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HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO

Unidade IV
7 A CONTEMPORANEIZAÇÃO DO DESIGN

7.1 O design italiano

Diferentemente dos outros países apresentados, o percurso italiano é peculiar e trilha por caminhos
alternativos até alcançar sucesso comercial após a segunda Grande Guerra. Em função dos processos
políticos da unificação na segunda metade do século XIX e das dificuldades econômicas e sociais do início
do século XX, a Itália possui os primeiros experimentos no campo do design relacionados à aeronáutica
(helicóptero), à marinha (transatlântico) etc. Não é de se estranhar que por volta dos anos 1940 e 1950 o
design italiano comparece em primeira mão com o design da Vespa e, em seguida, com o da Lambretta.

Figura 76 – Piaggio Vespa 125, de 1948 Figura 77 – Vespa 125 produzida na França na década
de 1950 pela ACMA, sob licença da Piaggio

Figura 78 – Lambretta 125A, de 1948 Figura 79 – Lambretta 125B, de 1955

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Observação

A palavra design, cunhada pelos anglo-saxões, possui o significado de


projeto. No entanto, na Itália essa palavra esteve sempre relacionada à
produção dos objetos de forma industrial.

Vale ressaltar outras duas importantes produções na área automobilística, sendo o carro Topolino,
da Fiat, e a Berlinetta, da Cisitalia, projetada por Pininfarina.

Figura 80 – Topolino 500

O design de mobiliário italiano nasceu logo após a segunda Grande Guerra, a partir da
instituição do RIMA (Riunione italiana per le mostre di arredamento – Encontro Italiano para
Exposição de Móveis), que reuniu os principais artesãos e produtores de mobiliário para que
divulgassem sua produção. Convidados a apresentar mobiliário produzido industrialmente e a
menor custo, destacou-se uma empresa chamada Azucena. Fundada em 1947 por Luigi Caccia
Dominioni, Ignazio Gardella e Corrado Corradi Dell’Acqua, contemplou uma produção variada a
partir do projeto de vários designers italianos.

A poltrona Lady, de Marco Zanuso, marcou a inovação do design italiano no início da década de
1950. Premiada na IX Triennale de Milão, em 1951, representou a inovação produtiva, tanto na linha
de produção em série como na utilização e assemblagem de novos materiais: a espuma e o nastrocord
(uma espécie de fita emborrachada), ambos produzidos pela Pirelli. Esses novos materiais utilizados
em conjunto eliminaram as molas dos assentos e tornaram o processo de produção mais viável para a
produção mecanizada.

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Observação

A Triennale de Milão é uma exposição que ocorre a cada três anos na


cidade de Milão em um edifício projetado pelo arquiteto Giovanni Muzzio,
o Palazzo Dell’arte, especialmente construído para o evento. Estreada
em 1923, na cidade de Monza, nos arredores de Milão, inicialmente
foi bianual, com o intuito de estimular a relação entre indústria, arte e
sociedade. Somente em 1933 foi transferida para a cidade de Milão, sob
o patrocínio da família Bernocchi, sendo até hoje fonte de importantes
manifestações culturais.

As principais empresas que produziam mobiliário eram a Arflex, Azucena, Cassina, Poggi, Zanotta,
Flos, Kartell e Flexform, todas servindo-se de projetos de importantes arquitetos e designers.

Figura 81 – Poltrona Delfino, de 1954, de Erberto Carboni, Figura 82 – Poltrona Mezzaro, de 1957, de Achille e Pier
para a Arflex Giacomo Castiglioni, para a Zanotta

Vale ainda lembrar que a grande maioria dessas empresas mantém sua produção até os dias
de hoje, com essa característica de valer-se de arquitetos e designers da atualidade e do mundo
todo, assim como boa parte do design produzido também nessa época ainda compõe ambientes
concebidos atualmente.

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Figura 83 – Poltrona Feltri, de 1987, de Gaetano Pesce, para a Cassina

Figura 84 – Mesa M. T. Minimum Table, de 1998, para a Cassina; cadeiras


Louis Ghost, de 2004, e Victoria Ghost, de 2006, para a Kartell. Todas as peças
com projeto do francês Philippe Starck

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Figura 85 – Luminaria Tolomeo, de 1987, de Michele de Lucchi e Giancarlo Fassina, para a Artemide

Os anos 1960 marcaram uma nova fase estética, pois os arquitetos buscaram uma relação maior com as
artes visuais, como o expressionismo e a pop art, que foi iniciada uma década antes; e no caso de luminárias,
com a escultura. Novamente o debate recai sobre a dualidade entre trabalho artesanal e industrial.

Lembrete

A pop art é um movimento artístico que se iniciou no final da década


de 1950 como crítica à cultura de massa.

Figura 86 – Poltrona Sanluca, de 1959, de Achille e Pier Giacomo Castiglioni, para a Gavina

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Figura 87 – Poltrona Sacco, de 1968, de Piero Gatti, Cesare Figura 88 – Luminária Taccia, de 1962, de Achille e Pier
Paolini e Franco Teodoro para a Zanotta Giacomo Castiglioni, para a Flos

Figura 89 – Luminária Nesso, de 1965, de Giancarlo Mattioli, para a Artemide

7.2 Memphis e o design radical da irreverência

Proveniente do Studio Alchimia, Ettore Sottsass, nascido em Innsbruck e falecido em Milão (1917-
2007), foi quem revolucionou os processos de criação, de produção e de comercialização de objetos de
design na década de 1980, na Itália.
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O Studio Alchimia, fundado em 1977, tinha o objetivo de transformar o lixo em ouro, assim como os
alquimistas no período medieval. Além de Ettore Sottsass, faziam parte desse grupo também Alessandro
Mendini, Michele de Lucchi e Andrea Branzi.

Figura 90 – Poltrona di Proust, 1978, de Alessandro Mendini no Studio Alchimia

Em dezembro de 1980, Sottsass reuniu ao seu entorno jovens designers para fundar o coletivo
denominado Memphis. Em seguida buscou apoio financeiro do dono da empresa Artemide, Ernesto
Gismondi, além da ajuda de galeristas e ebanistas da região de Milão

Observação

Artemide é uma famosa indústria da iluminação, com sede na região de


Milão (Itália), fundada na década de 1960.

O nome Memphis é decorrente de uma música de Bob Dylan, “Stuck inside of Mobile with the
Memphis Blues again”, muitas vezes ouvida na própria casa de Sottsass, mas tem também uma conotação
com o nome da cidade de Elvis Presley (Memphis) e com a antiga Menfis do Egito, caracterizando a
fusão do popular e do erudito, objetivo buscado com ironia pelo coletivo. Acompanhado por jovens
autores, como Michele de Lucchi, Aldo Cibic e George Sowden, além dos já conhecidos Andrea Branzi
e Alessandro Mendini e os estrangeiros Michael Graves, Hans Hollein e Shiro Kuramata, Sottsass lança
em 1981 uma série de 57 obras. O sucesso é imediato e os objetos são comercializados a preços altos,
geralmente para a elite e colecionadores.

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O objetivo de Sottsass era libertar a forma dos objetos do conceito da boa forma que o
modernismo tinha cunhado desde a Deutscher Werkbund, principalmente a Bauhaus, e da
ditadura da indústria, que determinava como deviam ser produzidos os objetos. Segundo ele, nos
anos 1970, a forma minimalista dos objetos tinha chegado à maior síntese possível, perdendo a
capacidade de significar, e utilizava preferencialmente a cor preta, isso seria a negação da forma
segundo ele. Com referências ao cinema, à pop-art e à história em quadrinhos, as novas formas
assimétricas, extremamente coloridas e às vezes verticalizadas como totens, eram algo muito
novo no mundo do design dos anos 1980.

“Mais coloridos, otimistas, divertidos e com humor”, os objetos concebidos pelo grupo Memphis
explorou novas formas, novas cores, estampas e texturas, e novos materiais. A utilização de material
laminado como revestimento propiciou acabamentos contraditórios quanto às imagens de texturas
próximas do kitsch e proporcionou formas de produção nem sempre industrial, mantendo a forma do
trabalho manual a séries limitadas em sua produção.

Saiba mais

O kitsch caracteriza o sistema estético da comunicação de massa. Sobre


o assunto, leia:

MOLES, A. O Kitsch: a arte da felicidade. São Paulo: Perspectiva, 1972.

A era do funcionalismo acabou a partir do desenho subversivo e ousado do coletivo de Sottsass. Com
forte apelo de comunicação mediática, os objetos refletiam e refletem uma espetacularização aderente
às problemáticas da sociedade de massa contemporânea ainda hoje.

Figura 91 – Produção de Memphis

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Figura 92 – Ettore Sottsass pretendia desafiar as noções estabelecidas de bom design nos anos 1980

Figura 93 – Estante Casablanca, de Ettore Sottsass, para Memphis

Mas o design italiano destaca-se também pela produção de objetos do cotidiano provenientes
de uma indústria denominada Alessi. Fruto da tradição da artesania em estanho ao longo de séculos,
nas primeiras décadas do século XX mudaram os materiais, e eis que a família Alessi funda em
1921 uma oficina que produzia objetos para a mesa e utensílios domésticos em outros materiais
além do estanho, alpaca etc. Giovanni Alessi, o fundador da empresa, produzia com esmero e
prezava pela qualidade do acabamento. Logo seu trabalho ficou conhecido, e no período de 1930
a 1945 assume a direção da fábrica do seu filho, Carlo Alessi. Foi no período da Segunda Guerra

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que a Alessi aproveitou as demandas de utensílios domésticos para o exército norte-americano e


ampliou sua produção. A partir de 1955, ela incorporou os designers que projetavam novas linhas
de utensílios domésticos buscando sempre inovar na forma dos objetos. Entre os principais nomes
podemos destacar: Ettore Sottsass, Achille Castiglioni, Alessandro Mendini, Aldo Rossi, Michael
Graves e Philippe Starck.

Figura 94 – Espremedor de laranjas, de 1990, de Philippe Starck, para Alessi

7.3 Dieter Rams e a Braun

Dieter Rams (1932) é um arquiteto e designer cujo trabalho marcante foi ao lado da empresa alemã
Braun. Rams desenvolve um trabalho de design total para a Braun aos moldes de Behrens para AEG. Sua
contribuição para o design foi marcante na estética da máquina e nos produtos do pós-guerra.

Lembrete

Em 1907, Behrens projeta para a AEG desde lâmpadas, embalagens,


comunicação visual, enquanto identidade corporativa, até o projeto
arquitetônico do complexo industrial, bem como o anúncio do produto acabado.
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Com formação em carpintaria e arquitetura, trabalhou com o arquiteto Otto Apel de 1953 a 1955.
Foi contratado pela Braun em 1955, atendendo a um anúncio de emprego em que mudou a história da
empresa, dando linguagem a toda uma produção, e ainda se tornando chefe de design de 1961 a 1995,
quando foi sucedido por Peter Schneider.

Conhecido por dar identidade ao produto, mas não impor sua personalidade, trabalhou a harmonia
dos elementos principalmente quando os aparelhos eletrônicos têm a sua dimensão alterada em função
da mudança de sistema valvulado para transistor. A redução dos aparelhos em função da tecnologia
indireta – a “estrutura” eletrônica por dentro do aparelho – fez com que os equipamentos recebessem
uma nova diagramação e design.

O design de Dieter Rams para a Braun, ou o “estilo Braun”, como é conhecido, influenciou uma série
de profissionais, como Jonathan Ive, da Apple, e o inglês Jasper Morrison. Ele definiu, através de sua
experiência no ramo, o que seria o bom design com dez mandamentos:

O bom design é inovativo.

O bom design torna um produto útil.

O bom design é estético.

O bom design nos ajuda a entender o produto.

O bom design não é obstrutivo.

O bom design é honesto.

O bom design é durável.

O bom design é consequente até o último detalhe.

O bom design é preocupado com o meio ambiente.

O bom design é o menos design possível.

Figura 95 – Equipamentos de som TS45, TG60 e L450, de 1964 a 1965, da Braun

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Figura 96 – Toca-discos e rádio modelo SK61 da Braun, de 1972

Figura 97 – Calculadora ET66 da Braun, de 1987

Dieter Rams, como designer, desenvolveu projetos para outras empresas além do seu trabalho com a
Braun. Um exemplo é o sistema modulado de estantes de 1960 para a empresa inglesa Vitsoe, que ainda
é produzido e é uma referência em móveis modulados.

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Figura 98 – Sistema modulado de prateleiras 606 Universal


Shelving System, de 1960, de Dieter Rams para a inglesa Vitsoe

8 O DESIGN NO BRASIL

Uma das experiências pioneiras da produção de mobiliário no Brasil e que não pode deixar de ser
assinalada refere-se à marca Patente, que produziu camas. Com desenho de Celso Martinez Carrera, o
projeto data de 1915.

Saiba mais

Para conhecer um pouco mais sobre a cama Patente e o trabalho de


Celso Martinez Carrera, leia o texto curatorial para a exposição Cama
Patente: Memória e Imaginário, disponível em:

SANTI, M. A. Vitruvius. Cama patente. Memória e imaginário.


Revista Drops, São Paulo, ano 12, n. 047.02, ago. 2011. Disponível em:
<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/12.047/3991>.
Acesso em: 7 jan. 2019.

A Semana de Arte Moderna de 1922 realizada em São Paulo significou um divisor de águas para a
arte e a formação de uma cultura moderna nacional. De todas as linguagens artísticas apresentadas no
evento, sem dúvida a arquitetura é a que menos se aproximou de inovações ou influências estrangeiras.
Mario de Andrade, um dos principais líderes do evento, foi um dos primeiros a desenhar mobiliário
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com linhas mais retas para sua própria residência. Outro artista modernista que também transitava
pelo design de interiores e de mobiliário era Flávio de Carvalho (SANTOS, 1995). Mas é somente com a
chegada do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik, em 1923, que a capital paulista e, em seguida, o
Rio de Janeiro tomaram conhecimento do estado da arte na Europa e Estados Unidos quanto às ideias de
uma arquitetura moderna. Mais desconhecido ainda eram os novos processos de industrialização para
a produção de objetos e utensílios domésticos a partir da realização de um projeto como se procedia na
Alemanha da Bauhaus.

Saiba mais

Para saber mais sobre a Semana de 1922, leia:

AMARAL, A. Artes plásticas na semana de 22. São Paulo: Editora 34, 2010.

Os primeiros exemplares de mobiliário moderno no Brasil, mais voltado para o art déco do que
propriamente seguindo a ideia da “boa forma” racional e econômica, padronizada e realizada em série
que a Bauhaus protagonizava, foram realizados e apresentados pelo próprio Warchavchik para compor
os ambientes da Casa Modernista na Rua Itápolis. Mas já em sua residência na Casa da Santa Cruz
compareciam os primeiros móveis com linhas mais retas e tendendo ao moderno. Outro artista que
também desenhou mobiliário foi John Graz.

Figura 99 – Mesas laterais, em imbuia, de1930, projetadas e Figura 100 – Interior da Casa Modernista da Rua Itápolis com
produzidas para a Casa Modernista da Rua Itápolis móveis desenhados por Gregori Warchavchik

Mas é somente no final dos anos 1940 e início da década de 1950, até a construção de Brasília,
que a produção de mobiliário se industrializa, principalmente pelo empreendedorismo de arquitetos
estrangeiros que aqui aportaram, como, por exemplo, o Studio d’arte Palma, fundado em 1948 por Lina
Bo Bardi e Giancarlo Palanti. A novidade de sua produção jaz na utilização da madeira compensada e
couro e revestimento com tecidos mais leves, visto o clima tropical brasileiro.

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Figura 101 – Poltrona Tripé. Studio d’arte Palma. Design de Lina Bo Bardi e Giancarlo Palanti

Saiba mais

Para conhecer um pouco mais as obras produzidas pelo Studio d’Arte


Palma, visite:

NIFULAR. Designers. Lina Bo Bardi e Giancarlo Palanti. Disponível em:


<http://www.nilufar.com/designer/lina-bo-bardi-e-giancarlo-palanti-
studio-d-arte-palma>. Acesso em: 7 jan. 2019.

Em 1950, Zanine Caldas, artesão baiano que trabalhava fazendo maquetes para Oscar Niemeyer e
também foi colaborador no laboratório de modelos da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da USP), abriu em São José dos Campos a fábrica Z, para produzir móveis industrializados.

Figura 102 – Cadeira Zanine, de 1950, de Zanine Caldas

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Mas é em 1952 que a Loja de móveis Branco & Preto foi inaugurada em São Paulo, criada pelos
arquitetos Miguel Forte, Jacob Ruchti, Plínio Croce, Roberto Aflalo, Carlos Millan e Chen Y Hwa, todos
provenientes do curso de arquitetura da Escola de Engenharia Mackenzie. Com forte influência dos
arquitetos norte-americanos como Frank Lloyd Wright e Richard Neutra, sua produção foi referência na
cidade de São Paulo para muitos arquitetos que utilizavam o mobiliário produzido em seus projetos e
também para uma burguesia que naquela época já aceitava o modernismo como nova estética.

Assim, se para avançar era necessário assimilar ideias estrangeiras, então,


mesmo sem os instrumentos, eles tentaram. Nada realizaram de novo ou
genial. Apenas procuraram fazer aqui, do mesmo modo e com a mesma
disciplina, o que se fazia fora. Essa postura forçou uma evolução dos
costumes e delineou a profissão do arquiteto.

[…] foi um marco na história do mobiliário paulista e seus móveis, por


usarem materiais inusitados na época, como a madeira laminada, o ferro
soldado e o plástico, foram revolucionários.

[…]

A ideia era fazer uma loja onde o cliente pudesse encontrar desde
profissionais capacitados a desenvolver um projeto de arquitetura de
interiores contemporâneo até todos os elementos, como móveis, tecidos,
tapetes, luminárias e cerâmicas que completassem esse trabalho (ACAYABA,
1994, p. 3, 6 e 60).

Em 1953, Joaquim Tenreiro, também artista carioca, abriu uma loja em São Paulo na Rua Marquês
de Itu, próximo à Praça da República.

Figura 103 – Móvel projetado por Joaquim Tenreiro, no hall do Hotel Cataguases

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Figura 104 – Poltrona de Embalo, de 1947, de Joaquim Tenreiro

São expoentes do design brasileiro nomes como Sérgio Rodrigues e Geraldo de Barros, além de
diversos outros. Destacam-se também os contemporâneos Irmãos Campana, Carlos Motta, Gerson de
Oliveira e Luciana Martins – Ovo –, Fernando Jaeger, dentre outros.

Saiba mais

Para conhecer outras produções do mobiliário moderno brasileiro, leia:

SANTOS, M. C. L. dos. Móvel moderno no Brasil. São Paulo: Studio


Nobel, 1995.

Figura 105 – Poltrona Vermelha, de 1998, dos irmãos Campana, para a marca italiana Edra

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Figura 106 – Cadeira Pelicano, 2003, de Michel Arnoult Figura 107 – Poltrona Cadê, 1995, de Gerson de Oliveira
e Luciana Martins (Ovo)

Figura 108 – Cadeira Frei Egídio, 1987, de Lina Bo Bardi, Figura 109 – Poltrona Paulistano, 1957, de Paulo
Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki Mendes da Rocha

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Figura 110 – Poltrona MF5, 1950, de Carlos Milan

Resumo

Vimos a produção europeia do segundo pós-guerra, com ênfase na


italiana e na alemã, bem como a produção nacional. Nesse período destaca-
se o design italiano que nasce ainda no início do século XX sob o desejo de
construir máquinas como o helicóptero, o transatlântico, o carro etc. Tanto
que as primeiras produções em massa foram a Vespa e a Lambretta e até
mesmo o carro Topolino da Fiat.

Somente após a Segunda Guerra, no período de reconstrução, a


indústria italiana buscou produzir mobiliário e bens de consumo para
o conforto da casa. A partir do RIMA (Riunione italiana per le mostre
di arredamento), associação que reuniu fabricantes de mobiliário para
difundir novas formas, novos materiais a partir das experimentações nos
novos processos industriais.

Mas é a partir dos anos 1980 que se forma o coletivo denominado


Memphis, praticando um design radical irreverente. Com formas verticais
quase totêmicas e utilizando revestimento melamínico muito colorido e
abusando de texturas nunca utilizadas em mobiliário, transformaram o
móvel funcionalista quase sempre monocromático em verdadeiro objeto
do desejo. A produção dos móveis Memphis foi uma severa crítica ao
movimento funcionalista. Mas não foi apenas no mobiliário que o design
italiano teve sua aparição controversa. Nos objetos do cotidiano, é a empresa

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Alessi que contrata designers e arquitetos renomados para a produção de


todo tipo de utensílio doméstico.

Outra produção de destaque do pós-Segunda Guerra é o design da


empresa alemã Braun sob a direção de Dieter Rams. Com design privilegiando
a simplicidade da forma e a eficiência, além da essencialidade, a Braun
passou a influenciar importantes empresas no mundo global, como a Apple.

No âmbito nacional, é importante destacar as camas da marca Patente,


criadas em 1915 por um espanhol radicado no Brasil, Celso Martinez
Carrera. Mas é somente após a Semana de 1922 que o desenho moderno é
incorporado também no mobiliário. Introduzido pelo arquiteto ucraniano
Gregori Warchavchik, o movimento moderno, iniciado em São Paulo,
alcança também, nos anos 1930, a cidade do Rio de Janeiro com uma
geração de jovens arquitetos.

Mas é somente por volta do final dos anos 1940 e início de 1950 que
a indústria propriamente começa a organizar-se e a produzir para uma
burguesia desejosa de novidades. Em São Paulo e no Rio de Janeiro são
abertas lojas, fruto da associação de arquitetos nacionais e/ou estrangeiros
que projetam móveis e objetos para serem utilizados nos espaços
arquitetônicos que planejavam.

Exercícios

Questão 1. Leia uma reportagem de 2014, reproduzida a seguir, e analise as afirmativas.

Os anos iniciais de Lina Bo Bardi no Brasil foram marcados pela


efervescência criativa. O projeto mais lembrado desse período é a sede
provisória do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Mas Lina também
criou um consistente mobiliário entre 1947, quando desembarcou por
essas bandas, e 1950, período em que começou a trabalhar em Salvador.

Uma exposição na capital paulista oferece a oportunidade de conhecer


30 peças produzidas durante esse período rico, mas pouco enfocado. Lina
Bo Bardi designer: o mobiliário dos tempos pioneiros, pode ser conferida
entre sábado (18/10) e 6 de dezembro na Casa de Vidro, que a arquiteta
criou para si, hoje sede do Instituto Lina Bo e P. M. Bardi.

Além das peças desenhadas para a primeira sede do Masp, a mostra


revela os móveis desenvolvidos para o catálogo do Studio de Arte Palma,
juntamente com o arquiteto Geancarlo Palanti, peças montadas pela
arquiteta e seu marido, além do mobiliário criado para a própria casa.
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Apresenta também o projeto que culminou com a criação da poltrona


Bowl, obra que deu visibilidade internacional à face desenhista industrial
de Lina. Também estarão presentes fotos e desenhos doados pelo
instituto. A maioria dos itens nunca foi exposta.

“A exposição reafirma o quanto e decisivamente o trabalho de Lina


influenciou toda uma geração de designers que desenvolveram a partir
de suas propostas concretas um olhar genuíno e brasileiro na elaboração
de suas criações, a começar por Sergio Rodrigues”, conta o curador
Sergio Campos.

Figura 111 – Protótipo da poltrona Bowl, criada em 1950, em vime com estrutura de ferro tubular

A B

Figura 112 – Poltrona Bowl, revelando a conclusão do projeto de Lina, foto de 1951

Fonte: disponível em <https://casavogue.globo.com/MostrasExpos/Design/noticia/2014/10/mostra-revela-


design-de-lina-bo-bardi.html>. Acesso em 18 dez. 2018.

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I – A obra da arquiteta e designer Lina Bo Bardi revela inovações na escolha das matérias-primas e
nas formas arrojadas.

II – A poltrona Bowl apresenta forma de cumbuca e, com apoio do suporte metálico, o assento pode
mover-se, permitindo várias posições.

III – Observam-se, no protótipo da poltrona, a desvalorização e o apagamento da cultura brasileira,


o que motivou o sucesso internacional da peça.

É correto o que se afirma em:

A) I, II e III.

B) I e III, apenas.

C) I e II, apenas.

D) I, apenas.

E) II, apenas.

Resposta correta: alternativa C.

Análise das afirmativas

I – Afirmativa correta.

Justificativa: a artista modernista inovava na escolha de materiais e na criação de formas arrojadas,


como se vê na figura da poltrona.

II – Afirmativa correta.

Justificativa: a poltrona permite várias perspectivas, de acordo com a escolha do usuário.

III – Afirmativa incorreta.

Justificativa: a artista valorizava a cultura brasileira, e isso aparece na sua obra.

Questão 2. Em 1952, Clarice Lispector produziu, com o nome de Tereza Quadros, uma coluna
feminina para o semanário Comício, dirigido por Rubem Braga, Joel Silveira e Rafael Correa de Oliveira.
A escritora era responsável pelo conteúdo e pelo layout da página e publicava textos consonantes com
o discurso hegemônico da imprensa feminina ao lado de crônicas e citações que questionavam o papel
tradicional da mulher na sociedade.

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Na sexta edição, um dos textos que compunham a página era o reproduzido a seguir.

Figura 113

Fonte: disponível em <http://docvirt.com/DocReader.net/DocReader.aspx?bib=AcervoRubemBraga>.


Acesso em 18 dez. 2018.

Com base na leitura, analise as afirmativas.

I – A presença sobre a produção de um designer francês contemporâneo na coluna é um indício da


influência da produção internacional no gosto da burguesia nacional.

II – As peças apresentadas pela colunista revelam preocupação apenas com a função estética do
mobiliário, de acordo com os valores do modernismo.

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III – Na década de 1950, o Brasil não tinha produção própria de mobiliário moderno, por isso os
consumidores recorriam aos design internacionais.

É correto o que se afirma em:

A) I, II e III.

B) I e III, apenas.

C) I e II, apenas.

D) II, apenas.

E) I, apenas.

Resolução desta questão na plataforma.

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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Figura 1

NOVEMBER_FROM_A_SET_OF_THE_MONTHS_OF_LUCAS_MET_DT4738.JPG. Disponível em: <https://


upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6c/November_from_a_set_of_The_Months_of_Lucas_
MET_DT4738.jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019.

Figura 2

MEISSEN_PORCELAIN_MANUFACTORY_-_TEAPOT_-_WALTERS_482781_-_SIDE_B.JPG. Disponível
em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b3/Meissen_Porcelain_Manufactory_-_
Teapot_-_Walters_482781_-_Side_B.jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019.

Figura 3

THOMAS_CHIPPENDALE%2C_POLTRONCINA%2C_LONDRA_1768.JPG. Disponível em: <https://upload.


wikimedia.org/wikipedia/commons/2/20/Thomas_chippendale%2C_poltroncina%2C_londra_1768.
jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019.

Figura 4

PEMBROKE_TABLE_BY_CHIPPENDALE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


commons/7/7f/Pembroke_Table_by_Chippendale.jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019.

Figura 5

BIGGIN_AND_COVER_%28ENGLAND%29%2C_CA._1800_%28CH_18621467%29.JPG. Disponível em:


<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/Biggin_And_Cover_%28England%29%2C_
ca._1800_%28CH_18621467%29.jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019.

Figura 6

CREAMWARE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/00/Creamware.


jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019.

Figura 7

APOTHEOSIS_OF_HOMER_VASE%2C_JOHN_FLAXMAN_DESIGNER%2C_JOSIAH_WEDGWOOD_
FACTORY%2C_STAFFORDSHIRE%2C_ENGLAND%2C_DESIGNED_C._1785%2C_MADE_C._1870%2C_
JASPERWARE_-_DALLAS_MUSEUM_OF_ART_-_DSC05154.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.
org/wikipedia/commons/8/8a/Apotheosis_of_Homer_vase%2C_John_Flaxman_designer%2C_Josiah_
Wedgwood_Factory%2C_Staffordshire%2C_England%2C_designed_c._1785%2C_made_c._1870%2C_
jasperware_-_Dallas_Museum_of_Art_-_DSC05154.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019.
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Figura 8

MORRIS_AND_CO_COLUMBINE_1876.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


commons/f/fb/Morris_and_Co_Columbine_1876.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019.

Figura 9

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Figura 10

EMBROIDERED_SCREEN_J_H_DEARLE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 11

AMBASSADEURS_-_ARISTIDE_BRUANT%2C_BY_HENRI_DE_TOULOUSE-LAUTREC.JPG. Disponível em:


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Figura 12

TOULOUSE-LAUTREC_LA_COIFFURE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 13

RICHARD_RIEMERSCHMID_STUHL_1905_DRESDNER_WERKSTÄTTEN_FÜR_HANDWERKSKUNST_1.
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Stuhl_1905_Dresdner_Werkst%C3%A4tten_f%C3%BCr_Handwerkskunst_1.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019.

Figura 14

1813-1957_SALONAUSSTATTUNG_HENRY_VAN_DE_VELDE_ANAGORIA.JPG. Disponível em: <https://


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Figura 15

WEISSENHOF_CORBUSIER_03.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 16

WEISSENHOF_MIES_3.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c1/


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Figura 17

WEISSENHOFSIEDLUNGJJPOUD-PJT.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 18

LUDWIG_MIES_VAN_DER_ROHE%2C_SEDIA_MR_10%2C_1927.JPG. Disponível em: <https://upload.


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Figura 19

ARMCHAIR_MODEL_MR20%2C_DESIGNED_1927_BY_LUDWIG_MIES_VAN_DER_ROHE_-_NELSON-
ATKINS_MUSEUM_OF_ART-_DSC08051.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
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Nelson-Atkins_Museum_of_Art-_DSC08051.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019.

Figura 20

WILHELM_WAGENFELD_PER_JENAER_GLASWERK_SCHOTT_%26_GEN%2C_SERVITO_DA_THE_IN_
VETRO%2C_JENA_D%2C_1930-34.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
commons/a/a5/Wilhelm_wagenfeld_per_jenaer_glaswerk_schott_%26_gen%2C_servito_da_the_in_
vetro%2C_jena_D%2C_1930-34.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019.

Figura 21

WILHELM_WAGENFELD%2C_CONTENITORI_KUBUS-GESCHIRR%2C_IN_VETRO%2C_1938.JPG.
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/48/Wilhelm_wagenfeld%2C_
contenitori_kubus-geschirr%2C_in_vetro%2C_1938.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019.

Figura 22

KAFFEEKANNE_ARZBERG_1382.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 23

ARZBERG_FORM_1382.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/be/


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Figura 26

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Figura 27

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Figura 28

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Figura 29

RIETVELD_CHAIR_1.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/00/


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Figura 30

GERRIT_RIETVELD%2C_SEDIA_ZIG-ZAG%2C_1938_CA.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/


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Figura 31

GERRIT_RIETVELD%2C_SEDIA_BERLIN%2C_1923.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/


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Figura 32

MARCEL_BREUER%2C_SEDIA%2C_1924.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


commons/f/f3/Marcel_breuer%2C_sedia%2C_1924.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019.

Figura 33

MARCEL_BREUER%2C_POLTRONA_B_3%2C_1925%2C_02.JPG. Disponível em: <https://upload.


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Figura 34

DE_STIJL_%26_BAUHAUS_%40_MAKK_KÖLN.JPG. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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98
Figura 35

A) TWO_JUGS_BY_THEO_BOGLER%2C_1_OF_2%2C_BAUHAUS-WERKSTATTEN%2C_
WEIMAR%2C_1918-1922%2C_FAIENCE_-_MUSEUM_FÜR_ANGEWANDTE_KUNST_KÖLN_-_
COLOGNE%2C_GERMANY_
-_DSC09490.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ab/Two_jugs_by_
Theo_Bogler%2C_1_of_2%2C_Bauhaus-Werkstatten%2C_Weimar%2C_1918-1922%2C_faience_-_
Museum_f%C3%BCr_Angewandte_Kunst_K%C3%B6ln_-_Cologne%2C_Germany_-_DSC09490.jpg>.
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B) TWO_JUGS_BY_THEO_BOGLER%2C_2_OF_2%2C_BAUHAUS-WERKSTATTEN%2C_WEIMAR%2C_1918-
1922%2C_FAIENCE_-_MUSEUM_FÜR_ANGEWANDTE_KUNST_KÖLN_-_COLOGNE%2C_GERMANY_
-_DSC09491.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c8/Two_jugs_by_
Theo_Bogler%2C_2_of_2%2C_Bauhaus-Werkstatten%2C_Weimar%2C_1918-1922%2C_faience_-_
Museum_f%C3%BCr_Angewandte_Kunst_K%C3%B6ln_-_Cologne%2C_Germany_-_DSC09491.jpg>.
Acesso em: 3 jan. 2019.

Figura 36

MARCEL_BREUER_CON_STOFFE_DI_GUNTA_STÖLZL%2C_SEDIA%2C_1922_01.JPG. Disponível em:


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st%C3%B6lzl%2C_sedia%2C_1922_01.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019.

Figura 37

OTTO_RITTWEGER_E_WOLFGANG_TÜMPEL%2C_SEI_INFUSORI_CON_STÄNDER%2C_1924.JPG.
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/20/Otto_rittweger_e_wolfgang_t%
C3%BCmpel%2C_sei_infusori_con_st%C3%A4nder%2C_1924.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019.

Figura 38

TISCHLAMPE_DI_CARL_JAKOB_JUCKER_%28LEFT%2C_1923-24%29_E_DI_WILHELM_WAGENFELD_%
28RIGHT%2C_1924%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/
Tischlampe_di_Carl_Jakob_Jucker_%28left%2C_1923-24%29_e_di_Wilhelm_Wagenfeld_%28
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Figura 39

WILHELM_WAGENFELD%2C_SERVIZIO_PER_CAFFÈ-TÈ%2C_1924.JPG. Disponível em: <https://


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t%C3%A8%2C_1924.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019.

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Figura 40

ALMA_SIEDHOFF-BUSCHER_MOBILIAR.PNG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 41

LC1.PNG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/88/LC1.png>. Acesso


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Figura 42

SW_LC4_LECORBUSIER.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a5/


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Figura 43

VILLA_SAVOYE_%288237925975%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 44

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Figura 45

FRANKFURTERKUECHE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0b/


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Figura 46

FRANKFURT-KITCHEN%2C_DRAWERS_%283%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/


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Figura 47

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Figura 48

ARMCHAIR%2C_MODEL_379%2C_PAIMIO%2C_DESIGNED_BY_ALVAR_AALTO%2C_O.Y._HUONEKALU-JA_
RAKENNUSLYLLEHDAS_A.B.%2C_TURKU%2C_FINLAND%2C_1932%2C_BENT_PLYWOOD%2C_WOOD_-_
100
MUSEUM_FÜR_ANGEWANDTE_KUNST_KÖLN_-_COLOGNE%2C_GERMANY_-_DSC09542.JPG. Disponível
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designed_by_Alvar_Aalto%2C_O.y._Huonekalu-ja_Rakennuslyllehdas_A.b.%2C_Turku%2C_Finland%2C_
1932%2C_bent_plywood%2C_wood_-_Museum_f%C3%BCr_Angewandte_Kunst_K%C3%B6ln_-_
Cologne%2C_Germany_-_DSC09542.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019.

Figura 51

1925_FORD_MODEL_T_TOURING.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 52

SINGER_SEWING_MACHINE_1851_IMG_ASSIST_CUSTOM.JPG. Disponível em: <https://upload.


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Figura 53

ISAAC_SINGER%27S_1854_PATENT_MODEL_FOR_IMPROVEMENTS_TO_HIS_SEWING_MACHINE_AT_
THE_NATIONAL_PORTRAIT_GALLERY_%28WASHINGTON%2C_DC%29.JPG. Disponível em: <https://
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Improvements_To_His_Sewing_Machine_At_The_National_Portrait_Gallery_%28Washington%2C_
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Figura 54

SINGER.MODEL128.LAVINCENDORA.DECAL.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/


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Figura 55

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Figura 57

HILL_HOUSE_8_%2837381122752%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 58

HILL_HOUSE_BEDROOM_1_%2837364538356%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/


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Figura 59

ROBIE_HOUSE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/89/Robie_


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Figura 60

CHICAGO%2C_ROBIE_HOUSE_DI_FRANK_LLOYD_WRIGHT%2C_1908-1910%2C_SALONE_AL_
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Figura 61

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Figura 62

GENERAL_ELECTIC%27S_COMPACT_SPACEMAKER%2C_FULLY-AUTOMATIC_ELECTRIC_
RANGE_%28NBY_9164%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
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Figura 63

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Figura 64

HENRY_DREYFUSS_PER_WESTERN_ELECTRIC_MANUFACTURING_CO.%2C_TELEFONO_MODLELO_302%
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dreyfuss_per_western_electric_manufacturing_co.%2C_telefono_modlelo_302%2C_1937_ca.jpg>.
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Figura 65

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Figura 67

A) LEG_SPLINT%2C_MODEL_S2-1790%2C_DESIGNED_BY_CHARLES_%26_RAY_EAMES%2C_EVANS_
PRODUCTS_CO.%2C_VENICE_CA%2C_1941%2C_MOLDED_PLYWOOD_-_MUSEUM_FÜR_ANGEWANDTE_
KUNST_KÖLN_-_COLOGNE%2C_GERMANY_-_DSC09665.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.
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B) CHARLES_E_RAY_EAMES_PER_EVANS_PRODUCT_CO.%2C_STECCA_PER_GAMBA%2C_
VENICE_%28CA%29_1943-48.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
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EAMESLOUNCH.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e3/


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Figura 73

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MOTOCICLETTA_TIPO_SCOOTER_-_MUSEO_SCIENZA_TECNOLOGIA_MILANO_06016_DIA.JPG.
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LAMBRETTA_B_125CC_1955_B.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 80

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Figura 81

PAOLO_MONTI_-_POLTRONA_DELFINO_1954.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/


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Figura 82

%22_11_-_ITALY_-_DESIGN_AND_FURNITURE_-_MEZZADRO_-_ACHILLE_E_PIER_GIACOMO_
CASTIGLIONI_-_ZANOTTA_%281957%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
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Giacomo_Castiglioni_-_Zanotta_%281957%29.jpg>. Acesso em: 4 jan. 2019.

104
Figura 83

GAETANO_PESCE_PER_CASSINA%2C_POLTRONA_FELTRI%2C_1987.JPG. Disponível em: <https://


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Figura 84

TABLE_%26_CHAIRS_BY_PHILIPPE_STARCK.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/


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Figura 85

ARTEMIDE_TOLOMEO_%285950584089%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/


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Figura 86

SANLUCA2.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/22/SANLUCA2.


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Figura 87

%22_12_-_ITALY_-_POUF_TUFFET_SACCO_DI_ZANOTTA_RED_ARMCHAIR_TRIENNALE_DESIGN_
MUSEUM.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d9/%22_12_-_
ITALY_-_Pouf_Tuffet_Sacco_di_Zanotta_red_armchair_Triennale_Design_Museum.jpg>. Acesso
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Figura 88

CASTIGLIONI_BROTHERS_-_LAMPADA_TACCIA.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/


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Figura 89

NESSO_LAMP_-_ARTEMIDE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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Figura 90

ALESSANDRO_MENDINI_PER_ATELIER_MENDINI_E_STUDIO_ALCHIMIA%2C_POLTRONA_DI_
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Alessandro_mendini_per_atelier_mendini_e_studio_alchimia%2C_poltrona_di_proust%2C_1978.
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105
Figura 91

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106
Figura 99

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Figura 100

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Figura 101

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Figura 103

PÉS_DE_TENREIRO_%284851468849%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/


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MEU tio. Dir. Jacques Tati. França/Itália: 1958. 117 minutos.

107
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Exercícios

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Unidade II – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


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Unidade III – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


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Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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