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FACULDADE INTEGRADA DE ARAGUATINS

PEDAGOGIA
PROFESSOR: JÚNIOR MEDEIROS
EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO
EQUIPE 2

Teronizia Coelho Silva


Laudiany Pereira Romualdo
Williany Freires Barros
Cecília Ferreira da Silva Santos
Marcia Andrade Silva Santos
Thallyta Firmino de Araújo
Ariane de Paula Freitas Pereira da Mata
Raylane Raquel da Silva Lima
Érica Raquel do Nascimento Lima
De qual concepção de educação estamos falando quando nos referimos a educação
nacional?
A palavra nacional, no dicionário, diz que “se refere a nação, que é próprio de uma
nação, que a caracteriza, que a distingue das demais” Ou seja, se for para analisar
palavra por palavra, a educação nacional, seria a educação que existe em uma nação.
Trata-se da organização do ensino no país, que contém diretrizes e bases que devem
ser seguidas em todo país, como por exemplo, o conteúdo programado para cada
série.
Relacionando, a educação nacional que temos no Brasil com essas imagens, podemos
ver que a educação que é mostrada a população, é como a primeira imagem, bonita,
com cores e brilhos. Essa é a expectativa da nação. Mas quando olhamos a realidade,
se assemelha a segunda imagem, uma educação que está precisando ser mudada.
Análise Imagem 2:

A educação no Brasil é como se fosse uma dança, que é coreografada e ensaiada. Isso
remete a ideia de estruturação pra poder aplicar e fazer aquilo que está pré-
determinado, tipo uma organização padrão. Assim como na coreografia todos fazem
os mesmos passos, na educação tem um padrão onde todos estudam a mesma coisa.
O fato de termos um padrão a seguir, necessariamente isso não dá o mesmo acesso a
aprendizagem a todos os alunos, porque existe as particularidades locais que devem
ser ressaltadas nos projetos que as escolas devem desenvolver, mas também existe a
limitação do acesso à informação, algumas escolas não têm as mesmas tecnologias,
não tem as mesmas capacitações para os professores. Alguns lugares é mais difícil o
acesso, as crianças tem menos acesso a informação, então não dá pra desenvolver dá
mesma forma em todos os lugares. Embora o conteúdo seja igual, não significa dizer
que todo mundo vai ter acesso a informação e desenvolver, e aplicar do mesmo jeito.
A Educação Nacional Brasileira vive na concepção de uma educação prisioneira,
acorrentada em leis, regras, diretrizes estabelecidas pelo Governo com objetivos de
atender ao Sistema e aos interesses dos que dele compõem."preparação para a
superação permanente da alienação".Bogdan Suchodolski
Trata-se de uma educação morta, estática, sem liberdade, sem forma, sem cor,
heterogêneo e autoritário, sem senso crítico.
Não há a preocupação em oferecer uma educação de qualidade, com o foco no
aluno, ao invés disso se objetiva apenas conseguir cumprir o conteúdo planejado.
Becker e Adorno discutem o para quê educar, ou seja, educação para quê? Para
onde a educação deve se conduzir? Nessa reflexão é possível perceber que a nossa
educação está engessada, voltada a seguir “modelos ideais”, preestabelecidos e isso
sabemos que não funciona, pois as contradições existem e consigo trazem a
necessidade de uma educação moldada a cada lugar, cultura, escola, uma educação
preocupada nas diferenças de cada aluno.
Os filósofos defendem que a educação deve buscar uma emancipação, ser
consciente e racional, permitir a criatividade, a liberdade, deixar a opressão,
repreensão e alienação e cultivarmos os indivíduos na educação assim como
cultivamos as plantas regando com água todos os dias.
Quando se fala em concepção da educação é uma concepção muito abrangente. Esta
concepção no que se refere á educação, concretiza-se através de um progressivo
descomprometimento do Estado com o princípio constitucional da educação pública e
gratuita em todos os níveis a ser atingindo progressivamente a partir da sua forte
presença no financiamento da educação com qualidade em todos os graus e níveis. Da
educação básica e da sua concepção buscamos ações e programas governamentais,
bem como suas interfaces com a suposta qualidade preconizada para esse nível de
ensino no Brasil. Nesta perspectiva analisamos programas no contexto de reforma do
estado, indica os limites e perspectivas desse processo,sob a construção e gestão
democrática da escola pública.

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