especial traduz uma revisão ao orçamento, que teria
que ser aprovada pela Assembleia Municipal.
(Aprovada pelo CNCP em 07 de novembro de 2017)
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Rel. Orç. – Classificadores orçamentais
Elementos que
Elementos da Previsão / influenciam o saldo da
Dotação Corrigida Dotação Disponível
• + Previsão / Dotação Inicial • + Dotação Inicial
Júlio Costa
(aprovada) (aprovada)
• + Inscrição ou reforço • +/- Alterações orçamentais
• - Anulação ou diminuição • - Cativos
• + Crédito especial • + Descativos
• - Cabimentos
• + Reposições abatidas aos
pagamentos
168
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NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
01 Receita do período corrente
011 Previsões iniciais
Receita do período corrente
Júlio Costa
01312 Reforços em previsões por liquidar
0132 Anulações
01321 Anulações em previsões corrigidas
01322 Anulações em previsões por liquidar
0133 Créditos especiais
01331 Créditos especiais em previsões corrigidas
01332 Créditos especiais em previsões por liquidar
014 Previsões por liquidar
015 Liquidações
0151 Liquidações transitadas
0152 Liquidações emitidas 169
0153 Liquidações recebidas
0154 Liquidações a transitar
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
Júlio Costa
0163 Previsões por liquidar anuladas
017 Recebimentos
0171 Recebimentos do período
0172 Recebimentos de períodos findos
0173 Recebimentos diferidos
018 Reembolsos e resStuições
0181 Reembolsos e resftuições emifdos
0182 Reembolsos e resftuições pagos
0183 Reembolsos e resftuições transitados
0184 Reembolsos e resftuições a transitar
170
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
02 Despesa do período corrente
021 Dotações iniciais
Despesa do período corrente
Júlio Costa
02311 Reforços em dotações corrigidas
02312 Reforços em dotações disponíveis
0232 Anulações
02321 Anulações em dotações corrigidas
02322 Anulações em dotações disponíveis
0233 Créditos especiais
02331 Créditos especiais em dotações corrigidas
02332 Créditos especiais em dotações disponíveis
0234 Dotações retidas
02341 Cativos 171
02342 Descativos
024 Dotações disponíveis
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
02 Despesa do período corrente
025 Cabimentos
Despesa do período corrente
Júlio Costa
0262 Compromissos com obrigação
0263 Compromissos a transitar
027 Obrigações
0271 Obrigações processadas
0272 Obrigações pagas
0273 Obrigações a transitar
028 Pagamentos
0281 Pagamentos do período
0282 Pagamentos de períodos findos
172
029 Reposições abatidas aos pagamentos
0291 RAP emitidas
0292 RAP recebidas
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
Receita de períodos futuros
Júlio Costa
0313 Período (n+3)
0314 Período (n+4)
0315 Períodos seguintes
032 liquidações
0321 Período (n+1)
0322 Período (n+2)
0323 Período (n+3)
0324 Período (n+4)
0325 Períodos seguintes
173
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
Despesa de períodos futuros
Júlio Costa
0413 Período (n+3)
0414 Período (n+4)
0415 Períodos seguintes
042 Compromissos assumidos
0421 Período (n+1)
0422 Período (n+2)
0423 Período (n+3)
0424 Período (n+4)
0425 Períodos seguintes
174
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
Despesa de períodos futuros
Júlio Costa
0433 Período (n+3)
0434 Período (n+4)
0435 Períodos seguintes
044 Obrigações
0441 Período (n+1)
0442 Período (n+2)
0443 Período (n+3)
0444 Período (n+4)
0445 Períodos seguintes
175
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
07 Operações de tesouraria
Operações de Tesouraria
Júlio Costa
0713 Constituição e reforço de cauções e garantias
0714 Cobrança de recursos próprios comunitários
0715 Receção de receitas próprias – duplo cabimento
0716 Retenções - Transição para o SNC-AP
...
0719 Outras receitas de operações tesouraria
176
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
Júlio Costa
0724 Entrega de recursos próprios comunitários
0725 Entrega de receitas próprias – duplo cabimento
0726 Retenções - Transição para o SNC-AP
...
0729 Outras despesas de operações de tesouraria
...
079 Conta refleSda
0791 Recebimentos por operações de tesouraria
0792 Pagamentos por operações de tesouraria
177
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
Júlio Costa
0822 Desempenho orçamental de períodos anteriores
178
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contab. e Relato Orçamental – Plano de Contas
09 Contas de ordem
091 Passivos contingentes
0911 Processos judiciais em curso
0912 Processos expropriativos
0913 Contratos onerosos
Contas de Ordem
Júlio Costa
0914 Acidentes no trabalho e doenças profissionais
0915 Matérias ambientais
0916 Garantias concedidas
...
0919 Outros passivos contingentes
092 Cauções não pecuniárias e garantias obtidas
093 Contas de controlo
...
099 Conta refletida
0991 Responsabilidades contingentes 179
0992 Cauções não pecuniárias e garantias obtidas
0993 Contas de controlo
Contabilidade Orçamental
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POCP – SNC-AP (NCP26) Contabilidade e relato orçamental
Contas de controlo orçamental e de ordem Plano de contas da contabilidade orçamental
Fases de registo da receita na classe 0, por classificação Fases de registo da receita na classe 0, por classificação
económica económica
• 031 Orçamento Inicial • 011 Orçamento Inicial
• 032/033/034Modificações • 013 Modificações
Fases de registo da receita na conta 25, por classificação • 015 Liquidação
económica • 017 Recebimento
• 251Cobrança
Fases de registo da despesa na classe 0, por classificação Fases de registo da despesa na classe 0, por classificação
Júlio Costa
económica económica
• 021 Orçamento • 021 Orçamento inicial
• 022 Modificações • 023 Modificações
• 026 Cabimentos • 025 Cabimentos
• 027 Compromissos • 026 Compromissos
Fases de registo da receita na conta 25, por classificação
económica • 027 Obrigação
• 252 Pagamento • 028 Pagamento
• 251 Devedores pela execução do orçamento • 015 Liquidações e 017 recebimentos
• 252 Credores pela execução do orçamento • 027 Obrigações e 028 Pagamentos
Despesa de períodos futuros Despesa de períodos futuros
• 04 Orçamento de despesa de exercícios futuros • 041 Orçamento de despesa de períodos futuros
• 05 Compromissos de exercícios futuros • 042 Compromissos assumidos
• 043 Compromissos com obrigações 180
• 044 Obrigações
Receita de períodos futuros Receita de períodos futuros
• - • 031 Orçamento de receitas de períodos futuros
• 032 Liquidações
Contabilidade Orçamental
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Contabilidade Orçamental Contabilidade Financeira Contabilidade de Gestão
Operações (Classe 0 para todas as fases da
(Classes 1 a 8) (Classe 9)
despesa e da receita)
Carregamento do Orçamento
1. Orçamento - Receita
-Despesa
Carregamento do Orçamento
2. Modificações ao Orçamento - Receita
-Despesa
Júlio Costa
3. Execução do orçamento da Liquidação Direito Rendimento
receita Recebimento Recebimento
Cabimento
Compromisso
4. Execução do orçamento da
Obrigação, gasto ou variação
despesa Obrigação Custo (gasto)
do património
Pagamento Pagamento
Compromisso
6. Compromissos e Liquidações -
Exercícios Futuros Liquidação
7. Operações extraorçamentais
Operações de tesouraria
Factos patrimoniais 181
(cauções recebidas ...) permutativos
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Abertura do Orçamento da Receita
Júlio Costa
€ €
2
€ €
Júlio Costa
€ €
2
€ €
183
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Créditos Especiais - Receita
Júlio Costa
€ €
2
€ €
184
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Anulações ao Orçamento da Receita
Júlio Costa
€ €
2
€ €
185
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Liquidações e Cobranças da Receita
Júlio Costa
1
€ €
2
€ € 186
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Anulações de liquidações da Receita
Júlio Costa
€ €
2
€ €
187
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Reembolsos e restituições da Receita
Júlio Costa
€ €
2
€ €
188
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 9: Tratamento contabilístico de restituição de receita cobrada no(s) ano(s)
anterior(es)
Como deve ser tratado contabilisticamente a restituição de receita no ano “n” que foi cobrada
em “n-1”?
Resposta
Júlio Costa
A NCP 26 - Contabilidade e Relato Orçamental prevê o tratamento contabilístico a dar aos
reembolsos e restituições, sendo que, conforme decorre das notas explicativas das contas
0181 — Reembolsos e restituições emitidos e 0182 — Reembolsos e restituições pagos, os
mesmos são sempre tratados por abate à receita e não através da despesa.
No caso de pagamento no ano N de reembolsos ou restituições de receita liquidada e cobrada
no ano N-1, debitar-se-á a conta 0182 — Reembolsos e restituições pagos pelo pagamento do
reembolso ou da restituição, previamente emitidos, por contrapartida da conta 0172
Recebimentos de períodos findos.
De facto, isso poderá originar uma receita líquida negativa, significando que no ano em apreço,
à data da restituição, na classificação económica da receita em causa o valor das restituições é
189
superior ao valor da cobrança.
...
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 9: Tratamento contabilístico de restituição de receita cobrada no(s) ano(s)
anterior(es)
Como deve ser tratado contabilisticamente a restituição de receita no ano “n” que foi cobrada
em “n-1”?
Resposta
Júlio Costa
...
190
Júlio Costa
A conta 0173-Recebimentos diferidos só se aplica às retenções na fonte de IRC aplicadas aos
rendimentos da enfdade e que tenham natureza de imposto por conta, ao contrário da
retenção a wtulo definifvo.
Esta conta, em princípio, só será uflizada pelas empresas públicas reclassificadas no setor
insftucional das administrações públicas e por esse mofvo sujeitas ao SNC-AP, nos termos do
arfgo 3.º do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro.
A conta 0173-Recebimentos diferidos foi abolida do classificador pelo que não devem ter a
mesma em consideração nem a presente FAQ da CNCP
191
Júlio Costa
De modo a reconhecer na transição para o ano seguinte o montante de reembolsos e
resftuições que foram emifdos e não chegaram a ser pagos no período de relato, numa
próxima alteração ao Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, serão introduzidas as
contas “0183 - Reembolsos e resftuições transitados” e a “0184 - Reembolsos e resftuições a
transitar”.
Assim, o montante de reembolsos e resftuições emifdos, que à data de relato, não tenha sido
objeto de pagamento, deve dar origem, no processo de encerramento da contabilidade
orçamental, ao crédito da conta “0184 Reembolsos e resftuições a transitar” por
contraparfda da conta “0181 Reembolsos e resftuições emifdos”. Depois deste lançamento
executado, o qual será integrado na alínea b) do número 39 da NCP 26, a conta “0181
192
Reembolsos e resftuições emifdos” e a conta “0182 Reembolsos e resftuições pagos” terão
saldos iguais, sendo possível saldar uma por contraparfda da outra, em cumprimento da
alínea c) do número 39 da NCP 26.
...
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 33: ResStuições e reembolsos a transitar (emiSdos e não totalmente pagos no
mesmo ano)
Resposta
...
Júlio Costa
No ano seguinte, no âmbito da abertura da contabilidade orçamental, a conta “0183
Reembolsos e resftuições transitados” é movimentada a crédito por contraparfda da conta
“0153 Liquidações recebidas”. O pagamento da resftuição executar-se-á da forma prevista na
NCP 26.
193
Júlio Costa
períodos futuros
€ €
194
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 3: Subcontas de natureza orçamental relativas a períodos futuros
As subcontas relativas a períodos futuros abrangem as faturas ou documentos equivalentes
emitidos pela própria entidade com data prevista de recebimento em anos futuros à data de
lançamento e no caso de faturas ou documentos equivalentes emitidos por terceiros com data
de vencimento prevista em anos futuros à data de lançamento?
Júlio Costa
Resposta
As liquidações com incidência em períodos futuros têm que ter correspondência no ativo da
entidade, reconhecido na contabilidade financeira como ativos financeiros (contas a receber),
pelo que devem estar enquadradas em contratos (ainda que implícitos) que, podendo ser
assumidos no período corrente, preveem direitos a receber e recebimentos em períodos
futuros, de acordo com datas de vencimento contratualizadas para exercícios futuros.
Por exemplo, se, relativamente às propinas de um dado ano letivo, a instituição assume, na
nota de liquidação da propina anual, que há prestações para o ano seguinte, podendo indicar
até as referências multibanco e o valor dessas prestações, assume-se que essas prestações
relativas a N+1 foram contabilizadas no ano N, dado que preenchem o conceito de ativo
195
financeiro, ao abrigo dos requisitos da NCP 18 – Instrumentos Financeiros, mas cujo
recebimento ocorrerá em N+1 ou exercícios seguintes e, portanto, podem considerar-se, no
ano N e na contabilidade orçamental como liquidações de períodos futuros.
...
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 3: Subcontas de natureza orçamental relaSvas a períodos futuros
...
Por outro lado, uma fatura registada contabilisfcamente em N que não foi cobrada até ao final do
ano N, mas que estava prevista como receita a cobrar em N, não consftui uma liquidação de
exercícios futuros, mas sim uma liquidação a transitar, uma vez que o direito a receber e a receita
são de N e não de anos seguintes.
Júlio Costa
Raciocínio equivalente deve ser estabelecido para as faturas e documentos equivalentes emifdos
por terceiros, cuja data de vencimento esteja enquadrada em ano seguinte ao da data de
lançamento do documento.
Note-se que as liquidações do período e de períodos futuros na receita são simétricas às
obrigações do período e de períodos futuros na despesa (não em relação a compromissos).
No caso de ser rececionada uma fatura ou documento equivalente no final do ano “n”, com data
de emissão desse momento (final do ano “n”) e com data de vencimento enquadrada no ano
“n+1”, deve ser lançada no momento da receção (com data de lançamento coincidente com a data
de emissão), portanto trata-se de uma dívida a terceiros assumida no ano “n” e escriturada nesse
ano (não uma dívida assumida em “n+1”), devendo no final do ano integrar o saldo da conta 0273 196
Obrigações a transitar. Em suma, a fatura de dezembro, emifda por terceiros nos termos legais, é
compromisso e obrigação do ano, que segundo a data de vencimento poderá ser paga no ano
seguinte. ...
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 3: Subcontas de natureza orçamental relativas a períodos futuros
...
As obrigações de períodos futuros exigem que seja reconhecida a totalidade do passivo na
contabilidade financeira, para que o subsistema da contabilidade orçamental proporcione o
escalonamento plurianual dos pagamentos. No momento do reconhecimento, o total do passivo
no subsistema da contabilidade financeira deve ser igual ao total das obrigações (do período
Júlio Costa
acrescido de períodos futuros) no subsistema da contabilidade orçamental, caso, por exemplo, de
empréstimos contraídos, locações financeiras, acordos de pagamento e operações análogas.
Em suma, dir-se-á que a conta 027-Obrigações apresentará apenas as obrigações de curto prazo.
As obrigações de médio e longo prazo deverão estar refletidas na conta 044-Despesa de períodos
futuros-Obrigações.
197
Júlio Costa
Resposta
Se o acordo implicar o recebimento a mais de 12 meses, deverá anular em parte as liquidações
transitadas, pois já não serão liquidações do ano e deverá registar também receita de períodos
futuros, nomeadamente na conta 032, já que deixará de ter apenas um ativo corrente e
passará a ter também um ativo não corrente no valor que seja para receber a mais de um ano.
198
Júlio Costa
1
€ €
2
€ €
Júlio Costa
1
€ €
2
€ € 200
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Reforços ao Orçamento da Despesa
Júlio Costa
€ €
2
€ €
201
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Créditos Especiais da Despesa
Júlio Costa
€ €
2
€ €
202
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Anulações da Despesa
Júlio Costa
€ €
2
€ €
203
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Cabimento e Compromisso
Júlio Costa
1
€ €
2
€ € 204
Contabilidade Orçamental
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Processamento e Pagamento
Júlio Costa
1
€ €
2
€ € 205
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 27: Momento do reconhecimento contabilístico da obrigação orçamental
Quando é que uma fatura deve ser registada como obrigação orçamental (contas a pagar)?
Resposta
Júlio Costa
Nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10 de maio,
o prazo máximo do processo de aceitação ou verificação (receção e conferência) para
determinar a conformidade dos bens ou dos serviços não pode, em regra, exceder 30 dias a
contar da data da receção dos mesmos. Assim, com o recebimento e conferência da fatura,
dentro do prazo atrás citado, deverá debitar-se a conta 0262 – compromissos com obrigação e
creditar-se a conta 0271 – Obrigações processadas.
206
Júlio Costa
Resposta
Sim. As retenções em remunerações auferidas que serão entregues a entidades terceiras (e.g.
Autoridade Tributária e Aduaneira, Segurança Social, ADSE) deixaram de ser considerados
operações de tesouraria, com o objetivo de salvaguardar a imagem verdadeira e apropriada
que as demonstrações orçamentais devem apresentar em relação à execução orçamental.
Nesse sentido, as obrigações são processadas pelos valores brutos, no quadro do
processamento de remunerações. O pagamento total das obrigações será repartido pelo
pagamento dos valores líquidos aos beneficiários das remunerações e pela entrega das
retenções ou descontos às entidades beneficiárias.
...
207
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 1: Contabilização orçamental do processamento de vencimentos
...
O saldo da conta 0271-Obrigações processadas conjugado com o saldo da conta 0281-
Pagamentos do período evidencia por natureza da despesa o montante refdo na fonte que
ainda não foi objeto de entrega às respefvas enfdades credoras, devendo este montante ser
consistente com o saldo da conta 24-Estado e outros entes públicos e outros terceiros
aplicáveis, discriminado em função do fpo de enfdade credora das retenções.
Júlio Costa
Assim, a despesa orçamental paga com natureza de “despesas com o pessoal”, será escriturada
no subsistema da contabilidade orçamental do SNC-AP, nos momentos em que ocorrer a
escrituração dos exfluxos de caixa no subsistema da contabilidade financeira.
O procedimento preconizado pela NCP 26 difere do que sucede atualmente com o POCP e
planos setoriais em que a conta 252-Credores pela execução do orçamento é movimentada a
débito e a crédito pelo montante dos vencimentos ilíquidos quando na realidade ocorre o
pagamento dos vencimentos líquidos (a execução da despesa orçamental proporciona
erradamente a leitura de que está tudo pago, mesmo exisfndo retenções na fonte por
entregar), exigindo a leitura dos saldos de operações extraorçamentais para se apurar o
montante das retenções na fonte que não foram ainda objeto de entrega às respefvas 208
enfdades credoras e cuja responsabilidade de pagamento impende sobre as enfdades
processadoras.
(Aprovada pelo CNCP em 07 de novembro de 2017)
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 31: Classificação orçamental e financeira de contratos em regime de tarefa e
avença
Qual a classificação orçamental e financeira adequada para o registo da situação dos contratos
de tarefa e avença?
Resposta
Júlio Costa
De acordo com o Decreto-Lei 26/2002, de 14 de fevereiro, as despesas em questão devem ser
classificadas na rubrica 01.01.07 - Pessoal em regime de tarefa ou de avença, onde se
“consideram, rigorosa e limitafvamente, apenas, os indivíduos que se encontrem abrangidos
pelos contratos de tarefa ou pelos contratos de avença, celebrados nos termos da legislação
em vigor”.
No entanto, apesar de ser classificada orçamentalmente como uma despesa com pessoal, no
subsistema da Contabilidade Financeira ela será reconhecida no âmbito da conta 6224 –
Honorários (e não como gastos com o pessoal) onde, nos termos da Portaria n.º 189/2016, de
14 de julho, se registam “as remunerações atribuídas aos trabalhadores independentes, que se
encontrem abrangidos por contratos de prestação de serviços em regime de tarefa ou avença”.
209
Júlio Costa
1
€ €
2
€ € 210
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 4: Pedido de reposição de dinheiros públicos
Quando o organismo deteta a necessidade de pedir uma reposição a terceiros como deve ser
tratada?
Resposta
Júlio Costa
As reposições têm um tratamento específico na contabilidade orçamental. Assim, após a
emissão da nota de débito pela entidade pública duas situações podem ocorrer:
• A pessoa singular ou coletiva procede à devolução do respetivo valor no mesmo
período contabilístico em que foi efetuado o pagamento (indevido ou em excesso)
por parte da entidade pública, então a devolução designa-se “reposição abatida aos
pagamentos” (RAP) sendo contabilizada como correção à despesa paga;
• A pessoa singular ou coletiva procede à devolução do respetivo valor num período
contabilístico posterior àquele em que foi efetuado o pagamento (indevido ou em
excesso) por parte da entidade pública, caso em que a devolução se designa
“reposição não abatida aos pagamentos” (RNAP), sendo contabilizada como receita
cobrada, associando-se às contas da classe zero aplicáveis: capítulo 15 da classificação
económica de receita aprovada pelo Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro.
211
...
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 4: Pedido de reposição de dinheiros públicos
Quando o organismo deteta a necessidade de pedir uma reposição a terceiros como deve ser
tratada?
Resposta
...
Júlio Costa
Conforme dispõe a nota de enquadramento da conta 0291-RAP emitida, a movimentação da
conta ocorre no momento da cobrança. Assim sendo, a emissão de uma nota de débito não
implica qualquer registo na contabilidade orçamental, pois o mesmo só irá ocorrer aquando da
efetiva devolução a qual poderá constituir uma RAP ou RNAP, ou seja, o registo no subsistema
da contabilidade orçamental do SNC-AP associado à emissão da nota de débito e do seu
recebimento ocorrerá neste último momento, que é aquele em que se tem a certeza se a nota
de débito deve ser tratada como RAP ou RNAP.
212
Júlio Costa
As notas de crédito relativas a faturas pagas que transitem para o ano seguinte, consistem em
reposições não abatidas aos pagamentos (RNAP), uma vez que ocorreram pagamentos
indevidos ou excessivos em N-1 e a cobrança da respetiva reposição teve lugar apenas em N,
ou seja, em período contabilístico posterior ao do pagamento que pretende corrigir. Assim, nos
termos da NCP 26, o respetivo influxo será considerado como receita cobrada.
Deste modo, uma nota de crédito relativa a uma fatura que já tenha sido paga, que transite
para o ano seguinte, deverá dar origem ao reconhecimento de uma RNAP no ano N.
Nas situações em que seja compensada numa outra fatura do fornecedor, no momento do
pagamento dessa fatura deve reconhecer-se, simultaneamente, um recebimento pelo valor da
213
RNAP e um pagamento pelo valor bruto da fatura, ocorrendo um exfluxo de caixa pela
diferença.
...
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Pergunta 32: Reconhecimento, no subsistema da Contabilidade Orçamental, de notas de
crédito relaSvas a faturas pagas no ano anterior
Resposta
...
Júlio Costa
Salienta-se que, em quaisquer circunstâncias em que se detete que uma fatura foi paga em
excesso ou indevidamente, a enfdade deverá solicitar a nota de crédito respefva e emifr a
nota de débito de reposição correspondente (na ausência de nota de crédito, a nota de débito
de reposição deverá produzir efeitos também na contabilidade financeira).
214
Júlio Costa
assumidos
€ €
215
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Contas a pagar de exercícios futuros
Júlio Costa
€ €
216
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Pergunta 10: Âmbito de uSlização da conta 04 Despesa de períodos futuros
As contas 041 e 042 são movimentadas por todos os compromissos assumidos para anos
futuros (deem ou não origem a obrigações a pagar em anos futuros) ou apenas pelos
compromissos assumidos para anos futuros que ainda não geraram obrigações a pagar em
anos futuros, dado que essas estarão contempladas nas contas 043 e 044?
Júlio Costa
Resposta
As contas 041 e 042 são movimentadas por todos os compromissos assumidos com incidência
em anos futuros.
As obrigações em períodos futuros, ou seja, contas a pagar reconhecidas no período corrente
no subsistema de contabilidade financeira, mas com efeitos de tesouraria futuros, ao nível da
contabilidade orçamental, são registadas nas contas 043-Compromissos com obrigação e 044-
Obrigações, sendo que previamente terá que ser reconhecido nas contas 041-Orçamento e
042-Compromissos assumidos, os valores dos compromissos respefvos.
Assim sendo, para reconhecer uma obrigação de anos futuros a enfdade deverá proceder ao
débito da conta 041 por contraparfda da 042 e de seguida ao débito da 043 por contraparfda
217
da conta 044.
...
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 10: Âmbito de uSlização da conta 04 Despesa de períodos futuros
...
Os compromissos com efeitos de tesouraria (pagamentos) futuros são registados apenas nas
contas 041-Orçamento e 042-Compromissos assumidos.
Júlio Costa
Assim, as operações que somente impliquem o registo de um compromisso na contabilidade
orçamental, e que não implicam o reconhecimento de um passivo na contabilidade financeira
(conta a pagar), sendo que esse compromisso tem efeitos de tesouraria (pagamentos) para
além do período em que é assumido, levam a que esses efeitos de tesouraria futuros sejam
expressos nas contas 041 e 042, acima referidas.
218
Júlio Costa
Resposta
A resposta concreta a esta questão dependerá dos compromissos contratuais assumidos.
Contudo, esclarece-se que a freguesia só deverá registar como receita de períodos futuros se
do lado do município esse contrato refletir obrigações de anos futuros e não compromissos de
anos futuros.
O município só pode registar nas contas de obrigações de anos futuros caso tenha reconhecido
um passivo (conta a pagar) na contabilidade financeira.
No entanto, a situação descrita, sem prejuízo da necessidade de uma análise concreta dos
termos e condições do protocolo, sugere que o registo da obrigação por parte do município só 219
vá ocorrendo à medida que a freguesia desenvolva as atividades no âmbito do protocolo.
Júlio Costa
operações de tesouraria operações de tesouraria
€ €
220
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Operações de Tesouraria - Pagamentos
Júlio Costa
operações de tesouraria operações de tesouraria
€ €
221
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 6: Saldo de operações de tesouraria no final do ano
Quando e de que forma se saldam as subcontas da conta 07-Operações de Tesouraria?
Resposta
O saldo das operações de tesouraria é apurado na “Demonstração de desempenho
Júlio Costa
orçamental”. No final do ano debita-se a 072-Pagamentos por operações de tesouraria por
contraparfda da 071-Recebimentos por operações de tesouraria e o saldo da 071-
Recebimentos por operações de tesouraria corresponderá ao valor do saldo das operações de
tesouraria.
Este saldo consftuirá o saldo de abertura das operações de tesouraria do ano seguinte.
222
Júlio Costa
No que concerne aos recebimentos de operações de tesouraria sempre que existir um erro no
seu registo deverá proceder-se à sua correção através do estorno dos lançamentos efetuados.
No que concerne a devolução de eventuais verbas arrecadadas deverá utilizar-se a respetiva
subconta da 072-Pagamentos por operações de tesouraria.
223
Júlio Costa
estes não apresentem em tempo útil a declaração de situação contributiva regularizada ou o
acesso a consulta, por exemplo. Será contabilizado como operações de tesouraria ou
orçamental?
Resposta
As retenções (penhoras) para a AT, segurança social, tribunais, solicitadores, das dívidas
contraídas por trabalhadores em funções públicas e fornecedores deixam de ser consideradas
em SNC-AP operações de tesouraria e passam a ser consideradas como orçamentais, ficando o
valor registado como obrigação até ser efetivamente pago.
224
Júlio Costa
As retenções a fornecedores para constituição ou reforço de garantia continuam a ser
operações de tesouraria.
Júlio Costa
Considera-se receita reparfda aquela que, por prerrogafva legal, deva estar consignada a
diversas enfdades incluindo a própria enfdade que a emite.
Júlio Costa
...
A contabilização orçamental e financeira do documento de receita que deva ser reparfda por
diversos desfnatários deve ter em linha de conta o prescrito nas NCP 26 Contabilidade e
Relato Orçamental para a contabilização orçamental e NCP 13 Rendimentos de Transações com
contraprestação (§11) e NCP 14 Rendimentos de Transações sem contraprestação (§10) para a
contabilização financeira.
....
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 29: Suporte documental e tratamento contabilísSco da emissão e cobrança de
receita reparSda
Qual o suporte documental e tratamento contabilísfco da emissão e cobrança de receita
reparfda?
Resposta
Júlio Costa
...
A NCP 26 prescreve no seu §3 que operações de tesouraria são “as que geram influxos ou
exfluxos de caixa (movimentam a tesouraria) mas não representam operações de execução
orçamental” e que a liquidação de receita “é o direito que se consftui em contas a receber do
qual se espera influxos de caixa futuros”. A nota explicafva da 0152 - Liquidações emifdas
prevê que pela emissão da nota de liquidação, fatura ou, quando aplicável, da nota de débito
“deve ser reconhecido o direito a receber por natureza da receita na contabilidade orçamental
em paralelo com o reconhecimento do direito a receber por fpo de enfdade devedora na
contabilidade financeira” e a nota explicafva da 07 — Operações de tesouraria que esta conta
serve para o “registo contabilísfco das operações que geram influxos ou exfluxos de caixa
(movimentam a tesouraria) mas não representam operações de execução orçamental”,
228
prevendo uma subconta 071 — Recebimentos por operações de tesouraria para ser uflizada
“(…) pelos recebimentos de operações de tesouraria (…) devendo uflizar-se a subconta que
melhor reflete a natureza da operação realizada”.
...
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 29: Suporte documental e tratamento contabilístico da emissão e cobrança de
receita repartida
Qual o suporte documental e tratamento contabilístico da emissão e cobrança de receita
repartida?
Resposta
Júlio Costa
...
229
Júlio Costa
Confngentes Confngentes
€ €
230
Contabilidade Orçamental
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Pergunta 14: Contabilização orçamental do IVA intracomunitário não dedubvel
Como deve ser contabilizado orçamentalmente (NCP26) o IVA intracomunitário não deduwvel.
Deve o valor do imposto ser acrescido no momento da criação do cabimento e do
compromisso, originando duas obrigações, uma ao fornecedor e outra ao Estado?
Resposta
Júlio Costa
O tratamento do IVA em termos orçamentais está definido na Circular, Série A, n.º 1345, da Direção-Geral do
Orçamento.
O presente esclarecimento não abrange o enquadramento fiscal do IVA, matéria da competência da
Autoridade Tributária e Aduaneira.
A situação exposta leva a que tenham de se considerar dois aspetos:
1. A fatura do fornecedor que suporta o registo da obrigação da contabilidade orçamental, sendo
que o cabimento e o compromisso devem ter em conta o valor a pagar ao fornecedor, não
considerando o IVA;
2. O IVA liquidado e não deduhvel. Este terá de ser incluído na respeKva declaração periódica e é o
resultado desta que permite verificar se resulta uma receita ou uma despesa no apuramento do
IVA. Nesse senKdo, se da declaração periódica resultar um IVA a pagar, regista-se a sua entrega
ao Estado em classificação económica de despesa 06.02.03 – Outras; se resultar da declaração 231
periódica um IVA a recuperar e for solicitado o seu reembolso, a classificação económica da
receita a considerar é a 08.01.99 – Outras.
(Aprovada pelo CNCP em 07 de novembro de 2017)
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 16: Contabilização orçamental de um bem recebido como dação em pagamento
Um bem recebido como dação em pagamento por um município para liquidação de um valor a
receber de um cliente deverá ter reflexo na execução orçamental da receita?
Resposta
Júlio Costa
Conforme consta da NCP 26, Recebimentos são influxos de caixa ou entradas em espécie no
património da entidade, devendo neste último caso a entidade reconhecer um influxo de caixa
pela regularização da dívida e, simultaneamente, um exfluxo de caixa no valor da dívida pela
aquisição virtual do bem.
232
Júlio Costa
Resposta
O saldo inicial de operações de tesouraria no primeiro ano de aplicação do SNC-AP será igual
ao saldo de operações de tesouraria apurado no âmbito do POCP ou plano setorial.
Assim sendo, desde o primeiro momento da adoção do SNC-AP que as mesmas deixarão de ser
consideradas como operações de tesouraria. A única exceção é para o saldo de operações de
tesouraria que transite do ano anterior, que continuará a ser considerado como operações de
tesouraria até ao seu efetivo pagamento. 233
...
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 17: Contabilização orçamental das retenções efetuadas no processamento de
vencimentos – Primeiro ano de aplicação do SNC-AP
...
Este procedimento excecional justifica-se porque as referidas quantias serão consideradas
despesa orçamental em dezembro de 2017 aquando do pagamento dos valores líquidos que
lhes estejam associados e não podem voltar a ser consideradas como despesa orçamental
Júlio Costa
quando ocorrer o exfluxo de caixa de entrega às respetivas entidades credoras em 2018.
Para o efeito deverão ser utilizadas as seguintes contas: 0716 – Retenções – Transição para o
SNC-AP e 0726 – Retenções – Transição para o SNC-AP (as quais só vigoram para o ano de
2018).
A conta 0716 deverá ser debitada pelas quantias retidas existentes à data de 31 de dezembro
de 2017, por contrapartida da 0791 – Recebimentos por operações de tesouraria.
A conta 0726 deverá ser creditada por contrapartida da conta 0792 – Pagamentos por
operações de tesouraria aquando da entrega às respetivas entidades credoras. 234
Júlio Costa
receita com natureza de transferências correntes no valor de €50 000.
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Orçamento inicial
Lançamentos contabilísticos
Descrição Classe 0 Classificação Económica Débito Crédito
040106 Taxas florestais 100 000
011 Previsões iniciais
[Janeiro ano N] Aprovação do 060301 Transferências correntes 50 000
orçamento de receita 040106 Taxas florestais 100 000
012 Previsões corrigidas
060301 Transferências correntes 50 000
040106 Taxas florestais 100 000
Júlio Costa
[Janeiro ano N] Transferência 014 Previsões por liquidar
060301 Transferências correntes 50 000
do orçamento de receita para
040106 Taxas florestais 100 000
previsões por liquidar 011 Previsões iniciais
060301 Transferências correntes 50 000
020209 Comunicações 20 000
020214 Estudos, pareceres ... 50 000
022 Dotações corrigidas
070103 Edifícios 45 000
[Janeiro ano N] Aprovação do 070107 Equipamento informático 35 000
orçamento da despesa 020209 Comunicações 20 000
020214 Estudos, pareceres ... 50 000
021 Dotações iniciais
070103 Edifícios 45 000
070107 Equipamento informático 35 000
020209 Comunicações 20 000
020214 Estudos, pareceres ... 50 000
021 Dotações iniciais
070103 Edifícios 45 000
[Janeiro ano N] Transferência
070107 Equipamento informático 35 000 236
do orçamento da despesa para
020209 Comunicações 20 000
previsões por liquidar
Fonte: 020214 Estudos, pareceres ... 50 000
024 Dotações disponíveis
UniLEO 070103 Edifícios 45 000
070107 Equipamento informático 35 000
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Registo inicial
A entidade B, pertencente às Administrações Públicas, no final do ano N-1, apurou as seguintes
situações a considerar na abertura do ano N:
a) Liquidações por cobrar à data de relato, na classificação economia 04.01.06, no valor de
€5.000
b) Obrigações por pagar na classificação economia 02.02.09-Comunicações, no valor de €1.500.
Júlio Costa
c) Identificação de um contrato de empreitada, por 4 anos (tendo a adjudicação/assinatura do
contrato ocorrido no ano de 2017 e já ter sido paga uma parcela), para uma grande obra no
edifício onde a entidade está instalada, de acordo com o seguinte escalonamento plurianual
(restantes 3 anos):
o 2018 = €10.000
o 2019 = €15.000
o 2020 = €17.650
Nota: Deste contrato não resultou o reconhecimento de um passivo (contas a pagar) na contabilidade
financeira, pelo que não há lugar a registo de obrigações.
Nos termos da NCP 26, pretende-se os lançamentos contabilísticos associados a esta operação, da 237
entidade B.
Fonte: UniLEO
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Casos práticos – Registo inicial
Lançamentos contabilísticos
Júlio Costa
Alínea b) [Janeiro ano N]
0251 Cabimentos registados 020209 Comunicações 1 500
Obrigações a transitar
0252 Cabimentos com compromisso 020209 Comunicações 1 500
(implica o registo do
0261 Compromissos assumidos 020209 Comunicações 1 500
respetivo cabimento e
0262 Compromissos com obrigação 020209 Comunicações 1 500
compromisso)
0271 Obrigações processadas 020209 Comunicações 1 500
024 Dotações disponíveis 070103 Edifícios 10 000
Alínea c) [Janeiro ano N] 0251 Cabimentos registados 070103 Edifícios 10 000
Compromisso de 2018 0252 Cabimentos com compromisso 070103 Edifícios 10 000
(implica o registo do 0261 Compromissos assumidos 070103 Edifícios 10 000
respetivo cabimento) e 0411 Orçamento . Período (n+1) 070103 Edifícios 15 000
compromisso para anos 0421 Compromissos assumidos - Período (n+1) 070103 Edifícios 15 000
futuros 0412 Orçamento . Período (n+2) 070103 Edifícios 17 650
0422 Compromissos assumidos - Período (n+2) 070103 Edifícios 17 650
238
Fonte: UniLEO
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Casos práticos - Alteração orçamental permutativa
Júlio Costa
cabimento, o serviço responsável verificou insuficiência orçamental na dotação
da respetiva CE.
239
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental permutativa
Balancete analítico da Classe 0
Movimentos acumulados Saldos
CE/Conta
Débito Crédito Débito Crédito
CE 02.01.21 Outros bens duradouros
Júlio Costa
021 Dotações iniciais 5 000 5 000
022 Dotações corrigidas 5 000 5 000
02321 Anulações em dotações corrigidas
02322 Anulações em dotações disponíveis
024 Dotações disponíveis 5 000 5 000
CE 07.01.07 Equipamentos de informática
021 Dotações iniciais 750 750
022 Dotações corrigidas 750 750
02321 Anulações em dotações corrigidas
02322 Anulações em dotações disponíveis
024 Dotações disponíveis 750 750
240
TOTAL 5 750 5 750 5 750 5 750
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental permutativa
Lançamentos contabilísticos
Júlio Costa
022 020121 50
Diminuição 02321 020121 50
Orçamental 02322 020121 50
024 020121 50
022 070107 50
Reforço 02311 070107 50
Orçamental 02312 070107 50
024 070107 50
241
Fonte: UniLEO
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental permutativa
Balancete analítico da Classe 0
Movimentos acumulados Saldos
CE/Conta
Débito Crédito Débito Crédito
Júlio Costa
CE 02.01.21 Outros bens duradouros
021 Dotações iniciais 5 000 5 000
022 Dotações corrigidas 5 000 50 4 950
02321 Anulações em dotações corrigidas 50 50
02322 Anulações em dotações disponíveis 50 50
024 Dotações disponíveis 50 5 000 4 950
CE 07.01.07 Equipamentos de informática
021 Dotações iniciais 750 750
022 Dotações corrigidas 800 800
02321 Anulações em dotações corrigidas 50 50
02322 Anulações em dotações disponíveis 50 50
024 Dotações disponíveis 800 800
TOTAL 11 700 11 700 5 850 5 850 242
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental permutativa
Demonstração de alterações orçamentais
Despesa
Alterações Orçamentais
Júlio Costa
Rúbricas Tipo Descrição Dotações Observações
dotações corrigidas
Iniciais Inscrições/ Diminuições/ Créditos
Reforços anulações Especiais
243
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental modificativa – Crédito Especial
Júlio Costa
aquisição de software.
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental modificativa – Crédito Especial
Lançamentos contabilísticos
Descritivo Conta CE Débito Crédito
012 160101 3 200
Júlio Costa
Crédito
Especial 01331 160101 3 200
Receita 01332 160101 3 200
014 160101 3 200
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental modificativa – Crédito Especial
Balancete analítico da Classe 0
Movimentos acumulados Saldos
CE/Conta
Débito Crédito Débito Crédito
CE 16.01.01 Saldo da gerência anterior
Júlio Costa
012 Previsões corrigidas 3 200 3 200
01331 Créditos especiais em previsões corrigidas 3 200 3 200
01332 Créditos especiais em previsões por liquidar 3 200 3 200
014 Previsões por liquidar 3 200 3 200
TOTAL 3 200 3 200 3 200 3 200
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental modificativa – Crédito Especial
Demonstração de alterações orçamentais
Receita
Alterações Orçamentais
Rúbricas Tipo Descrição Dotações Observações
Inscrições/ Diminuições/ Créditos dotações corrigidas
Iniciais
Júlio Costa
Reforços anulações Especiais
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)=(4)+(5)-(6)+(7) (9)
Despesa
Alterações Orçamentais
Rúbricas Tipo Descrição Dotações Observações
Inscrições/ Diminuições/ Créditos dotações corrigidas
Iniciais
Reforços anulações Especiais
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)=(4)+(5)-(6)+(7) (9)
D7 M Aquisição de bens e serviços 0 3 200 3 200
TOTAL 0 0 0 3 200 3 200 247
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental – Cativação e descativação
Júlio Costa
cativação de 20% sobre as dotações iniciais do agrupamento 02, para o que
concorrem as rubricas 02.02.13 (10.000 euros) e 02.02.14. (500.000 euros).
248
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental modificativa – Crédito Especial
Lançamentos contabilísticos
Júlio Costa
02341 020213 2 000
024 020213 2 000
Cativação
02341 020214 100 000
024 020214 100 000
249
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental modificativa – Crédito Especial
Balancete analítico da Classe 0
Júlio Costa
CE 02.02.13 Deslocações e estadas
021 Dotações iniciais 10 000 10 000
022 Dotações corrigidas 10 000 10 000
02341 Cativos 2 000 2 000
024 Dotações disponíveis 2 000 10 000 8 000
CE 02.02.14 Estudos, pareceres, projetos e consultoria
021 Dotações iniciais 500 000 500 000
022 Dotações corrigidas 500 000 500 000
02341 Cativos 100 000 100 000
024 Dotações disponíveis 100 000 500 000 400 000
TOTAL 1 122 000 1 122 000 510 000 510 000
250
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental – Cativação e descativação
Júlio Costa
251
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental modificativa – Crédito Especial
Lançamentos contabilísticos
Júlio Costa
Descritivo Conta CE Débito Crédito
252
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos - Alteração orçamental modificativa – Crédito Especial
Balancete analítico da Classe 0
Júlio Costa
CE/Conta
Débito Crédito Débito Crédito
CE 02.02.13 Deslocaçõe e estadas
021 Dotações iniciais 10 000 10 000
022 Dotações corrigidas 10 000 10 000
02341 Cativos 2 000 2 000
02342 Descativos 2 000 2 000
024 Dotações disponíveis 2 000 12 000 10 000
TOTAL 24 000 24 000 12 000 12 000
253
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Liquidação da receita
Júlio Costa
de janeiro do ano N emite uma liquidação no valor de € 6.000 que é cobrada em
10 de janeiro de N.
254
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Liquidação da receita
Lançamentos contabilísticos
Júlio Costa
[02.01.N] 0152 Liquidações emitidas 040107 Taxas vinícolas 6 000
255
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Restituição de receita
Júlio Costa
42.000,00. Na verdade, deveria ter-lhe aplicado a taxa, por arroba, de
comercialização de cortiça na árvore ascendendo a liquidação e cobrança a €
37.000,00. Pouco depois de ter pago a taxa foi alertado por um colega para o
lapso e após reclamação foi-lhe reconhecida razão, tendo a entidade Beta em
18.05.N procedido à restituição da quantia cobrada em excesso e à anulação da
respetiva liquidação.
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Restituição de receita
Lançamentos contabilísticos
Descrição Classe 0 Classificação Económica Débito Crédito
[23.04.N] 0152 Liquidações emitidas 040106 Taxas florestais 42 000
Liquidação 014 Previsões por liquidar 040106 Taxas florestais 42 000
Júlio Costa
[23.04.N] 0171 Recebimentos período 040106 Taxas florestais 42 000
Recebimento 0153 Liquidações recebidas 040106 Taxas florestais 42 000
[18.05.N] 0182 Reembolsos e restituições pagos 040106 Taxas florestais 5 000 257
Restituição paga 0171 Recebimentos período 040106 Taxas florestais 5 000
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Restituição de receita
Júlio Costa
apesar de sair pelos seus próprios meios, por lapso, não se dirige ao balcão de
atendimento para pagar a respetiva taxa moderadora. Alguns dias depois, em
17.04.N, o Hospital Alfa emite a fatura com o valor de € 37,00 e os respetivos
códigos de entidade e referência para que o utente possa efetuar o pagamento
via multibanco. Este, quando efetua o pagamento em 29.04.N, por distração paga
€ 47,00. O Hospital Alfa devolve ao utente o valor cobrado em excesso em
25.05.N.
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Restituição de receita
Lançamentos contabilísticos
Júlio Costa
Descrição Classe 0 Classificação Económica Débito Crédito
[17.04.N] 0152 Liquidações emitidas 040108 Taxas moderadoras 37
Liquidação 014 Previsões por liquidar 040108 Taxas moderadoras 37
259
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Processo de despesa
No início do ano N uma entidade da AP pretende adquirir diversos equipamentos
informáticos para as suas novas instalações. Sabendo que:
• A dotação disponível na classificação económica 07.01.07 (Equipamento
Informático) é de € 500.000.
• A 2 de fevereiro do ano N recebeu o orçamento do fornecedor Alfa, Lda. no valor
Júlio Costa
de € 100.000 para adquirir o equipamento pretendido. Deste modo, procedeu ao
registo do respetivo cabimento.
• A 28 de fevereiro do ano N obteve a autorização de despesa e procedeu ao registo
do compromisso, tendo sido emitida a Nota de Encomenda e enviada ao
fornecedor.
• Em 15 de março do ano N foi rececionado o equipamento informático nas novas
instalações da entidade, assim como foi recebida a respetiva fatura nos Serviços
Financeiros.
• Em 1 de abril do ano N foi autorizado o pagamento e procedeu-se à emissão da
ordem para efetuar a respetiva transferência bancária. 260
Nos termos da NCP 26, proceda aos lançamentos contabilísticos de natureza
orçamental.
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Processo de despesa
Lançamentos contabilísticos
Júlio Costa
Descrição Classe 0 Classificação Económica Débito Crédito
[02.02.N] 0251 Cabimentos registados 070107 Equipamento de informática 100 000
Cabimento 024 Dotações disponíveis 070107 Equipamento de informática 100 000
[28.02.N] 0261 Compromissos assumidos 070107 Equipamento de informática 100 000
Compromisso 0252 Cabimentos com compomisso 070107 Equipamento de informática 100 000
[15.03.N] 0271 Obrigações processadas 070107 Equipamento de informática 100 000
Obrigação 0262 Compromissos com obrigação 070107 Equipamento de informática 100 000
[01.04.N] 0281 Pagamentos do período 070107 Equipamento de informática 100 000
Pagamento 0272 Obrigações pagas 070107 Equipamento de informática 100 000
261
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Reposição de pagamento
Em 12 de abril do ano N foi detetada uma anomalia num dos computadores, pelo
que o mesmo foi devolvido ao fornecedor para possível troca. No entanto, o
fornecedor informou que não tinha o equipamento em stock pelo que foi emitida
Júlio Costa
uma Nota de Débito ao fornecedor paga por este em 28 de maio do ano N no
valor de € 600.
262
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Reposição de pagamento
Lançamentos contabilísticos
Júlio Costa
[28.05.N] 0272 Obrigações pagas 070107 Equipamento de informática 600
Reposição emitida 0291 RAP emitidas 070107 Equipamento de informática 600
[28.05.N] 0292 RAP recebidas 070107 Equipamento de informática 600
Reposição recebida 0281 Pagamentos do período 070107 Equipamento de informática 600
[28.05.N] 0262 Compromissos com obrigação 070107 Equipamento de informática 600
Regularização da obrigação 0271 Obrigações processadas 070107 Equipamento de informática 600
[28.05.N] 0252 Cabimentos com compromisso 070107 Equipamento de informática 600
Regularização do compromisso 0261 Compromissos assumidos 070107 Equipamento de informática 600
[28.05.N] 024 Dotações disponíveis 070107 Equipamento de informática 600
Regularização do cabimento 0251 Cabimentos registados 070107 Equipamento de informática 600
263
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Júlio Costa
• Transição dos saldos para o período seguinte
2
• Encerrar o orçamento
4
Júlio Costa
assumidos, através do seguinte lançamento contabilísuco: debita-se a conta
“0251 Cabimentos registados” por contraparuda da conta “024 Dotações
disponíveis”;
Júlio Costa
referência será́ objeto de registo a débito da conta “0151 Liquidações
transitadas” por contraparuda da conta “014 Previsões por liquidar”;
ii. “0263 — Compromissos a transitar” credita-se pelo montante de compromissos
não converudos em obrigações à data de relato por contraparuda de “0261
Compromissos assumidos”, dando origem a novos cabimentos e compromissos
no âmbito do processo de abertura do período contabilísuco seguinte;
iii. “0273 — Obrigações a transitar” credita-se pelo montante das obrigações não
pagas à data de relato por contraparuda de “0271 Obrigações processadas”,
dando origem a novos cabimentos, compromissos e obrigações no âmbito do 266
processo de abertura do período contabilísuco seguinte.
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental - Encerramento
3. O encerramento das contas a seguir indicadas ocorre saldando entre si as
respetivas subcontas, ou seja, saldando entre si as subcontas de:
i. 0131 — Alterações orçamentais receita — Reforços;
ii. 0132 — Alterações orçamentais receita — Anulações;
iii. 0133 — Alterações orçamentais receita — Créditos especiais;
Júlio Costa
iv. 015 — Liquidações;
v. 016 — Liquidações anuladas;
vi. 018 — Reembolsos e restituições;
vii. 0231 — Alterações orçamentais despesa — Reforços
viii. 0232 — Alterações orçamentais despesa — Anulações
ix. 0233 — Alterações orçamentais despesa — Créditos especiais
x. 025 — Cabimentos;
xi. 026 — Compromissos;
xii. 027 — Obrigações;
xiii. 029 — Reposições abatidas aos pagamentos 267
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental - Encerramento
4. Encerrar o orçamento — Saldar as contas de “012 Previsões corrigidas”, “014
Previsões por liquidar”, “022 Dotações corrigidas” e “024 Dotações
disponíveis” por contraparuda da conta “081 Encerramento do Orçamento”. O
saldo desta conta caduca com o ano tal como acontece com o orçamento.
Júlio Costa
5. Apurar o desempenho orçamental — Saldar as contas “0171 Recebimentos do
período” e “0172 Recebimentos de períodos findos” (saldo devedor) e “0281
Pagamentos do período” e “0282 Pagamentos de períodos findos” (saldo
credor) por contraparuda, respeuvamente, do débito e do crédito da conta
“0821 Desempenho orçamental do período”. Esta conta como envolve todas as
classificações orçamentais apresentará sempre saldo nulo ou devedor (caso
em que teríamos um excedente orçamental). A conta “0822 Desempenho
orçamental de períodos anteriores” será́ debitada no início do período de
relato por contraparuda de “0821 Desempenho orçamental do período” que
ficará saldada. 268
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
1. Anulação dos cabimentos – anulação dos cabimentos que não deram origem a
compromissos, e da parcela de cabimentos que excedeu os respetivo compromissos
assumidos
Júlio Costa
024 – Dotações 0251 – Cabimentos
disponíveis registados
€ €
269
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
Júlio Costa
0151 – Liquidações 0154 – Liquidações a
transitadas transitar
€ €
0152 – Liquidações
emitidas
€ 270
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
Júlio Costa
014 – Previsões por 0151 – Liquidações
liquidar transitadas
€ €
271
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
Júlio Costa
0263 – Compromissos a 0261 – Compromissos
transitar assumidos
€ €
Júlio Costa
0273 – Obrigações a 0271 – Obrigações
transitar processadas
€ €
Júlio Costa
• 015 — Liquidações;
• 016 — Liquidações anuladas;
• 018 — Reembolsos e resutuições;
• 0231 — Alterações orçamentais despesa — Reforços
• 0232 — Alterações orçamentais despesa — Anulações
• 0233 — Alterações orçamentais despesa — Créditos especiais
• 025 — Cabimentos;
• 026 — Compromissos;
• 027 — Obrigações; 274
• 029 — Reposições abaudas aos pagamentos
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
Júlio Costa
01311 – Reforços em 01312 – Reforços em
previsões corrigidas previsões por liquidar
€ €
Júlio Costa
01322 – Anulações em 01321 – Anulações em
previsões por liquidar previsões corrigidas
€ €
Júlio Costa
01331 – Créditos especiais 01332 – Créditos especiais
em previsões corrigidas em previsões por liquidar
€ €
iv. Liquidações
Júlio Costa
0151 – Liquidações 0153 – Liquidações
transitadas recebidas
€ €
v. Liquidações
Júlio Costa
0152 – Liquidações 0153 – Liquidações
emitidas recebidas
€ €
Júlio Costa
0161 – Liquidações 0163 – Previsões por
transitadas anuladas liquidar anuladas
€ €
Júlio Costa
0161 – Liquidações 0163 – Previsões por
emifdas anuladas liquidar anuladas
€ €
Júlio Costa
0182 – Reembolsos e 0181 – Reembolsos e
restituições pagos restituições emitidos
€ €
282
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
Júlio Costa
02312 – Reforços em 02311 – Reforços em
dotações disponíveis dotações corrigidas
€ €
283
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
Júlio Costa
02321 – Anulações em 02322 – Anulações em
dotações corrigidas dotações disponíveis
€ €
284
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
Júlio Costa
02332 – Créditos especiais 02321 – Créditos especiais
em dotações disponíveis em dotações corrigidas
€ €
285
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
Júlio Costa
024 – Dotações 02341 – Cafvos
disponíveis
€ €
Júlio Costa
02342 – Descafvos 02341 – Cafvos
€ €
xiv. Cabimentos
Júlio Costa
0252 – Cabimentos com 0251 – Cabimentos
compromisso registados
€ €
288
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
xv. Compromissos
Júlio Costa
0262 – Compromissos com 0261 – Compromissos
obrigação assumidos
€ €
289
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
xvi. Obrigações
Júlio Costa
0272 – Obrigações 0271 – Obrigações
pagas processadas
€ €
290
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
Júlio Costa
0291 – RAP emifdas 0292 – RAP recebidas
€ €
291
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
4. Encerrar o orçamento
Saldar as contas de “012 Previsões Saldo caduca
corrigidas”, “014 Previsões por liquidar”,
“022 Dotações corrigidas” e “024 Dotações
com o ano
Júlio Costa
disponíveis” por contrapartida da conta “081
Encerramento do Orçamento”
014 – Previsão por 081 – Encerramento 012 – Previsões
liquidar do Orçamento Corrigidas
€ € € €
€ €
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho Saldo nulo ou
5. Apurar o desempenho orçamental devedor
(excedente)
0171 – Recebimentos 0821 – Desempenho 0281 – Pagamentos
Júlio Costa
do Período Orçamental do Período do Período
€ € € €
€ €
293
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Encerramento
Encerramento e Desempenho
5. Apurar o desempenho orçamental – períodos anteriores
Júlio Costa
No início do período de relato...
€ €
Saldo da gerência (anterior)
Saldo nulo ou
devedor
294
(excedente)
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 5: Conta 081 – Encerramento do Orçamento
Questiona-se como deve ser tratado o saldo desta conta. Deve transitar para o período
seguinte ou no processo de encerramento automático do ano, quando se procede à
transferência de saldos para o ano seguinte, dá-se a indicação ao sistema para este saldo não
transitar?
Júlio Costa
Resposta
A conta 081-Encerramento do orçamento será usada no processo de encerramento da
contabilidade orçamental, nos termos previstos no ponto 39 da NCP 26 – Contabilidade e
Relato Orçamental, sendo movimentada por contrapartida das contas 012 Previsões corrigidas,
014 Previsões por liquidar, 022 Dotações corrigidas e 024 Dotações disponíveis, as quais
ficarão saldadas. O saldo da conta 081 Encerramento do orçamento caduca com o ano, na
medida em que o orçamento é anual, não transitando para o período contabilístico seguinte
saldos de dotações orçamentais, pelo que o saldo da conta em referência também não deverá
transitar.
295
Júlio Costa
020118 Livros e documentação técnica 0 0
021 Dotações iniciais
020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 0
Total 0 0
020118 Livros e documentação técnica 4 900 000 0
022 Dotações corrigidas
020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 3 800 000 0
Total 8 700 000 0
02311 Reforços em 020118 Livros e documentação técnica 0 0
dotações corrigidas 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 300 000
Total 0 300 000
02312 Reforços em 020118 Livros e documentação técnica 0 0
dotações disponíveis 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 300 000 0 296
Total 300 000 0
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
Antes do encerramento
Classe 0 Classificação Económica
Débito Crédito
02321 Anulações em 020118 Livros e documentação técnica 300 000 0
dotações corrigidas 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 0
Total 300 000 0
Júlio Costa
02322 Anulações em 020118 Livros e documentação técnica 0 300 000
dotações disponíveis 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 0
Total 0 300 000
020118 Livros e documentação técnica 0 440 000
02341 Cativos
020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 0
Total 0 440 000
020118 Livros e documentação técnica 300 000 0
02342 Descativos
020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 0
Total 300 000 0
024 Dotações 020118 Livros e documentação técnica 0 210 000
disponíveis 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 450 000 297
Total 0 660 000
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
Antes do encerramento
Classe 0 Classificação Económica
Débito Crédito
0251 Cabimentos 020118 Livros e documentação técnica 0 4 550 000
registados 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 3 350 000
Total 0 7 900 000
Júlio Costa
0252 Cabimentos com 020118 Livros e documentação técnica 4 400 000 0
compromisso 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 3 350 000 0
Total 7 750 000 0
0261 Compromissos 020118 Livros e documentação técnica 0 4 400 000
assumidos 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 3 350 000
Total 0 7 750 000
0262 Compromissos 020118 Livros e documentação técnica 4 300 000 0
com obrigação 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 3 100 000 0
Total 7 400 000 0
0263 Compromissos a 020118 Livros e documentação técnica 0 0
transitar 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 0 298
Total 0 0
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
Antes do encerramento
Classe 0 Classificação Económica
Débito Crédito
0271 Obrigações 020118 Livros e documentação técnica 0 4 300 000
processadas 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 3 100 000
Total 0 7 400 000
Júlio Costa
020118 Livros e documentação técnica 4 300 000 0
0272 Obrigações pagas
020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 2 400 000 0
Total 6 700 000 0
0273 Obrigações a 020118 Livros e documentação técnica 0 0
transitar 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 0
Total 0 0
0281 Pagamentos do 020118 Livros e documentação técnica 0 3 650 000
período 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 2 400 000
Total 0 6 050 000
0282 Pagamentos de 020118 Livros e documentação técnica 0 650 000
períodos findos 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 0 299
Total 0 650 000
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
Antes do encerramento
Classe 0 Classificação Económica
Débito Crédito
020118 Livros e documentação técnica 50 000 0
0291 RAP emitidas
020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 0
Total 50 000 0
Júlio Costa
020118 Livros e documentação técnica 0 50 000
0292 RAP recebidas
020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 0
Total 0 50 000
300
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
Antes do encerramento
Classe 0 Classificação Económica
Débito Crédito
040122 Propinas 0 0
011 Previsões iniciais
060301 Transferências correntes 0 0
Total 0 0
Júlio Costa
040122 Propinas 0 1 400 000
012 Previsões corrigidas
060301 Transferências correntes 0 8 200 000
Total 0 9 600 000
014 Previsões por 040122 Propinas 5 000 0
liquidar 060301 Transferências correntes 1 400 000 0
Total 1 405 000 0
0152 Liquidações 040122 Propinas 1 395 000 0
emitidas 060301 Transferências correntes 6 800 000 0
Total 8 195 000 0
0153 Liquidações 040122 Propinas 0 1 295 000
recebidas 060301 Transferências correntes 0 6 200 000 301
Total 0 7 495 000
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
Antes do encerramento
Classe 0 Classificação Económica
Débito Crédito
0154 Liquidações a 040122 Propinas 0 0
transitar 060301 Transferências correntes 0 0
Júlio Costa
Total 0 0
0162 Liquidações 040122 Propinas 5 000 0
emitidas anuladas 060301 Transferências correntes 200 000 0
Total 205 000 0
0163 Previsões por 040122 Propinas 0 5 000
liquidar anuladas 060301 Transferências correntes 0 200 000
Total 0 205 000
0171 Recebimentos do 040122 Propinas 1 295 000 0
período 060301 Transferências correntes 6 200 000 0
Total 7 495 000 0
302
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
Antes do encerramento
Classe 0 Classificação Económica
Débito Crédito
0181 Reembolsos e 040122 Propinas 0 5 000
restituições emitidos 060301 Transferências correntes 0 0
Total 0 5 000
Júlio Costa
0182 Reembolsos e 040122 Propinas 5 000 0
restituições pagos 060301 Transferências correntes 0 0
Total 5 000 0
081 Encerramento do 040122 Propinas 0 0
orçamento 060301 Transferências correntes 0 0
Total 0 0
0821 Desempenho 040122 Propinas 0 0
orçamental do período 060301 Transferências correntes 0 0
Total 0 0
Nos termos da NCP 26, e tendo em consideração os saldos finais apurados nas
contas da classe 0 identificadas no balancete acima, pretende-se os lançamentos 303
contabilísticos associados ao encerramento da contabilidade orçamental.
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
Júlio Costa
0251 Cabimentos 020118 Livros e documentação
Anulação dos cabimentos 150 000
registados técnica
que não deram origem a
024 Dotações 020118 Livros e documentação
compromissos 150 000
disponíveis técnica
304
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
Júlio Costa
0154 Liquidações a transitar 040122 Propinas 100 000
recebidas à data
0152 Liquidações emitidas 060301 Transferências correntes 600 000
de relato
0154 Liquidações a transitar 060301 Transferências correntes 600 000
Compromissos 0261 Compromissos assumidos 020118 Livros e documentação técnica 100 000
não convertidos 0263 Compromissos a transitar 020118 Livros e documentação técnica 100 000
em obrigações à 0261 Compromissos assumidos 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 250 000
data de relato 0263 Compromissos a transitar 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 250 000
Obrigações não 0271 Obrigações processadas 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 700 000
pagas à data de
0271 Obrigações a transitar 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 700 000
relato
305
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
3 - Encerramento das contas previstas na alínea (c) do ponto 39 da NCP 26
Descrição Classe 0 Classificação Económica Débito Crédito
Encerramento das 02311 Reforços em dotações corrigidas 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 300 000
contas de 02312 Reforços em dotações disponíveis 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 300 000
alterações 02321 Anulações em dotações corrigidas 020118 Livros e documentação técnica 300 000
orçamentais 02322 Anulações em dotações disponíveis 020118 Livros e documentação técnica 300 000
Júlio Costa
02341 Cativos 020118 Livros e documentação técnica 140 000
Encerramento das
024 Dotações disponíveis 020118 Livros e documentação técnica 140 000
contas de cativos
02341 Cativos 020118 Livros e documentação técnica 300 000
e descaivos
0242 Descativos 020118 Livros e documentação técnica 300 000
0251 Cabimentos registados 020118 Livros e documentação técnica 4 400 000
Encerramento das
0252 Cabimentos com compromissos 020118 Livros e documentação técnica 4 400 000
contas de
0251 Cabimentos registados 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 3 350 000
cabimentos
0252 Cabimentos com compromissos 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 3 350 000
0261 Compromissos assumidos 020118 Livros e documentação técnica 4 300 000
Encerramento das
0262 Compromissos com obrigação 020118 Livros e documentação técnica 4 300 000
contas de
0261 Compromissos assumidos 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 3 100 000
compromissos
0262 Compromissos com obrigação 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 3 100 000
0271 Obrigações processadas 020118 Livros e documentação técnica 4 300 000 306
Encerramento das
0272 Obrigações pagas 020118 Livros e documentação técnica 4 300 000
contas de
0271 Obrigações processadas 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 2 400 000
obrigações
Fonte: UniLEO
0272 Obrigações pagas 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 2 400 000
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
3 - Encerramento das contas previstas na alínea (c) do ponto 39 da NCP 26
Descrição Classe 0 Classificação Económica Débito Crédito
Encerramento das 0291 RAP emitidas 020118 Livros e documentação técnica 50 000
contas de RAP 0292 RAP recebidas 020118 Livros e documentação técnica 50 000
0152 Liquidações emitidas 040122 Propinas 1 295 000
Júlio Costa
Encerramento das
0153 Liquidações recebidas 040122 Propinas 1 295 000
contas de
0152 Liquidações emitidas 060301 Transferências correntes 6 200 000
liquidações
0153 Liquidações recebidas 060301 Transferências correntes 6 200 000
Encerramento das 0162 Liquidações emitidas anuladas 040122 Propinas 5 000
contas de 0163 Previsões por liquidar anuladas 040122 Propinas 5 000
liquidações 0162 Liquidações emitidas anuladas 060301 Transferências correntes 200 000
anuladas 0163 Previsões por liquidar anuladas 060301 Transferências correntes 200 000
Encerramento das
0181 Reembolsos e restituições emitidos 040122 Propinas 5 000
contas de
reembolsos e
0182 Reembolsos e restituições pagos 040122 Propinas 5 000
restituiçoes pagos
307
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
4 - Encerramento do orçamento
Descrição Classe 0 Classificação Económica Débito Crédito
022 Dotações corrigidas 020118 Livros e documetação técnica 4 900 000
022 Dotações corrigidas 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 3 800 000
Encerramento do
Júlio Costa
orçamento
024 Dotações disponíveis 020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 450 000
012 Previsões corrigidas 040122 Propinas 1 400 000
012 Previsões corrigidas 060301 Transferências correntes 8 200 000
014 Previsões por liquidar 040122 Propinas 5 000
014 Previsões por liquidar 060301 Transferências correntes 1 400 000
081 Encerramento do orçamento 10 105 000 10 550 000
* O saldo credor da conta "024 - Dotações disponíveis", para além dos 210.000€ que constam no
balancete antes do processo de encerramento, é também influenciado pela anulação dos
cabimentos que não deram origem a compromissos no valor de 150.000€ (ponto 1 desta
resolução) e pelo encerramento da conta "02341 Cativos", apenas no valor dos cativos que não
foram objeto de descativação e que corresponde a 140.000€ (ponto 3 desta resolução). O valor a 308
debitar é então de 500.000€.
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
5 - Apuramento do desempenho orçamental
0281 Pagamentos do período 020214 Estudos, parec., proj e consult. 2 400 000
orçamental
Júlio Costa
0282 Pagamentos de períodos findos 020118 Livros e documetação técnica 650 000
0171 Recebimento do período 040122 Propinas 1 295 000
0171 Recebimento do período 060301 Transferências correntes 6 200 000
0821 Desempenho orçamental do período 060301 Transferências correntes 7 495 000 6 700 000
309
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Casos práticos – Encerramento do orçamento
Balancete analítico após o encerramento da contabilidade orçamental
Antes do
Classe 0 Classificação Económica encerramento
Débito Crédito
020118 Livros e documetação técnica 0 100 000
Júlio Costa
0263 Compromissos a transitar
020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 250 000
Total 0 350 000
020118 Livros e documetação técnica 0 0
0273 Obrigações a transitar
020214 Estudos, pareceres, proj e consult. 0 700 000
Total 0 700 000
040122 Propinas 100 000 0
0154 Liquidações a transitar
060301 Transferências correntes 600 000 0
Total 700 000 0
081 Encerramento do orçamento 0 445 000
0821 Desempenho orçamental do período 795 000 0
Total 795 000 445 000
310
Fonte: UniLEO
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Demonstrações Orçamentais – Finalidade
Júlio Costa
proporcionar informação acerca do orçamento inicial, das alterações
orçamentais, da execução das despesas e das receitas orçamentadas, dos
pagamentos e recebimentos e do desempenho orçamental.
Uma dada enfdade pode disfnguir entre quem é responsável pela elaboração
das demonstrações orçamentais e quem é responsável pela sua aprovação ou
apresentação. São exemplos de pessoas ou de cargos que podem ser
Júlio Costa
responsáveis pela preparação das demonstrações orçamentais de enudades
individuais (tais como direções-gerais, insututos públicos ou suas equivalentes),
o indivíduo que preside à enudade (o diretor-geral ou o presidente).
312
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Demonstrações Orçamentais – Componentes
Um conjunto completo de demonstrações orçamentais compreende, para as
entidades obrigadas a apresentar demonstrações orçamentais individuais os
seguintes documentos:
1 — Demonstrações previsionais:
Júlio Costa
(a) O orçamento, enquadrado num plano orçamental plurianual; (NCP 26)
(b) O plano plurianual de investimentos; (NCP 26)
(c) As demonstrações financeiras previsionais, designadamente balanço,
demonstração dos resultados por natureza e demonstração dos fluxos de
caixa; (NCP 1)
2 — Demonstrações de relato:
(a) Uma demonstração do desempenho orçamental;
(b) Uma demonstração de execução orçamental da receita;
(c) Uma demonstração de execução orçamental da despesa; 313
(d) Uma demonstração da execução do Plano Plurianual de Investimentos;
(e) O anexo às demonstrações orçamentais.
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Demonstrações Orçamentais – Componentes
As entidades que estão obrigadas a apresentar demonstrações orçamentais
separadas e consolidadas devem ainda apresentar:
3 — Demonstrações orçamentais consolidadas
(a) Uma demonstração consolidada do desempenho orçamental;
Júlio Costa
(b) Uma demonstração consolidada de direitos e obrigações por natureza.
314
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Orçamento da Receita
Júlio Costa
315
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Orçamento da Despesa
Júlio Costa
316
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
317
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Júlio Costa
formação bruta de capital fixo.
• O número atribuído a cada projeto é sequencial em cada ano e acompanha o
projeto até à sua conclusão.
• As rubricas orçamentais devem ser as constantes do orçamento.
• Formas de realização — utilizar os códigos: (A) para administração direta; (E)
para empreitadas; (O) para fornecimentos e outras.
• Fontes de financiamento: (RP) receitas próprias, (RG) receitas gerais, (UE)
financiamento da UE e (EMPR) contração de empréstimos.
• Fase de execução — utilizar os códigos: 0 — não iniciada; 1 — com projeto
técnico; 2 — adjudicada; 3- execução física até 25%; 4 — execução física até
50%; 5 — execução física até 75%; 6 — execução física superior a 75%. 318
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 8: Fonte de financiamento a utilizar na execução de despesa sujeita a reembolso
comunitário
Qual a fonte de financiamento a utilizar na execução de despesa que era suposto ter
financiamento comunitária, uma vez que funciona mediante reembolso?
Resposta
Júlio Costa
A fonte de financiamento para as entidades integradas na Administração Local só deve ser
indicada no momento do pagamento. Portanto, não é aplicável na fase do orçamento, sem
prejuízo do plano plurianual de investimentos indicar a distribuição por fontes de
financiamento da cobertura financeira prevista da despesa de investimento. A eventual
alteração das fontes de financiamento da despesa prevista neste mapa deverá ser considerada
uma alteração do mapa em questão e não uma alteração ao orçamento. A entidade no
momento do pagamento deve indicar a fonte de financiamento que efetivamente deu
cobertura à despesa, mesmo que fosse suposto a despesa ser financiada por fundos
comunitários e não foi devido ao financiamento mediante sistema de reembolso. Igualmente,
em momento posterior, após reembolso comunitário, pode ser indicada a fonte de
financiamento comunitária para dar cobertura a despesa que era suposto serem cobertas por
319
receitas próprias, por exemplo.
Júlio Costa
a) A Presidência da República; fundos autónomos e organismos em regime de
b) A Assembleia da República; instalação;
c) Os tribunais; g) O Estado-Maior-General das Forças Armadas
d) As Assembleias Legislativas das regiões e respetivos ramos;
autónomas; h) A Santa Casa da Misericórdia e o seu
e) Outros órgãos constitucionais; Departamento de Jogos;
f) Os serviços do Estado e das regiões i) A Agência de Gestão da Tesouraria e da
autónomas, incluindo os localizados no Dívida Pública (IGCP, EPE);
estrangeiro, personalizados ou não, qualquer j) A Caixa Geral de Aposentações;
que seja a sua natureza jurídica, dotados de l) As juntas e regiões de turismo; 320
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
m) As autarquias locais, suas associações e prestação de contas:
federações e seus serviços autónomos, áreas a) Os serviços que exerçam funções de caixa
metropolitanas e assembleias distritais; da Direção-Geral do Tesouro, da Direção-
n) Os conselhos administrativos ou comissões Geral das Alfândegas e da Direção-geral dos
administrativas ou de gestão, juntas de Impostos;
Júlio Costa
caráter permanente, transitório ou eventual, b) Os estabelecimentos com funções de
outros administradores ou responsáveis por tesouraria;
dinheiros ou outros ativos do Estado ou de c) Os cofres de qualquer natureza de todos os
estabelecimentos que ao Estado pertençam, organismos e serviços públicos, seja qual for a
embora disponham de receitas próprias; origem e o destino das suas receitas;
o) As entidades previstas no n.º 2 do artigo d) As entidades obrigadas à elaboração de contas
2.º; consolidadas, sem prejuízo da prestação de contas
p) Outras entidades ou organismos a definir separadas pelas entidades previstas no artigo 2.º
por lei. que integram os respetivos perímetros de
2 — Estão ainda sujeitos à elaboração e consolidação 321
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Artigo 52.º de abril do ano seguinte àquele a que
Da prestação de contas respeitam, sem prejuízo de as contas
1 — As contas são prestadas por anos consolidadas serem remetidas até 30 de junho.
económicos e elaboradas pelos responsáveis da 5 — Nos casos previstos nos n.º 2 e 3, o prazo
respetiva gerência ou, se estes tiverem cessado para apresentação das contas é de 45 dias a
Júlio Costa
funções, por aqueles que lhes sucederem, sem contar da data da substituição dos
prejuízo do dever de recíproca colaboração. responsáveis.
2 — Quando, porém, dentro de um ano 6 — As contas são elaboradas e documentadas
económico houver substituição do responsável de acordo com as instruções aprovadas pelo
ou da totalidade dos responsáveis nas Tribunal.
administrações coletivas, as contas são 7 — A falta injustificada de remessa das contas
prestadas em relação a cada gerência. nos prazos fixados nos n.º 4 e 5 pode, sem
3 — A substituição parcial de gerentes em prejuízo da correspondente sanção, determinar
administrações colegiais por motivo de a realização de uma auditoria, tendo em vista
presunção ou apuramento de qualquer infração apurar as circunstâncias da falta cometida e da
financeira dá lugar à prestação de contas, que eventual omissão da elaboração dam contas, a 322
são encerradas na data em que se fizer a qual procede à reconstituição e exame da
substituição. respetiva gestão financeira, para fixação do
4 — As contas são remetidas ao Tribunal até 30 débito aos responsáveis, se possível.
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
O valor de receita ou de despesa abaixo do qual as enfdades sujeitas à prestação de contas
ficam dispensadas de as remeter ao Tribunal de Contas é:
a) Municípios, Freguesias, Áreas Metropolitanas, Comunidades Intermunicipais, Associações de
Municípios, Associações de Freguesias e Assembleias Distritais − € 1.000.000;
b) Enfdades prestadoras de cuidados de saúde bem como os estabelecimentos do ensino
básico, secundário (incluindo os respefvos agrupamentos) e profissional — € 5.000.000;
Júlio Costa
c) Outras enfdades − € 2.500.000.
Estas entidades, ou seja, entidades dispensadas da remessa das contas de gerência, devem
enviar ao Tribunal de Contas, nos prazos legais de prestação de contas, os seguintes
documentos, se e quando aplicável:
a) Mapa da conta de gerência ou mapa de fluxos financeiros ou mapa de fluxos de caixa;
b) Conta de operações de tesouraria ou documento equivalente;
c) Balanço e demonstração de resultados;
d) Ata de aprovação das contas pelo órgão competente;
e) Relatório e parecer do órgão de fiscalização e cópia da certificação legal de contas; 323
f) Relação nominal dos responsáveis, relativa ao período a que se reporta a prestação de contas.
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Demonstração de Desempenho Orçamental
Júlio Costa
324
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 2: Demonstração do desempenho orçamental
Como deve ser preenchida a linha Restituição do saldo operações Orçamentais constante da
Demonstração do desempenho orçamental?
Resposta
Júlio Costa
A linha da Demonstração de Desempenho Orçamental designada Restituição do saldo de
operações orçamentais apresentará valor na circunstância em que a devolução do saldo da
gerência anterior seja contabilizada como restituição na classificação económica de receita
16.01.00, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro, caso em que o valor
devolvido será processado como abate ao saldo da gerência anterior transitado do período de
relato anterior.
O montante inscrito na linha em referência permitirá justificar a diferença entre o montante
apresentado como “Saldo de gerência anterior” de “Operações orçamentais” sinalizado por [1]
na demonstração de desempenho orçamental do período “n” e o montante apresentado como
“Saldo para a gerência seguinte” de “Operações orçamentais” sinalizado como [8] na
demonstração de desempenho orçamental do período “n-1”, pois em regra estes montantes 325
são coincidentes.
Júlio Costa
Resposta
O movimento de liquidação e cobrança do saldo de gerência não deve ser reflefdo na
demonstração de desempenho orçamental ao nível dos recebimentos. No layout deste mapa
está contemplado um campo próprio para o saldo de gerência anterior. No entanto, o mesmo
deve constar na demonstração de execução orçamental da receita, nos termos do modelo
definido pela NCP 26.
326
Júlio Costa
327
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental Norma Técnica
n.º 1/2017, de
20 de junho
UniLEO
Demonstração de Execução
Orçamental da Receita
Júlio Costa
328
Contabilidade Orçamental
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Decreto-Lei n.º
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental 192/2015, de 11
de setembro
Demonstração de Execução
Orçamental da Despesa
Júlio Costa
329
Contabilidade Orçamental
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Norma Técnica
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental n.º 1/2017, de
20 de junho
UniLEO
Demonstração de Execução
Orçamental da Despesa
Júlio Costa
330
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Júlio Costa
331
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental Norma Técnica
n.º 1/2017, de
Demonstração de Execução 20 de junho
UniLEO
do Plano Plurianual de Investimento (PPI)
Júlio Costa
332
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Decreto-Lei n.º
192/2015, de 11
de setembro
Alterações Orçamentais da Receita
Demonstração de Execução das
Júlio Costa
333
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Formação
UniLEO
Alterações Orçamentais da Receita
Demonstração de Execução das
Júlio Costa
334
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Legenda:
Alterações Orçamentais da Receita
Demonstração de Execução das
Júlio Costa
(4) Previsões iniciais: Débito da conta 011 – Previsões iniciais
(5) Inscrições/reforços: Saldo devedor da conta 01311 – Reforços em
previsões corrigidas
(6) Diminuições/anulações: Saldo credor da conta 01321 – Anulações em
previsões corrigidas
(7) Créditos especiais: Saldo devedor da conta 01331 – Créditos especiais
em previsões corrigidas
(8) Previsões corrigidas: Saldo credor da conta 012 – Previsões corrigidas ou
através da fórmula indicada
(9) Eventuais esclarecimentos ou notas
335
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Decreto-Lei n.º
192/2015, de 11
de setembro
Alterações Orçamentais da Despesa
Demonstração de Execução das
Júlio Costa
336
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Formação
Alterações Orçamentais da Despesa
UniLEO
Demonstração de Execução das
Júlio Costa
337
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Legenda:
Alterações Orçamentais da Despesa
Demonstração de Execução das
Júlio Costa
(4) Dotações iniciais: Crédito da conta 021 – Dotações iniciais
(5) Inscrições/reforços: Saldo credor da conta 02311 – Reforços em
dotações corrigidas
(6) Diminuições/anulações: Saldo devedor da conta 02321 – Anulações em
dotações corrigidas
(7) Créditos especiais: Saldo credor da conta 02331 – Créditos especiais em
dotações corrigidas
(8) Dotações corrigidas: Saldo devedor da conta 022 – Dotações corrigidas
ou através da fórmula indicada
(9) Eventuais esclarecimentos ou notas
338
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Júlio Costa
339
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Júlio Costa
340
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Júlio Costa
341
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Norma Técnica
n.º 1/2017, de
Contratação Administrativa – Situação dos contratos 20 de junho
UniLEO
Júlio Costa
342
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Júlio Costa
343
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Júlio Costa
344
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Júlio Costa
345
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Consolidação
Júlio Costa
As entidades que compõem cada um destes subperímetros são, no caso da
Administração Central e da Segurança Social, as entidades que em cada
período contabilístico integrarem o Orçamento do Estado e, no caso das
Regiões Autónomas, as entidades que em cada período contabilístico
integrarem o Orçamento da Região Autónoma da Madeira e o Orçamento da
Região Autónoma dos Açores.
Júlio Costa
central; o calendário das operações; as hierarquias de consolidação; o nível dos
classificadores orçamentais a que será executada a consolidação; os
procedimentos de homogeneização e agregação dos dados e de eliminação das
operações internas, bem como as instruções para a elaboração do dossiê de
consolidação.
Júlio Costa
O método e procedimentos de consolidação, a adotar de acordo com a
presente norma, devem ser aplicados de forma consistente entre sucessivos
períodos contabilísticos.
348
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Consolidação
Júlio Costa
No sentido de as demonstrações orçamentais consolidadas apresentarem
informação orçamental relativa às entidades que compõem o perímetro de
consolidação como se de uma única entidade se tratasse, deve ser utilizado
como método de consolidação: o método da consolidação simples.
349
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Consolidação
Júlio Costa
internas, nomeadamente as referidas seguidamente, para que seja possível
obter uma imagem verdadeira e apropriada das obrigações, pagamentos,
liquidações e recebimentos das entidades que compõem o perímetro de
consolidação.
350
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Consolidação
Consolidação de Contas
(art.º 7.º, DL 192/2015)
Júlio Costa
Perímetro de Perímetro de
consolidação consolidação
financeira orçamental das AP
351
EnKdades controladas pelas AP
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 18: Perímetro de consolidação de natureza orçamental (NCP26) e de natureza
financeira (NCP22)
As entidades incluídas no perímetro de consolidação orçamental podem ser diferentes das que
constam do perímetro de consolidação financeira, dado que o perímetro de consolidação da
NCP26 – Contabilidade e Relato Orçamental é mais restrito do que o da NCP22 –
Júlio Costa
Demonstrações Financeiras Consolidadas pois está limitado às entidades reclassificadas pelo
INE? São neste caso apresentadas duas prestações de contas consolidadas diferentes?
Resposta
As demonstrações consolidadas orçamentais e financeiras terão de facto perímetros
diferentes. Não obstante não se tratará de duas prestações de contas consolidadas diferentes,
mas sim mapas distintos na mesma prestação de contas consolidada. Assim sendo, aquando da
apresentação da prestação de contas consolidadas os Municípios, por exemplo, apresentarão
os mapas orçamentais com o perímetro orçamental e os mapas financeiros com o perímetro
de controlo.
352
Júlio Costa
entidade.
Tipos de
demonstrações
financeiras
Júlio Costa
Separadas Consolidadas Individuais
As demonstrações financeiras de
uma entidade que não controla
outra entidade, nem tem interesses
em associadas ou em
empreendimentos conjuntos, não
são demonstrações financeiras
separadas
354
Contabilidade Orçamental
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NCP 21 — Demonstrações Financeiras Separadas
Júlio Costa
Quando uma entidade preparar demonstrações financeiras separadas, deve
contabilizar os investimentos em entidades controladas, empreendimentos
conjuntos e associadas:
(a) Pelo custo;
(b) Em conformidade com a NCP 18; ou
(c) Pelo método da equivalência patrimonial conforme descrito na NCP 23.
355
Contabilidade Orçamental
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NCP 22 — Demonstrações Financeiras Consolidadas
Júlio Costa
Interesses que não controlam é a parcela do património líquido ou do
capital próprio (conforme apropriado) de uma enudade controlada não
imputável, direta ou indiretamente, a uma enudade que controla.
356
Contabilidade Orçamental
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NCP 22 — Demonstrações Financeiras Consolidadas
Não
A enKdade tem poder sobre a outra enKdade?
Júlio Costa
decorrentes do seu envolvimento com a outra
entidade? simultânea
dos três
Sim Elemento Benewcios elementos
Tem a capacidade de exercer o seu poder sobre
a outra entidade de modo a afetar a natureza e a
Não
quantia dos benefícios decorrentes do
envolvimento com essa entidade?
Elemento ligação entre
Sim poder e benefícios
Não é uma entidade controlada 357
É uma entidade controlada
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Reunir as demonstrações financeiras da entidade que controla e
1 das entidades controladas
Ajustamentos de
2 Uniformizar as demonstrações financeiras
pré-consolidação
Júlio Costa
Eliminar o investimento da entidade que controla na(s)
4 entidade(s) controlada(s)
7 Alocar os resultados
358
Júlio Costa
às demonstrações orçamentais consolidadas.
Agregação
Júlio Costa
de recebimentos, segundo a natureza das operações, constantes das
demonstrações orçamentais anuais individuais homogeneizadas, sem prejuízo das
eliminações que se vierem a verificar e que se descrevem no numero seguinte.
360
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental – Consolidação
Eliminações
Júlio Costa
(a) Eliminações recíprocas de natureza orçamental — Para a elaboração da
demonstração consolidada de direitos e obrigações, devem eliminar-se os
créditos e débitos recíprocos por natureza registados em contas da classe
zero pelas enudades que integram o perímetro de consolidação;
Júlio Costa
Este método traduz-se na soma algébrica de rubricas equivalentes de obrigações,
de pagamentos, de liquidações e de recebimentos das demonstrações orçamentais
individuais das entidades pertencentes ao perímetro de consolidação e na
posterior eliminação, tendo em consideração as entidades dependentes de cada
um dos níveis de consolidação, dos saldos resultantes de obrigações e liquidações
recíprocas por natureza, assim como dos saldos de pagamentos e recebimentos de
operações internas por natureza.
362
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 35: Consolidação de Municípios com Serviços Municipalizados ou
Intermunicipalizados na Contabilidade Orçamental e Financeira
Como consolidar Serviços Municipalizados ou Intermunicipalizados na Contabilidade
Orçamental e Financeira?
Resposta
Júlio Costa
Ao nível da consolidação orçamental deverá ser seguida a NCP 26 – Contabilidade e Relato
Orçamental, utilizando o método de consolidação simples (na totalidade nos Serviços
Municipalizados e na proporção nos Intermunicipalizados da participação/poder).
Júlio Costa
364
Contabilidade Orçamental
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NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
direitos e obrigações por natureza
Demonstração Consolidada de
Júlio Costa
365
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
Regime Simplificado
Júlio Costa
desde que as primeiras não optem pela aplicação do regime geral do SNC-AP e as
segundas pela aplicação desse regime ou do regime simplificado das pequenas
enudades.
O disposto no número anterior não prejudica a possibilidade de, com base numa
análise de risco prevista no arugo 5.º, do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de
setembro, o membro do governo responsável pela área das finanças determinar a
aplicação do regime geral do SNC-AP a uma pequena enudade ou uma
microenudade, ou do regime simplificado para as pequenas enudades a uma
microenudade, incluindo a data a parur da qual a alteração de um regime para o 366
outro deva ser aplicada.
Contabilidade Orçamental
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Administrações Públicas
Regime Simplificado
Pequenas Entidades
São consideradas pequenas entidades aquelas que, integrando o âmbito do
SNC-AP definido no artigo 3.º, do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de
setembro, apresentem nas duas últimas prestações de contas um montante
Júlio Costa
global de despesa orçamental paga superior a 1.000.000 € e inferior ou igual a
5.000.000 €.
Microentidades
São consideradas microentidades aquelas que, integrando o âmbito do SNC-AP
definido no artigo 3.º, do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro,
apresentem nas duas últimas prestações de contas um montante global de
despesa orçamental paga inferior ou igual a 1.000.000 €.
367
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 19: Aplicação dos limites previstos no Regime Simplificado do SNC-AP
A aplicação do regime simplificado para micros e pequenas enfdades está dependente da
despesa orçamental paga dos úlfmos dois anos. Como deve ser entendido o limite à despesa
global de 1 milhão de euros (micro enfdades) e 5 milhões de euros (pequenas enfdades)?
Resposta
Júlio Costa
Os valores a considerar são anuais e a observação dos limites tem que verificar-se durante dois
anos consecufvos. Isto é:
• Pequena Enfdade é aquela que durante dois anos consecufvos registou um
montante global anual de despesa orçamental paga superior a 1 milhão e inferior a 5
milhões de euros;
• Microenfdade é aquela que durante dois anos consecufvos registou um montante
global anual de despesa orçamental paga inferior a 1 milhão de euros.
Pode colocar-se a questão, na transição, de enfdades que apenas num dos anos tenham
observado estes limites. Sem prejuízo de as enfdades poderem sempre optar por um
normafvo mais exigente do que aquele em que eventualmente se enquadrem, é
entendimento da CNC que, para efeitos de transição, quando nos úlfmos dois anos, um ano 368
esfver acima do limiar e no outro abaixo, a enfdade poderá optar pelo regime que lhe parecer
mais adequado.
...
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
NCP 26 — Contabilidade e Relato Orçamental
Pergunta 19: Aplicação dos limites previstos no Regime Simplificado do SNC-AP
Resposta
...
Júlio Costa
Por forma a evitar alterações constantes de regime nos casos fronteira (por exemplo, uma
enfdade cuja despesa orçamental paga esteja sempre no limiar superior dos limites (1 milhão
ou 5 milhões), a enfdade deve optar pelo regime que mais estabilidade dá ao relato tendo em
conta as previsões dos orçamentos dos anos seguintes.
369
Júlio Costa
1. Norma de Contabilidade Pública — Pequenas Enudades (NCP-PE);
Júlio Costa
1. Norma de Contabilidade Pública 26 — Contabilidade e Relato Orçamental,
a qual integra o Anexo II referido no arugo 2.º, do Decreto-Lei n.º
192/2015, de 11 de setembro;
371
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Regime Simplificado
Consolidação de Contas
Quando exisur um grupo público que integre pequenas enudades ou
microenudades que controlem outras enudades deve ser observado o
Júlio Costa
seguinte quanto à consolidação:
Consolidação de Contas
As entidades controladas integrantes de um grupo público, quer sejam
pequenas entidades ou quer sejam microentidades, devem aplicar as
Júlio Costa
políticas contabilísticas adotadas pelas entidades que as controlam, e seguir
as orientações delas emanadas para assegurar a consistência e uniformidade
das políticas contabilísticas do grupo público.
373
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Regime Simplificado
Manual de implementação
Júlio Costa
processo de transição para o regime simplificado, as orientações para a
aplicação da NCP-PE, assim como para a divulgação do inventário do
património.
Nesta matéria podem surgir questões relafvas a enfdades que estejam muito perto dos
limites ou em que em alguns anos ultrapassam os limites, mas em outros não. Por forma a
evitar alterações constantes de regime nos casos fronteira, a enSdade deve optar pelo regime
que mais estabilidade dá ao relato tendo em conta as previsões dos orçamentos dos anos
seguintes.
As situações que se suscitem neste âmbito devem ser esclarecidas através da Unidade de 374
Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental (UniLEO)
in Manual de Implementação
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Regime Simplificado
Integração de lacunas
Júlio Costa
à seguinte hierarquia de normas, tendo em vista somente a superação dessa
lacuna:
Júlio Costa
• Considerações gerais sobre reconhecimento;
• Desreconhecimento;
• Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras
• Elementos das demonstrações financeiras
376
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Regime Simplificado
As demonstrações financeiras devem ser apresentadas pelo menos anualmente,
sendo o período de relato coincidente com o ano civil.
Júlio Costa
• Balanço;
• Demonstração dos resultados por natureza;
• Demonstração de fluxos de caixa;
• Demonstração das alterações no património líquido; e
• Anexo às demonstrações financeiras.
377
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Regime Simplificado
O Anexo às demonstrações financeiras incluiu:
Júlio Costa
b) Divulgar a informação decorrente dos capítulos desta Norma que não
seja apresentada no balanço e na demonstração dos resultados; e
378
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Regime Simplificado
Capítulos da NCP PE:
• Políucas contabilísucas, alterações nas esumauvas contabilísucas e erros;
• Auvos fixos tangíveis;
• Auvos fixos intangíveis;
• Locações;
• Custos de emprésumos obudos;
Júlio Costa
• Propriedades de invesumento;
• Inventários;
• Rendimento de transações com contraprestação;
• Rendimento de transações sem contraprestação;
• Provisões, passivos conungentes e auvos conungentes;
• Efeitos de alterações em taxas de câmbio;
• Instrumentos financeiros;
• Beneycios de empregados;
• Acontecimentos após a data de relato; 379
• Agricultura;
• Imparidade
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
REGIME GERAL REGIME SIMPLIFICADO MICRO ENTIDADES
Subsistemas de
contabilidade Entidades com um montante
Entidades com um montante
aplicáveis vs. Entidades um montante global global de despesa orçamental
global de despesa orçamental
normas de de despesa orçamental paga paga nas 2 ultimas prestações
paga nas 2 ultimas prestações
contabilidade nas 2 ultimas prestações de de contas superior a 1.000.000
de contas inferior ou igual a
pública contas superior a 5.000.000 € € e inferior ou igual a
1.000.000 €
5.000.000 €
Contabilidade
Júlio Costa
NCP 26 NCP 26 NCP 26
orçamental
Estrutura conceptual -- --
Contabilidade NCP 1 a NCP 25 -- --
financeira PCM PCM --
-- NCP-PE --
Contabilidade de
custos e de NCP 27 NCP 27 --
gestão
Ponto 7 do Plano de Contas Ponto 7 do Plano de Contas Ponto 7 do Plano de Contas
Multidimensional Multidimensional Multidimensional
Classificador complementar 2 Classificador complementar 2 Classificador complementar 2
Inventário e
— Cadastro e vidas úteis dos — Cadastro e vidas úteis dos — Cadastro e vidas úteis dos
380
cadastro
ativos fixos tangíveis, ativos fixos tangíveis, ativos fixos tangíveis,
intangíveis e propriedades de intangíveis e propriedades de intangíveis e propriedades de
investimento investimento investimento
Contabilidade Orçamental
5 – O Sistema de Normalização Contabilística para as
Administrações Públicas
Júlio Costa
Entidades públicas reclassificadas* SNC – AP
Empresas públicas reclassificadas* – com valores admitidos à
SNC + NCP26 ou IFRS + NCP 26
negociação em mercado regulamento
Enquadramento
Júlio Costa
orçamentais do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF),
celebrado com a União Europeia (UE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e
o Banco Central Europeu (BCE). Neste âmbito, o controlo dos pagamentos em
atraso (arrears) assume uma relevância parucular, sendo a não acumulação de
dívidas vencidas um critério permanente de avaliação.
383
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Enquadramento
Neste senudo, foi aprovada a Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro - Lei dos
Compromissos e dos Pagamentos em Atraso (LCPA) e o Decreto-Lei n.º
Júlio Costa
127/2012, de 21 junho.
A LCPA visa:
a) Impedir que a dívida atual de vários organismos públicos aumente,
dificultando a assunção de compromissos quando não existem
garantias de seu pagamento a curto prazo, isto é, 90 dias após a data
Júlio Costa
limite de pagamento;
Âmbito
Júlio Costa
Sem prejuízo do princípio da independência orçamental, os princípios conudos
na presente lei são aplicáveis aos subsetores regional e local, incluindo as
enudades públicas reclassificadas nestes subsetores.
Conceitos
Júlio Costa
uma ação formal pela enudade, como seja a emissão de ordem de compra,
nota de encomenda ou documento equivalente, ou a assinatura de um
contrato, acordo ou protocolo, podendo também ter um carácter permanente e
estarem associados a pagamentos durante um período indeterminado de
tempo, nomeadamente, salários, rendas, eletricidade ou pagamentos de
prestações diversas.
387
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Conceitos
Júlio Costa
Compromisso pontual é um compromisso que gera uma única
responsabilidade ou uma série de responsabilidades durante um período de
tempo determinado (Exemplos: empreitada, aquisição de bens e serviços).
388
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Conceitos
Data do compromisso – data da ordem de compra, nota de
encomenda, ou documento equivalente e que deve corresponder à
data de registo nos sistemas contabilísbcos locais, que deve ocorrer em
regra, pelo menos três meses antes da data prevista de pagamento,
Júlio Costa
para os compromissos conhecidos nessa data.
Júlio Costa
obrigação presente (consutuída, por exemplo, aquando da entrega dos bens
com a guia de remessa, contabilizados em receção e conferência, ou com a
fatura ou documento equivalente, provisões para riscos e encargos, ou em
resultado de emprésumos contraídos).
Júlio Costa
Pagamentos em atraso são representados pelas contas a pagar que
permaneçam nessa situação mais de 90 dias posteriormente à data de
vencimento acordada ou especificada na fatura, contrato, ou documentos
equivalentes.
391
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Conceitos
Júlio Costa
consideradas no passivo, mas não em “contas a pagar”, uma vez que as
provisões para riscos e encargos não consutuem um passivo certo,
líquido e exigível;
• As situações de impossibilidade de cumprimento por ato imputável ao
credor, as quais devem ser consideradas em “contas a pagar”, visto que
a dívida se mantém, ainda que não incorra em mora;
• Os montantes objeto de acordos de pagamento desde que o
pagamento seja efetuado dentro dos prazos acordados, os quais
permanecem em “contas a pagar”, acrescendo aos compromissos do
mês/período/ano em que vão ser liquidados. 392
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Júlio Costa
Contas a Certas, Exigíveis, Liquidas ...
pagar
Pagamentos
em atraso Há mais de 90 dias
393
Contabilidade Orçamental
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LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Conceitos
Fundos disponíveis são as verbas disponíveis a muito curto prazo.
Os fundos disponíveis (FD) incluem, quando aplicável, e desde que não tenham
sido compromeudos ou gastos:
a) A dotação corrigida líquida de cauvos, relauva aos três meses seguintes;
Júlio Costa
b) As transferências ou subsídios com origem no Orçamento do Estado,
relauvos aos três meses seguintes;
c) A receita efeuva própria que tenha sido cobrada, incluindo a receita de
auvos e passivos financeiros, ou recebida como adiantamento;
d) A previsão da receita efeuva própria a cobrar nos três meses seguintes,
incluindo a previsão de receita de auvos e passivos;
e) O produto de emprésumos contraídos nos termos da lei;
f) As transferências ainda não efetuadas decorrentes de programas e projetos
do QREN e de outros programas estruturais, cujas faturas se encontrem
liquidadas e devidamente ceruficadas ou validadas. 394
g) Outros montantes autorizados nos termos do arugo 4.º da LCPA.
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Conceitos
Integram ainda os fundos disponíveis (n.º 3, do arugo 5.º, do Decreto-Lei n.º
127/2012, de 21 de junho):
a) Os saldos transitados do ano anterior cuja uulização tenha sido
autorizada nos termos da legislação em vigor;
Júlio Costa
b) Os recebimentos em atraso existentes entre as enudades referidas no
arugo 2.º da LCPA, desde que integrados em plano de liquidação de
pagamentos em atraso da enudade devedora no respeuvo mês de
pagamento.
c) A receita relauva a auvos financeiros e a outros passivos financeiros.
395
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Conceitos auxiliares
Para efeito da aplicação da LCPA, e para o cálculo dos fundos disponíveis,
importa definir:
Júlio Costa
despesa (n.º 2, do arugo 22.º, do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho).
Júlio Costa
Dotação corrigida líquida de caPvos corresponde às verbas inscritas no
orçamento, financiadas por receitas gerais, considerando as alterações
orçamentais e abaudas dos cauvos legais.
Júlio Costa
gerais provenientes de outros organismos.
Anuais
Compromissos
Plurianuais
Júlio Costa
Conceitos Fundos
Principais disponíveis
Contas a Pagamentos
Passivos
pagar em atraso
399
Fonte: Adaptado do Manual de implementação da DGO
Contabilidade Orçamental
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LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Júlio Costa
compromissos e aos pagamentos em atraso das enudades públicas.
400
Contabilidade Orçamental
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LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Calculo dos fundos disponíveis
Compromisso Pontual – Regime Ordinário – (n.º 1, art.º 8 do DL 127/2012)
A assunção de compromissos no âmbito dos contratos com duração limitada ao ano
civil, independentemente da sua forma e natureza jurídica, deve ser efetuada
pelo seu valor integral aquando da outorga do respeuvo contrato, emissão da
Júlio Costa
ordem de compra, nota de encomenda ou documento equivalente.
Júlio Costa
(por exemplo: fornecimento de de três meses
refeições escolares)
402
Fonte: Adaptado do Manual de implementação da DGO
Contabilidade Orçamental
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LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Calculo dos fundos disponíveis
Júlio Costa
Empreitada de remodelação de uma Escola EB1 Maravilha
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Valor 300 200 400 500 900 120 300 400 200 900 200 100 4 520
Júlio Costa
Fev 600
Mar 750
(4)=(1)-(2)-(3) Abr 900
Fundos Mai 1 050
disponíveis para Jun 1 200
a assunção de Jul 1 350
novos Ago 1 500
compromissos Set 1 650
Out 1 800
Nov 1 800 404
Dez 1800
Contabilidade Orçamental
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LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Verbas Brutas (1) 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
Compromissos – Regime Geral (2) 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120
Compromissos - Regime Excecional (3) 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50
Saldo de Tesouraria mensal 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
Jan -990
Júlio Costa
Fev -840
Mar -690
(4)=(1)-(2)-(3) Abr -540
Fundos Mai -390
disponíveis para Jun -240
a assunção de Jul -90
novos Ago 60
compromissos Set 210
Out 360
Nov 360
405
Dez 360
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Júlio Costa
condições (n.º 3, do arugo 7.º, do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de
junho):
• Verificada a conformidade legal e a regularidade financeira da
despesa, nos termos da lei;
• Registado no sistema informáuco de apoio à execução orçamental;
• Emiudo um número de compromisso válido e sequencial que é
refleudo na ordem de compra, nota de encomenda ou documento
equivalente.
406
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Júlio Costa
de despesas públicas com locação e aquisição de bens e serviços, bem como da
contratação pública relativa à locação e aquisição de bens móveis e serviços.
IMPORTANTE:
• Este diploma foi revogado pela al. f), do art.º 14.º, do Decreto-Lei n.º
18/2008, de 29 de janeiro, com exceção dos artigos 16.º a 22.º e 29.º;
• Por seu turno o Decreto-Lei n.º 40/2011, de 22/03 veio revogar estes artigos;
• Posteriormente repristinados pela Resolução da Assembleia da República
n.º 86/2011, de 11/04
407
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Artigo 16.º
Unidade da despesa
1 - Para efeitos do presente diploma, a despesa a considerar é a do custo total
Júlio Costa
da locação ou da aquisição de bens ou serviços.
2 - É proibido o fracionamento da despesa com a intenção de a subtrair ao
regime previsto no presente diploma.
408
Contabilidade Orçamental
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LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Artigo 17.º
Competência para autorizar despesas
1 - São competentes para autorizar despesas com locação e aquisição de bens e
serviços as seguintes entidades:
Júlio Costa
a) Até 20000 contos, os diretores-gerais ou equiparados e os órgãos máximos
dos serviços com autonomia administrativa;
b) Até 40000 contos, os órgãos máximos dos organismos dotados de
autonomia administrativa e financeira, com ou sem personalidade jurídica;
c) Até 750000 contos, os ministros;
d) Até 1500000 contos, o Primeiro-Ministro;
e) Sem limite, o Conselho de Ministros.
2 - As despesas devidamente discriminadas incluídas em planos de actividade que
sejam objeto de aprovação ministerial podem ser autorizadas:
a) Até 30000 contos, pelos diretores-gerais ou equiparados e pelos órgãos 409
máximos dos serviços com autonomia administrativa;
b) Até 60000 contos, pelos órgãos máximos dos organismos dotados de
autonomia administrativa e financeira, com ou sem personalidade jurídica.
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Artigo 17.º
Competência para autorizar despesas
...
3 - As despesas relativas à execução de planos ou programas plurianuais
Júlio Costa
legalmente aprovados podem ser autorizadas:
a) Até 100.000 contos, pelos diretores-gerais ou equiparados e pelos órgãos
máximos dos serviços com autonomia administrativa;
b) Até 200.000 contos, pelos órgãos máximos dos organismos dotados de
autonomia administrativa e financeira, com ou sem personalidade jurídica;
c) Sem limite, pelos ministros e pelo Primeiro-Ministro.
410
Contabilidade Orçamental
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LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Artigo 18.º
Competência para autorizar despesas no âmbito das autarquias locais
1 - São competentes para autorizar despesas com locação e aquisição de bens e
serviços as seguintes entidades:
Júlio Costa
a) Até 30.000 contos, os presidentes de câmara e os conselhos de
administração dos serviços municipalizados;
b) Sem limite, as câmaras municipais, as juntas de freguesia, o conselho de
administração das associações de autarquias locais e o órgão executivo de
entidades equiparadas a autarquias locais.
2 - As câmaras municipais e as juntas de freguesia podem autorizar a realização
de obras ou reparações por administração direta até, respetivamente, 30.000
contos e 10.000 contos, podendo estes valores ser aumentados pelas respetivas
assembleias deliberativas.
411
Contabilidade Orçamental
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Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Artigo 19.º
Despesas com seguros
1 - As despesas com seguros que, em casos excecionais, seja considerado
conveniente fazer carecem de prévia autorização do respetivo ministro e do
Júlio Costa
Ministro das Finanças.
2 - Excecionam-se do disposto no número anterior as despesas com seguros:
a) De viaturas oficiais, desde que limitados ao seguro obrigatório de
responsabilidade civil automóvel;
b) Que, por imposição de leis locais ou do titular do direito a segurar,
tenham de efetuar-se no estrangeiro;
c) De bens culturais e outros casos previstos em norma especial.
3 - O regime previsto no presente artigo não é aplicável às entidades referidas
nas alíneas d) e e) do artigo 2.º
412
Contabilidade Orçamental
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Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Artigo 20.º
Contratos de arrendamento
1 - Sem prejuízo do regime especial previsto no Decreto-Lei n.º 228/95, de 11
de Setembro, são competentes para autorizar despesas com arrendamento de
Júlio Costa
imóveis para instalação de serviços do Estado e dos organismos dotados de
autonomia administrativa e financeira, com ou sem personalidade jurídica:
a) O respetivo ministro, quando a renda anual não exceda 40.000 contos;
b) O respetivo ministro e o Ministro das Finanças, quando a renda anual
seja superior a 40.000 contos.
2 - As despesas com contratos de arrendamento de imóveis sitos no
estrangeiro dispensam a autorização do Ministro das Finanças prevista na
alínea b) do número anterior.
3 - Os contratos de arrendamento escritos em idioma estrangeiro devem ser
remetidos à sede do serviço em Portugal, acompanhados da respetiva 413
tradução oficial.
4 - O regime previsto no n.º 1 não é aplicável às entidades referidas nas alíneas
d) e e) do artigo 2.º
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Setor Público
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Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Arugo 21.º
Alteração do montante da despesa autorizada
1 - A competência fixada nos termos do arugo 17.º mantém-se para as
despesas provenientes de alterações, variantes, revisões de preços e contratos
Júlio Costa
adicionais, desde que o respeuvo custo total não exceda 10% do limite da
competência inicial.
2 - Quando for excedido o limite percentual estabelecido no número anterior,
a autorização do acréscimo da despesa compete à enudade que, nos termos
do arugo 17.º, detém a competência para autorizar a realização do montante
total da despesa.
414
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Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Artigo 22.º
Ano económico
1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 3, a abertura de procedimento relativo a
despesas que deem lugar a encargo orçamental em mais de um ano
Júlio Costa
económico ou em ano que não seja o da sua realização, designadamente com
a aquisição de serviços e bens através de locação com opção de compra,
locação financeira, locação-venda ou compra a prestações com encargos, não
pode ser efetivada sem prévia autorização conferida em portaria conjunta do
Ministro das Finanças e do respetivo ministro, salvo quando:
a) Resultem de planos ou programas plurianuais legalmente aprovados;
b) Os seus encargos não excedam o limite de 20.000 contos em cada um dos
anos económicos seguintes ao da sua contração e o prazo de execução de três
anos.
2 - Os contratos e as portarias a que se refere o número anterior devem fixar o 415
limite máximo do encargo correspondente a cada ano económico.
...
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Setor Público
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Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Artigo 22.º
Ano económico
...
3 - Dentro dos 60 dias anteriores ao fim do ano económico, podem ser
Júlio Costa
efetuadas adjudicações de bens ou serviços ou celebrados contratos de
arrendamento cujos efeitos se iniciem no começo do ano económico imediato,
desde que se verifiquem, cumulativamente, as seguintes condições:
a) Constituir o fim da adjudicação ou da celebração do contrato despesa
certa e indispensável;
b) Os encargos contraídos não excederem a importância de dois
duodécimos da verba consignada a despesas da mesma natureza no
orçamento do ano em que se fizer a adjudicação ou se celebrar o
contrato;
c) Seja devidamente declarado que no projeto de orçamento aplicável foi 416
inscrita a verba adequada para suportar a despesa.
...
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Setor Público
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Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Artigo 22.º
Ano económico
...
4 - A declaração referida na alínea c) do número anterior supre a informação
Júlio Costa
de cabimento exigida no instrumento do contrato e obedece à condição do
encargo vir a ser suportado pela correspondente verba do orçamento do ano
económico imediato.
5 - As despesas resultantes de situações imprevistas ou de fornecimentos a
mais, cujos contratos iniciais tenham sido precedidos da portaria a que se
refere o n.º 1 e desde que os novos encargos tenham cabimento no orçamento
em vigor à data do adicional, são autorizadas nos termos do artigo anterior,
sendo, neste caso, dispensada a publicação de nova portaria.
6 - No caso da entidade adjudicante ser uma das referidas nas alíneas d) ou e)
do artigo 2.º, a portaria a que se refere o n.º 1 é substituída por autorização do 417
respetivo órgão deliberativo.
...
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Artigo 22.º
Ano económico
...
Júlio Costa
7 - Podem ser excecionados do disposto no presente artigo determinado tipo
de contratos que se revelem imprescindíveis ao funcionamento das entidades
referidas no artigo 2.º e que sejam incompatíveis com as regras relativas às
despesas plurianuais, mediante despacho conjunto do Ministro das Finanças e
do ministro da tutela.
418
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Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho
Artigo 29.º
Autarquias locais
1 - As competências atribuídas às câmaras municipais pelo presente diploma
podem ser delegadas nos conselhos de administração dos serviços
Júlio Costa
municipalizados, no âmbito das respetivas atribuições.
2 - As competências atribuídas pelo presente diploma às câmaras municipais,
às juntas de freguesia e aos conselhos de administração dos serviços
municipalizados podem ser delegadas nos seus presidentes até 150.000
contos, 20.000 contos e 50.000 contos, respetivamente.
3 - Pode ser delegada nos dirigentes municipais a competência para autorizar
despesas até 10.000 contos.
419
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
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Júlio Costa
Exceção: Os fundos disponíveis podem ser aumentados, a título excecional,
desde que expressamente autorizados pelas entidades competentes indicadas
neste artigo, através da inclusão de montantes que excedam o previsto nas
subalíneas i) ii), iv), v) e vi) da alínea f) do artigo 3.o (alíneas a), b), d), e) e f) do
artigo 5.º, do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho).
420
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Setor Público
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Júlio Costa
pagamento do compromisso e da compensação, dado que tratando-se de
antecipação de receita, deve ser indicado o escalonamento mensal em que a
mesma vai ser uulizada, no caso de receita geral, em que vai ser cobrada, no caso
de receita própria ou em que será recebida, no caso de produto de emprésumo.
Júlio Costa
Saldo de Tesouraria mensal 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
Jan 90
Fev 120
Mar 150
Abr 180
(5)=(1)-(2)-(3)+(4) Mai 210
Fundos disponíveis para Jun 240
a assunção de novos Jul 270
compromissos Ago 300
Set 330 422
Out 360
Nov 360
Dez 360
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
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Assunção de compromissos (art.º 5.º, LCPA)
Os titulares de cargos políticos, dirigentes, gestores e responsáveis pela contabilidade
não podem assumir compromissos que excedam os fundos disponíveis.
As entidades têm obrigatoriamente sistemas informáticos que registam os fundos
disponíveis, os compromissos, os passivos, as contas a pagar e os pagamentos em
atraso, especificados pela respetiva data de vencimento.
Júlio Costa
Os sistemas de contabilidade de suporte à execução do orçamento emitem um
número de compromisso válido e sequencial que é refletido na ordem de compra,
nota de encomenda, ou documento equivalente, e sem o qual o contrato ou a
obrigação subjacente em causa são, para todos os efeitos, nulos.
A nulidade prevista no parágrafo anterior pode ser sanada por decisão judicial
quando, ponderados os interesses públicos e privados em presença, a nulidade do
contrato ou da obrigação se revele desproporcionada ou contrária à boa-fé.
A autorização para a assunção de um compromisso é sempre precedida pela 423
verificação da conformidade legal da despesa, nos presentes termos e nos demais
exigidos por lei.
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Violação das regras relativas a assunção de compromissos (art.º 11.º, LCPA)
Júlio Costa
e ou reintegratória, nos termos da lei em vigor.
424
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Júlio Costa
passa a ter a seguinte redação acrescentando um n.º 3:
“A autorização a que se refere o n.º 1 é dispensada quando esteja em causa a
assunção de compromissos suportados por receitas consignadas no que se
refere à despesa que visa suportar.”
O artigo 8.º, da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 20/2012, de 14 de
maio, passa a ter a seguinte redação acrescentando um n.º 5:
“O impedimento referido no presente artigo não é aplicável à assunção de
compromissos suportados por receitas consignadas no que se refere à despesa que visa
suportar.”
425
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Júlio Costa
consubstancia a concretização da proteção de direitos fundamentais das populações delas beneficiárias.”
“f) O Município não tem outra forma de fornecer essas refeições que não seja através da deliberação em
causa.”
“g) Por isso, o Município, em ordem a cumprir o princípio da legalidade em toda a sua extensão (…) está
obrigado ao fornecimento das refeições em causa, o que não pode ignorar.”
“h) No que também releva que o provimento de refeições escolares corresponde à prossecução de atribuições
municipais (…) e que”
“i) a tal o Município está também obrigado através das relações contratuais que vem estabelecendo com a
Administração Central (…)”
“k) Ao que acresce que o Município se deparou no caso concreto com motivos de urgência imperiosa, tendo
atuado em verdadeiro Estado de Necessidade (…)”
“n) Ao que acresce que o facto de estarem em causa receitas consignadas, implica que não haja violação da
LCPA, como ficou alegado e demonstrado, conforme previsão do artigo 4.º da LCPA, na atual redação, 426
introduzida precisamente para salvaguardar este tipo de situações.”
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Júlio Costa
provimento ao recurso, revogando o acórdão recorrido e concedendo o visto ao acto de
renovação do contrato acima identificado.
427
Recomenda-se uma leitura integral do acórdão disponível em:
https://www.tcontas.pt/pt/actos/acordaos/2015/1spl/ac003-2015-1spl.pdf
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Descrição Fevereiro Março Abril Total
Transferências ou subsídios com origem OE 100 100 100 300
Previsão da receita efetiva própria 200 200 200 600
Produto de empréstimos
Ativos e Outros Passivos Financeiros
Previsão de ativos e outros passivos financeiros
Júlio Costa
Transferências do QREN
Correções por recebimento efetivo
Outros montantes autorizados nos termos do art.º 4.º
De receitas próprias
De receitas gerais
De empréstimos
De aplicação de SG ou ativos financeiros
Correções de receitas próprias
Correções de receitas gerais
Correções de empréstimos
Fundos Disponíveis-Subtotal 300 300 300 900
Comp. Assum. em Reportes Anteriores 1 300 428
Pagamentos em reportes anteriores 100
Compromissos assumidos por pagar 1 200
Fundos Disponíveis -300
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Descrição Fevereiro Março Abril Total
Transferências ou subsídios com origem OE 100 100 100 300
Previsão da receita efetiva própria 200 200 200 600
Produto de empréstimos
Ativos e Outros Passivos Financeiros
Previsão de ativos e outros passivos financeiros
Júlio Costa
Transferências do QREN
Correções por recebimento efetivo
Outros montantes autorizados nos termos do art.º 4.º
De receitas próprias Pode a entidade pública assumir
De receitas gerais um compromisso de 100
De empréstimos
De aplicação de SG ou ativos financeiros
recorrendo a receitas próprias.
Correções de receitas próprias NÃO
Correções de receitas gerais
Correções de empréstimos
Fundos Disponíveis-Subtotal 300 300 300 900
Comp. Assum. em Reportes Anteriores 1 300 429
Pagamentos em reportes anteriores 100
Compromissos assumidos por pagar 1 200
Fundos Disponíveis -300
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Descrição Fevereiro Março Abril Total
Transferências ou subsídios com origem OE 100 100 100 300
Previsão da receita efetiva própria 200 200 200 600
Produto de empréstimos
Ativos e Outros Passivos Financeiros
Previsão de ativos e outros passivos financeiros
Júlio Costa
Transferências do QREN
Correções por recebimento efetivo
Outros montantes autorizados nos termos do art.º 4.º
De receitas próprias 100 100
De receitas gerais
De empréstimos Pode a entidade pública assumir um
De aplicação de SG ou ativos financeiros compromisso de 100 recorrendo 85 de
Correções de receitas próprias receitas do Portugal 2020 e a 15 receitas
Correções de receitas gerais
próprias. NÃO
Correções de empréstimos
Fundos Disponíveis-Subtotal 400 300 300 1 000
Comp. Assum. em Reportes Anteriores 1 300 430
Pagamentos em reportes anteriores 100
Compromissos assumidos por pagar 1 200
Fundos Disponíveis -200
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LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Descrição Fevereiro Março Abril Total
Transferências ou subsídios com origem OE 100 100 100 300
Previsão da receita efetiva própria 200 200 200 600
Produto de empréstimos
Ativos e Outros Passivos Financeiros
Previsão de ativos e outros passivos financeiros
Júlio Costa
Transferências do QREN
Correções por recebimento efetivo
Outros montantes autorizados nos termos do art.º 4.º
De receitas próprias 100 100
De receitas gerais
De empréstimos Pode a entidade pública assumir um
De aplicação de SG ou ativos financeiros compromisso de 100 recorrendo 85 de
Correções de receitas próprias receitas do Portugal 2020 e a 15 de
Correções de receitas gerais
contrato programa. SIM
Correções de empréstimos
Fundos Disponíveis-Subtotal 400 300 300 1 000
Comp. Assum. em Reportes Anteriores 1 300 431
Pagamentos em reportes anteriores 100
Compromissos assumidos por pagar 1 200
Fundos Disponíveis -200
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Despesas urgentes e inadiáveis (art.º 9.º, DL 127/2012)
Júlio Costa
dia útil após a realização da despesa.
Júlio Costa
económica adequada.
433
Contabilidade Orçamental
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LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Compromissos plurianuais (art.º 6.º, LCPA)
Júlio Costa
municípios e parcerias público-privadas, está sujeita a autorização prévia:
a) Por decisão conjunta dos membros do Governo responsáveis pela área das
finanças e da tutela, quando envolvam entidades pertencentes ao subsetor
da administração central, direta ou indireta, e segurança social e entidades
públicas do Serviço Nacional de Saúde, salvo quando resultarem da
execução de planos plurianuais legalmente aprovados;
b) Do membro do Governo Regional responsável pela área das finanças,
quando envolvam entidades da administração regional;
c) Da assembleia municipal, quando envolvam entidades da administração
local; 434
d) Da assembleia de freguesia, quando estejam em causa freguesias.
Contabilidade Orçamental
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LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Compromissos plurianuais (art.º 11.º, DL 127/2012)
A autorização prévia do membro do Governo responsável pela área das finanças
a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da LCPA é efetuada nas situações
em que a assunção de compromissos plurianuais depende de portaria de
extensão de encargos, mediante aprovação e assinatura desta portaria ou do
Júlio Costa
ato de excecionamento a que se refere o n.º 7 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º
197/99, de 8 de junho.
Nas situações que não se encontram previstas no parágrafo anterior, a
autorização para assunção de encargos plurianuais, a que se refere a alínea a) do
n.º 1 do artigo 6.º da LCPA, por parte dos membros do Governo responsáveis
pela área das finanças e da tutela pode ser dada mediante despacho genérico,
conjunto ou individual.
O regime previsto para a assunção de compromissos plurianuais aplica-se aos
procedimentos de despesa que dão lugar a encargo orçamental em ano 435
económico que não seja o da sua realização.
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Compromissos plurianuais (art.º 11.º, DL 127/2012)
Júlio Costa
No caso dos institutos públicos de regime especial, das instituições de ensino
superior públicas de natureza fundacional e das entidades públicas empresariais
que não tenham pagamentos em atraso, a competência para a assunção de
compromissos plurianuais que apenas envolvam receita própria e ou receitas
provenientes de cofinanciamento comunitário é do respetivo órgão de direção.
Por despacho dos membros do Governo responsáveis pela área das finanças e da
tutela pode ser delegada nos órgãos de direção das entidades referidas no
parágrafo anterior e circunscrita às situações nele referidas a competência 436
referida no n.º 1 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho.
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Compromissos plurianuais (art.º 9.º, LCPA)
Nenhum pagamento pode ser realizado, incluindo os relativos a despesas com
pessoal e outras despesas com caráter permanente, sem que o respetivo
compromisso tenha sido assumido em conformidade com as regras e procedimentos
previstos na presente lei e em cumprimento dos demais requisitos legais de execução
Júlio Costa
de despesas.
Os agentes económicos que procedam ao fornecimento de bens ou serviços sem que
o documento de compromisso, ordem de compra, nota de encomenda ou documento
equivalente possua a clara identificação do emitente e o correspondente número de
compromisso válido e sequencial, obtido nos termos do n.º 3 do artigo 5.º da presente
lei, não poderão reclamar do Estado ou das entidades públicas envolvidas o
respetivo pagamento ou quaisquer direitos ao ressarcimento, sob qualquer forma.
Sem prejuízo do disposto no artigo 11.º, os responsáveis pela assunção de
compromissos em desconformidade com as regras e procedimentos previstos na 437
presente lei respondem pessoal e solidariamente perante os agentes económicos
quanto aos danos por estes incorridos.
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Júlio Costa
Para efeitos do cumprimento do disposto no artigo 7.º da LCPA, no final de cada
mês os pagamentos em atraso não podem ser superiores aos verificados no final
do mês anterior.
(art.º 14.º, do DL 127/2012)
438
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Entidades com pagamentos em atraso (art.º 8.º, LCPA)
Nas entidades com pagamentos em atraso em 31 de dezembro do ano anterior, a
previsão da receita efetiva própria a cobrar nos três meses seguintes prevista na
subalínea iv) da alínea f) do artigo 3.º tem como limite superior 75 /prct. da
média da receita efetiva cobrada nos dois últimos anos nos períodos homólogos,
Júlio Costa
deduzida dos montantes de receita com caráter pontual ou extraordinário.
Júlio Costa
O impedimento referido no presente artigo não é aplicável à assunção de
compromissos suportados por receitas consignadas no que se refere à despesa
que visa suportar.
440
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Júlio Costa
a pagar a transitar para o mês seguinte e pagamentos em atraso acumulados no
suporte informático das instituições referidas no n.º 5 do artigo 7.º do Decreto-Lei
n.º 127/2012, de 21 de junho .
441
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Os artigos 3.º a 9.º e 11.º da LCPA têm natureza imperativa, prevalecendo sobre
quaisquer outras normas legais ou convencionais, especiais ou excecionais que
disponham em sentido contrário.
Júlio Costa
Deste modo, para efeitos da LCPA ficam prejudicadas todas as leis especiais das
entidades previstas no artigo 2.o da LCPA.
442
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LCPA – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Júlio Costa
A execução orçamental não
pode conduzir à acumulação
de pagamentos em atraso
443
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Introdução
Júlio Costa
económica e da gestão pública.
444
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Introdução
A Lei 151/2015, de 11 de setembro procede à reforma da Lei de
Enquadramento Orçamental, publicando um novo normativo que revoga a
anterior Lei de Enquadramento Orçamental, a Lei 91/2001, de 20 de
Júlio Costa
agosto.
Esta Lei agora aprovada, que não altera a anterior Lei de Enquadramento
Orçamental, mas sim revoga-a (embora algumas partes da nova Lei não
tenham aplicação imediata), muda de forma significativa o processo
orçamental.
Júlio Costa
decorrentes do Tratado Orçamental (oficialmente designado por
Tratado Sobre Estabilidade, Coordenação e Governação na União
Económica e Monetária), entre outros.
A nova Lei procura também assegurar que a orçamentação por programas está
de facto focada na obtenção de resultados, suscetíveis de serem avaliados
por indicadores, alterando o paradigma de funcionamento da administração
pública.
446
A Lei procura melhorar o relato financeiro e a qualidade da informação
orçamental.
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Vigência
Júlio Costa
apenas 3 anos após a publicação da Lei.
O art.º 8 do preâmbulo que aprova a Lei 151/2015, estabelece que a nova Lei
entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, mas também estabelece
uma derrogatória de três anos para a produção de efeitos dos art.º 20 a 76.
Isto significa, para esses artigos, uma “vacatio legis” até 2018.
447
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Vigência
Júlio Costa
• Ao conteúdo e estrutura do orçamento do estado,
• À execução orçamental,
• Às alterações orçamentais,
• Ao controlo orçamental e responsabilidade financeira,
• Ao desvio significativo e mecanismo de correção,
• Às contas,
• À estabilidade orçamental,
• As garantias da estabilidade orçamental,
• As disposições finais.
448
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Vigência
Adicionalmente, o Governo (deveria) aprovará, no prazo de um ano após a
entrada em vigor da nova Lei, alteração dos seguintes diplomas, de forma a
compatibilizá-los com a nova Lei de Enquadramento Orçamental:
• Lei n.º 8/90, de 20 de fevereiro (Lei de bases da Contabilidade Pública);
• Lei n.º 43/91, de 27 de julho (Lei Quadro do Planeamento);
Júlio Costa
• Lei n.º 112/97, de 16 de setembro, alterada pelas Leis n.ºs 64/2012, de 20 de dezembro, e 82-
B/2014, de 31 de dezembro (avales e fianças prestadas pelo estado);
• Lei n.º 7/98, de 3 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de dezembro (Regime
Geral de Emissão e Gestão da Dívida Pública);
• Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro (lei quadro dos institutos públicos);
• Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro (princípios e normas a que deve obedecer a organização da
administração direta do Estado);
• Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, alterada pelas Leis n.ºs 20/2012, de 14 de maio, 64/2012,
de 20 de dezembro, 66-B/2012, de 31 de dezembro, e 22/2015, de 17 de março (LCPA);
• Lei n.º 28/2012, de 31 de julho, alterada pelas Leis n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro,
51/2013, de 24 de julho, 83-C/2013, de 31 de dezembro, 75- A/2014, de 30 de setembro, e
82-B/2014, de 31 de dezembro (quadro plurianual de programação orçamental para o
período de 2013 a 2016); 449
• Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro [aprova o Código dos Contratos Públicos (CCP) ].
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Vigência
Júlio Costa
Adicionalmente, no prazo de um ano, o Governo aprovará um decreto-lei que
contém as especificações e as orientações relativas à concretização dos
programas orçamentais junto de todos os serviços e organismos dos subsetores
da administração central e da segurança social.
Júlio Costa
O Governo aprovará a demais regulamentação necessária à execução da Lei de
Enquadramento Orçamental.
Júlio Costa
• Capítulo II- Princípios orçamentais (artigos 9 a 19)
• Capitulo III- Regras orçamentais
• Secção 1 - Regras gerais (artigas 20 a 26)
• Secção 2- Regras especificas (artigos 27 a 29)
• Capitulo IV - Relações financeiras entre subsetores (artigos 30 a 31)
Titulo III - Processo orçamental
• Capitulo I-Primeira fase do processo orçamental (artigos 32 a 35)
• Capitulo II-Segunda fase do processo orçamental (artigos 36 a 38)
• Capitulo III -Processo orçamental em situações especiais (artigo 39)
452
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Estrutura
Júlio Costa
• Capitulo II- Estrutura do Orçamento do Estado
• Seção 1 - Programas orçamentais (artigos 45 a 48)
• Seção 2 - Conteúdo dos orçamentos da Entidade Contabilística
Estado e demais entidades públicas (artigos 49 a 51)
Titulo V - Execução do Orçamento do Estado e processo de revisão e alteração
orçamental
• Capitulo I – Regime geral da execução orçamental
• Seção 1 - Principios de execução orçamental (artigos 52 a 57)
• Capítulo II- Regime transitório de execução orçamental (artigo 58)
453
• Capítulo II - Processo de revisão e alteração orçamental (artigos 59 a 61)
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Estrutura
Júlio Costa
• Capítulo III- Controlo e responsabilidades (artigos 68 a 72)
• Capítulo IV - Transparência (artigos 73 a 76)
454
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Objeto
Júlio Costa
• O regime do processo orçamental;
• As regras de execução, de contabilidade e reporte orçamental e
financeiro;
• As regras de fiscalização, de controlo e auditoria orçamental e
financeira, respeitantes ao perímetro do subsetor da administração
central e do subsetor da segurança social.
455
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Âmbito Institucional
O setor das administrações públicas abrange todos os serviços e entidades
dos subsetores da administração central, regional, local e da segurança social,
que não tenham natureza e forma de empresa, de fundação ou de associação
Júlio Costa
públicas.
Júlio Costa
última lista das entidades que compõem o setor das administrações públicas
divulgada até 30 de junho, pela autoridade estatística nacional, designadas por
entidades públicas reclassificadas.
Júlio Costa
Para efeitos da Lei de Enquadramento Orçamental é criada a ECE, a qual é
constituída pelo conjunto das operações contabilísticas da responsabilidade do
Estado e integra, designadamente, as receitas gerais, as responsabilidades e os
ativos do Estado.
458
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Valor reforçado
Júlio Costa
459
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Política orçamental
Júlio Costa
União Europeia, do Pacto de Estabilidade e Crescimento em matéria de défice
orçamental e de dívida pública e, bem assim, do disposto no Tratado sobre a
Estabilidade, Coordenação e Governação da União Económica e Monetária.
460
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Conselho das Finanças Públicas
Júlio Costa
cumprimento da regra sobre o saldo orçamental, da regra da despesa da
administração central e das regras de endividamento das regiões autónomas e
das autarquias locais previstas nas respetivas leis de financiamento.
461
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Previsões macroeconómicas
As projeções orçamentais subjacentes aos documentos de programação orçamental
previstos na Lei de Enquadramento Orçamental devem basear-se no cenário
macroeconómico mais provável ou num cenário mais prudente.
Júlio Costa
Os documentos de programação orçamental devem incluir:
• O cenário macroeconómico e orçamental, com explicitação das hipóteses
consideradas;
• A comparação com as últimas previsões efetuadas pelo Governo e a
explicação das revisões efetuadas;
• A comparação com as previsões de outros organismos nacionais e
internacionais para o mesmo período;
• A análise de sensibilidade do cenário macro orçamental a diferentes
hipóteses para as principais variáveis.
Os documentos de programação orçamental devem indicar se o cenário subjacente 462
foi apreciado pelo Conselho das Finanças Públicas.
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Princípios orçamentais
• Princípio da Unidade e da Universalidade
• Princípio da estabilidade orçamental
• Princípio da sustentabilidade orçamental
• Princípio da solidariedade recíproca
Júlio Costa
• Princípio da equidade geracional
• Princípio da anualidade e plurianualidade
• Princípio da não compensação
• Princípio da não consignação
• Princípio da especificação
• Princípio da economia, eficiência e eficácia
• Princípio da transparência orçamental
463
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Unidade e universalidade
Júlio Costa
das entidades que compõem o subsetor da administração central e do
subsetor da segurança social.
464
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Estabilidade orçamental
Júlio Costa
que o integram, está sujeito, na aprovação e execução dos respetivos
orçamentos, ao princípio da estabilidade orçamental.
Júlio Costa
os serviços e entidades que os integram, estão sujeitos ao princípio da
sustentabilidade.
466
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Solidariedade recíproca
A preparação, a aprovação e a execução dos orçamentos dos subsetores que
compõem o setor das administrações públicas estão sujeitas ao princípio da
solidariedade recíproca.
Júlio Costa
O princípio da solidariedade recíproca obriga todos os subsetores, através dos
respetivos serviços e entidades, a contribuírem proporcionalmente para a
realização da estabilidade orçamental referida no artigo 10.º e para o
cumprimento da legislação europeia no domínio da política orçamental e das
finanças públicas.
Júlio Costa
gerações, de modo a não onerar excessivamente as gerações futuras,
salvaguardando as suas legítimas expectativas através de uma distribuição
equilibrada dos custos pelos vários orçamentos num quadro plurianual.
468
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Equidade intergeracional
A verificação do cumprimento da equidade intergeracional implica a
apreciação da incidência orçamental das seguintes matérias:
a) Dos investimentos públicos;
Júlio Costa
b) Do investimento em capacitação humana, cofinanciado pelo Estado;
c) Dos encargos com os passivos financeiros;
d) Das necessidades de financiamento das entidades do setor empresarial
do Estado;
e) Dos compromissos orçamentais e das responsabilidades contingentes;
f) Dos encargos explícitos e implícitos em parcerias público-privadas,
concessões e demais compromissos financeiros de caráter plurianual;
g) Das pensões de velhice, aposentação, invalidez ou outras com
características similares;
469
h) Da receita e da despesa fiscal, nomeadamente aquela que resulte da
concessão de benefícios tributários.
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Anualidade e plurianualidade
Júlio Costa
Os orçamentos dos serviços e das entidades que compõem os subsetores da
administração central e da segurança social integram os programas
orçamentais e são enquadrados pela Lei das Grandes Opções em matéria de
Planeamento e da Programação Orçamental Plurianual.
Júlio Costa
outra natureza.
471
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Não compensação
Todas as despesas são inscritas pela sua importância integral, sem dedução de
qualquer espécie, ressalvadas as seguintes exceções:
a) As operações relativas a ativos financeiros;
Júlio Costa
b) As operações de gestão da dívida pública direta do Estado, que são
inscritas nos respetivos programas orçamentais, nos seguintes termos:
i. As despesas decorrentes de operações de derivados financeiros são deduzidas das
receitas obtidas com as mesmas operações, sendo o respetivo saldo sempre inscrito
como despesa;
ii. As receitas de juros resultantes de operações associadas à emissão de dívida pública
direta do Estado e ou à gestão da Tesouraria do Estado são abatidas às despesas da
mesma natureza;
iii. As receitas de juros resultantes das operações associadas à aplicação dos excedentes
de Tesouraria do Estado, assim como as associadas aos adiantamentos de tesouraria,
são abatidas às despesas com juros da dívida pública direta do Estado;
iv. As receitas de juros resultantes de operações ativas da Direção-Geral do Tesouro e 472
Finanças são abatidas às despesas com juros da dívida pública direta do Estado.
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Não compensação
A inscrição orçamental dos fluxos financeiros decorrentes de operações
associadas à gestão da carteira de ativos dos fundos sob administração do
Instituto de Gestão dos Fundos de Capitalização da Segurança Social, I. P., é
Júlio Costa
efetuada de acordo com as seguintes regras:
a) As receitas obtidas em operações de derivados financeiros são
deduzidas das despesas correntes das mesmas operações, sendo o
respetivo saldo sempre inscrito como receita;
b) Os juros recebidos de títulos de dívida são deduzidos dos juros
corridos pagos na aquisição do mesmo género de valores, sendo o
respetivo saldo sempre inscrito como receita.
473
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Não consignação
Não pode afetar-se o produto de quaisquer receitas à cobertura de determinadas
despesas.
Júlio Costa
Excetuam-se do disposto do referido:
a) As receitas das reprivatizações;
b) As receitas relativas aos recursos próprios comunitários tradicionais;
c) As receitas afetas ao financiamento da segurança social e dos seus
diferentes sistemas e subsistemas, nos termos legais;
d) As receitas que correspondam a transferências provenientes da União
Europeia e de organizações internacionais;
e) As receitas provenientes de subsídios, donativos e legados de particulares,
que, por vontade destes, devam ser afetados à cobertura de determinadas
despesas; 474
f) As receitas que sejam, por razão especial, afetas a determinadas despesas
por expressa estatuição legal ou contratual.
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Especificação
As despesas inscritas nos orçamentos dos serviços e organismos dos subsetores da
administração central e da segurança social são estruturadas em programas, por
fonte de financiamento, por classificadores orgânico, funcional e económico.
Júlio Costa
As receitas são especificadas por classificador económico e fonte de
financiamento.
São nulos os créditos orçamentais que possibilitem a existência de dotações para
utilização confidencial ou para fundos secretos, sem prejuízo dos regimes especiais
legalmente previstos de utilização de verbas que excecionalmente se justifiquem
por razões de segurança nacional, autorizados pela Assembleia da República, sob
proposta do Governo.
A estrutura dos códigos dos classificadores orçamentais é definida em diploma 475
próprio, no prazo de um ano após a entrada em vigor da lei que aprova a presente
lei.
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Economia, eficiência e eficácia
A assunção de compromissos e a realização de despesa pelos serviços e pelas
entidades pertencentes aos subsetores que constituem o setor das administrações
públicas estão sujeitas ao princípio da economia, eficiência e eficácia.
Júlio Costa
A economia, a eficiência e a eficácia consistem na:
a) Utilização do mínimo de recursos que assegurem os adequados padrões de
qualidade do serviço público;
b) Promoção do acréscimo de produtividade pelo alcance de resultados
semelhantes com menor despesa;
c) Utilização dos recursos mais adequados para atingir o resultado que se
pretende alcançar.
Pelo exposto, a avaliação da economia, da eficiência e da eficácia de investimentos
públicos que envolvam montantes totais superiores a cinco milhões de euros, 476
devem incluir, sempre que possível, a estimativa das suas incidências orçamental e
financeira líquidas ano a ano e em termos globais.
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Princípios orçamentais
Transparência orçamental
Júlio Costa
Título VI.
Júlio Costa
b) O dever de informação financeira entre os subsetores;
c) O dever de disponibilização de informação à entidade com competência de
acompanhamento e controlo da execução orçamental, nos termos e prazos
a definir no decreto-lei de execução orçamental.
478
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Regra do saldo orçamental estrutural
O objetivo orçamental de médio prazo é o definido no âmbito e de acordo
com o Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Júlio Costa
consta do Programa de Estabilidade.
Júlio Costa
cyclically-adjusted balance net of one-off and temporary measures
[ Treaty on stability, coordination and governance in the Economic and
Monetary Union – nº.3, artº. 3º.]
480
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Regra do saldo orçamental estrutural
Os Ciclos Económicos correspondem a oscilações do produto, do rendimento
e do emprego, cuja duração corresponde geralmente a um período de 2 a 10
anos e são caracterizados pela expansão ou pela contração generalizada na
maioria dos sectores económicos.
Júlio Costa
Cada Ciclo Económico apresenta duas fases principais: a expansão e a
recessão.
Os pontos de viragem dos ciclos são designados por picos (pontos de viragem
de uma expansão para uma recessão) e por fundos (pontos de viragem de
uma recessão para uma expansão).
Júlio Costa
482
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Regra do saldo orçamental estrutural
Júlio Costa
cumpre as regras europeias, nomeadamente na redução do saldo orçamental
estrutural (o que ajusta ao efeito do ciclo económico e das medidas
estruturais). Teodora Cardoso diz que ainda não o consegue fazer e revela que
há mais flexibilidade do que se poderia imaginar num indicador inscrito no
Tratado Orçamental.”
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/orcamento_do_estado/detalhe/de_c 483
ada_vez_que_se_calcula_o_saldo_estrutural_muda.html
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Regra do saldo orçamental estrutural
Júlio Costa
https://www.portugal.gov.pt/download-ficheiros/ficheiro.aspx?v=263f7f9f-7971-4726-98e1- 484
880023dfe900
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Regra do saldo orçamental estrutural
Sempre que a relação entre a dívida pública e o PIB a preços de mercado for
significativamente inferior a 60 /prct. e os riscos para a sustentabilidade a
longo prazo das finanças públicas forem reduzidos, o limite para o objetivo de
médio prazo pode atingir um défice estrutural de, no máximo, 1 /prct. do
Júlio Costa
PIB.
Júlio Costa
desempenhar uma função anticíclica em contextos de recessão
económica, quando se verificar o cumprimento do limite referido na
alínea anterior.
486
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Desvio significativo
A identificação de um desvio significativo face ao objetivo de médio prazo ou
face ao saldo previsto na trajetória de convergência constantes, respetivamente,
dos n.º 1 e 2, do artigo 20.º é feita com base na análise comparativa entre o valor
verificado e o valor previsto.
Para tal, o valor verificado é calculado com base nos dados constantes da
Júlio Costa
notificação do procedimento por défices excessivos efetuada pelas autoridades
estatísticas.
Estando em trajetória de convergência, considera-se que existe um desvio
significativo quando se verifique, pelo menos, uma das seguintes situações:
a) O desvio apurado face ao saldo estrutural previsto for, no mínimo, de 0,5
/prct. do PIB, num só ano, ou de pelo menos 0,25 /prct. do PIB em média
anual em dois anos consecutivos;
b) A evolução da despesa líquida de medidas extraordinárias e temporárias
em matéria de receita tiver um contributo negativo no saldo das 487
administrações públicas de, pelo menos, 0,5 /prct. do PIB, num só ano, ou
cumulativamente em dois anos consecutivos.
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Desvio significativo
Para efeitos de determinação de um desvio significativo não é considerado o
previsto na alínea b) do número anterior, se o objetivo de médio prazo tiver
sido superado, tendo em conta a possibilidade de receitas excecionais
significativas, e se os planos orçamentais estabelecidos no Programa de
Júlio Costa
Estabilidade não colocarem em risco aquele objetivo ao longo do período de
vigência do Programa.
O desvio pode não ser considerado significativo nos casos em que resulte de
ocorrência excecional não controlável pelo Governo, nos termos previstos no
artigo 24.º, com impacto significativo nas finanças públicas, e em caso de
reformas estruturais que tenham efeitos de longo prazo na atividade
económica, desde que tal não coloque em risco a sustentabilidade orçamental
a médio prazo.
488
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Desvio significativo
Júlio Costa
O reconhecimento da existência de um desvio significativo é da iniciativa do
Governo, mediante prévia consulta do Conselho das Finanças Públicas, ou da
iniciativa do Conselho da União Europeia, através da apresentação de
recomendação dirigida ao Governo, nos termos do n.º 2 do artigo 6.º do
Regulamento (CE) n.º 1466/97, do Conselho, de 7 de julho de 1997.
489
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Mecanismo de correção do desvio
Quando se reconheça a situação prevista no n.º 3 do artigo 22 da Lei de
Enquadramento Orçamental, o Governo deve apresentar à Assembleia da
República no prazo de 30 dias, um plano de correção com as medidas necessárias
para garantir o cumprimento dos objetivos constantes do artigo 20.º.
Júlio Costa
A correção do desvio reconhecido nos termos do artigo anterior efetua-se
mediante redução em, pelo menos, dois terços do desvio apurado, com o mínimo
de 0,5 /prct. do PIB, a efetuar até ao final do ano subsequente àquele em que foi
reconhecido, devendo o remanescente do desvio ser corrigido no ano seguinte,
salvo se se verificarem circunstâncias excecionais, nos termos previstos no artigo
seguinte.
Júlio Costa
O plano de correção referido no n.º 1 com as medidas necessárias ao
cumprimento dos objetivos constantes do artigo 20.º deve ser precedido de
parecer não vinculativo do Conselho das Finanças Públicas.
491
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Situações excecionais
A admissão de um desvio face ao objetivo de médio prazo ou face ao saldo
previsto na trajetória de ajustamento constante apenas é permitida
temporariamente e em situações excecionais, não controláveis pelo Governo e
desde que não coloquem em risco a sustentabilidade orçamental no médio
Júlio Costa
prazo, resultantes, nomeadamente:
a) De recessão económica profunda em Portugal, na área do euro ou em
toda a União Europeia;
b) De catástrofes naturais ou outras situações excecionais com significativo
impacto orçamental.
Júlio Costa
Caso tenha sido reconhecida uma situação de excecionalidade, nos termos do n.º
2 do artigo 24.º, na avaliação referida no número anterior o Conselho das
Finanças Públicas deverá analisar se essa situação de excecionalidade deve ser
prorrogada ou revogada.
O prolongamento ou revogação da situação de excecionalidade é objeto de
proposta do Governo e de apreciação pela Assembleia da República, precedida
do parecer não vinculativo do Conselho das Finanças Públicas referido no número
anterior.
493
Compete ao Governo encerrar o mecanismo de correção do desvio, mediante
prévia consulta do Conselho das Finanças Públicas.
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Limite da dívida pública
Quando a relação entre a dívida pública e o PIB exceder o valor de referência de
60 /prct., o Governo está obrigado a reduzir o montante da dívida pública, na
parte em excesso, como padrão de referência, tal como previsto no artigo 2.º do
Regulamento (CE) n.º 1467/97, do Conselho, de 7 de julho de 1997, com a
Júlio Costa
redação que lhe foi dada pelo Regulamento (UE) n.º 1177/2011, do Conselho, de
8 de novembro de 2011.
Júlio Costa
autónomas e das autarquias locais compatíveis com o saldo orçamental
calculado para o conjunto das administrações públicas.
495
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Saldos orçamentais
Júlio Costa
despesas com impostos, juros, depreciações, provisões e perdas por imparidade,
salvo se a conjuntura do período a que se refere o orçamento, justificadamente, o
não permitir.
Júlio Costa
497
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Transferências do Orçamento do Estado
Júlio Costa
resultaria da aplicação das leis financeiras especialmente aplicáveis aos
subsetores da administração regional e local, sem prejuízo dos compromissos
assumidos pelo Estado no âmbito do sistema de solidariedade e de segurança
social.
Júlio Costa
b) Proposta de lei das Grandes Opções em Matéria de Planeamento e da
Programação Orçamental Plurianual, doravante designada por Lei das
Grandes Opções.
499
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Lei das Grandes Opções
A Lei das Grandes Opções é estruturada em duas partes:
a) Identificação e planeamento das opções de política económica;
b) Programação orçamental plurianual, para os subsetores da
administração central e segurança social.
Júlio Costa
A programação orçamental plurianual concretiza-se através do quadro plurianual
das despesas públicas.
Júlio Costa
O Governo envia ainda à Comissão Europeia para efeitos de emissão das
recomendações nacionais específicas a proposta de lei do Orçamento do Estado.
501
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Prazo de apresentação e votação da proposta de lei do
Orçamento em situações especiais
Júlio Costa
a) A tomada de posse do novo Governo ocorra entre 15 de julho e 30 de
setembro;
b) O Governo em funções se encontra demitido em 1 de outubro;
c) O termo da legislatura ocorra entre 1 de outubro e 31 de dezembro.
502
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Discussão e votação
A proposta de lei do Orçamento do Estado é discutida e votada nos termos do
disposto na Constituição, na presente lei e no Regimento da Assembleia da
República.
Júlio Costa
dias após a data da sua admissão pela Assembleia da República.
Com exceção das matérias votadas na especialidade pelo Plenário nos termos do
n.º 4 do artigo 168.º da Constituição, a votação na especialidade da proposta de
lei do Orçamento do Estado decorre na comissão parlamentar competente e tem
503
por objeto o articulado, os mapas contabilísticos e as demonstrações orçamentais
e financeiras constantes daquela proposta de lei.
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Sistematização da lei do Orçamento do Estado
Júlio Costa
c) Demonstrações orçamentais e financeiras.
d) Respetivo relatório;
504
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Conteúdo do articulado
O articulado da lei do Orçamento do Estado contém, nomeadamente:
a) As normas necessárias para orientar a execução orçamental, incluindo as
relativas ao destino a dar aos fundos resultantes excedentes dos
orçamentos das entidades do subsetor da administração central e as
respeitantes a eventuais reservas;
Júlio Costa
b) A aprovação dos mapas contabilísticos;
c) A determinação do montante máximo do acréscimo de endividamento
líquido e as demais condições gerais a que se deve subordinar a emissão de
dívida pública fundada pelo Estado e pelos serviços e entidades do subsetor
da administração central;
d) A indicação das verbas inscritas em cada missão de base orgânica a título de
reserva e as respetivas regras de gestão;
e) A determinação dos montantes suplementares ao acréscimo de
endividamento líquido autorizado, nos casos em que se preveja o recurso ao
505
crédito para financiar as despesas com as operações a que se refere a alínea
c) ou os programas de ação conjuntural;
...
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Conteúdo do articulado
O articulado da lei do Orçamento do Estado contém, nomeadamente:
...
f) A determinação das condições gerais a que se devem subordinar as
operações de gestão da dívida pública legalmente previstas;
g) A determinação do limite máximo das garantias pessoais a conceder pelo
Júlio Costa
Estado e pelos serviços e entidades do subsetor da administração central,
durante o ano económico;
h) A determinação do limite máximo dos empréstimos a conceder e de outras
operações de crédito ativas, cujo prazo de reembolso exceda o final do ano
económico, a realizar pelo Estado e pelos serviços e entidades do subsetor
da administração central;
i) A determinação do limite máximo das antecipações a efetuar, nos termos da
legislação aplicável;
j) A determinação do limite máximo de eventuais compromissos a assumir
506
com contratos de prestação de serviços em regime de financiamento
privado ou outra forma de parceria dos setores público e privado;
...
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Conteúdo do articulado
O articulado da lei do Orçamento do Estado contém, nomeadamente:
...
k) A determinação dos limites máximos do endividamento das regiões
autónomas, nos termos previstos na respetiva lei de financiamento;
l) A eventual atualização dos valores abaixo dos quais os atos, contratos e
Júlio Costa
outros instrumentos geradores de despesa ou representativos de
responsabilidades financeiras diretas ou indiretas ficam isentos de
fiscalização prévia pelo Tribunal de Contas;
m) O montante global máximo de autorização financeira ao Governo para
satisfação de encargos com as prestações a liquidar referentes a contratos
de investimento público no âmbito da Lei de Programação Militar, sob a
forma de locação;
n) As demais medidas que se revelem indispensáveis à correta gestão
financeira dos serviços e entidades dos subsetores da administração central
507
e da segurança social no ano económico a que respeita a lei do Orçamento
do Estado.
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Mapas contabilísticos
A lei do Orçamento do Estado contém os seguintes mapas contabilísticos:
a) Mapa 1 - Mapa das despesas por missão de base orgânica, desagregadas
por programas dos subsetores da administração central e da segurança
social;
b) Mapa 2 - Mapa relativo à classificação funcional das despesas do subsetor
Júlio Costa
da administração central;
c) Mapa 3 - Mapa relativo à classificação económica das despesas do subsetor
da administração central;
d) Mapa 4 - Mapa relativo à classificação orgânica das despesas do subsetor da
administração central;
e) Mapa 5 - Mapa relativo à classificação económica das receitas públicas do
subsetor da administração central;
f) Mapa 6 - Mapa relativo às despesas com vinculações externas e despesas
obrigatórias;
508
g) Mapa 7 - Mapa relativo à classificação funcional das despesas de cada
sistema e subsistema e do total do subsetor da segurança social;
...
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Mapas contabilísticos
A lei do Orçamento do Estado contém os seguintes mapas contabilísticos:
...
h) Mapa 8 - Mapa relativo à classificação económica das despesas de cada
sistema e subsistema e do total do subsetor da segurança social;
i) Mapa 9 - Mapa relativo à classificação económica das receitas de cada
Júlio Costa
sistema e subsistema e do total do subsetor da segurança social;
j) Mapa 10 - Mapa relativo às receitas tributárias cessantes dos subsetores
da administração central e da segurança social;
k) Mapa 11 - Mapa relativo às transferências para as regiões autónomas;
l) Mapa 12 - Mapa relativo às transferências para os municípios;
m) Mapa 13 - Mapa relativo às transferências para as freguesias;
n) Mapa 14 - Mapa relativo às responsabilidades contratuais plurianuais das
entidades dos subsetores da administração central.
509
Contabilidade Orçamental
6 – A Organização Orçamental, Financeira e Patrimonial do
Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Demonstrações orçamentais e financeiras
As demonstrações orçamentais e financeiras são as seguintes:
a) Demonstração consolidada do desempenho orçamental, preparada segundo
a contabilidade orçamental para os subsetores da administração central e da
segurança social, onde se demonstre o cálculo dos saldos orçamentais;
b) Demonstração consolidada do desempenho orçamental de cada missão de
Júlio Costa
base orgânica, preparada segundo a contabilidade orçamental, onde se
demonstre o cálculo dos saldos orçamentais;
c) Demonstração do desempenho orçamental, preparada segundo a
contabilidade orçamental, para o subsetor da segurança social;
d) Estimativas para o ano em curso para as demonstrações indicadas nas
alíneas anteriores;
e) Plano de recursos humanos e respetivo orçamento;
f) Demonstração da evolução da dívida direta do Estado por instrumento;
g) Dotações para pagamentos de cada programa orçamental, desdobradas
pelas respetivas ações; 510
h) Demonstrações financeiras consolidadas para os subsetores da
administração central e da segurança social, contendo uma estimativa para
a execução do ano em curso.
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Relatório que acompanha a proposta de lei do Orçamento
do Estado
O relatório que acompanha a proposta de lei do Orçamento do Estado contém a
apresentação e a justificação da política orçamental proposta e inclui a análise
dos seguintes aspetos:
Júlio Costa
a) Evolução, previsões e projeções das principais variáveis orçamentais e
macroeconómicas relevantes e respetiva análise de sensibilidade;
b) Linhas gerais da política orçamental e a sua adequação às obrigações
decorrentes do Pacto de Estabilidade e Crescimento e do Tratado sobre a
Estabilidade, Coordenação e Governação da União Económica e
Monetária;
c) Evolução da situação financeira global do setor das administrações
públicas e de cada subsetor e dos setores empresariais públicos,
incluindo informação sobre o respetivo endividamento global;
511
d) Sustentabilidade da dívida pública, incluindo a análise da sua dinâmica
de evolução;
....
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Relatório que acompanha a proposta de lei do Orçamento
do Estado
O relatório que acompanha a proposta de lei do Orçamento do Estado contém a
apresentação e a justificação da política orçamental proposta e inclui a análise
dos seguintes aspetos:
Júlio Costa
....
e) Informação sobre a previsão da receita fiscal, permitindo verificar o
montante da receita bruta, reembolsos e transferência para outros
subsetores;
f) Situação das operações de tesouraria e das contas do Tesouro;
g) Composição da despesa anual de cada um dos programas orçamentais,
por missão de base orgânica;
h) Medidas de racionalização da gestão orçamental;
i) Medidas de política orçamental de natureza temporária e permanente;
j) Análise de riscos orçamentais; 512
k) Memória descritiva das razões que justificam o recurso a parcerias dos
setores público e privado;
...
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Relatório que acompanha a proposta de lei do Orçamento
do Estado
O relatório que acompanha a proposta de lei do Orçamento do Estado contém a
apresentação e a justificação da política orçamental proposta e inclui a análise
dos seguintes aspetos:
...
Júlio Costa
l) Informação global e individualizada sobre despesas anuais e plurianuais
com parcerias público-privadas e sobre a situação de endividamento
global respetiva;
m) Informação sobre os encargos assumidos e em execução e sobre a
totalidade das responsabilidades contingentes do Estado;
n) Evolução dos pagamentos em atraso em cada missão de base orgânica;
o) Demonstração do desempenho orçamental consolidada, preparada de
acordo com o SEC2015, onde se evidenciam os diferentes subsetores do
setor das administrações públicas, e se demonstra o cálculo das
513
necessidades ou da capacidade líquida de financiamento;
p) Outras matérias consideradas relevantes para a justificação da decisão
orçamental.
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Relatório que acompanha a proposta de lei do Orçamento
do Estado
O relatório é ainda acompanhado, pelo menos, dos seguintes elementos
informativos:
a) Desenvolvimentos orçamentais que individualizem cada um dos
programas, desagregados por serviços e entidades, evidenciando os
Júlio Costa
respetivos custos e fontes de financiamento;
b) Estimativa para o ano em curso e previsão da execução orçamental
consolidada do setor das administrações públicas e por subsetor, na
ótica da contabilidade pública e da contabilidade nacional;
c) Memória descritiva das razões que justificam as diferenças entre valores
apurados, na ótica da contabilidade pública e da contabilidade nacional;
d) Os quadros que integram o Projeto de Plano Orçamental, a remeter à
Comissão Europeia;
e) Situação financeira e patrimonial das entidades que compõem o
subsetor da administração central e o subsetor da segurança social; 514
f) Transferências financeiras entre Portugal e o exterior com incidência no
Orçamento do Estado;
...
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Relatório que acompanha a proposta de lei do Orçamento do
Estado
O relatório é ainda acompanhado, pelo menos, dos seguintes elementos
informativos:
...
Júlio Costa
g) Transferências orçamentais para as regiões autónomas;
h) Transferências orçamentais para as autarquias locais e entidades
intermunicipais;
i) Transferências orçamentais para entidades não integradas no setor da
administração central;
j) Benefícios tributários, estimativas de receitas cessantes, sua justificação
económica e social e, bem assim, a identificação de medidas destinadas à
cobertura da receita cessante que resulte da criação ou alargamento de
quaisquer benefícios fiscais.
k) Montantes das verbas sujeitas a cativação em cada programa orçamental, 515
por classificação orgânica e funcional, discriminada por serviços integrados
e serviços e fundos autónomos.
Contabilidade Orçamental
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Júlio Costa
dos gastos públicos.
Com vista a garantir aos contribuintes uma melhor aplicação dos seus
impostos, contribuindo para uma despesa pública que maximize os efeitos
socioeconómicos (outcomes) capazes de melhorar o seu nível de bem-estar,
isto é, potenciar o value-formoney dos cidadãos. 516
Contabilidade Orçamental
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LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Júlio Costa
responsável e transparente, enquadrada por três princípios base:
• Accountability,
• Plurianualidade e
• Enfoque nos resultados..
517
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Diferenças entre a elaboração do OE nos moldes tradicionais e de acordo com
as regras da orçamentação por programas:
Orçamentação Orçamento por
Tradicional programas
Júlio Costa
execução planeamento
Júlio Costa
base orgânica.
Para o efeito da apresentação e especificação dos programas orçamentais, a
desagregação da missão de base orgânica faz-se por programas e ações.
A missão de base orgânica inclui o conjunto de despesas e respetivas fontes de
financiamento que concorrem para a realização das diferentes políticas públicas
setoriais, de acordo com a lei orgânica do Governo.
Os programas orçamentais correspondem ao conjunto de ações, de duração
variável, a executar pelas entidades previstas no n.º 1, tendo em vista a realização 519
de objetivos finais, associados à implementação das políticas públicas e permitem
a aferição do custo total dos mesmos.
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Dotações dos programas orçamentais
Sem prejuízo do referencial contabilístico aplicável, as dotações associadas a cada
um dos programas orçamentais são aprovadas anualmente apenas numa base de
caixa.
Júlio Costa
O primeiro ano de execução das despesas inseridas em programas plurianuais
deve corresponder ao ano da criação do programa.
520
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Entidade gestora dos programas orçamentais
Compete à entidade gestora dos programas orçamentais, designadamente:
a) Definir e fazer aplicar de forma sistemática um modelo de gestão de riscos,
identificando e promovendo as melhores práticas no âmbito da prevenção e mitigação
de riscos financeiros e de governação;
b) Propor e desenvolver os programas da missão de base orgânica e avaliar a necessidade
Júlio Costa
de alterações orçamentais;
c) Elaborar os orçamentos de tesouraria relativos a cada um dos programas, exigindo e
recolhendo os elementos das entidades abrangidas pelos mesmos, e fazendo as
correções necessárias, na sequência da monitorização e controlo da gestão da
tesouraria;
d) Acompanhar o controlo orçamental e financeiro do programa, garantindo o
cumprimento dos objetivos de cada programa e a fiabilidade, tempestividade e
comparabilidade da prestação de informação orçamental, financeira e de custeio;
e) Definir os indicadores que permitam a avaliação do programa orçamental, em
plataforma partilhada e transparente para as entidades que concorrem para a sua
execução; 521
f) Preparar informação orçamental, financeira e de tesouraria consolidada por programa,
incluindo um apuramento de custos das ações do programa.
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Orçamento da Entidade Contabilística Estado
No orçamento da ECE são inscritas, nomeadamente:
a) As receitas gerais do Estado provenientes de impostos, taxas, coimas,
multas, rendimentos resultantes de valores mobiliários e imobiliários,
derivados da sua detenção ou alienação e transferências de fundos da
Júlio Costa
União Europeia;
b) As despesas com aplicações financeiras do Estado, encargos da dívida,
dotações específicas, financiamento do setor empresarial do Estado,
transferências para as demais entidades públicas, transferências que
resultam de imperativos legais e vinculações externas, incluindo aquelas
que se destinam a outros subsetores das administrações públicas.
Júlio Costa
financiamento, e por classificação económica e funcional;
c) Demonstração com o desempenho orçamental, preparada segundo a
contabilidade orçamental, evidenciando os saldos global, corrente, de
capital e primário;
d) Encargos plurianuais, por fontes de financiamento;
e) Demonstrações financeiras previsionais, sendo a respetiva
regulamentação aprovada por decreto-lei;
f) Plano de investimentos, por fontes de financiamento, sendo a respetiva
regulamentação aprovada em decreto-lei.
523
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Orçamento da segurança social
O orçamento do subsetor da segurança social apresenta:
a) As receitas, especificadas por classificação económica, para o total do
subsetor por sistema e subsistema;
b) As despesas, especificadas por classificação económica, para o total do
Júlio Costa
subsetor por sistema e subsistema;
c) As despesas do subsetor, especificadas por programa e por classificação
funcional, as quais são igualmente especificadas por sistema e subsistema
e total do subsetor;
d) As receitas cessantes do subsetor da segurança social;
e) As despesas de administração por classificação económica e orgânica.
Júlio Costa
A liquidação e a cobrança de receita podem ser efetuadas para além dos valores
previstos na respetiva inscrição orçamental.
525
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Princípios gerais da despesa
Nenhuma despesa pode ser autorizada sem que, cumulativamente:
a) O facto gerador da obrigação respeite as normas legais aplicáveis;
b) Disponha de inscrição orçamental no programa e no serviço ou na
entidade, tenha cabimento e identifique se os pagamentos se esgotam no
Júlio Costa
ano ou em anos futuros no período previsto para o programa;
c) Satisfaça os requisitos de economia, eficiência e eficácia.
Júlio Costa
A segregação de funções a que se refere o número anterior pode estabelecer-se
entre diferentes serviços ou entre diferentes agentes do mesmo serviço.
Os compromissos que dão origem a pagamentos em ano económico, que não seja
o ano da sua realização, ou em vários anos económicos constantes dos programas,
podem ser assumidos pelas entidades e serviços sem pagamentos em atraso,
mediante prévia autorização do ministro da tutela.
Cabe às entidades gestoras do programa assegurar o cumprimento por parte das 527
entidades e dos serviços do registo tempestivo nos sistemas local e central dos
compromissos referidos no número anterior.
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Unidade de tesouraria
A gestão da tesouraria do Estado e das entidades que integram o subsetor da
administração central obedece ao princípio da unidade de tesouraria, que consiste
na centralização e manutenção dos dinheiros públicos na Tesouraria Central do
Estado.
Júlio Costa
O conceito de dinheiros públicos compreende as disponibilidades de caixa ou
equivalentes de caixa que estejam à guarda dos referidos serviços e entidades.
Júlio Costa
c) A caducidade da proposta de lei do Orçamento do Estado em virtude da
demissão do Governo proponente;
d) A não votação parlamentar da proposta de lei do Orçamento do Estado.
529
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Revisões orçamentais
Competem à Assembleia da República as revisões orçamentais que envolvam:
a) O aumento da despesa total do subsetor da administração central;
b) O aumento da despesa total de cada missão de base orgânica;
c) Alteração dos programas orçamentais que acarretem o aumento dos compromissos
do Estado;
Júlio Costa
d) Transferências de verbas entre programas correspondentes a diferentes missões de
base orgânica com exceção das efetuadas por recurso a verbas do programa
referido na primeira parte do n.º 11 do artigo 45.º;
e) Um acréscimo dos respetivos limites do endividamento líquido fixados na lei do
Orçamento do Estado;
f) O aumento das despesas do orçamento da segurança social, com exceção das
despesas referentes a prestações sociais devidas aos beneficiários do sistema de
segurança social;
g) Transferências de verbas do orçamento da segurança social entre diferentes grandes
funções ou funções no respeito pela adequação seletiva das fontes de
financiamento consagradas na Lei de Bases do Sistema de Segurança Social. 530
As demais alterações orçamentais são da competência do Governo, nos termos de decreto-
lei próprio.
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Princípios gerais do sistema contabilístico
Júlio Costa
financeiras, individuais e consolidadas, que proporcionem uma imagem
verdadeira e apropriada da execução orçamental, da posição financeira, das
alterações na posição financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa.
531
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Sistema contabilístico
O sistema contabilístico do Estado e das demais entidades públicas incluídas no
âmbito de aplicação da presente lei estrutura a informação orçamental e
financeira de modo a inscrever, classificar e registar os elementos das
demonstrações orçamentais e financeiras.
Júlio Costa
O sistema contabilístico compreende uma contabilidade orçamental, uma
contabilidade financeira e uma contabilidade de gestão, nos termos da
normalização contabilística em vigor.
Júlio Costa
As demonstrações orçamentais e financeiras devem ter uma estrutura idêntica às
demonstrações contabilísticas incluídas na documentação orçamental.
533
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Documentos de prestação de contas da ECE e das entidades
públicas
Júlio Costa
económico a que as contas respeitam, os respetivos documentos de prestação de
contas que entregam ao membro do Governo responsável pela área das finanças,
ao membro do Governo da tutela e ao Tribunal de Contas.
534
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Conta Geral do Estado
O Governo submete à Assembleia da República, até 15 de maio do ano seguinte ao
ano económico a que as mesmas respeitam, as demonstrações orçamentais e
financeiras consolidadas dos subsetores da administração central e da segurança
social que integram a Conta Geral do Estado.
Júlio Costa
A Conta Geral do Estado compreende o conjunto das contas relativas às entidades
que integraram o perímetro do Orçamento do Estado, tal como definido no artigo
2.º e compreende um relatório, as demonstrações orçamentais e financeiras e as
notas às demonstrações orçamentais e financeiras.
535
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Controlo da execução orçamental
A execução do Orçamento do Estado, incluindo o orçamento da segurança social, é
objeto de controlo administrativo, jurisdicional e político, e tem como objetivos,
designadamente:
a) A confirmação do registo contabilístico adequado, e o reflexo verdadeiro e
Júlio Costa
apropriado das operações realizadas por cada entidade;
b) A verificação, acompanhamento, avaliação e informação sobre a
legalidade, regularidade e boa gestão, relativamente a programas e ações
de entidades de direito público ou privado, com interesse no âmbito da
gestão ou tutela governamental em matéria de finanças públicas,
nacionais e da União Europeia, bem como de outros interesses financeiros
públicos;
c) A verificação do cumprimento dos objetivos pelos gestores e responsáveis
a quem foram atribuídos recursos.
536
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Sistema de controlo da administração financeira do Estado
Júlio Costa
Integram o sistema de controlo da administração financeira do Estado a própria
entidade responsável pela execução, os órgãos de fiscalização interna, as entidades
hierarquicamente superiores de superintendência ou de tutela e os organismos de
inspeção e de controlo do setor das administrações públicas.
537
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Responsabilidade no âmbito da execução orçamental
Os titulares de cargos políticos respondem política, financeira, civil e
criminalmente pelos atos e omissões que pratiquem no âmbito do exercício das
suas funções de execução orçamental, nos termos da Constituição e demais
legislação aplicável, a qual tipifica as infrações criminais e financeiras, bem como as
Júlio Costa
respetivas sanções.
Júlio Costa
O Governo deve criar uma plataforma eletrónica em sítio na Internet, de acesso
público e universal, na qual é publicada, de modo simples e facilmente
apreensível, a informação referida no número anterior.
Para efeitos do disposto nos números anteriores a proposta de lei do Orçamento
do Estado, o Orçamento do Estado e a Conta Geral do Estado são disponibilizados,
respetivamente:
a) Até ao primeiro dia útil seguinte ao da respetiva entrega na Assembleia da
República;
b) Até ao segundo dia útil ao da publicação no Diário da República; 539
c) Até ao último dia do mês de maio do ano seguinte a que diz respeito.
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Dever de informação
A transparência orçamental implica a existência de um dever de informação, nos
termos seguintes:
a) O membro do Governo responsável pela área das finanças pode exigir dos
organismos que integram o setor das administrações públicas uma
informação pormenorizada e justificada da observância das medidas e
Júlio Costa
procedimentos que têm de cumprir nos termos da presente lei;
b) Sempre que se verifique qualquer circunstância que envolva o perigo de
ocorrência, no orçamento de qualquer dos serviços e ou entidades que
integram o setor das administrações públicas, de uma situação orçamental
incompatível com o cumprimento dos objetivos orçamentais, o respetivo
membro do Governo deve remeter, imediatamente, ao membro do
Governo responsável pela área das finanças uma informação
pormenorizada e justificada acerca do ocorrido, identificando as receitas e
as despesas que a originou, e uma proposta de regularização da situação
540
verificada;
...
Contabilidade Orçamental
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Setor Público
LEO – Lei de Enquadramento Orçamental
Dever de informação
A transparência orçamental implica a existência de um dever de informação, nos
termos seguintes:
...
c) O membro do Governo responsável pela área das finanças pode solicitar ao
Banco de Portugal e a todas as instituições de crédito e sociedades
Júlio Costa
financeiras toda a informação que recaia sobre qualquer serviço ou entidade
do setor das administrações públicas e que considere pertinente para a
verificação do cumprimento da presente lei;
d) O membro do Governo responsável pela área das finanças pode solicitar
fundamentadamente às entidades que integram os subsetores das
administrações regional e local, informações suplementares sobre a situação
orçamental e financeira;
e) O membro do Governo responsável pela área das finanças pode solicitar
ainda ao Banco de Portugal e a todas as instituições de crédito e sociedades
financeiras informações sobre entidades do subsetor das administrações 541
regional e local, mediante prévia comunicação a estas entidades, que sejam
clientes daquelas instituições e sociedades, tendo em vista o cumprimento
da presente lei.
Contabilidade Orçamental
Bibliografia
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