Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- O movimento (Motores)
- Afeto (emocional)
FORMAS DE INTERVENÇÃO –
Estou com meu paciente, vou ter uma relação com ele, isto é, vou ter uma
relação com ele, não vou trabalhar apenas funcionalidade com ele, vou ter uma
relação terapêutica de aprendizagem, então, vai ser a nível relacional.
Trabalhamos com o que quisermos para trabalhar a cognição do paciente.
QUESTÃO DE PROVA:
Criança de 13 anos que não consegue andar de bicicleta sem rodinha: ela tem uma questão
muito importante sobre a lateralidade (noção de direita e esquerda). É preciso conhecer o
mundo dela antes de trazer a forma de trabalhar. Usamos nesse caso a amarelinha, não sei
quanto tempo a amarelinha vai durar, porque ela já tem 13 anos e é meio aborrecente. Quando
tenho uma questão de lateralidade, se tenho essa dificuldade no direito e no esquerdo, alguma
outra coisa deve estar prejudicada também. O que mais pode estar envolvida? Noção corporal.
Como trabalhar lateralidade com noção corporal? Não da para trabalhar a música da xuxa
(cabeça ombro joelho e pé) porque ela já tem 13 anos (se atentar a idade). Trabalhar cobra
cega adaptado: Tá chegando, ta quente, tá frio, vai pegar para mim aquele bastão azul, tem
uma cadeira na sua frente...
Além disso, como vou intervir na bicicleta dela? Falando com o pai que ela melhorou,
incentivando ele a continuar treinando com ela na bicicleta em casa. Sem mandar tirar a
rodinha, primeiro ela tem que conquistar a confiança. Essa confiança, será conquistada no
meio das brincadeiras, afirmando pro pai “olha como ela está confiante fazendo tal coisa pai...”
Não leva bicicleta pro consultório. Mas tenho que instruir essa família sobre o que f azer. Essa
família não tem noção de como funciona a terapia, então quanto mais auxiliamos e falamos da
ideia, mais eles vão fazer o dever de casa. É NECESSÁRIO passar o dever de casa em
qualquer tipo de terapia.
MEDIADOR – A gente tem que entender que quando trabalhamos com psicomotricidade
corporal é o corpo da criança que tá mandando ali, então temos que explorar o corpo dessa
criança. Então se ela sair suja da minha sessão está ótimo, porque como eu vou preparar a
sala pra ela PRA ELA explorar o ambiente, ela tem que subir, descer, sentar, levantar, então o
corpo vai ser a expressão dela. Então ela tá usando mais um lado da sala do que outro? Ela ta
usando mais a mao do que o pé? Eu tenho que explorar tudo que eu tenho, com todos os
movimentos do corpo dela.
Atividades: Andar com as mãos na cabeça, bater palmas, músicas que cantam
as partes do corpo, desenhos e figuras humanas e recortes com colagens.
A imagem corporal – É a representação mental que temos do nosso corpo.
Como você se vê. Eu sei que tenho cabelo longo e estatura baixa. Mas quando
me olho no espelho me vejo loira e alta, então nesse caso, a minha imagem
corporal está alterada. Tenho noção de como eu to mas não consigo ver minha
realidade. Se eu não tenho noção do que tenho no meu corpo, eu terei
equilíbrio? Eu vou ter coordenação motora? Por exemplo: Se eu sou alta, mas
acho que sou baixa, vou conseguir passar numa porta sem bater? A minha
lateralidade, noção de direita e esquerda, vai estar prejudicada. Quando a
pessoa não tem uma boa imagem corporal, ela não tem noção de espaço.
Por ex: Se eu me considero baixinha demais, eu não vou ter noção que pra
passar numa porta eu vou ter que abaixar.
Outro exemplo: crianças grandes demais que querem subir num escorrega
pequeno.
Para trabalhar imagem corporal, tenho que me ver. Então tem que ter um
espelho.
ATIVIDADES: Sentar, usar os braços, pernas, pés, andar e correr. Rolar morro
abaixo, empurrar velocípede.
Toda vez que se utiliza grandes músculos, o nosso corpo todo ou várias partes
dele ao mesmo tempo, estamos colocando em ação a nossa coordenação
motora grossa.
Ex: uma pessoa que coloca uma cama maior num quarto de solteiro.
ATIVIDADES:
Equilíbrio – o equilíbrio fecha tudo. Se penso que sou muito alta mas na
verdade sou baixa, não vou conseguir me equilibrar.