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Unidade III
5 HENRY FORD E O SISTEMA NORTE-AMERICANO DE MANUFATURA
O americano Henry Ford (1863-1947), assim como Josiah Wedgwood, já mencionado neste livro-
texto, foi outro grande herói da Revolução Industrial. Enquanto Wedgwood trabalhou e compreendeu
a necessidade e a demanda por uma produção em massa das cerâmicas, Ford implementou um novo
sistema fabril. O novo sistema era dotado de uma linha de montagem móvel, inspirada nas empresas
de carnes embaladas de Chicago, que possuíam linhas móveis. Essa foi sua principal inovação, que
possibilitou a produção do Modelo T em grandes quantidades em sua fábrica em Buffalo, New Jersey,
em 1921 (SPARKE, 2009, p. 44, tradução nossa).
Ford decidiu fabricar um único modelo de carro em uma única cor – o Modelo T preto. O veículo teve
sua produção iniciada em 1909, e no início sua montagem levava 14 horas. Após os incrementos fabris
diante de uma demanda intensa, sua montagem passou a ser de uma hora e 33 minutos. Isso fez com
que seu preço reduzisse de mil dólares para US$ 360 entre 1908 e 1916.
Os primeiros produtos fabricados nos Estados Unidos possuíam uma estética crua, de máquina,
parecendo pertencer ao próprio sistema de produção. Contudo, as indústrias foram percebendo que
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HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO
necessitavam alterar a estética de seus produtos. Por exemplo, as primeiras máquinas de costura Singer,
de 1851, não tinham nenhum apelo estético ou um design condizente ao ambiente doméstico.
Pareciam realmente máquinas da própria linha de produção, não uma máquina que iria ser operada
no lar.
Com o tempo, as empresas perceberam que as mulheres – os consumidores mais comuns desses
equipamentos – preferiam comprar uma máquina que tivesse uma decoração, ou estivesse apoiada
sobre um tampo de madeira que combinasse com os móveis de sua casa, ou, ainda, que tivesse uma
ligação consigo próprias ou a suas casas. Dessa forma, as indústrias, numa estratégia de marketing,
começaram a inserir decorações em sua estrutura. Isso aconteceu com diversos produtos industriais. As
máquinas de escrever, por exemplo, com o tempo começaram a ter decorações para atrair o gosto de
seus usuários – na sua grande maioria também mulheres.
Figura 52 – Máquina de costura Singer, de 1851 Figura 53 – Máquina de costura Singer, de 1854
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Unidade III
Fato similar aconteceu na indústria automobilística. O modelo T da Ford era muito básico em termos
de estética. Seu foco produtivo era a eficiência e o preço e não sua aparência. Isso fez com que
a Ford, já nos anos 20, começasse a perder vendas para seu maior concorrente, a General Motors, que
nessa época, diferentemente da Ford, possuía modelos mais “estilosos” em uma grande variedade visual.
Observação
Lembrete
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HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO
Lembrete
O projeto de interiores das residências sofreu diversas abordagens. Para Charles R. Mackintosh, Frank
Lloyd Wright, De Stijl, Bauhaus e Le Corbusier, eram obras de arte. Enquanto o art nouveau trabalhava com
linhas simbólicas, os modernistas trabalhavam com linhas retas, baseados em princípios mais científicos,
como o tempo desenvolvido nas atividades ou os espaços necessários para cada atividade, quando da
produção de uma casa ou de uma cozinha racional. Existia ainda um outro grupo, formado pelos designers
industriais americanos do entreguerras, que também estavam envolvidos no projeto de trens e máquinas
e conceberam o conceito mercadológico de “a casa dos sonhos”. Trata-se de um conceito com um olhar
feminino que expressava as ideias da proprietária, e o que levou também as mulheres a ocuparem espaço
profissional na decoração de interiores, como a pioneira Elsie de Wolfe, que em 1913 escreveu o livro
A Casa de Bom Gosto (The House in Good Taste), impondo e aclamando como feminino o território do lar.
A partir do meio do século XIX as mulheres já eram o principal consumidor de artefatos para o
lar, fazendo com que os reformistas chegassem a atribuir a elas a depreciação dos valores estéticos.
Contudo, entre 1870 e 1880, um número de arquitetos (homens) ligados em um movimento que
chamavam “movimento estético” celebravam a ligação da feminidade com a casa, o lar, e defendiam
que os interiores das casas deveriam ser tratados, assim como as roupas, os vestidos, como um indutor
de moda e “gosto”. Artistas e literários como Aubrey Beardsley e Oscar Wilde estavam envolvidos nesse
esteticismo, na busca pela beleza na arte e no design. Decoradores e designers como E. W. Godwin, Bruce
Talbert e Thomas Jeckyll estavam inseridos no movimento de busca a uma harmonia doméstica interior.
Buscavam, principalmente, substituir os pesados interiores vitorianos por ambientes mais leves, frescos,
de inspirações japonesas e cores neutras. A estética dos interiores começava a ser acessível à nova classe
média (SPARKE, 2009, p. 66, tradução nossa).
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Unidade III
Na virada do século XIX para o XX, diversos arquitetos e designers trabalharam de forma intensa
acerca do interior doméstico, tornando-o cada vez mais importante no processo do projeto e na vida dos
usuários. É o caso do escocês Charles Rennie Mackintosh e de sua mulher, a artista e designer Margaret
Macdonald. Ele foi o pioneiro no design como um todo, relacionando ambiente interno e externo –
tomando extremo cuidado nos móveis e acabamentos. Outros arquitetos e designers europeus, como
Henry Van de Velde, Peter Behrens, Joseph Hoffmann e outros, seguiram essas ideias integradoras do
interior doméstico na arquitetura de uma forma geral.
Nos Estados Unidos, Frank Lloyd Wright teve um papel importante na modelação do lar americano
com a casa que ele intitulava de “Praire House”, que era uma espécie de versão americana da casa
do arts and crafts. Wright apostava em linhas mais horizontais, expansivas e geométricas, como uma
antítese ao molde fechado dos vitorianos. Ele construiu uma série de casas em Oak Park, subúrbio
de Chicago, trabalhando, da mesma maneira que Mackintosh, na construção de uma unidade entre
espaços interno e externo.
Figura 58 – Dormitório da Hill House, de 1902-1903, de Figura 59 – Robie House, de Frank Lloyd Wright
Charles Rennie Mackintosh, com seus móveis e pormenores
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Em 1930, a formatação das casas americanas já estava mais ligada ao consumo do que aos
ideais que moldavam, por exemplo, a cozinha racional. O foco da cozinha eram os novos bens de
consumo, que ajudariam a mulher moderna, como o refrigerador, que era o centro das atenções.
Ele é uma invenção americana, que transitou por diversos estágios, passando pelo gás até o
advento do motor elétrico. Aos moldes de outras criações, o refrigerador não tinha apelo estético
nem um design favorável. Os primeiros refrigeradores Frigidaire, assim como as caixas de gelo, era
feito em madeira. O design do refrigerador moderno apareceu entre 1923 e 1933, e foi na década
de 1930 que ele se tornou um bem de consumo durável, com um design específico, fazendo
com que os designers criassem uma gama de modelos e cores que atendessem o consumidor.
Esse desenvolvimento do design do refrigerador coincide com o crescimento urbano das cidades
americanas e o aumento de poder de consumo do americano.
Observação
Na década de 1930, consultores de design industrial trabalhavam junto a marcas como Frigidaire,
General Electric, Sears, entre outras, para lançarem no mercado modelos que causassem impressão
visual. O aparelho que mais fez sucesso na época foi o modelo feito por Raymond Lowey para a Sears
Roebuck. Nesse momento, o design seguia as linhas streamline, inspiradas na aerodinâmica, e o corpo
do refrigerador era produzido pelas mesmas máquinas que faziam as estruturas dos automóveis. Nessa
época, o refrigerador se torna um símbolo de status.
Na década de 1950, no pós-guerra, as cozinhas ganham cores marcantes, como o verde e o amarelo.
Os refrigeradores continuam sendo os elementos da moda e de destaque enfatizados, ainda, pelas
cozinhas abertas do pós-guerra.
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A cozinha americana, como um todo, torna-se o foco das empresas de eletrodomésticos. Designers
trabalham de forma a produzirem as peças destinadas ao consumidor final. Surgem os mixers, as facas
elétricas, as cafeteiras elétricas, entre outros diversos equipamentos, com destaque para o aspirador
de pó modelo 150 à vácuo para a Hoover, com projeto de Henry Dreyfuss, trazendo inovações em
mecanismo e materiais. Na década de 1950 começam a ser produzidos os aspiradores em cores, assim
como diversos outros eletrodomésticos e também as cozinhas.
Figura 62 – Fogão General Electric modelo Compact Spacemaker em cozinha da década de 1950
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HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO
Essa foi a era da “casa dos sonhos”. Após 1945, o design interior das residências se torna mais
humanizado, como uma reação à austeridade da casa, como uma máquina de viver, abarcando formas
e modelos orgânicos, geométricos e abstratos.
Henry Dreyfuss (1904-1977) foi um dos maiores designers industriais americanos. Desenvolveu
os diversos produtos necessários para a vida moderna: aspiradores de pó, ferros de passar roupa,
relógios-alarmes e diversos outros aparelhos, além de tratores e locomotivas no estilo streamline, para
os quais chegou a desenvolver também decoração interna do vagão-restaurante.
Figura 64 – Telefone Modelo 302, de 1937, para a Western Electric Manufacturing Co.,
de Henry Dreyfuss, para a General Electric
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O art déco é um estilo que começou na Europa, em 1910, e perdurou até o final da década de 1930,
envolvendo arquitetura, design de interiores, desenho industrial, pintura, moda, cinema, artes gráficas,
entre outros. O nome tem origem na abreviação de “artes decorativas”, proveniente da Exposition
Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes – Exposição Internacional de Artes Decorativas
e Industriais Modernas –, realizada em Paris, em 1925. O estilo, no seu auge, representava luxo, glamour,
progresso social e tecnológico, e era marcado por linhas retas, geométricas e muitas vezes inspiradas na
aerodinâmica (streamline) das ferrovias.
Observação
O streamline, caracterizado por linhas retas – influenciadas pelas linhas
aerodinâmicas – é uma derivação do estilo art déco.
Henry Dreyfuss deu uma contribuição marcante ao design no século XX do ponto de vista dos
fatores humanos e da antropometria (ver figura a seguir). Escreveu dois importantes livros: Designing
for People (Projetando para Pessoas), de 1955, e The Measure of Man (A Medida do Homem), de 1960.
Contribuiu para a antropometria, com os personagens Joe e Josephine, ao determinar as dimensões
antropométricas do homem e da mulher.
Saiba mais
___. The Measure of Man: Human Factors in Design. EUA: John Wiley
& Sons, 2001. (E-book)
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HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO
O design e a tecnologia tomam um novo foco futurista com a New York World’s Fair, de 1939-1940.
Empresas como Ford e Eastman Kodak apresentam seus pavilhões. O designer é o foco, despontando os
nomes de Henry Dreyfuss, Raymond Loewy e Norman Bel Geddes.
Com o início da Segunda Guerra Mundial, as atenções aos novos eletrodomésticos que ornamentavam
e qualificavam as casas de subúrbio dando status aos novos ricos já não eram o foco dos projetistas.
Suas atenções nesse momento se voltam para as necessidades do ser humano e da nação – era uma
questão de sobrevivência. Designers gráficos trabalham em importantes peças gráficas com mensagens
temáticas relacionadas à guerra. Os de produto trabalham em produtos, máquinas e subprodutos de
primeiras necessidades.
No pós-guerra, uma nova forma estilística, mais natural e humana é divulgada entre os arquitetos,
afastando-se de uma forma mais dura como a da máquina. A consideração da máquina ainda era levada
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pelos designers escandinavos utilizando mais luz, madeira e modelos abstratos. Os americanos utilizaram
as formas da natureza como um ponto de partida para o desenho da casa contemporânea do pós-guerra.
O tema da casa projetada, “Designed Home”, começou a virar moda nas mãos de designers como
Raymond Loewy, Charles Eames e Ray Eames. Milhares de revistas de decoração começaram a ser
vendidas, a casa é um status social, como as dos subúrbios dos novos ricos incrementadas pelos bens
de consumo.
Arquitetos como Charles Eames, Eero Saarinen e George Nelson trabalham para constituir um
novo design de interiores no pós-guerra, rejeitando o estilo de decoração vigente e excluindo desse
processo as decoradoras. Resgatam nomes como Le Corbusier e Frank Lloyd Wright, buscando uma nova
arquitetura de interiores com plantas livres, mobília moderna, luz e vidro. Nessa época, a cozinha altera
sua condição, passando de laboratório para o coração da casa.
Nesse mesmo período, ainda no pós-guerra, aparecem diversos outlets e lojas como a Ikea, com
estilo e preços acessíveis, fazendo com que o design moderno chegue às mãos de um contingente de
população cada vez maior.
A produção em massa torna-se importante e computadorizada para atender à demanda dos países
no pós-guerra.
Charles Eames (1907-1978) e Ray Eames (1912-1988) foram um casal de designers, ele arquiteto e
ela pintora, que se conheceram quando Ray era estagiária, colaborando com Charles e Eero Saarinen
na Cranbrook Academy. Charles e Eero desenvolviam uma série de cadeiras e mobiliários para atender
a um concurso intitulado de “Organic Design in Home Furnishings” – Design Orgânico em Mobiliário
Residencial –, para o Museu de Arte Moderna de Nova York. Eles foram premiados com o primeiro
prêmio por suas cadeiras e uma série de mobiliário para sala de estar. Apesar da premiação, as cadeiras,
com trabalho experimental em compensado, ainda possuíam acertos a serem feitos na “concha” única
que a formava. Descontente com o rumo da experimentação com o material, Eero larga a empreita, ao
contrário de Charles, que continua com o material.
Após Charles e Ray se casarem e mudarem de Bloomfield Hills para Los Angeles, em seu apartamento,
eles inventaram uma máquina que moldava o compensado. A essa máquina, deram o nome de “Kazam!”,
pois, de acordo com suas palavras, “a máquina moldava como mágica”.
O primeiro projeto que desenvolveram foram as talas para deslocamento de feridos de guerra,
encomendadas pela Marinha Americana. Foram produzidas cinco mil talas para serem distribuídas na
guerra. Esse projeto foi baseado nas pernas de Charles.
As folhas de madeira que formariam o compensado eram coladas umas nas outras, com uma cola à
base de resina, e eram moldadas em curva através de um processo que envolvia calor e pressão. Em cada
tala fornecida à Marinha estava estampado o dizer “Eames process” – o “processo de Eames”.
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HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO
A B
Do conhecimento adquirido com a moldagem dos compensados surgiram inúmeras cadeiras famosas e
utilizadas até os dias de hoje. O processo e as cadeiras inspiraram o arquiteto finlandês Alvar Aalto a produzir
móveis utilizando a técnica, já que ele também havia experimentado o material de uma forma bidimensional.
Figura 68 – Tala de Charles e Ray Eames – a Leg Splint de 1941, feita de compensado
(plywood) – e diversos outros mobiliários desenvolvidos com a mesma técnica pelos Eames e outros designers
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Unidade III
A cadeira LCW (Lounge Chair Wood) de 1942 foi um sucesso em conforto e era uma peça que
poderia ser produzida em massa. A peça, que anteriormente havia-se tentado produzir em apenas uma
“concha”, era dessa vez produzida com peças separadas.
Figura 69 – LCW
A produção dos Eames foi extensa, e os experimentos com compensado moldados duraram até a
década de 1950. Trabalharam colaborando diretamente com a empresa Herman Miller que produzia as
cadeiras e as produz até os dias de hoje.
Lembrete
Além dos móveis e de sua icônica casa/estúdio na Califórnia, os Eames produziram uma extensa
gama de produtos, que iam de artefatos, brinquedos e móveis a filmes etc.
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Unidade III
Saiba mais
EAMES: The Architect & The Painter. Dir. Bill Jersey e Jason Cohn. EUA.
2011. 84 minutos.
Resumo
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HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO
Porém até Ford com sua grande inovação nos modos de produção
acabou por ter que se adequar aos modos de consumo diversificando sua
produção, já que começava a perder vendas para a concorrência, que a essa
altura investia em estratégias de marketing para atender uma demanda
que buscava por uma diversificação nos modelos.
Exercícios
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Unidade III
Figura 74
Fonte: FORTY, A. Objetos de desejos: design e sociedade desde 1750. São Paulo: Cosac Naify, 2007 (adaptado).
Com base no texto e na imagem, avalie as afirmações a seguir, relativas às estratégias adotadas
frente ao desafio enfrentado pela empresa.
I – A estética da máquina demonstra que a empresa buscou a solução de seu problema de mercado
por vias estranhas ao design de produtos.
II – A aparência da máquina reforça a ruptura com valores tradicionais de lar e família, alinhando-se
às expectativas do perfil das mulheres norte-americanas.
III – O design da máquina mobiliza signos que remetem à elegância e à leveza, tentando, pela forma,
dissociar a máquina de seu contexto original.
A) I, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
I – Afirmativa incorreta.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: o produto destina-se às mulheres donas de casa. Dessa forma, não há ruptura com os
valores familiares tradicionais.
Questão 2. (Enade 2018). Charles Ormond Eames (1907–1978) e Bernice Ray Eames (1912–1988)
são chamados de “casal de ouro” do design norte-americano do pós-guerra, tendo sido pioneiros em
áreas como multimídia, arquitetura, design de mobiliário, design gráfico, fotografia, cinema e artes
plásticas. Os anos 1940 e 1950 foram os mais produtivos, quando nasceram La Chaise, a Lounge Chair,
a Dining Chair Wood (DCW) e a Dining Chair Metal (DCM), entre outros ícones do mobiliário moderno.
A dupla também produziu curtas metragens que documentaram, por exemplo, a produção das suas
peças de mobiliário. A figura a seguir ilustra o projeto do casal para mobiliário infantil, chamado Cadeira
Elefante, exibida pela primeira vez no Museum of Modern Art (MoMA), em 1945. O conceito do projeto
era criar um objeto que fosse tanto um brinquedo quanto uma peça de mobília e que possuísse a forma
de um animal apreciado pelas crianças.
I – A adoção da madeira compensada moldada, na construção dessa peça, representou uma inovação
para o mobiliário da época.
II – A Cadeira Elefante evidencia uma convergência de linguagens, na medida em que alia o lúdico
ao funcional.
III – O móvel, projetado para a produção industrial em série, insere-se no contexto do design entreguerras.
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Unidade III
A) II, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I, II e III.
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