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[]
GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO
Caso a escola tenha logotipo, pode colocar neste espaço.

PROJETO PEDAGÓGICO

ESCOLA ESTADUAL XXXXXXXXX

Comunidade-Município/RR
2022
ESCOLA ESTADUAL XXXXXXXXXXXXXXXXX

PROJETO PEDAGÓGICO

O presente Projeto Pedagógico tem


por finalidade legitimar e nortear as
ações da Escola Estadual Indígena
xxxxxxxxx e sua comunidade
escolar. Apresenta-se como
instrumento de democratização e
autonomia da escola.

Comunidade-Município/RR
2022
Antônio Olivério Garcia de Almeida
Governador do Estado de Roraima

Raimundo Nonato Carneiro de Mesquita


Secretário de Estado da Educação e Desporto

Adelaid Pereira Mota Bezerra


Secretária Adjunta de Gestão do Sistema Educacional

Semaias Alexandre Silva


Secretário Adjunto de Gestão da Educação Básica

José de Souza
Secretário Adjunto da Coordenação dos Colégios Militarizados Estaduais

Rosilda Garcia da Silva


Diretora do Departamento de Desenvolvimento de Políticas Educacionais

Nildete Silva de Melo


Diretora do Departamento de Educação Básica

José Silvano de Pinho


Departamento de Gestão Escolar

Gleide de Almeida Ribeiro


Chefe da Divisão de Educação Indígena

Sandra Maria de Souza Rodrigues


Auditoria do Controle de Rede de Ensino

Xxxxxxxxxxxx
Gestor Escolar

Xxxxxxxxxxxx
Administrador Educacional

Xxxxxxxxxxxx
Secretário Escolar

Xxxxxxxxxxxx
Coordenador Pedagógico
COLABORADORES NA SISTEMATIZAÇÃO DA PROPOSTA

Somente quem atuou diretamente na elaboração da proposta

Xxxxxxxxxxxxxxxxx (NOME)
Gestor Escolar (FUNÇÃO)

xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Coordenador Pedagógica

Xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Secretário Escolar

(relacionar nomes dos professores)


Docentes

Prof.ª Dra. Milen Margareth Fernandes Schramm


Professora/ CEFORR

Analisado e aprovado pela Comunidade Escolar


Sumário
I - APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO.....................................................................................7
II - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.............................................................................................................8
2.1 Dados de Identificação da Escola.....................................................................................................................8
2.2 Modalidades/Níveis de Ensino/Número de Alunos (ano letivo 2022)...........................................................8
2.3 Equipe Gestora (contemplar somente os cargos que tem na instituição)....................................................9
2.4 Organização da Escola......................................................................................................................................9
2.5 Dados Complementares da Escola...................................................................................................................9
2.6 Turmas por Ano/Série (ano letivo 2022).......................................................................................................10
2.7 Instalações Escolares.......................................................................................................................................10
III - CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES DA ESCOLA..............................................11
3.1 Equipe Gestora................................................................................................................................................11
3.2 Equipe de Docentes.........................................................................................................................................11
3.3 Equipe de Docentes (Salas de Apoio e de Recursos)....................................................................................11
3.4 Pessoal de Apoio e Técnico Administrativo..................................................................................................11
IV - APRESENTAÇÃO DA ESCOLA................................................................................................................12
4.1 Atos Legais da Instituição..............................................................................................................................12
4.2 Missão, Visão e Princípios Da Escola............................................................................................................12
4.2.1 Missão............................................................................................................................................................12
4.2.2. Visão de Futuro...........................................................................................................................................12
4.2.3. Princípios da Escola....................................................................................................................................13
4.3 Objetivos da Escola Indígena.........................................................................................................................13
4.4 Biografia do (a) Fulano (a) de Tal ................................................................................................................13
V - DIAGNÓSTICO..............................................................................................................................................14
5.1 Descrição da Realidade Escolar.....................................................................................................................14
5.2 Histórico da Comunidade...............................................................................................................................14
5.3 Histórico da Escola..........................................................................................................................................14
VI - ANÁLISE DO PROCESSO EDUCACIONAL..........................................................................................15
6.1 Indicadores de Desempenho da Escola.........................................................................................................15
6.1.1 Rendimento Escolar.....................................................................................................................................15
6.1.2 Resultados do IDEB da Escola....................................................................................................................15
VII - MARCO REFERENCIAL..........................................................................................................................16
7.1 MARCO SITUACIONAL..............................................................................................................................16
7. 2 MARCO FILOSÓFICO................................................................................................................................18
7.2.1 Função Social e Pública da Escola..............................................................................................................18
7.2.2 Concepções da Escola..................................................................................................................................18
7.2.2.1 Visão de Homem........................................................................................................................................18
7.2.2.2 Visão de Sociedade....................................................................................................................................19
7.2.2.3 Visão de Educação.....................................................................................................................................19
7.2.2.4 Visão de Educação Escolar Indígena.......................................................................................................19
7.2.2.5 Visão de Educação Indígena....................................................................................................................19
7.2.3 Referencial Teórico da Escola.....................................................................................................................19
7.2.4 Fundamentação Legal da Educação Escolar Indígena.............................................................................22
7.3 MARCO OPERACIONAL............................................................................................................................25
7.3.1 Dimensão Pedagógica...................................................................................................................................26
7.3.1.1 Estrutura e Organização Administrativa da Educação Escolar Indígena..........................................26
7.3.1.2 Gestão Escolar...........................................................................................................................................27
7.3.1.3 Organização Escolar.................................................................................................................................27
7.3.2 Organização Curricular da Educação Básica...........................................................................................28
7.3.2.1 Organização Curricular do Ensino Fundamental Regular...................................................................28
7.3.2.2 Organização Curricular do Ensino Médio Regular...............................................................................31
7.3.2.3 Organização Curricular da Educação de Jovens e Adultos..................................................................32
7.3.3 Educação Inclusiva.......................................................................................................................................37
7.3.3.1 Inclusão Escolar dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais..............................................37
7.3.4 Planejamento Escolar..................................................................................................................................38
7.3.5 Sistema de frequência..................................................................................................................................38
7.3.6 Sistema de avaliação da aprendizagem......................................................................................................39
7.3.7 Conselho de Classe.......................................................................................................................................39
7.3.8 Sistema de Classificação e Reclassificação.................................................................................................40
7.3.9 Sistema de Promoção...................................................................................................................................40
7.3.10 Sistema de Recuperação............................................................................................................................40
7.3.11 Exame final.................................................................................................................................................41
7.3.12 Progressão Parcial e Dependência............................................................................................................41
7.3.13 Organização e Atuação dos Colegiados....................................................................................................41
7.4.13.1 Conselho Escolar Indígena.....................................................................................................................42
7.4.13.2 Grêmio Estudantil e Associação de Pais e Mestres – APM.................................................................42
7.4 Dimensão Administrativa...............................................................................................................................42
7.5 Dimensão Financeira......................................................................................................................................43
7.6 Dimensão Jurídica...........................................................................................................................................43
VIII - PLANO DE AÇÃO....................................................................................................................................45
IX - AVALIAÇÃO................................................................................................................................................46
X - REFERÊNCIAS..............................................................................................................................................47
XI – ANEXOS........................................................................................................................................................50
7

I - APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Explicar a importância do PP, como ocorreu a sua construção, a concepção


pedagógica adotada, qual motivo e a sua finalidade. Enfim, fazer uma apresentação
geral de como o documento foi construído e como está estruturado.
Exemplo:
O Projeto Pedagógico - PP da Escola Estadual Indígena XXXXXX começou
a ser construído há xxxxx tempo, com a participação de todos os professores, alguns
representantes de pais e lideranças da comunidade. Vale destacar que essa é a revisão
desta proposta pedagógica, visto que já possuíamos um PP aprovado pela comunidade
escolar e pelo Conselho Estadual de Educação de Roraima – CEE/RR no ano
XXXXX.
Compreendemos que este documento é de grande relevância para o orientar
as ações de todos os sujeitos envolvidos no processo escolar. Nesse sentido, tanto é
importante para credenciamento/recredenciamento da escola como promoverá o
fortalecimento da nossa cultura. Assim sendo, o seu objetivo fundamental consiste no
norteamento da ação-reflexão-ação dos profissionais e da comunidade escolar a fim de
melhorar a qualidade da educação desenvolvida neste estabelecimento de ensino e a
reafirmação da identidade indígena dos nossos educandos.
Sua estrutura básica é composta por três blocos principais: primeiro, um
diagnóstico complexo da escola e da comunidade onde apresentamos os diversos
aspectos inerentes a nossa realidade e o nosso contexto econômico, social, cultural e
físico, no que diz respeito à estrutura do prédio escolar; segundo, um conjunto de
concepções e referenciais da escola em que apontamos as nossas visões e
pressupostos teóricos que mais se adequam a nossa cultura e identidade; por fim, a
parte operacional, na qual apresentamos todo o funcionamento das dimensões
pedagógicas, administrativa, financeira e jurídica.
Nesta escola primamos pela qualidade dos serviços prestados aos nossos
educandos, dotando-os de capacidades para transformar suas realidades através de um
ensino voltado para a formação integral do sujeito. Nesse sentido, adotamos a
concepção pedagógica XXXXXXX. Para tanto, desenvolvemos nossas ações
pedagógicas alinhadas ao Documento Curricular de Roraima e à luz da Base Nacional
Comum Curricular-BNCC.
II - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1 Dados de Identificação da Escola
Nome: Escola Estadual xxxxxxxxxxxxx
Endereço: Rua xxxxxxxxxxx, nº. xxxxx Município: xxxxxxxxxxx
Estado: Roraima CEP: xxxxxxxxxx
Telefone: xxxxxxxxxxxx E-mail: xxxxxxxxxxxxx
Localização/Zona: Terra Indígena Número da Escola (Censo Escolar):
xxxxxxxxxxxx
Decreto de Criação: xxxxxxxxxxx Portaria de autorização/credenciamento:
Resolução CEE/RR Nº 23/18, de 18/09/2018 - Parecer nº. 31/2018, de 18/09/2018.
Esfera Administrativa: Estadual
Entidade mantenedora: Governo do Estado de Roraima – CNPJ nº. 84.012.012/0001-26,
situada no Palácio Senador Hélio Campos, Praça do Centro Cívico S/N – Centro.

2.2 Modalidades/Níveis de Ensino/Número de Alunos (ano letivo 2022)


Modalidade de Ensino: Ensino Regular
Ensino Fundamental/ Anos Iniciais (1º ao 5º ano): xx alunos
Ensino Fundamental/ Anos Finais (6º ao 9º ano): xx alunos
Ensino Médio (1ª a 3ª): xx alunos

Modalidade de Ensino: Educação de Jovens e Adultos


1º Segmento: xx alunos
2º Segmento: xx alunos
3º Segmento: xx alunos

Número de alunos por turno (ano letivo 2022):


Matutino: xx alunos
Vespertino: xx alunos
Noturno: xx alunos
Modalidade de Ensino: Educação Especial - Alunos com Necessidades Educacionais
Especiais – xx alunos (com dupla matrícula: Ensino Regular e Educação Especial).

Total Geral de Alunos da Escola: xx alunos


2.3 Equipe Gestora (contemplar somente os cargos que tem na instituição)
Nome – Gestor Escolar
xxxxxxxxxxxxxxxx – Secretário Escolar
xxxxxxxxxxxxxxx – Administrador Educacional
xxxxxxxxxxxxxxxx – Coordenador(a) Pedagógica
xxxxxxxxxxxxxxxx – Orientador(a) Educacional

2.4 Organização da Escola


A Organização Administrativa é exercida por:
00 – Gestor ou Professor Responsável
00 – Secretário
00 – Administrador Educacional
00 – Coordenadora Pedagógica
00 – Orientadora Educacional

O Corpo Docente é constituído por:


00 – Professores do quadro escolar, incluindo os professores auxiliares
00 – Professores da Educação Especial/Sala de Recursos Multifuncionais
00–Professores das Salas de Apoio (Biblioteca/Laboratório de Informática/
Sala de Multimídias/Sala de Leitura/Reforço Escolar).
Pessoal de Apoio e Técnico Administrativo:
00 – Auxiliares de Secretaria
00 – Assistentes de Aluno
00 – Auxiliares de Orientação
00 – Vigias
00 – Auxiliares de Coordenação Pedagógica
00 – Copeiras/Merendeiras
00 – Auxiliar de Portaria
Número Total de Funcionários:
2.5 Dados Complementares da Escola

Dependência Administrativa: Estadual


Turnos de Funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno
Número de Turmas por Turno:
Matutino – xx (xx Ens.Regular + xx Educ. Espec
Vespertino – xx (xx Ens.Regular + xx Educ. Especial)
Noturno – xx (xx Ens.Regular/ EJA+ xx Educ. Especial)

2.6 Turmas por Ano/Série (ano letivo 2022)

Inserir informações conforme a quantidade de turmas que a escola possui. Manter ou


acrescentar as linhas de acordo com os dados da escola.
Nº de Nº de alunos Série/Ano Etapa Nível Modalidade
turmas por turma
00 00 1º ano Anos Iniciais Ens. Fundamental Regular
00 00 2º ano Anos Iniciais Ens. Fundamental Regular
00 00 3º ano Anos Iniciais Ens. Fundamental Regular
00 00 4º ano Anos Iniciais Ens. Fundamental Regular
00 00 5º ano Anos Iniciais Ens. Fundamental Regular
00 00 6º ano Anos Finais Ens. Fundamental Regular
00 00 7º ano Anos Finais Ens. Fundamental Regular
00 00 8º ano Anos Finais Ens. Fundamental Regular
00 00 9º ano Anos Finais Ens. Fundamental Regular
00 00 1ª série - Ens. Médio Regular
00 00 2ª série - Ens. Médio Regular
00 00 3ª série - Ens. Médio Regular
00 00 6º/7º ano 2º segmento Ens. Fundamental EJA
00 00 8º/9º ano 2º segmento Ens. Fundamental EJA
00 00 1ª/2ª/3ª séries 3º segmento Ens. Médio EJA

2.7 Instalações Escolares

Quant. Dependências Físicas


00 Sala de Direção
00 Salas de Aula
00 Sala de Recursos Multifuncionais
Observação: mencionar, se caso, a escola possui dependências (sala de
aula, cozinha, biblioteca) cedido ou construída pela comunidade.
III - CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES DA ESCOLA

3.1 Equipe Gestora

NOM FORMAÇÃO
Nº FUNÇÃO
E Graduação Pós-Graduação

3.2 Equipe de Docentes

LOTAÇÃO
NOM
Nº FORMAÇÃO Modalidade ou Carga horária
E etapa da Educação total contratual
Básica
Anos Iniciais
Anos Finais
Ensino Médio
EJA

3.3 Equipe de Docentes (Salas de Apoio e de Recursos)

NOM FORMAÇ SALA


E ÃO

3.4 Pessoal de Apoio e Técnico Administrativo

NOM FORMAÇ FUNÇÃO


E ÃO
IV - APRESENTAÇÃO DA ESCOLA

4.1 Atos Legais da Instituição


Pode-se iniciar com o nome completo da escola e sua localização, como mostrado a
seguir: A Escola Estadual xxxxx, localizada na comunidade Xxxxxx, município
xxxxxxxxx/RR, é mantida pelo Governo do Estado de Roraima, através da Secretaria de
Estado da Educação e Desporto.
Mencionar o Decreto de Criação, o Ato de Credenciamento e Recredenciamento
(caso haja este último) com a data de início e fim.
Fazer histórico bem resumido da instituição escolar, apresentando o período de sua
criação e do início de suas atividades. Os trabalhos em destaque e, especificar os
níveis/modalidades de ensino oferecidos na criação e atualmente, o público que vem
atendendo ao longo dos anos.
Por fim, a escola esteve credenciada pela Resolução CEE/RR 23/2018 de 18, de
setembro de 2018, com vigência de 18/09/2018 a 18/09/2020, por meio do Parecer CEE/RR
Nº 31/2018, de18/09/2018, com autorização para funcionar a/s etapa/s Iniciais e Finais do
Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e a modalidade de Educação de Jovens e Adultos
– EJA.

4.2 Missão, Visão e Princípios Da Escola

4.2.1 Missão
A missão é uma declaração sobre o que a escola é. Qual a sua razão de ser,
quem é o público que ela atende e como ela presta seus serviços a ele. A missão define
o que é a escola hoje, seu propósito e como pretende atuar no dia-a-dia.
Observando sua realidade, seus desafios e valores comuns, escola e
comunidade fazem uma declaração bem resumida dos seus principais objetivos. É
importante deixar claro quais são os valores e crenças que norteiam as escolhas desses
objetivos.
A visão expressa o que a escola pretende ser no futuro.

4.2.2. Visão de Futuro


Exemplo:
Nossa visão de futuro consiste em realizarmos uma educação diferenciada e
de qualidade, na qual primamos pelo atendimento aos alunos (as) do 1º ao 9º ano
Regular e do Ensino Médio Regular e a formação continuada ou cursos para
professores nas diversas áreas do conhecimento. Neste sentido, almejamos ser uma
escola de referencia a nível local e nacional pelo sucesso acadêmico e profissional dos
seus alunos, pela qualidade do seu ambiente interno e pelo fortalecimento da cultura e
da língua indígena falada na comunidade a qual está inserida.

4.2.3. Princípios da Escola

Incluir entre os princípios a especificidade, a diferença, a inter-culturalidade e


o bilinguismo, dentre outros...

4.3 Objetivos da Escola Indígena


De acordo com o Regimento Unificado para as Escolas Estaduais Indígenas,
regulamentado pela Resolução CEE/RR nº 06/2012, de 10 de abril de 2012. No seu
Art. 3º São objetivos das escolas indígenas:
I. Proporcionar ao educando o contexto de vida e aprendizagem cultural
própria, com a formação necessária e adequada ao desenvolvimento de suas
potencialidades para sua auto realização;
II. Preparar para o exercício crítico e consciente da cidadania como povo -
etnia, sua qualificação para a vida com capacidades para desenvolver com eficiência
trabalhos autônomos na própria comunidade;
III. Valorizar e preservar o ensino da língua indígena e o ensino da língua
portuguesa como instrumento de comunicação e o prosseguimento de estudos no outro
nível ou modalidade que o estabelecimento não oferecer, assim como o pleno domínio
dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
IV. Compreender a cidadania como participação política, no exercício de
direitos e deveres, adotando atitudes de solidariedade, cooperação, respeito mútuo,
desenvolvendo o conhecimento cognitivo, considerando os aspectos: afetivo, ético,
estético, buscando conhecer e valorizar a pluralidade cultural do Brasil.

4.4 Biografia do (a) Fulano (a) de Tal


Explicar o motivo da escolha do nome da escola.

Inserir foto, caso tenha.

V - DIAGNÓSTICO

5.1 Descrição da Realidade Escolar


Apresentar um diagnóstico a partir da realidade escolar, relacionando
os diversos aspectos que envolvem o ambiente interior e o entorno da escola. Os
aspectos levantados no diagnóstico podem ser: físico, com o olhar para a estrutura da
escola; cultural, como língua e os costumes; econômico e/ou outros que considerar
importante.
Pode iniciar esse texto apresentando a Localização da escola (pode inserir
mapa do município com localização da escola), público atendido, modalidades de
ensino, características sociais do alunado, acesso a diversidade cultural, eventos
culturais realizados pela escola, ambientes de aprendizagem, como se dá o
enriquecimento da prática pedagógica, participação em feiras/mostras científicas,
atividades esportivas, trabalho da equipe gestora, atuação do corpo docente e demais
colaboradores da escola, atuação dos colegiados (Conselho Escolar, Grêmio Estudantil
e Associação de Pais e Mestres), atuação da comunidade do entorno, processo
avaliativo. Enfrentamento dos problemas e dificuldades enfrentadas no cotidiano da
escola.
Veja o exemplo, a seguir, de como se pode iniciar este item:
A Escola Estadual Indígena xxxxxxxxxx, localizada na comunidade xxxxxx,
região xxxxxx, Terra Indígena xxxxxx. atende o total de x alunos, oriundos da/s
comunidade/s... Com funcionamento., no turno xxxxxxxxxx, da 1ª etapa do Ensino
Fundamental... No turno xxxxxxxxxx, atende a 2ª etapa do Ensino Fundamental...
Nesta escola realizamos uma gestão participativa, com ações voltadas para a
melhoria do ensino. Nesse sentido, buscamos fortalecer os valores culturais indígenas
e a revitalização da língua xxxxxxxx. A participação dos pais e da comunidade garante
um processo educacional diferenciado e adequado aos nossos alunos. Além de ser uma
ferramenta de gestão democrática, a Associação de Pais e Mestres auxilia na
administração escolar e nas demandas da comunidade, contribuindo de forma efetiva
para atingir nossos objetivos educacionais.

5.2 Histórico da Comunidade


5.3 Histórico da Escola

VI - ANÁLISE DO PROCESSO EDUCACIONAL

6.1 Indicadores de Desempenho da Escola


6.1.1 Rendimento Escolar
Ano Total geral de Taxa de Taxa de Taxa de
alunos Aprovação (%) Reprovação (%) Abandono (%)
2019 00
2020 00
2021 00

De acordo com o Capítulo II, Seção I, Art. 24, V, da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional LDB nº. 9394/96:
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas
instituições de ensino em seus regimentos;

6.1.2 Resultados do IDEB da Escola


Fonte: http://ideb.inep.gov.br <Acesso em xx/xx/xxxx>
Exemplo 1:
A Escola X não participou dos exames do SAEB, por conseguinte não tem IDEB. No
entanto, no período de vigência desta proposta pedagógica envidaremos esforços para melhorar a
qualidade do ensino e da aprendizagem, através de práticas pedagógicas inovadoras e adequadas a
realidade dos educandos.

Exemplo 2:
A Escola X participou dos exames do SAEB no ano XXXX, realizado nas turmas do Ensino
Fundamental/Médio, obtendo o IDEB Y. Entretanto, pretendemos alcançar o índice Z, no período de
vigência desta proposta pedagógica. Neste sentido, envidaremos esforços para melhorar a qualidade do
ensino e da aprendizagem, buscando alcançar a meta projetada para o Estado, a qual é de 5,0
(KHATAB, 2020).

VII - MARCO REFERENCIAL

O Marco Referencial do Projeto Pedagógico da Escola Estadual Indígena


XXXXXXXXXXXX contém o conjunto de referências teóricas, fundamentado nos
aspectos sociais, filosóficos, operacionais e pedagógicos. Explicitando, assim, as
ideias, as concepções e as teorias que orientarão nossa prática educativa.
O Marco Referencial compõe-se de três partes: Marco Situacional (onde
está e como vê a realidade); Marco Filosófico (as ideias que tem e para onde quer ir);
Marco Operacional (as ações da escola a partir do marco situacional e filosófico).

7.1 MARCO SITUACIONAL


Caracterização da comunidade escolar. Fazer uma breve análise do mundo
em que vive e o mundo que se pretende ter nos aspectos sociais, educacionais,
políticos, culturais entre outros.
Respondendo aos questionamentos a seguir conseguiremos concluir este item.
Podemos aqui direcionar alguns exemplos de questões que contribuirão para a reflexão
na elaboração do Marco Situacional:  Como vemos e compreendemos o mundo
atual? O País/Estado/Cidade onde vivemos?  Como vemos e percebemos a
Comunidade/bairro em que fica inserida a nossa escola?  Quais são os sinais no
mundo atual que nos alegram/mobilizam/entristecem/indignam? Por quê?  Que
concepções têm de Educação? Conhecimento? Escola? Comunidade? Sala de Aula?
Professor? Aluno?

Exemplo voltado para a questão indígena:


Diante do contexto do Brasil e da América latina, os povos indígenas
assumiram posições de protagonismos para resistirem aos sistemas de exploração
impostos por governos e particulares. Durante séculos, promoveu-se da escravização
dos corpos ao espólio das terras indígenas, impondo-se a destruição da língua nativa e
o sistema de organização tribal. Nesse processo, vale destacar que os povos indígenas
estavam presentes antes da formação dos estados nacionais. O processo de resistência
efetivamente reconhecido, a partir do final da década de 1970, em Roraima consistiu
em reconquistar e demarcar seus territórios, os quais haviam sendo ocupados por não
indígenas, com a anuência do próprio Estado (SCHRAMM, 2021).
No atual contexto do Brasil e da América Latina, verifica-se que as
populações indígenas estão empobrecidas, mesmo as que têm seus territórios
demarcados devido, em parte, ao longo processo de espoliação dos seus territórios, da
exploração da mão de obra indígena e do descaso em se promover políticas públicas
eficazes voltadas as suas necessidades básicas. Tal situação se insere no processo de
globalização da economia e no neoliberalismo, os quais promovem o capitalismo
desenfreado. A implantação do “Marco Temporal” é um exemplo de que se busca
legalizar o espólio dos territórios indígenas, esquecendo-se de que a terra representa
para estes os povos muito mais do que a posse de um território. A vida do indígena
está ligada ao seu território e a sobrevivência dos ecossistemas tem sido mantidas
devido a permanência desses povos neles. Enquanto que, para os capitalistas
empreendedores do agronegócio, da garimpagem e dos bens de terras com os seus
negócios imobiliários, a terra tem apenas valor de mercado e de exploração.
Além das questões de disputas por territórios, os indígenas do Brasil e deste
cantão do Norte sofrem diversas formas de violências, preconceitos e discriminações.
Entretanto, se colocam como protagonistas das lutas por direitos sociais, políticos e
educacionais, de forma que se tem avançado nas conquistas de espaços nos mais
diversos setores governamentais do Estado e do país. Na educação, temos uma
Instituto de Educação específico para a formação intercultural voltado aos povos desta
unidade territorial; temos uma Divisão de Educação Indígena, funcionando na
Secretaria de Educação do Estado de Roraima; temos políticos indígenas em diversas
instâncias do poder que atuam buscando melhorias para os povos indígenas; entre
outras.
Logramos diversas conquistas, no entanto, temos muito o que avançar.
Queremos uma sociedade e um mundo melhor para essa e para as futuras gerações dos
povos indígenas de Roraima, no sentido de desenvolvermos melhores condições de
vida; de respeito mútuo à pessoa humana e o direito as diferenças; de valorização e
fortalecimento cultural e das línguas maternas. Queremos uma humanidade e uma
sociedade mais justa, mais humana e mais igualitária.
Nesse sentido, repensamos a nossa função social e o nosso papel enquanto
instituição educacional a fim de que nossos jovens se reconheçam como sujeitos de
pertenças de seus grupos de convívio, conhecedores de seus direitos e respeitosos dos
direitos dos outros, que sejam pessoas livres dos reflexos negativos do sistema
capitalista.....

7. 2 MARCO FILOSÓFICO
Exemplo:
Tratar do plano das ideias ou saberes que irão nortear/direcionar o processo
educacional.
Neste item abordaremos sobre as principais ideias, saberes e pressupostos
teóricos que nortearão nosso projeto pedagógico, de forma a adensar o processo
educacional desenvolvido nesta escola.

7.2.1 Função Social e Pública da Escola


Apresentar a função social da escola frente aos desafios enfrentados na
atualidade.
Exemplo:
De acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205, os
princípios que norteiam a educação, são explicitados nos incisos: “I - igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola”; e “II - liberdade de aprender,
ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. Consoante a aplicação
destes princípios esta escola tem como função social e pública promover o pleno
desenvolvimento da pessoa humana, buscando ir além da transmissão de
conhecimentos científicos universal, formando cidadãos críticos e capazes de entender
os contextos históricos, sociais e econômicos em que estão inseridos para então poder
transformá-los.

7.2.2 Concepções da Escola


7.2.2.1 Visão de Homem

Essa visão se trata de como a comunidade percebe, na atualidade, o homem


no sentido genérico, no caso a humanidade ou ainda, no sentido mais estrito, o homem
indígena. E como a comunidade imagina que este poderia se tornar (visão de futuro)
com a intervenção da escola.
Estes itens: “visão de”, não precisam ser longos, mas precisam explicitar as
concepções que a escola e sua comunidade têm de hoje (atualidade), e o depois
(futuro). Consegue-se completar este item respondendo a dois questionamentos: “que
tipo de homem (ser, indivíduo, sujeito) se tem?” E “que tipo de homem se pretende
ter?”

Exemplo:
Os sujeitos que estão inseridos no atual contexto globalizado, no qual se
destaca o sistema capitalista, podem ser apontados como pessoas individualistas,
consumistas motivados por contextos propulsores das desigualdades sociais e da
concorrência desenfreada por espaços territoriais e por lugares de destaque
profissional. As relações econômicas e sociais; as disputas por mercados de trabalho; o
desrespeito ao valor da pessoa humana; o preconceito e a discriminação social; o
desrespeito à natureza;
Nesse sentido, pretendemos contribuir para a formação do sujeito dotado de
capacidades intelectuais, valorização e empatia por todos que o cercam; pretendemos
também incentivar o respeito à natureza e o crescente reconhecimento dos costumes,
tradições, cultura e língua indígena materna. O rápido desenvolvimento das
tecnologias são situações que desafiam as instituições escolares a firmarem o
compromisso social de formar os alunos de forma integral, voltada tanto ao
conhecimento científico universal quanto aos valores e princípios humanitários, com
vistas a transformação das suas realidades e da atual conjuntura em que se encontra o
mundo.

7.2.2.2 Visão de Sociedade


xxxxxxxxxxxxxxxxx

7.2.2.3 Visão de Educação


Xxxxxxxxxxxxxxxxx

7.2.2.4 Visão de Educação Escolar Indígena


Xxxxxxxxxxxxxxxxx

7.2.2.5 Visão de Educação Indígena


Xxxxxxxxxxxxxxxxx

7.2.3 Referencial Teórico da Escola


Mencionar a tendência pedagógica e as teorias pedagógicas que a escola
utiliza. Ver pressupostos teóricos do Documento Curricular de Roraima - DCRR, do
Projeto Político Pedagógico para as Escolas Estaduais Indígenas - PPPI e outras fontes
de informações acerca dos teóricos que embasam a educação escolar indígena.
Nesse item, é necessário informar como a escola relaciona a sua prática com
esses pressupostos teóricos. A prática escolar precisa ser pensada a partir de como o
aluno aprende e como o professor ensina. Nesse sentido, o referencial teórico da
escola aborda como será o processo educativo aliando teoria à prática.
No exemplo abaixo é necessário complementar, inclusive citando
referências e explicando melhor a situação dos povos indígenas e da educação
escolar indígena, assim, modificando o texto.
O presente projeto pedagógico se estrutura com base nos princípios
filosóficos, sociológicos e pedagógicos com vistas a atender às necessidades
educacionais e especificidades dos sujeitos desta instituição, a qual oferta as duas
etapas do Ensino Fundamental e Médio.
A Pedagogia progressista Crítico-social dos Conteúdos é a tendência
adotada por esta instituição, por considerarmos que a escola se coloca como a
socializadora dos conhecimentos e saberes universais, auxiliando na formação do
aluno como um sujeito histórico, social e cultural. Nesse processo, os objetos do
conhecimento são abordados de forma significativa e com atenção a formação humana
e social. O professor é o mediador do conhecimento, possibilitando condições para
que os alunos busquem e construam os seus conhecimentos, se tornem críticos e
conscientes das suas potencialidades e do mundo ao seu redor. Desse modo, centramos
no desenvolvimento da pessoa humana, com capacidades e habilidades de transformar
a sua realidade, de interagir e de atuar na sociedade. Para tanto, é necessário que os
professores estejam “capacitados e conscientes a respeito da educação como prática
social transformadora, não apenas em relação aos conteúdos transmitidos, mas
também à forma de ensinar, não esquecendo da realidade concreta vivida do
educando” (AZEVEDO et al., 2013, p. 4).
Vale destacar que, nesta escola adotamos a abordagem sociointeracionista, na
concepção vygotskyana, partindo do princípio de que os sujeitos vão se
desenvolvendo à medida que se formam biologicamente, interagem com o outro, com
o seu meio e com a sua cultura. Essa interação e interdependência possibilita a sua
formação mental, intelectual, moral e ética, no qual se compreende como a formação
integral. Esta perspectiva dialoga diretamente com a pedagogia indígena, em que o
indivíduo vai se apropriando dos conhecimentos tradicionais durante os seus ciclos de
vida, por meio da convivência com os seus pais, as outras crianças, adultos e pessoas
mais idosas. O processo de aprendizagem vai ocorrendo intrinsicamente por meio da
interação social.
Na mesma perspectiva da aprendizagem humana, esta escola compreende que
a teoria construtivista de Jean Piaget também se coaduna com pedagogia indígena,
sendo adequada ao processo de aprendizagem dos educandos. Uma vez que,
enfatizamos metodologias que instigam a curiosidade do aluno; a interação com os
colegas e com a comunidade; a formulação de hipóteses e experimentações; a tirar
suas conclusões; e a construção dos seus saberes de acordo com as etapas do seu
desenvolvimento. Nesse sentido, a participação mais ativa do aluno deve ser
incentivada pelo professor, a fim de que este se torne um sujeito ativo no seu processo
educacional.
Partindo desse princípio, a escola tem como função social, fazer com que
essas experiências e conhecimentos construídos socialmente possam avançar para os
conhecimentos científicos mais elaborados. Esses dois saberes possibilitam a
formação do sujeito de se reconhecer como pertencente a sua cultura, ao mesmo
tempo que, o impulsiona a adquirir as habilidades e as competências de um ser social,
histórico, crítico reflexivo e atuante em seu meio. Nesse processo, se compreende que
os pilares da educação: “aprender a conhecer, aprender a fazer, viver juntos e aprender
a ser” devem se fazer presentes durante toda a sua vida. Para tanto, enfatizamos a
participação da família no desenvolvimento do sujeito de forma integral.
Nossa abordagem metodológica também consiste em aliarmos o ensino à
realidade dos nossos educandos, a qual encontra respaldo na filosofia de Paulo Freire,
que se baseia no diálogo entre professor e aluno a fim de conduzir a uma
aprendizagem mais ativa.
Corroborando à linha de pensamento filosófico desta instituição, é importante
destacar que nossos planejamentos estão alinhados às orientações da Base Nacional
Comum Curricular – BNCC (2017) no que diz respeito às dez competências gerais
para educação básica, as quais balizam o processo de ensino e aprendizagem na
perspectiva do desenvolvimento integral do sujeito:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre
o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas), com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artísticas, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem
e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação
ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Frente aos desafios que enfrentamos, enquanto povo indígena, também
embasamos nossa prática nos fundamentos gerais da educação escolar indígena,
conforme previsto no Referencial curricular nacional para as escolas indígenas
(RCNEI, 1998), a qual contempla as características da educação escolar intercultural,
bilingue/multilíngue, comunitária, específica e diferenciada. Tais características têm
como pressuposto uma educação voltada às concepções de sociedade, relações sociais,
valores culturais e formação do sujeito de acordo com as suas especificidades.

7.2.4 Fundamentação Legal da Educação Escolar Indígena


Os dispositivos legais e diretrizes que norteiam a Educação Escolar Indígena são
os seguintes:
O Decreto 26/91 de 04 de fevereiro de 1991 – que atribui ao MEC às ações
referentes à educação indígena;
O Decreto 6.861/2009 de 27 de maio de 2009 – dispõe sobre a Educação Escolar
Indígena, define sua organização em território etnoeducacionais, e dar outras
providencias;
A Lei nº 10.172 01 de 09 de janeiro de 2001 – que cria Plano Nacional de
Educação 2001-2011;
A Resolução CNE/CEB nº 002/98, de 07 de abril de 1998 – que define
Diretrizes Curriculares nacionais para o ensino fundamental;
A Resolução CNE/CEB nº 003/98, de 26 de junho de 1998 – Diretrizes
Curriculares nacionais para o ensino médio;
A Resolução CNE/CEB nº 002/99, de 19 de abril de 1999 – que define Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação de docentes da educação infantil e dos anos
iniciais do ensino fundamental;
A Resolução CNC nº 001/04 de 17 de junho de 2004 – institui diretrizes
curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de
história e cultura afro-brasileira e africana;
O Parecer do CNE/CEB nº 14/99 de 14 de setembro de 1999 – que define
Diretrizes Curriculares Nacionais da educação escolar indígena;
A Resolução CNE-CEB nº 004/10 de 13 de julho de 2010 – que define
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica;
A Lei 13.005/14, de 25 de junho de 2014 – aprova o Plano Nacional de
Educação – PNE para o decênio 2014/2024 e dá outras providências;
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, nº Lei 8.069 de 13 de julho de
1990, nos Arts. 53 e 58 destacam que, no processo educacional respeitar-se-ão os
valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do
adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de
cultura;
O Decreto 6.861/2009 de 27 de maio de 2009, dispõe sobre a Educação Escolar
Indígena, define sua organização em território etnoeducacionais, e dar outras
providencias;
Lei nº 11.645/2008: alterou a redação do art. 26-A, para incluir no currículo a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”;
A 1ª CONEEI/2009. Nas Disposições transitórias enquanto não for
implementado o Sistema Próprio de Educação Escolar Indígena, recomenda-se no
inciso 9, que o MEC e demais órgãos de Governo, quando for o caso de adaptar
programas universalizantes para sua extensão aos povos indígenas, realizem consulta
prévia às organizações indígenas, considerando que a decisão de atuação dos
programas deve respeitar as especificidades afirmadas por cada comunidade;
Documento Final da I Conferência de Educação Escolar Indígena. MEC,
Luziânia/GO, 16 a 20/11/2009;
A Declaração de Princípios da Educação Escolar/1999, elaborada no evento em
que se reuniram os professores indígenas do Amazonas, Roraima e Acre, dos povos
Apurinã, Baniwa, Baré, Desano, Jaminawa, Kaxinawa, Kambeba, Kampa, Kocama,
Kulina, Makuxi, Mayoruna, Marubo, Miranha, Mundurucu, Mura, Pira-Tapuia,
Shanenawa, Sateré-Maué, Tariano, Taurepang, Tikuna, Tukano, Wanano, Wapixana,
Yanomami, em Manaus (AM), nos dias 16 a 20 de outubro de 1994.

A Resolução Nº 6, de 08 de maio de 2020, dispõe sobre o atendimento da


alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional
de Alimentação Escolar - PNAE.

No Plano Estadual, e por força da orientação Federal, os atos legais que tratam
da Educação Escolar Indígena estão anunciados em Leis, Decretos, Resoluções,
Normas e Pareceres.
A Constituição Estadual/91, promulgada em 31 de dezembro de 1991, no seu
art.156 – assegura às comunidades indígenas o uso de suas línguas e da língua
portuguesa nos processos de apropriação de conhecimentos, observados seus modos e
próprios de aprendizagem.
A Lei Complementar nº 41/01, de 16 de julho de 2001 – dispõe sobre o Sistema
de Educação do Estado de Roraima e dá outras providências;
A Resolução CEE/RR nº 41/03 – estabelece normas sobre criação e
funcionamento da escola estadual indígena;
O Parecer CEE/RR nº 49/03, de 11 de dezembro de 2003 – reconhece o Projeto
de Ensino Médio Regular Diferenciado Indígena;
O Parecer CEE/RR nº 19/04, de 25 de maio de 2004 – que institui o Projeto
Tamî’kan, Magistério Indígena;
O Parecer CEE/RR nº 27/06 – Formação mínima para professores ministrarem
aula de língua indígena no ensino médio;
O Parecer CEE/RR nº 18/13 aprova a Proposta das Matrizes Curriculares da
Rede Pública Estadual para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e da Educação de
Jovens e Adultos - EJA para as escolas estaduais, que atuam na modalidade de
Educação Indígena.
O DCRR Estado de Roraima (DCRR). União Nacional dos dirigentes
Municipais de Educação (UNIMED).
A Resolução CEE/RR nº. 05/99, define as diretrizes para a Classificação e
reclassificação dos alunos da Educação Básica.
A Lei nº 1.008/15 de 03 de setembro de 2015 – aprova o Plano Estadual de
Educação 2014/2024 (PEE) e dá outras providências
A Resolução CEE/RR nº 41/03 estabelece normas sobre criação e
funcionamento da Escola Estadual Indígena;
O Parecer CEE/RR nº 49/03 reconhece o Projeto de Ensino Médio Regular
Diferenciado Indígena;
O Parecer CEE/RR nº 27/06 institui Formação mínima para professores
ministrarem aula de Língua Indígena no Ensino Médio;
O Parecer CEE/RR nº 111/07, de 23 de novembro de 2007 aprovou as atuais
Matrizes Curriculares das Escolas Indígenas e não-indígenas da rede oficial de ensino,
revogando o disposto no Parecer CEE/RR nº 49/03 que tratava do Ensino Médio
diferenciado nas Escolas Indígenas;
O Parecer CEE/RR nº 53/09 reconhece autonomia das Escolas Indígenas;
O Parecer CEE/RR nº 05/12, de 10 de abril de 2012, institui Regimento
Unificado para as Escolas Estaduais Indígenas.
A Resolução CEE/RR nº 58/21, de 02 de setembro de 2021, estabelece normas
para credenciamento, recredenciamento e autorização de funcionamento de curso (s),
etapa (s) e modalidade (s) de Instituições de Ensino da Educação Básica do Sistema
Estadual de Educação de Roraima.
7.3 MARCO OPERACIONAL
Apresentar, em poucas palavras do que trata o Marco Operacional
Exemplo:
O marco Operacional é composto do fazer institucional e das linhas de
ação e a organização dos trabalhos nas dimensões pedagógica, administrativa,
financeira e jurídica. Nele se define os objetivos, metas e ações nos diversos aspectos
a serem desenvolvidos pela instituição, contemplando o campo das realizações dos
trabalhos nos seus diversos segmentos.

7.3.1 Dimensão Pedagógica


Contemplar as ações voltadas para a melhoria da qualidade de ensino. Deve
estar diretamente ligada à identidade da escola, à sua missão, ao público envolvido no
processo de ensinar e de aprender e aos resultados que se busca alcançar.
Exemplo:
A Escola Estadual Indígena XXXXXXXXXXXXXXX localizada na
comunidade xxxxxxxx atende os alunos do XXXXXXXXXXXXX (informar etapa
e /ou modalidade do ensino). Sua clientela faz parte desta e de outras comunidades
adjacentes. As famílias destes alunos pertencentes ao/s povo/s XXXXX, em sua
maioria, vivem de suas produções agrícolas e de auxílios governamental. Os pais ou
responsáveis de alunos, comumente tem uma boa participação na escola. Entretanto,
são poucos que efetivamente participam do processo escolar dos seus filhos.
Esta escola está imbuída da sua missão, a qual é formar o cidadão
participativo, responsável e crítico, propiciando condições para que este e educando se
torne ativo no seu processo de aprendizagem; garantindo um ensino de qualidade, no
qual se possibilita a construção dos saberes por meio da interação social, enfatizando o
desenvolvimento de habilidades e competências em conformidade com o Referencial
Curricular de Roraima – DCRR e a Base Nacional Comum Curricular – BNCC;
incentivando a formação de valores e o fortalecimento da cultura do seu povo, nas
áreas do conhecimento da parte diversificada dos currículo; promovendo o ensino
interdisciplinar/transdisciplinar .
7.3.1.1 Estrutura e Organização Administrativa da Educação Escolar Indígena
A estrutura e organização escolar está de acordo com o Regimento Unificado
para as Escolas Indígenas do Sistema Estadual de Ensino, aprovado pelo parecer
05/2012, que baliza a Resolução CEE/RR nº 06, de 10 de abril de 2012, publicado no
Diário Oficial de Estado nº 1793, em 25 de maio de 2012 (Ver no anexo).
De acordo com o Art. 12° As escolas indígenas do Sistema Estadual, estão
organizadas com a seguinte estrutura:
I. Conselho Administrativo;
II. Gestão Administrativa;
III. Coordenação Pedagógica;
IV. Secretaria.
Conforme o Art. 13°, o Conselho Administrativo de natureza, consultivo e
deliberativo, é constituído pelo gestor da escola, orientador educacional, coordenador
pedagógico e representante:
I. Do Corpo docente;
II. Do Corpo Discente;
III. Do Conselho Escolar Indígena;
IV. Do pessoal de apoio;
V. Da APM;
VI. Da comunidade.

7.3.1.2 Gestão Escolar


Art. 14° A gestão da escola indígena do Sistema Estadual é constituída, por:
I. Primeiro gestor;
II. Segundo gestor;
III. Orientador Educacional;
IV. Coordenador Pedagógico;
V. Secretário (a);
Art.15° O (a) primeiro (a) e o (a) segundo (a) gestor (a) das escolas indígenas deverão:
I. Ser indígena, dentre os docentes da própria escola;
II. Ser escolhido através de eleição pela comunidade;
III. Assumir o cargo de acordo com os critérios ou regimento da comunidade.
Parágrafo único: Em caso de o gestor (a) da escola escolhido (a) não corresponder com as
expectativas da comunidade, caberá o Centro Regional e lideranças da região indicar um
professor indígena.

7.3.1.3 Organização Escolar


Na organização do processo escolar são destacadas as funções e atribuições
do Gestor, do segundo gestor, dos demais Setores, Funcionários Administrativos,
Pedagógicos e Recursos Auxiliares, Instituições auxiliares, bem como os direitos e
deveres do Corpo Discente e o Regime Disciplinar dos Funcionários da Escola. Estas
funções e atribuições estão explicitadas no do Regimento Unificado para as Escolas
Indígenas do Sistema Estadual de Ensino (anexo), nos Artigos 16° ao 52º, as quais são
aceitas e seguidas por esta instituição de ensino e sua comunidade escolar.

7.3.2 Organização Curricular da Educação Básica


Exemplo:

A Escola Estadual Indígena XXXXXXXX oferta a Educação Básica, com as


etapas inicial e final do Ensino Fundamental, o Ensino Médio e a modalidade de
Educação Especial. Conforme explicita a LDB nº 9394/96, no Artigo 26:

Os currículos (...) do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento
escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais
da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL.LDBEN, 1996).

Obedecendo também o que determina o Artigo 27 da referida Lei acerca das


diretrizes estabelecidas para os conteúdos curriculares:

I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos


cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; II – consideração das
condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III – orientação para
o trabalho; IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas
não formais (BRASIL.LDBEN, 1996).

Este estabelecimento de ensino acolhe as orientações legais prescritas


na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e as normativas dos Conselhos
Nacional e Estadual, compreendendo a importância de o sistema educacional manter a
organização da estrutura curricular brasileira.
Enfatizamos que esta escola fundamenta sua organização curricular na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB nº 9394/96 e em conformidade com as
orientações da BNCC e o Documento Curricular de Roraima para o Ensino – DCRR.

7.3.2.1 Organização Curricular do Ensino Fundamental Regular

Exemplo:
A Escola Estadual XXXXXXXXXXX segue as normatizações da Resolução
CEE/RR Nº. 08, de 21 de novembro de 2006 e de acordo com a Resolução 16/2012 do
CEE/RR que estabelece normas para a conversão total do Ensino Fundamental de 8
anos (oito séries) para 9 anos de duração, ofertando o total de 200 dias letivos.
A estrutura curricular do Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano e 6º ao 9º Ano)
estão de acordo com o Parecer nº 18/13 CEE/RR, de 25 de junho de 2013, aprovado
pelo Conselho Estadual de Educação de Roraima.
Inserir descrição de como a escola trabalha as cargas horárias dos seus
Componentes Curriculares, por etapa da educação básica, especialmente: Prática de
Projeto; Arte Indígena; e, Língua Indígena. É importante demonstrar que a escola
cumpre essa carga horária da Matriz Curricular correspondente aos anos iniciais e
finais do Ensino Fundamental.

Matriz Curricular Ensino Fundamental de 9 anos para as Escolas Indígenas – 1º ao 5º Ano

CH/SEMANAL CH/ANUAL DIAS


ÁREASDE DISCIPLINAS LETIVOS
CONHECIMENTO 1º 2º 3º 4º 5º 1º 2º 3º 4º 5º
ANUAIS
Língua Portuguesa 04 04 04 04 04 160 160 160 160 160

Linguagens, Educação Física 01 01 01 01 01 40 40 40 40 40


Códigos e suas
Tecnologias
Arte Indígena 02 02 02 02 02 80 80 80 80 80
Base Nacional
Comum Ciências da
Matemática 04 04 04 04 04 160 160 160 160 160
Natureza,
Matemática e suas
Ciências Naturais 02 02 02 02 02 80 80 80 80 80
Tecnologias
200
Ciências Humanas História 02 02 02 02 02 80 80 80 80 80
Geografia 02 02 02 02 02 80 80 80 80 80
e suas Tecnologias
Ensino Religioso 01 01 01 01 01 40 40 40 40 40
Prática de Projeto
Parte Linguagens, 02 02 02 02 02 80 80 80 80 80
Diversific Códigos e suas
ada Tecnologias
Língua Indígena 04 04 04 04 04 160 160 160 160 160

TOTAL 24 24 24 24 24 960 960 960 960 960 4.800

o CH/semanal= Todas as aulas, por semana, de cada disciplina;


o CH/ANUAL = É a multiplicação do módulo de 40 semanas vezes o número de aulas por semana de
cada disciplina, é igual ao número de aulas de cada disciplina no ano letivo;
o TOTAL = É o somatório das aulas de cada disciplina;
o BASE NACIONAL COMUM = Determinada na Lei 9.394/96 e demais normatizações atinentes;
o PARTE DIVERSIFICADA = Poderá ser complementada em cada escola e deverá ser contemplada no
Projeto Político Pedagógico;
o Os conteúdos de Educação Física serão desenvolvidos sob forma de jogos e recreação, sem atribuição
de notas;
o Os conteúdos de Arte Indígena, Ensino Religioso e Prática de Projeto não terão atribuição de notas,
nem caráter de reprovação;
o No 1º ano nenhuma disciplina deverá ter caráter reprovativo;

Das alterações do Parecer CEE/RR Nº 111/2007


Áreas do Conhecimento -
Disciplinas/Componentes Arte Indígena, Prática de Projeto e Língua Indígena
Séries/Anos 1° ao 5º ano
Carga Horária Total De 3.200 para 4.800

Matriz Curricular Ensino Fundamental de 9 Anos para as Escolas Indígenas – 6º ao 9º Ano

CH/SEMANAL CH/ANUAL DIAS


ÁREASDE
DISCIPLINAS LETIVOS
CONHECIMENTO 6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º
ANUAIS

Língua Portuguesa 04 04 04 04 160 160 160 160


Linguagens,
Educação Física 02 02 02 02 80 80 80 80
Códigos e suas
Tecnologias Arte Indígena 01 01 01 01 40 40 40 40
Base Ciências da Matemática 04 04 04 04 160 160 160 160
Nacional Natureza e
Comum Ciências 02 02 02 02 80 80 80 80
Matemática.

Ciências Humanas História 02 02 02 02 80 80 80 80

e suas Tecnologias Geografia 02 02 02 02 80 80 80 80


Ensino Religioso 01 01 01 01 40 40 40 40
200
Língua Estrangeira
02 02 02 02 80 80 80 80
Parte Moderna
Linguagens,
Diversifi Prática de Projetos 02 02 02 02 80 80 80 80
Códigos e suas
cada
Tecnologias Língua Indígena 04 04 04 04 160 160 160 160

TOTAL 26 26 26 26 1.040 1.040 1.040 1.040 4.160

o CH/SEMANAL= Todas as aulas, por semana, de cada disciplina;


o CH/ANUAL = É a multiplicação do módulo de 40 semanas vezes o número de aulas por semana de
cada disciplina, é igual ao número de aulas de cada disciplina no ano letivo;
o T0TAL = É o somatório das aulas de cada disciplina;
o BASE NACIONAL COMUM = Determinada na Lei 9.394/96 e demais normatizações atinentes;
o PARTE DIVERSIFICADA = Poderá ser complementada em cada escola e deverá ser contemplada no
Projeto Político Pedagógico;
o Duração da hora-aula = É de 60 minutos
o Os conteúdos de Arte Indígena, Ensino Religioso e Prática de Projeto não terão atribuição de notas,
nem caráter de reprovação;
o Os conteúdos de Educação Física serão desenvolvidos sob forma de iniciação desportiva, sem
atribuições de notas.

Das alterações do Parecer CEE/RR Nº 111/2007


Áreas do Conhecimento -
Disciplinas/Componentes Arte Indígena, Prática de Projeto e Língua Indígena
Séries/Anos 6º ao 9º ano
Carga Horária Total De 3.200 para 4.160

7.3.2.2 Organização Curricular do Ensino Médio Regular

A matriz curricular Indígena para o Ensino Médio (1ª a 3ª série) foi aprovada
por força do Parecer nº 111/07 CEE/RR, de 23 de novembro de 2007, o qual passou a
vigorar a partir do ano letivo 2008. Destacamos que a referida matriz curricular teve a
seguinte alteração: as áreas do conhecimento das Ciências da Matemática se
desvinculam das Ciências da Natureza, de acordo com a Resolução Nacional nº 3, de
21 de novembro de 2018, do CNE, estando em conformidade com o Artigo 35-A da
LDBEN nº 9394/96.
Veja exemplo:
Nesta escola, estamos nos preparando para a implantação do Novo Ensino
Médio a partir de 2023, em conformidade com BNCC e ao DCRR. Entretanto, as
turmas de Ensino Médio que ainda estiverem em curso, concluirão o Ensino Médio
Regular de acordo com a matriz abaixo.
Inserir descrição de como a escola trabalha as cargas horárias dos seus
Componentes Curriculares, por etapa da educação básica, especialmente: Prática de
Projeto; Arte Indígena; e, Língua Indígena. É importante demonstrar que a escola
cumpre essa carga horária da Matriz Curricular correspondente ao Ensino Médio
Regular.

Matriz Curricular do Ensino Médio Regular – 1ª a 3ª série

CH/SEMANAL CH/ANUAL DIAS


ÁREAS DE
DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª LETIVOS
CONHECIMENTO
ANUAIS
Língua Portuguesa 03 03 03 120 120 120

Linguagens, Códigos e
Educação Física 01 01 01 40 40 40
suas Tecnologias

Arte Indígena 01 - - 40 - -

Ciências da Matemática
Matemática 03 03 03 120 120 120
e suas Tecnologias
Base Nacional Comum

Biologia 02 02 02 80 80 80

Ciências da Natureza e
Física 02 02 02 80 80 80
suas Tecnologias 200
Química 02 02 02 80 80 80

Geografia 02 02 02 80 80 80

História 02 02 02 80 80 80
Ciências Humanas e suas
Tecnologias
Sociologia 01 01 01 40 40 40

Filosofia 01 01 01 40 40 40

Linguagens, Códigos e Língua Estrangeira


01 01 01 40 40 40
suas Tecnologias Moderna
Parte Diversificada

Língua Indígena 02 02 02 80 80 80

Antropologia - 01 01 - 40 40
Prática de Projetos 02 02 02 80 80 80

TOTAL 25 25 25 1.000 1.000 1.000 3.000

o CH/SEMANAL: Todas as aulas, por semana, de cada disciplina;


o CH/ANUAL POR DISCIPLINA: É a multiplicação do número de aulas por semana de cada disciplina
por período de 40 semanas que é igual ao número de aulas de cada disciplina por série no ano letivo –
(CH/SEMANAL X 40 = CH/ANUAL);
o CARGA HORÁRIA ANUAL TOTAL POR SÉRIE: É o somatório anual do total das aulas de cada
disciplina.
o BASE NACIONAL COMUM (BNC) e a PARTE DIVERSIFICADA: Não podem se constituir em dois
blocos distintos, conforme preceitua a Lei nº 9394/96 e demais normatizações atinentes;
o PARTE DIVERSIFICADA: Deverá enriquecer a Base Nacional Comum prevendo estudos das
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar,
perpassando todos os tempos e espaços curriculares constituintes do Ensino Médio, contemplada na
Proposta Pedagógica;
o Duração da hora-aula: 60 minutos;
o Os conteúdos de Educação Física serão desenvolvidos sob forma de iniciação desportiva, sem
atribuição de notas;
o Os conteúdos de Artes serão desenvolvidos com atribuição de notas;
o Os conteúdos de Sociologia serão desenvolvidos com atribuição de notas;

7.3.2.3 Organização Curricular da Educação de Jovens e Adultos


Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, em
seus Art. 37 e 38, a Educação de Jovens e Adultos, modalidade da educação básica,
tem características específicas e para tanto, em 1997, foi publicado Parâmetros
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos estabelecidos para
nortear o trabalho pedagógico, definir princípios e propor organização curricular,
conteúdos, objetivos e competências a serem trabalhados com os alunos.
Com base nos princípios expostos, a educação proposta para EJA em
Roraima valoriza a diversidade cultural, social e econômica do público em tela e tem
como objetivo geral possibilitar ao aluno a aquisição de habilidades que permitam
organizar e estruturar, de forma articulada, os temas sociais, os conceitos e os
conteúdos associados à formação humano-social, na abordagem de situações reais
facilitadoras de novas ações conjuntas, capazes de produzir o conhecimento escolar,
na inter-relação dinâmica de conceitos cotidianos e científicos diversificados, que
incluem o universo cultural das áreas do conhecimento (Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e a
Matemática e suas Tecnologias) de modo a subsidiar os seguintes objetivos:
 Assegurar o direito à escolarização àqueles que não tiveram acesso ou
continuidade de estudo na idade própria;
 Garantir a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola,
vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
 Garantir a gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de
qualquer natureza vinculadas à matrícula e à documentação escolar do aluno;
 Oferecer Educação Básica igualitária e de qualidade, numa perspectiva
processual, formativa e emancipadora;
 Assegurar oportunidades educacionais apropriadas, considerando as
características do aluno, seus interesses, condições de vida e de trabalho;
 Respeitar o ritmo próprio de cada aluno no processo de ensino e aprendizagem;
 Organizar o tempo escolar a partir do tempo disponível do aluno trabalhador;
 Assegurar a prática de gestão pedagógica e administrativa democrática, voltada
à formação humana.
A estrutura curricular da Educação de Jovens e Adultos - EJA (1º, 2º e 3º
Segmentos) estão de acordo com o Parecer nº 18/13 CEE/RR, de 25 de junho de 2013,
aprovado pelo Conselho Estadual de Educação de Educação de Roraima.
Inserir descrição de como a escola trabalha as cargas horárias dos seus
Componentes Curriculares, por etapa da educação básica, especialmente: Prática de
Projeto; Arte Indígena; e, Língua Indígena. É importante demonstrar que a escola
cumpre essa carga horária da Matriz Curricular correspondente à modalidade de EJA
(1º, 2º e 3º segmentos).

Matriz Curricular Indígena – 1º segmento – 1º ao 5º Ano

CH/SEMANAL CH/ANUAL DIAS


ÁREAS DE
DISCIPLINAS LETIVOS
CONHECIMENTO 1º 2º 3º 4º 5º 1º 2º 3º 4º 5º
ANUAIS

Língua Portuguesa 04 04 04 04 04 160 160 160 160 160


Base
Nac Linguagens, Códigos e Educação Física 01 01 01 01 01 40 40 40 40 40

ion suas Tecnologias


Arte Indígena 02 02 02 02 02 80 80 80 80 80
al
Ciências da Natureza, Matemática 04 04 04 04 04 160 160 160 160 160
Co
Matemática e suas
mu Ciências Naturais 02 02 02 02 02 80 80 80 80 80
Tecnologias
m
Ciências Humanas e História 02 02 02 02 02 80 80 80 80 80
Geografia 02 02 02 02 02 80 80 80 80 80
suas Tecnologias
Ensino Religioso 01 01 01 01 01 40 40 40 40 40

P Prática de Projeto
02 02 02 02 02 80 80 80 80 80
Linguagens, Códigos e
suas Tecnologias
Língua Indígena 04 04 04 04 04 160 160 160 160 160 200

Total 24 24 24 24 24 480 480 480 480 480 2400

o CH/semanal= Todas as aulas, por semana, de cada disciplina;


o CH/ANUAL = É a multiplicação do módulo de 20 semanas vezes o número de aulas por semana de
cada disciplina, é igual ao número de aulas de cada disciplina no ano letivo;
o TOTAL = É o somatório das aulas de cada disciplina;
o BASE NACIONAL COMUM = Determinada na Lei 9.394/96 e demais normatizações atinentes;
o PARTE DIVERSIFICADA = Poderá ser complementada em cada escola e deverá ser contemplada na
Proposta Pedagógica;
o A parte diversificada deverá ser complementada por cada escola e devidamente contemplada na sua
proposta pedagógica
o A cópia da matriz curricular deverá ser anexada ao Regimento Escolar, quando de sua aprovação pelo
CEE/RR.
o Os conteúdos de Educação Física, Arte Indígena, Ensino Religioso e Prática de Projeto serão
desenvolvidos sob forma metodológica de atividades, sem atribuição de notas.
o Observar que esta Matriz é para um Curso Seriado Semestral;
o A Disciplina de Prática de Projetos, Artes Indígenas e Educação Física serão trabalhadas em horário oposto.

Das alterações do Parecer CEE/RR Nº 111/2007


Áreas do Conhecimento -
Arte Indígena, Ciências Naturais, Prática de Projeto e
Disciplinas/Componentes
Língua Indígena
Séries/Anos 1º ao 5º ano
Carga Horária Total De 1.600 para 2.400

Matriz Curricular Indígena – 2º Segmento - 6º ao 9º Ano

CH/SEMANAL CH/ANUAL DIAS


ÁREAS DE
DISCIPLINAS LETIVOS
CONHECIMENTO 6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º
ANUAIS

Língua Portuguesa 04 04 04 04 80 80 80 80
Base
Linguagens,
Nacional Educação Física 01 01 01 01 20 20 20 20
Códigos e suas
Comum
Tecnologias Arte Indígena 01 01 01 01 20 20 20 20
Ciências da Matemática 04 04 04 04 80 80 80 80
Natureza,
Matemática e suas Ciências 02 02 02 02 40 40 40 40
Tecnologias

História 02 02 02 02 40 40 40 40
Ciências Humanas
Geografia 02 02 02 02 40 40 40 40
e suas Tecnologias 100
Ensino Religioso 01 01 01 01 20 20 20 20

Parte Língua Estrangeira


01 01 01 01 20 20 20 20
Diversifi Moderna
cada Linguagens, Prática de Projeto 02 02 02 02 40 40 40 40
Códigos e suas
Língua Indígena 04 04 04 04 80 80 80 80
Tecnologias
1920
TOTAL 24 24 24 24 480 480 480 480

o CH/semanal= Todas as aulas, por semana, de cada disciplina;


o CH/ANUAL = É a multiplicação do módulo de 20 semanas vezes o número de aulas por semana de
cada disciplina, é igual ao número de aulas de cada disciplina no ano letivo;
o TOTAL = É o somatório das aulas de cada disciplina;
o BASE NACIONAL COMUM = Determinada na Lei 9.394/96 e demais normatizações atinentes;
o PARTE DIVERSIFICADA = Poderá ser complementada em cada escola e deverá ser contemplada no
Proposta Pedagógica;
o A parte diversificada deverá ser complementada por cada escola e devidamente contemplada na sua
proposta pedagógica
o A cópia de matriz curricular deverá ser anexada ao Regimento Escolar, quando de sua aprovação pelo
CEE/RR.
o Os conteúdos de Educação Física serão desenvolvidos sob forma de jogos e recreação, sem atribuição
de notas;
o Os conteúdos de Arte Indígena e, Ensino Religioso não terão atribuição de notas, nem caráter de
reprovação;
o Observar que esta Matriz é para um Curso Seriado Semestral;
o A Disciplina de Prática de Projetos, Artes Indígenas e Educação Física serão trabalhadas em horário
oposto.

Das alterações do Parecer CEE/RR Nº 111/2007


Áreas do Conhecimento Retira o componente Língua
Estrangeira Moderna da Parte Diversificada da
Matriz
Disciplinas/Componentes Língua Indígena, Arte Indígena e Prática de Projeto
Séries/Anos 6º ao 9º ano
Carga Horária Total De 1.600 para 1.920

Matriz Curricular Indígena – 3º Segmento – 1ª a 3ª Série


ÁREADE DISCIPLINAS CH/SEMANAL CH/ANUAL DIAS
LETIVOS
CONHECIMENTO 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª ANUAIS

Língua Portuguesa 03 03 03 60 60 60
Linguagens,
Educação Física 01 01 01 20 20 20
Códigos e suas
Tecnologias Arte Indígena 01 01 01 20 20 20

Ciências da Matemática 03 03 03 60 60 60
Natureza,
Química 02 02 02 40 40 40
Base Matemática e suas
Nacional Tecnologias Física 02 02 02 40 40 40
Comum Biologia 02 02 02 40 40 40

Geografia 02 02 02 40 40 40 100

História 02 02 02 40 40 40
Ciências Humanas
Sociologia 01 20
e suas Tecnologias
Filosofia 01 20

Antropologia 01 20

Língua Estrangeira
01 01 01 20 20 20
Parte Linguagens, Moderna
Diversifi Códigos e suas Prática de Projetos 01 01 01 20 20 20
cada Tecnologias
Língua Indígena 03 03 03 60 60 60

TOTAL 24 24 24 480 480 480 1.440

o CH/semanal= Todas as aulas, por semana, de cada disciplina;


o CH/ANUAL = É a multiplicação do módulo de 20 semanas vezes o número de aulas por semana de
cada disciplina, é igual ao número de aulas de cada disciplina no ano letivo;
o TOTAL = É o somatório das aulas de cada disciplina;
o BASE NACIONAL COMUM = Determinada na Lei 9.394/96 e demais normatizações atinentes;
o PARTE DIVERSIFICADA = Poderá ser complementada em cada escola e deverá ser contemplada no
Proposta Pedagógica;
o Os conteúdos de Educação Física, Arte Indígena, Ensino Religioso e Prática de Projetos serão
desenvolvidos sob forma metodológica de atividades, sem atribuição de notas.
o A cópia de matriz curricular deverá ser anexada ao Regimento Escolar, quando de sua aprovação pelo
CEE/RR.
o Os conteúdos de Educação Física serão desenvolvidos sob forma de jogos e recreação, sem atribuição
de notas;
o Observar que esta Matriz é para um Curso Seriado Semestral;
o A Disciplina de Prática de Projetos, Artes Indígenas e Educação Física serão trabalhadas em horário
oposto.

Das alterações do Parecer CEE/RR Nº 111/2007


Áreas do Conhecimento Adiciona na Parte Diversificada, na Área Linguagens,
Códigos e suas Tecnologias: Prática de Projeto e
Língua Indígena
Disciplinas/Componentes Arte Indígena, Língua Indígena e Prática de Projeto
Séries/Anos -
Carga Horária Total De 1.200 para 1.440

7.3.3 Educação Inclusiva


Exemplo:
A Escola Estadual Indígena XXXXXXXX considera importante proporcionar
a inclusão e o acolhimentos de alunos da comunidade e adjacências,
independentemente de sua condição social, física, econômica ou psicológica.
Atendendo ao princípio da inclusão social preconizado no artigo 6º da Constituição
Federal de 1988, o qual assegura a todos os direitos sociais, incluído o direito de
acesso e permanência na escola pública.

7.3.3.1 Inclusão Escolar dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais


Exemplo:
A Escola Estadual Indígena XXXXXXXX considera importante proporcionar
aos discentes com necessidades especiais educacionais mentais, visuais, auditivos,
físicos e múltiplos de conduta típica de síndromes e altas habilidades/super-dotação,
recursos e atendimentos especializados, que contemplem a aquisição de habilidades e
competências, favorecendo o processo de ensino e de aprendizagem e sua inclusão nas
classes regulares. Acolhendo o artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de
setembro de 2001, o qual especifica que:
Por educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo
educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços
educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar,
suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de
modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos que apresentem necessidades educacionais especiais,
em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASIL- MEC/SEESP,
2001, p. 1).

Na medida das nossas possibilidades oferecemos acesso ao ensino de


qualidade, garantindo a permanência no ambiente escolar e nas salas de aulas comuns,
a fim de oportunizar o desenvolvimento das potencialidades dos alunos com
necessidade educacionais especiais. Nesse processo, a escola busca promover
atividades interativas, as quais incluem a participação do corpo discente, do corpo
docente, dos funcionários e pais de alunos.

7.3.4 Planejamento Escolar


Sobre a proposta pedagógica da instituição, organização e execução do
planejamento, os procedimentos metodológicos e didáticos para que os alunos tenham
oportunidades educacionais ricas e que favoreçam seu desenvolvimento. Mencionar
que a escola elabora e desenvolve seu planejamento anual seguindo as orientações do
DCRR
Exemplo:
O Planejamento escolar do Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e
Educação de Jovens e adultos – explicitados no corpo deste documento –, contemplam
as Competências Específicas para cada Componente Curricular, as unidades temáticas,
os Objetos do Conhecimento, as habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos, as
orientações metodológicas e as avaliações. Tais planejamentos estão elaborados de
acordo com o Documento Curricular de Roraima e alinhado à Base Nacional Comum
Curricular BNCC.

7.3.5 Sistema de frequência


De acordo com a LDB nº 9394/96, a frequência mínima deve ser de 75% do
ano para a aprovação nas séries e anos da Educação Básica. Assim sendo, esta
instituição escolar realiza o controle diário da frequência do aluno, nos dias letivos.
Durante este período de aulas não presenciais realiza as frequências por meio da
participação dos alunos nas atividades impressas e/ou online.
Tendo-se o cuidado de acompanhar sistematicamente a sua frequência,
orientando quanto a importância da assiduidade e pontualidade dos alunos.
No caso dos alunos faltosos, enviamos comunicados aos pais, realizamos
visitas para os que apresentam um número contínuo de 5 ou faltas regulares. Após
essas investidas, tomamos as medidas recomendadas no Inciso VIII do Artigo 12 da
LDBEN nº 9394/96, o qual determina que é necessário “notificar ao Conselho Tutelar
do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30%
(trinta por cento) do percentual permitido em lei” (BRASIL. LDB, 1996, p.15).
7.3.6 Sistema de avaliação da aprendizagem
Referente ao sistema de avaliação da aprendizagem, a Escola
XXXXXXXX segue as orientações do Regimento Unificado para as Escolas Estaduais
Indígenas, regulamentado pela Resolução CEE/RR nº 06/2012 de 10 de abril de 2012
em seus Arts. 58º ao 77º.

7.3.7 Conselho de Classe


De acordo com a Resolução CEE/RR, nº. 30/2011, com alterações aprovadas
pela Portaria nº. 02980/16/SEED/GAB/RR, de 13/12/2016, publicado no Diário
Oficial nº. 2901, o conselho de classe é constituído pelo Gestor da instituição de
ensino, por todos os professores da mesma turma, pelo Coordenador Pedagógico e por
aluno representante da turma, de acordo com critério estabelecido pela instituição
escolar.
São atribuições do conselho de classe:
I – acompanhar e avaliar o aproveitamento geral da turma, analisando as
causas de alto e baixo rendimento;
II – sugerir mecanismos de recuperação de estudos concomitantes ao
processo de ensino e aprendizagem, que atendam à real necessidade do educando, em
consonância com a proposta pedagógica da instituição de ensino;
III – decidir sobre a aprovação, a reprovação e a recuperação do educando,
nos casos de dúvida.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente ao final de cada bimestre e
extraordinariamente por convocação do Gestor Escolar.

7.3.8 Sistema de Classificação e Reclassificação


As formas de Classificação utilizadas por esta instituição de ensino estão de
acordo com a Resolução CEE/RR nº. 05/99, as quais de dão por Progressão
Continuada, Promoção, Transferência e Avaliação, conforme os procedimentos são
explicitados e orientados pela referida Resolução.

7.3.9 Sistema de Promoção


Considera-se promovido para o ano/série subsequente, o aluno que ao final
do ano letivo tiver frequência de 75% (setenta e cinco por cento) ou mais, e média
igual ou maior que 70 (setenta). O aluno que não atingir 70 (setenta) pontos na média
final será submetido à recuperação final.

7.3.10 Sistema de Recuperação


O aluno com aproveitamento insuficiente será submetido a estudos de
recuperação, que obedece aos seguintes procedimentos:
I. Os estudos de recuperação serão desenvolvidos em duas modalidades
distintas: recuperação contínua/paralela e recuperação final;
II. Os estudos de recuperação sob a coordenação do professor, segundo
programações estabelecidas pelos Conselhos de Classe;
III. A recuperação contínua será realizada regularmente, no decorrer de cada
bimestre;
IV. A recuperação final será realizada após o quarto bimestre de acordo com
o fixado no calendário escolar;
V. Submeter-se-á a estudos de recuperação final, ao final do ano letivo, o
aluno cujo rendimento escolar não atinja os mínimos estabelecidos no Regimento
Escolar;
VI. Ao término dos estudos de recuperação intensiva final, a avaliação do
aproveitamento será formalizada através de uma nota;
VII. É considerado promovido após a recuperação final, o aluno que obtiver,
nos respectivos componentes curriculares, média final igual ou maior que 70 (setenta),
conforme o Regimento Escolar;
VIII. A nota obtida pelo aluno após os estudos e avaliação na recuperação
contínua ou final, substituirá o resultado da avaliação anterior, a ser registrada na
Ficha Individual do aluno; se a nota da recuperação for inferior, permanecerá a nota
anterior;
IX. Terá direito a recuperação final, o aluno que obtiver nota inferior a 70
(setenta), em um ou mais componentes curriculares.
X. Terá direito a Recuperação Final o aluno que não alcançou o mínimo de
280 pontos ao término das unidades letivas (bimestres).

7.3.11 Exame final


O Exame Final será assegurado ao aluno quando o seu aproveitamento na
série for insatisfatório em até 3 (três) componentes curriculares e será realizado após o
resultado da Recuperação Final, sem a obrigatoriedade de aulas de revisão de
conteúdo. O Exame Final será aplicado na primeira semana do ano letivo subsequente.

7.3.12 Progressão Parcial e Dependência


O regime de Progressão Parcial e Dependência assegura ao aluno prosseguir
os estudos no ano/série subsequente quando o seu rendimento escolar for insatisfatório
em até dois componentes curriculares. Neste caso, se enquadrará em Regime de
dependência de conteúdo das disciplinas em questão, ou seja, será devidamente
matriculado no ano de escolaridade seguinte, mas submetido a estudos e avaliações
relativos à reprovação do ano anterior. Aplicam-se aos alunos matriculados do 6º ao 8º
ano do Ensino Fundamental e das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio.
O Regime de dependência é ofertado pela escola, mas é facultativo para o
aluno, devendo, no caso de menor de idade, o pai ou responsável estar de acordo.
Aluno com dependência em componente curricular do 9º ano do Ensino
Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio não faz jus ao certificado de conclusão do
respectivo curso enquanto não satisfizer os requisitos da dependência.
A progressão parcial é registrada em ata própria e na ficha individual do
aluno. A dependência será cumprida mediante a orientação de estudos e/ou de
atividades pelo professor da disciplina, realizada em encontros semanais no turno
oposto ao que o aluno está matriculado, acompanhada pela coordenação pedagógica.
Os conteúdos dos estudos e das atividades realizadas serão aqueles relativos ao
bimestre de reprovação do aluno no ano anterior.

7.3.13 Organização e Atuação dos Colegiados


Os órgãos colegiados são organizações com personalidade jurídica própria
que atuam apoiando o desenvolvimento das ações administrativo-pedagógicos da
escola. Neste estabelecimento de ensino temos os seguintes colegiados: XXXXXX

7.3.13.1 Conselho Escolar Indígena


A constituição, fins e atribuições do Conselho Escolar Indígena estão de
acordo com a Lei nº. 810, de 6 de julho de 2011, que traz orientações sobre a
organização e funcionamento dos Conselhos Escolares do Sistema Estadual de Ensino.
Nesta escola instituímos o Conselho Escolar Indígena, o qual é formado por membros
da comunidade escolar e comunidade em geral, após consultas, discussões e votações
no início de cada ano letivo ou de acordo com a e realidade de cada comunidade.
São atribuições do Conselho Escolar Indígena: Planejar, acompanhar,
consultar, discutir, assessorar, avaliar e decidir ações referentes às práticas
educacionais existentes na escola indígena.

7.3.13.2 Grêmio Estudantil e Associação de Pais e Mestres – APM


De acordo com a Portaria nº. 02980/16/SEED/GAB/RR, de 13/12/2016,
publicada no Diário Oficial nº. 2901, em seu Art. 34, os órgãos colegiados têm como
finalidades: I – interagir com a instituição de ensino na busca de maior eficiência e
eficácia do processo educativo; II – promover a participação de pais, professores e
alunos nas atividades da instituição de ensino; III – gerir recursos financeiros oriundos
do poder público ou da comunidade escolar, conforme o caso; IV – promover
integração com a comunidade, o poder público, a instituição de ensino e a família,
buscando o desempenho mais eficiente do processo educativo; V – estabelecer
parcerias com órgãos não governamentais e entidades civis, visando fortalecer a ação
educativa da instituição de ensino; VI – desenvolver ações de natureza educativa,
cultural, comunitária, artística, assistencial, recreativa, desportiva, científica e outras.

7.4 Dimensão Administrativa


Diz respeito à organização da escola como um todo. Nela, tem destaque a figura do
Gestor como agente promotor de um modelo de gestão que envolve não apenas aqueles que
convivem com ele na escola, mas também a comunidade e o próprio sistema educacional no
qual a escola está inserida.
Apresentar como se dá o gerenciamento administrativo da escola e quais os
critérios/formas para a sua organização: lotação dos funcionários; cumprimento da carga
horária; merenda escolar; manutenção, conservação e utilização dos bens públicos disponíveis
na escola; reposição dos utensílios para fornecimento da merenda aos alunos; reposição da
carga de gás.

7.5 Dimensão Financeira


Exemplo:
A escola tem X alunos, demandando recursos financeiros para provê-las,
como material para manutenção, materiais didáticos, merenda e materiais de limpeza.
Recebendo um certo quantitativo, periodicamente do governo do Estado de Roraima.
No entanto, salientamos a importância de mantermos em funcionamento a APM
(Associação de pais e Mestres), no qual podemos contar com os recursos financeiros
oriundos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) que tem por finalidade
auxiliar em caráter suplementar. O programa presta assistência financeira visando à
melhoria da infraestrutura, o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro,
administrativo e didático e a elevação dos índices de desempenho da educação básica.
No momento a Escola não possui a APM, a qual se encontra
adimplente/inadimplente. Os recursos financeiros advindos deste Programa são
investidos nesta instituição visando atender um planejamento prévio, elaborado
democraticamente, com vistas às orientações do PDDE, de acordo com os princípios
da transparência.
Utilizamos outra/s forma/s de captação de recursos, o/os qual/quais
são:..................

7.6 Dimensão Jurídica


Esta escola está amparada nas legislações Nacionais e nas Políticas de
acordos Internacionais, bem como nas Diretrizes que regem a atividade da Educação
Escolar Indígena. No art. 206 da Constituição Federal brasileira de 1988 é afirmado
que:
o ensino será ministrado com base nos princípios da igualdade de condições para o
acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola; de liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar a cultura; do pensamento, da arte e do saber; do pluralismo de
ideias e de concepções pedagógicas; do respeito a liberdade e aos direitos; da
gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; da gestão democrática do
ensino público, na forma da legislação e das normas dos respectivos sistemas de
ensino; da garantia de padrão de qualidade; da valorização da experiência
extraescolar; da vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais

De acordo com o Art. 205 da mesma Constituição, a educação é “direito de todos e


dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.” A LDBEN nº 9394/96 ratifica esse enunciado em seus Artigos
2º e 3º:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o


pensamento, a arte e o saber;

III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII – valorização do profissional da educação escolar;

VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da


legislação dos sistemas de ensino;

IX – garantia de padrão de qualidade;

X – valorização da experiência extra-escolar;

XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

XII – consideração com a diversidade étnico-racial.  (Incluído pela Lei nº


12.796, de 2013).

Esta escola baseia sua prática nesses princípios legais, incluído também os
dispositivos contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente ECA de 1990; na Lei nº
11.274 de 06.02.2006, o qual amplia o Ensino Fundamental para a duração de nove
anos e matrícula obrigatória a partir dos seis anos de idade; no Referencial Curricular
da Rede Pública Estadual para o Ensino Fundamental – CEE/RR 18/2011; no
Referencial Curricular da Rede Pública Estadual para o Ensino Médio – CEE/RR
06/2015, os quais auxiliam os educadores na organização do trabalho pedagógico, a
fim de atender às necessidades e às expectativas da comunidade escolar; na Resolução
CEE/RR nº. 30, de 21 de dezembro de 2011, que estabelece normas para a elaboração
e aprovação do Regimento Escolar e outras Resoluções, Normas, Pareceres do
Conselho Estadual Educação – CEE/RR e Diretrizes estabelecidas pelo Sistema
Estadual de Educação de Roraima, indispensáveis para legitimar e nortear toda a
prática no âmbito escolar.
VIII - PLANO DE AÇÃO

Apresentar o Plano de Ação da instituição, elaborado em conjunto por todos


que fazem parte da escola.
Segue abaixo modelo com o objetivo de facilitar a compreensão e elaboração
do Plano de Ação.
IX - AVALIAÇÃO

Exemplo:
O Projeto Pedagógico constitui um instrumento de cunho institucional, sendo
necessário um acompanhamento e avaliação sistemática por parte do Conselho
Deliberativo e dos demais membros da comunidade escolar. Este acompanhamento
sistemático e de forma democrática, ocorrerá conforme as datas e períodos estipulados
no Plano de Ação. E, ordinariamente, a cada dois anos a fim analisarmos os sucessos,
lacunas e falhas nos processos e ações desenvolvidas no contexto escolar.
O acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico nos possibilita o
desenvolvimento da melhoria dos resultados educacionais. Sendo necessário realizar a
revisão e os ajustes das metas e ações, buscando-se o contínuo processo de
aperfeiçoamento. Nesse âmbito, os ajustamentos das ações dos profissionais, na busca
de formação continuada; a eficácia no desempenho da gestão, coordenação e dos
demais setores; as ações, parcerias e intercâmbios; e, a gestão adequada dos recursos
financeiros são aspectos que precisam ser verificados através de instrumentos e
procedimentos avaliativos.
X - REFERÊNCIAS

Apresentar os referenciais mencionados no corpo do PP, observando


atentamente as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas/ABNT.

Exemplo de algumas referências citadas no texto:

AZEVEDO, Antulio José de. et al. Contribuições da pedagogia crítico social dos
conteúdos na prática docente: um estudo de caso. Revista Científica Eletrônica de
Pedagogia – ISSN: 1678-300X Ano XI – Número 21 – janeiro de 2013 – Periódicos
Semestral. Disponível em: http://faef.revista.inf.br/site/e/pedagogia-21-edicao-janeiro-de-
2013.html#tab1042. Acesso em 25 de agosto de 2021.

KHATAB. Mágida Azulay. IDEB-RORAIMA, 2020. Disponível em http://portal.rr.gov.br/-


index.php/component/k2/item/2339-ideb-dados-do-inep-apontam-crescimento-do-ensino-
medio-no-brasil-e-em-roraima. Acesso em 09/08/2021.

RORAIMA. Documento Curricular de Roraima (DCRR). União Nacional dos Dirigentes


Municipais de Educação (UNDIME). Conselho Nacional de Secretários de Educação
(CONSED), 3ª Versão, 2019.

SCHRAMM, Milen Margareth Fernandes. Território, cultura e alteridade: história da


educação e protagonismo indígena em Roraima (1977-1996). 2021. 255 f. Tese (Doutorado
em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – USP, São Paulo-SP.

LEGISLAÇÕES CONSULTADAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL.LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 4a edição. Brasília, 2020.

BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e


do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1998.

BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 2, de 11 de setembro de 2001.Institui Diretrizes Nacionais para a


Educação Especial na Educação Básica. Brasília: CNE/CEB, 2001.
Decreto 26/91 de 04 de fevereiro de 1991 – que atribui ao MEC às ações referentes à
educação indígena;

Decreto 6.861/2009 de 27 de maio de 2009 – dispõe sobre a Educação Escolar Indígena,


define sua organização em território etnoeducacionais, e dar outras providencias;

Lei nº 10.172 01 de 09 de janeiro de 2001 – que cria Plano Nacional de Educação 2001-2011;
Resolução CNE/CEB nº 002/98, de 07 de abril de 1998 – que define Diretrizes Curriculares
nacionais para o ensino fundamental;

Resolução CNE/CEB nº 003/98, de 26 de junho de 1998 – Diretrizes Curriculares nacionais


para o ensino médio;

Resolução CNE/CEB nº 002/99, de 19 de abril de 1999 – que define Diretrizes Curriculares


Nacionais para a formação de docentes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino
fundamental;

Resolução CNC nº 001/04 de 17 de junho de 2004 – institui diretrizes curriculares nacionais


para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira
e africana;

Parecer do CNE/CEB nº 14/99 de 14 de setembro de 1999 – que define Diretrizes


Curriculares Nacionais da educação escolar indígena;

Resolução CNE-CEB nº 004/10 de 13 de julho de 2010 – que define Diretrizes Curriculares


Nacionais Gerais para a Educação Básica;

Lei 13.005/14, de 25 de junho de 2014 – aprova o Plano Nacional de Educação – PNE para o
decênio 2014/2024 e dá outras providências;

Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990, O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA;

Decreto 6.861/2009 de 27 de maio de 2009, dispõe sobre a Educação Escolar Indígena, define
sua organização em território etnoeducacionais, e dar outras providencias;

Lei nº 11.645/2008: alterou a redação do art. 26-A;

Documento Final da I Conferência de Educação Escolar Indígena. MEC, Luziânia/GO, 16 a


20/11/2009;

A Resolução Nº 6, de 08 de maio de 2020, dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar


aos alunos da educação básica;

Constituição Estadual/91, promulgada em 31 de dezembro de 1991;

Lei Complementar nº 41/01 de 16 de julho de 2001 –dispõe sobre o Sistema de Educação do


Estado de Roraima e dá outras providências;

Resolução CEE/RR nº 41/03 – estabelece normas sobre criação e funcionamento da escola


estadual indígena;
Parecer CEE/RR nº 49/03 de 11 de dezembro de 2003 – reconhece o Projeto de Ensino Médio
Regular Diferenciado Indígena;

Parecer CEE/RR nº 19/04 de 25 de maio de 2004 – que institui o Projeto Tamî’kan,


Magistério Indígena;

Parecer CEE/RR nº 27/06 – Formação mínima para professores ministrarem aula de língua
indígena no ensino médio;

Parecer CEE/RR nº 18/13 aprova a Proposta das Matrizes Curriculares da Rede Pública
Estadual para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e da Educação de Jovens e Adultos -
EJA para as escolas estaduais, que atuam na modalidade de Educação Indígena.

RORAIMA. Documento Curricular de Roraima (DCRR). União Nacional dos Dirigentes


Municipais de Educação (UNDIME). Conselho Nacional de Secretários de Educação
(CONSED), 3ª Versão, 2019.

Resolução CEE/RR nº. 05/99, define as diretrizes para a Classificação e reclassificação dos
alunos da Educação Básica.

A Lei nº 1.008/15 de 03 de setembro de 2015 – aprova o Plano Estadual de Educação


2014/2024 (PEE) e dá outras providências

Resolução CEE/RR nº 41/03 estabelece normas sobre criação e funcionamento da Escola


Estadual Indígena;

Parecer CEE/RR nº 49/03 reconhece o Projeto de Ensino Médio Regular Diferenciado


Indígena;

Parecer CEE/RR nº 27/06 institui Formação mínima para professores ministrarem aula de
Língua Indígena no Ensino Médio;

Parecer CEE/RR nº 111/07 aprovou as atuais Matrizes Curriculares das Escolas Indígenas e
não-indígenas da rede oficial de ensino, revogando o disposto no Parecer CEE/RR nº 49/03
que tratava do Ensino Médio diferenciado nas Escolas Indígenas;

Parecer CEE/RR nº 53/09 reconhece autonomia das Escolas Indígenas;

Parecer CEE/RR nº 05/12, de 10 de abril de 2012, institui Regimento Unificado para as


Escolas Estaduais Indígenas.

Resolução CEE/RR nº 58/21, de 02 de setembro de 2021, estabelece normas para


credenciamento, recredenciamento e autorização de funcionamento de curso (s), etapa (s) e
modalidade (s) de Instituições de Ensino da Educação Básica do Sistema Estadual de
Educação de Roraima.
XI – ANEXOS
Inserir:
 Fotos da Escola
 Projetos da Escola
 Regimento Unificado Indígena
 Termo de Adesão ou Ata de Aprovação do PP
 Calendário Escolar
 Atestado de Antecedentes criminais do (a) gestor (a)
 Comprovantes de escolarização dos profissionais da escola
 Outros documentos relevantes para a escola.

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