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Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
Caros estudantes!
Desejo a vocês um bom trabalho nesta fase de seus estudos. Bom desempenho a todos!
SEDUC
PROGRAMA DE DISCIPLINA
EMENTA
OBJETIVOS
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Discutir e definir com suas próprias palavras sobre a legislação vigente relacionadas às
atividades turísticas, especificamente em relação à atuação do Guia de Turismo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
Unidade II
A Formação do Direito Internacional do Turismo
A OMT e o Código Mundial de Ética do Turismo
Lei Geral do Turismo n.º 11.771/08
Unidade III
Legislação para Habilitação do Guia de Turismo: (Lei nº 8.623/93, Decreto nº 946/93,
Deliberação Normativa MTE/EMBRATUR nº 326/1994, Deliberação Normativa MTE/EMBRATUR
nº 427/2001, Deliberação Normativa MTE/EMBRATUR nº 426/2001)
Unidade IV
Código de Ética do Guia de Turismo
Procedimentos para a obtenção do passaporte.
UNIDADE I –
g) da solidariedade social: ante a função social da propriedade e dos negócios jurídicos, a fim de
conciliar as exigências da coletividade com os interesses particulares.
Divisões do direito civil: o direito civil regula as relações jurídicas das pessoas; a parte
geral trata das pessoas, dos bens e dos atos e fatos jurídicos; a parte especial versa sobre
direito de família (disciplina as relações pessoais e patrimoniais da família), o direito das coisas (
trata do vínculo que se estabelece entre as pessoas e os bens), o direito das obrigações (trata
do vínculo pessoal entre credores e devedores, tendo por objeto uma prestação patrimonial) e o
direito das sucessões (regula a transmissão dos bens do falecido).
Pessoa jurídica – Hoje, para a maioria dos teóricos, a natureza das pessoas jurídicas é
a de uma ideia, cujo sentido é partilhado pelos membros de uma comunidade jurídica, que a
utilizam na composição de seus interesses. Em sendo assim, ela não preexiste ao direito.
A pessoa jurídica é um sujeito de direito personalizado, assim como as pessoas físicas,
em contraposição aos sujeitos de direito despersonalizados, como o nascituro, a massa falida, o
condomínio horizontal, etc. Desse modo, a pessoa jurídica tem a autorização genérica para a
prática de atos jurídicos bem como de qualquer ato, exceto o expressamente proibido. Feitas tais
considerações, cabe conceituar pessoa jurídica como o sujeito de direito inanimado
personalizado.
São requisitos para a existência da pessoa jurídica a organização de pessoas ou bens, a
licitude de propósitos e capacidade reconhecida por norma.
Classificação
Pessoa jurídica consiste num conjunto de pessoas ou bens, dotado de personalidade
jurídica própria e constituido na forma da lei Conforme o artigo 40 do Código Civil brasileiro de
2002, as pessoas jurídicas (admitidas pelo Direito brasileiro) são de direito público (interno ou
externo) e de direito privado. As primeiras encontram-se no âmbito de disciplina do direito
público, e as últimas, no do direito privado.
Pessoas jurídicas de direito público interno
Conforme o artigo 41 do Código Civil brasileiro de 2002, são a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Territórios, os municípios, as autarquias (como o INSS, etc) e as demais
entidades de caráter público criadas por lei (por exemplo, fundações públicas como as
universidades federais ou estaduais).
Sua existência legal (personalidade), ou seja, sua criação e extinção ocorrem pela lei.
Pessoas jurídicas de direito público externo
São os Estados estrangeiros, e todas as pessoas que forem regidas pelo direito
internacional público, além de organismos internacionais (ONU, OEA, União Européia, Mercosul,
etc) são pessoas jurídicas supraestaduais.
Pessoa física – pessoa física (termo usado, sobretudo em direito tributário e domínios
afins), ou pessoa natural (termo usado tradicionalmente em direito civil), é o ser humano, tal
como percebido por meio dos sentidos e sujeito às leis da natureza. Distingue-se da pessoa
jurídia, que é um ente abstrato tratado pela lei, para alguns propósitos, como sujeito de direito
distinto das pessoas naturais que o componham.
UNIDADE II
A Carta das Nações Unidas, aprovada em 1945, quando analisada sob a perspectiva do
estudo das atividades turísticas, serviu como embrião para o nascimento do direito do turismo,
por trazer, em vários artigos, noções que regem implicitamente a sua prática, como promotoras
da cultura, paz e entendimento humano.
A Carta da ONU, por sua vez, também impulsionou estudos aprofundados sobre os
vários aspectos do turismo, contribuindo para a criação de uma nova ótica, ainda hoje aceita.
Analisando-a,identificam-se muitas premissas que fundamentam a elaboração de regras e
normas para várias das disciplinas englobadas no estudo do setor. Direitos trabalhistas e o de ir
e vir, questões sobre o preconceito e proteção à criança são alguns dos temas que servem como
passo inicial para o estabelecimento de conjuntos normativos que protejam o turista e o lado
público, privado e estatal do turismo.
No seu Preâmbulo, os princípios a equidade entre as nações, promoção da paz mundial
e o respeito e observância dos direitos do homem são estabelecidos, apontando para incentivos
ao desenvolvimento do turismo, o que nos anos seguintes gerou medidas visando também sua
consolidação, por meio de regras coesas e de planejamento específico sobre o tema.
Nós, os povos das Nações Unidas, resolvidos a preservar as gerações vindouras do flagelo
da guerra, que por duas vezes, no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indivisíveis à
humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor
do ser humano, na igualdade de direito dos homens e das mulheres, assim como das nações
grandes e pequenas, e a estabelecer as condições sob as quais a justiça e o respeito às
obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes do direito internacional passam a ser
mantidas, e a promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma
liberdade ampla. E para tais fins, praticar a tolerância e viver em paz, uns com os outros,
como bons vizinhos, e unir as nossas forças para manter a paz e a segurança internacionais,
e a garantir, pela aceitação de princípios e a instituição dos métodos, que a força armada não
será usada a não ser no interesse comum, a empregar um mecanismo internacional para
promover o progresso econômico, social de todos os povos.
Resolvemos conjugar nossos esforços para a consecução desses objetivos. Em vista disso,
nossos respectivos Governos, por intermédio de representantes reunidos na cidade de São
Francisco, depois de exibirem seus plenos poderes, que foram achados em boa e devida
forma, concordaram com a presente Carta das Nações Unidas e estabelecem, por meio dela,
uma organização internacional que será conhecida pelo nome de Nações Unidas.
O seu capítulo I tem elementos que servem de suporte para incremento do turismo. O
artigo 1º estabelece os propósitos e objetivos da ONU:
1. Manter a paz e a segurança internacionais e, para esse fim: tomar, coletivamente, medidas
efetivas para evitar ameaças à paz e reprimir os atos de agressão ou outra qualquer
ruptura da paz e chegar, por meios pacíficos e de conformidade com os princípios da
justiça e do direito internacional, a um ajuste ou solução das controvérsias ou situações
que possam levar a uma perturbação da paz; 2. Desenvolver relações amistosas entre as
nações, baseadas no respeito ao princípio de igualdade de direitos e de
autodeterminação dos povos, e tomas outras medidas apropriadas ao fortalecimento da
paz universal; 3. Conseguir uma cooperação internacional para resolver os problemas
internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário, e para promover e
estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem
distinção de raça, sexo, língua ou religião; 4. Ser um centro destinado a harmonizar a
ação das nações para a consecução desses objetivos comuns.
Este parágrafo em especial relaciona-se diretamente ao turismo, pois fala sobre esforços
internacionais no sentido de garantir estrutura, infra-estrutura e respeito aos direitos humanos
entre as nações. A igualdade entre os seres humanos, a promoção dos direitos humanos e,
especialmente, os direitos das crianças, idosos, pessoas com necessidades especiais, minorias
étnicas devem servir como pilar do turismo, por sua característica de tolerância e alteridade.
A exploração de seres humanos, principalmente sexual, ainda mais se de crianças, vai
contra os objetivos fundamentais do turismo, sendo sua própria negação. Conforme o direito
internacional, deve ser rigorosamente combatida com a cooperação de todos os Estados
envolvidos e sancionada sem concessões pelas legislações nacionais, quer dos países visitados
ou do de origem daquele que o cometeu, mesmo quando tiver ocorrido no estrangeiro.
As viagens por motivo de religião, saúde, educação ou intercâmbio cultural e lingüístico
são formas interessantes de turismo, e merecem ser encorajadas. Os programas de educação
devem realçar o valor dos intercâmbios turísticos, dos seus benefícios econômicos, sociais e
culturais, e também dos seus riscos.
O capitulo VII fala das medidas que devem ser instituídas pelo Conselho de Segurança e
pela Assembléia Geral em prol da manutenção da paz. Segundo artigo 41:
O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas que, sem envolver o emprego de
forças armadas, deverão ser tomadas para tornar efetivas suas decisões e poderá
convidar os Membros das Nações Unidas a aplicarem tais medidas. Estas poderão incluir
a interrupção completa ou parcial das relações econômicas, dos meios de comunicação
ferroviários, marítimos, aéreos, postais, telegráficos, radiofônicos, ou de outra qualquer
espécie e o rompimento das relações diplomáticas.
Profundamente convencidos de que, graças ao contato direto, espontâneo e imediato que permite
entre homens e mulheres de culturas e formas de vida diferentes, o turismo é una força viva ao serviço
da paz e um fator de amizade e compreensão entre os povos,
Tendo presente o rápido e continuo crescimento, tanto passado como previsível, da atividade turística
originada por motivos de lazer, negócios, cultura, religião ou saúde, seus poderosos efeitos positivos e
negativos no meio ambiente, na economia e na sociedade dos países emissores e receptores, nas
comunidades locais e nas populações autóctones, assim como nas relações e nos intercâmbios
internacionais,
Movidos peIa vontade de fomentar um turismo responsável e sustentável, ao que todos tenham
acesso no exercício do direito que corresponde a todas as pessoas de dispor de seu tempo livre para
fins de lazer e viagens, com o devido respeito as opções de sociedade de todos os povos,
Interessados tanto quanto a própria Organização Mundial do Turismo desde que em 1977 sua
Assembléia Geral adotou, em Istambul, a Resolução 364 (XII) para promover uma verdadeira
colaboração entre os agentes públicos e privados do desenvolvimento turístico, e desejosos de que uma
organização (associação)e uma cooperação de mesma natureza se entendam de forma aberta e
equilibrada nas relações entre países emissores e receptores, e entre seus respectivos setores
turísticos.
Expressando nossa vontade em dar continuidade às Declarações de Manila de 1980 sobre o turismo
mundial, e de 1997 sobre os efeitos sociais do turismo, como também à Carta do Turismo e o código do
Turista adotado em Sofia, em 1985 sob os auspícios da OMT.
Porque entendendo que esses instrumentos devem completar-se em seu conjunto de princípios
interdependentes em sua interpretação e explicação aos quais os agentes de negócio turístico terão que
ajustar sua conduta no começo do século XXI.
Artigo 1º
Artigo 2
Artigo 3
Artigo 4
Artigo 5
Artigo 6
1. Os agentes profissionais do turismo têm obrigação de facilitar aos turistas uma informação objetiva e
autêntica sobre lugares de destino e sobre as condições de viajem, recepção e estada. Além disso,
manterão com absoluta transparência as cláusulas dos contratos que proponham a seus clientes, tanto
quanto a natureza, ao preço e a qualidade dos serviços, estipulando compensações financeiras no caso
da ruptura unilateral dos contratos pela não prestação de serviços contratados.
2. No que deles dependa e em cooperação com as autoridades públicas, os profissionais do turismo
terão que se ater com a segurança, prevenção de acidentes, e as condições sanitárias e da higiene dos
alimentos daqueles que buscam seus serviços. Se preocuparão com a existência de sistemas de
seguros e de assistência necessária. Além disso, assumirão o compromisso de prestar contas,
conforme disponha a legislação nacional, e quando for o caso pagar uma indenização eqüitativa pelo
descumprimento de cláusulas contratuais.
3. E quando deles dependa, os profissionais do turismo contribuirão para o pleno desenvolvimento
cultural e espiritual dos turistas, e permitirão o exercício de suas práticas religiosas durante os
deslocamentos.
4. Em coordenação com os profissionais interessados e suas associações, as autoridades públicas dos
Estados de origem e dos países de destino, cuidarão pelo estabelecimento de mecanismos necessários
para a repatriação dos turistas nos casos de descumprimento de contratos pelas empresas
organizadoras de viagens.
5. Os Governos têm o direito - e o dever, - especialmente em casos de crises, de informar aos cidadãos
das condições difíceis, inclusive dos perigos com que possam se encontrar durante seus deslocamentos
no estrangeiro. Além disso, é de sua incumbência facilitar essas informações sem prejudicar de forma
injustificada e nem exagerada o setor turístico dos países receptores e os interesses de seus próprios
operadores. O conteúdo das eventuais advertências deverá ser previamente discutidos com as
autoridades dos países de destino e com os profissionais interessados. As recomendações que se
formulem guardarão estrita proporção com a gravidade das situações reais e se limitarão as zonas
geográficas onde se haja comprovado a situação de insegurança. Essas recomendações se atenuarão
ou se anularão quando se permita a volta da normalidade.
6. A imprensa, e em particular a imprensa especializada em turismo e os demais meios de
Artigo 7
DIREITO AO TURISMO
Artigo 8
Artigo 9
1. Sob a supervisão das administrações de seus países de origem e dos países de destino, serão
garantidos especialmente os direitos fundamentais dos trabalhadores assalariados e autônomos do
setor turístico e das atividades afins, levando em consideração a limitação específica vinculada à
sazonalidade da sua atividade, a diminuição global do seu setor e a flexibilidade que costumam impor a
natureza do seu trabalho.
2. Os trabalhadores assalariados e autônomos do setor turístico e de atividades ligadas ao setor, tem o
direito e o dever de adquirir uma formação inicial e contínua adequada. Terão assegurados uma
proteção social suficiente, dando-lhes condições adequadas de trabalho. Será proposto um estatuto
particular aos trabalhadores estáveis do setor, especialmente com respeito a seguridade social.
3. Sempre que demonstre possuir as disposições e qualificações necessárias, se reconhecerá a toda
pessoa física e jurídica o direito a exercer uma atividade profissional
no âmbito do turismo, de acordo com a legislação nacional vigente. Se reconhecerá aos empresários e
investidores, especialmente das médias e pequenas empresas, o livre acesso ao setor turístico com um
mínimo de restrições legais e administrativas.
4. As trocas de experiências que se oferecem aos dirigentes do setor e outros trabalhadores de
distintos países, sejam assalariados ou não, contribuem para a expansão do setor turístico mundial. Por
esse motivo se facilitarão as trocas em tudo que for possível, segundo as legislações nacionais e
convenções internacionais aplicáveis.
5. As empresas multinacionais do setor turístico, fator insubstituível de solidariedade no
desenvolvimento e dinamismo nos intercâmbios internacionais, não abusarão da posição dominante que
podem ocupar. Evitarão converter-se em transmissoras de modelos culturais e sociais que se imponha
artificialmente as comunidades receptoras. Em troca da liberdade de inversão e operação comercial que
se deve reconhecer plenamente, haverá de comprometer-se com o desenvolvimento local evitando que
uma repatriação excessiva de seus benefícios ou a induzir importações que podem reduzir a
contribuição das economias onde estão estabelecidas.
6. A colaboração e o estabelecimento de relações equilibradas entre empresas de países emissores e
receptores contribuem para o desenvolvimento sustentável do turismo e a uma divisão equilibrada dos
benefícios de seu crescimento.
Artigo 10
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o Esta Lei estabelece normas sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do
Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico e disciplina a
prestação de serviços turísticos, o cadastro, a classificação e a fiscalização dos prestadores de serviços
turísticos.
Art. 2o Para os fins desta Lei, considera-se turismo as atividades realizadas por pessoas físicas durante
viagens e estadas em lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período inferior a 1 (um) ano,
com finalidade de lazer, negócios ou outras. Parágrafo único. As viagens e estadas de que trata o caput
deste artigo devem gerar movimentação econômica, trabalho, emprego, renda e receitas públicas,
constituindo-se instrumento de desenvolvimento econômico e social, promoção e diversidade cultural e
preservação da biodiversidade.
Art. 3o Caberá ao Ministério do Turismo estabelecer a Política Nacional de Turismo, planejar, fomentar,
regulamentar, coordenar e fiscalizar a atividade turística, bem como promover e divulgar
institucionalmente o turismo em âmbito nacional e internacional.
Parágrafo único. O poder público atuará, mediante apoio técnico, logístico e financeiro, na consolidação
do turismo como importante fator de desenvolvimento sustentável, de distribuição de renda, de geração
de emprego e da conservação do patrimônio natural, cultural e turístico brasileiro.
CAPÍTULO II
Seção I
Subseção I
Dos Princípios
Art. 4o A Política Nacional de Turismo é regida por um conjunto de leis e normas, voltadas ao
planejamento e ordenamento do setor, e por diretrizes, metas e programas definidos no Plano Nacional
do Turismo - PNT estabelecido pelo Governo Federal.
Parágrafo único. A Política Nacional de Turismo obedecerá aos princípios constitucionais da livre
iniciativa, da descentralização, da regionalização e do desenvolvimento econômico-social justo e
sustentável.
Subseção II
Dos Objetivos
produtivo, de modo a:
I - atingir as metas do PNT;
II - estimular a integração dos diversos segmentos do setor, atuando em regime de cooperação com os
órgãos públicos, entidades de classe e associações representativas voltadas à atividade turística;
III - promover a regionalização do turismo, mediante o incentivo à criação de organismos autônomos e
de leis facilitadoras do desenvolvimento do setor, descentralizando a sua gestão; e
IV - promover a melhoria da qualidade dos serviços turísticos prestados no País.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de Turismo, observadas as
respectivas áreas de competência, deverão orientar-se, ainda, no sentido de:
I - definir os critérios que permitam caracterizar as atividades turísticas e dar homogeneidade à
terminologia específica do setor;
II - promover os levantamentos necessários ao inventário da oferta turística nacional e ao estudo de
demanda turística, nacional e internacional, com vistas em estabelecer parâmetros que orientem a
elaboração e execução do PNT;
III - proceder a estudos e diligências voltados à quantificação, caracterização e regulamentação das
ocupações e atividades, no âmbito gerencial e operacional, do setor turístico e à demanda e oferta de
pessoal qualificado para o turismo;
IV - articular, perante os órgãos competentes, a promoção, o planejamento e a execução de obras de
infra-estrutura, tendo em vista o seu aproveitamento para finalidades turísticas;
V - promover o intercâmbio com entidades nacionais e internacionais vinculadas direta ou indiretamente
ao turismo;
VI - propor o tombamento e a desapropriação por interesse social de bens móveis e imóveis,
monumentos naturais, sítios ou paisagens cuja conservação seja de interesse público, dado seu valor
cultural e de potencial turístico;
VII - propor aos órgãos ambientais competentes a criação de unidades de conservação, considerando
áreas de grande beleza cênica e interesse turístico; e
VIII - implantar sinalização turística de caráter informativo, educativo e, quando necessário, restritivo,
utilizando linguagem visual padronizada nacionalmente, observados os indicadores de sinalização
turística utilizados pela Organização Mundial de Turismo.
CAPÍTULO III
DA COORDENAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE DECISÕES E AÇÕES NO PLANO
FEDERAL
Seção Única
Das Ações, Planos e Programas
Art. 10. O poder público federal promoverá a racionalização e o desenvolvimento uniforme e orgânico
da atividade turística, tanto na esfera pública como privada, mediante programas e projetos consoantes
com a Política Nacional de Turismo e demais políticas públicas pertinentes, mantendo a devida
Art. 13. O Ministério do Turismo poderá buscar, no Ministério da Educação e no Ministério do Trabalho e
Emprego, no âmbito de suas respectivas competências, apoio para estimular as unidades da Federação
emissoras de turistas à implantação de férias escolares diferenciadas, buscando minorar os efeitos da
sazonalidade turística, caracterizada pelas alta e baixa temporadas.
Parágrafo único. O Governo Federal, por intermédio do Ministério do Turismo, poderá oferecer
estímulos e vantagens especiais às unidades da Federação emissoras de turistas em função do
disposto neste artigo.
Art. 14. O Ministério do Turismo, diretamente ou por intermédio do Instituto Brasileiro de Turismo -
EMBRATUR, poderá utilizar, mediante delegação ou convênio, os serviços das representações
diplomáticas, econômicas e culturais do Brasil no exterior para a execução de suas tarefas de captação
de turistas, eventos e investidores internacionais para o País e de apoio à promoção e à divulgação de
informações turísticas nacionais, com vistas na formação de uma rede de promoção internacional do
produto turístico brasileiro, intercâmbio tecnológico com instituições estrangeiras e à prestação de
assistência turística aos que dela necessitarem.
CAPÍTULO IV
DO FOMENTO À ATIVIDADE TURÍSTICA
Seção I
Da Habilitação a Linhas de Crédito Oficiais e ao Fundo Geral de Turismo –
FUNGETUR
Art. 15. As pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, com ou sem fins lucrativos, que
desenvolverem programas e projetos turísticos poderão receber apoio financeiro do poder público,
mediante:
I - cadastro efetuado no Ministério do Turismo, no caso de pessoas de direito privado; e II - participação
no Sistema Nacional de Turismo, no caso de pessoas de direito público.
Seção II
Do Suporte Financeiro às Atividades Turísticas
Art. 16. O suporte financeiro ao setor turístico será viabilizado por meio dos seguintes mecanismos
operacionais de canalização de recursos:
I - da lei orçamentária anual, alocado ao Ministério do Turismo e à Embratur;
II - do Fundo Geral de Turismo - FUNGETUR;
III - de linhas de crédito de bancos e instituições federais;
IV - de agências de fomento ao desenvolvimento regional;
V - alocados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;
VI - de organismos e entidades nacionais e internacionais; e
VII - da securitização de recebíveis originários de operações de prestação de serviços turísticos, por
intermédio da utilização de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC e de Fundos de
Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FICFIDC, observadas as
diretamente.
§ 1o São considerados serviços de operação de viagens, excursões e passeios turísticos, a
organização, contratação e execução de programas, roteiros, itinerários, bem como recepção,
transferência e a assistência ao turista.
§ 2o O preço do serviço de intermediação é a comissão recebida dos fornecedores ou o valor que
agregar ao preço de custo desses fornecedores, facultando-se à agência de turismo cobrar taxa de
serviço do consumidor pelos serviços prestados.
§ 3o As atividades de intermediação de agências de turismo compreendem a oferta, a reserva e a venda
a consumidores de um ou mais dos seguintes serviços turísticos fornecidos por terceiros:
I - passagens;
II - acomodações e outros serviços em meios de hospedagem; e
III - programas educacionais e de aprimoramento profissional.
§ 4o As atividades complementares das agências de turismo compreendem a intermediação ou
execução dos seguintes serviços:
I - obtenção de passaportes, vistos ou qualquer outro documento necessário à realização de viagens;
II - transporte turístico;
III - desembaraço de bagagens em viagens e excursões;
IV - locação de veículos;
V - obtenção ou venda de ingressos para espetáculos públicos, artísticos, esportivos, culturais e outras
manifestações públicas;
VI - representação de empresas transportadoras, de meios de hospedagem e de outras fornecedoras de
serviços turísticos;
VII - apoio a feiras, exposições de negócios, congressos, convenções e congêneres;
VIII - venda ou intermediação remunerada de seguros vinculados a viagens, passeios e excursões e de
cartões de assistência ao viajante;
IX - venda de livros, revistas e outros artigos destinados a viajantes; e
X - acolhimento turístico, consistente na organização de visitas a museus, monumentos históricos e
outros locais de interesse turístico.
§ 5o A intermediação prevista no § 2o deste artigo não impede a oferta, reserva e venda direta ao
público pelos fornecedores dos serviços nele elencados.
§ 6o ( VETADO)
§ 7o As agências de turismo que operam diretamente com frota própria deverão atender aos requisitos
específicos exigidos para o transporte de superfície.
Subseção IV
Das Transportadoras Turísticas
Art. 28. Consideram-se transportadoras turísticas as empresas que tenham por objeto social a
prestação de serviços de transporte turístico de superfície, caracterizado pelo deslocamento de pessoas
Art. 32. Consideram-se acampamentos turísticos as áreas especialmente preparadas para a montagem
de barracas e o estacionamento de reboques habitáveis, ou equipamento similar, dispondo, ainda, de
instalações, equipamentos e serviços específicos para facilitar a permanência dos usuários ao ar livre.
Parágrafo único. O Poder Executivo discriminará, mediante regulamentação, os equipamentos
mínimos necessários para o enquadramento do prestador de serviço na atividade de que trata o caput
deste artigo.
Subseção VIII
Dos Direitos
Art. 33. São direitos dos prestadores de serviços turísticos cadastrados no Ministério do Turismo,
resguardadas as diretrizes da Política Nacional de Turismo, na forma desta Lei:
I - o acesso a programas de apoio, financiamentos ou outros benefícios constantes da legislação de
fomento ao turismo;
II - a menção de seus empreendimentos ou estabelecimentos empresariais, bem como dos serviços que
exploram ou administram, em campanhas promocionais do Ministério do Turismo e da Embratur, para
as quais contribuam financeiramente; e
III - a utilização de siglas, palavras, marcas, logomarcas, número de cadastro e selos de qualidade,
quando for o caso, em promoção ou divulgação oficial para as quais o Ministério do Turismo e a
Embratur contribuam técnica ou financeiramente.
Subseção IX
Dos Deveres
Art. 34. São deveres dos prestadores de serviços turísticos:
I - mencionar e utilizar, em qualquer forma de divulgação e promoção, o número de cadastro, os
símbolos, expressões e demais formas de identificação determinadas pelo Ministério do Turismo;
II - apresentar, na forma e no prazo estabelecido pelo Ministério do Turismo, informações e documentos
referentes ao exercício de suas atividades, empreendimentos, equipamentos e serviços, bem como ao
perfil de atuação, qualidades e padrões dos serviços por eles oferecidos;
III - manter, em suas instalações, livro de reclamações e, em local visível, cópia do certificado de
cadastro; e
IV - manter, no exercício de suas atividades, estrita obediência aos direitos do consumidor e à legislação
ambiental.
Seção II
Da Fiscalização
Art. 35. O Ministério do Turismo, no âmbito de sua competência, fiscalizará o cumprimento desta Lei por
toda e qualquer pessoa, física ou jurídica, que exerça a atividade de prestação de serviços turísticos,
cadastrada ou não, inclusive as que adotem, por extenso ou de forma abreviada, expressões ou termos
que possam induzir em erro quanto ao real objeto de suas atividades.
Seção III
Art. 41. Prestar serviços de turismo sem o devido cadastro no Ministério do Turismo ou não atualizar
cadastro com prazo de validade vencido:
Pena - multa e interdição do local e atividade, instalação, estabelecimento empresarial, empreendimento
ou equipamento.
Parágrafo único. A penalidade de interdição será mantida até a completa regularização da situação,
ensejando a reincidência de tal ocorrência aplicação de penalidade mais grave.
Art. 42. Não fornecer os dados e informações previstos no art. 26 desta Lei: Pena - advertência por
escrito.
Art. 43. Não cumprir com os deveres insertos no art. 34 desta Lei: Pena - advertência por escrito.
Parágrafo único. No caso de não-observância dos deveres insertos no inciso IV do caput do art. 34
desta Lei, caberá aplicação de multa, conforme dispuser Regulamento.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 44. O Ministério do Turismo poderá delegar competência para o exercício de atividades e
atribuições específicas estabelecidas nesta Lei a órgãos e entidades da administração pública, inclusive
de demais esferas federativas, em especial das funções relativas ao cadastramento, classificação e
fiscalização dos prestadores de serviços turísticos, assim como a aplicação de penalidades e
arrecadação de receitas.
Art. 45. Os prestadores de serviços turísticos cadastrados na data da publicação desta Lei deverão
adaptar-se ao disposto nesta Lei quando expirado o prazo de validade do certificado de cadastro.
Art. 46. (VETADO)
Art. 47. (VETADO)
Art. 48. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, observado, quanto ao seu art. 46, o disposto
no inciso I do caput do art. 106 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional.
Art. 49. Ficam revogados:
I - a Lei no 6.505, de 13 de dezembro de 1977;
II - o Decreto-Lei no 2.294, de 21 de novembro de 1986; e
III - os incisos VIII e X do caput e os §§ 2o e 3o do art. 3o, o inciso VIII do caput do art. 6o e o art. 8o da
Lei no 8.181, de 28 de março de 1991.
UNIDADE III
Art. 9º - No exercício da profissão, o Guia de Turismo deverá conduzir-se com dedicação, decoro e
responsabilidade, zelando pelo bom nome do turismo no Brasil e da empresa à qual presta serviços,
devendo ainda respeitar e cumprir leis e regulamentos que disciplinem a atividade turística, podendo,
por desempenho irregular de suas funções, vir a ser punido pelo seu órgão de classe.
Art. 10 - Pelo desempenho irregular de suas atribuições, o Guia de Turismo, conforme a gravidade da
falta e seus antecedentes, ficará sujeito às seguintes penalidades, aplicadas pela EMBRATUR:
a) advertência;
b) (VETADO)
c) cancelamento do registro.
Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo serão aplicadas após processo administrativo1
no qual se assegurará ao acusado ampla defesa.
Art. 11 - (VETADO)
Art. 12 - (VETADO)
Art. 13 - (VETADO)
Art. 14 - Dentro do prazo de 60 (sessenta) dias de sua publicação, o Poder Executivo regulamentará
esta Lei.
Art. 15 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 16 – Revogam-se as disposições em contrário.
IV - utilizar a identificação funcional de guia cadastrado fora dos estritos limites de suas atribuições ou
facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não cadastrados;
V - praticar, no exercício da atividade profissional, ato que contrarie as disposições do Código Defesa do
Consumidor ou que a lei defina como crime ou contravenção;
VI - faltar a qualquer dever profissional imposto no presente Decreto;
VII - manter conduta e apresentação incompatível com o exercício da profissão.
Parágrafo único. Considera-se conduta incompatível com o exercício da profissão, entre outras:
a) prática reiterada de jogo de azar, como tal definido em lei;
b) a incontinência pública escandalosa;
c) a embriaguez habitual.
Art. 8º - Pelo desempenho irregular de suas atribuições, o Guia de Turismo, conforme a gravidade da
falta e seus antecedentes, ficará sujeito às seguintes penalidades, aplicadas pela EMBRATUR:
I - advertência;
II - cancelamento do cadastro.
§ 1º - As penalidades previstas neste artigo serão aplicadas após processo administrativo, no qual se
assegurará ao acusado ampla defesa.
§ 2º - O Guia de Turismo poderá, independente do processo administrativo a que se refere o parágrafo
anterior, pelo desempenho irregular de suas funções, vir a ser punido pelo seu órgão de classe.
Art. 9º - Os Guias de Turismo já cadastrados na EMBRATUR terão prazo de 120 dias, contados da data
da publicação deste Decreto, para proceder a seu recadastramento, mediante apresentação dos
seguintes documentos:
I - cópia do crachá emitido pela EMBRATUR;
II - ficha de cadastro, segundo modelo fornecido pela EMBRATUR, devidamente preenchida,
acompanhada dos documentos comprobatórios das informações fornecidas.
Art. 10 - A EMBRATUR expedirá normas disciplinando a operacionalização do cadastramento e
classificação dos guias de turismo e definirá a aplicação das penalidades de que trata o art. 8º,
estabelecendo as circunstâncias atenuantes e agravantes.
Art. 11 - A EMBRATUR em ato próprio, instituirá o modelo de crachá de identificação profissional a ser
utilizado no desempenho da atividade regulamentada neste Decreto.
Art. 12 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de outubro de 1993; 172º da Independência e 105º da República.
ITAMAR FRANCO
José Eduardo de Andrade Vieira
( Publicado no Diário Oficial da União nº189, de 04/10/93, Seção I, Pág.14782
Art. 7º Pelo desempenho irregular de suas atribuições, o guia de turismo, conforme a gravidade da falta
e seus antecedentes, ficará sujeito às seguintes penalidades, aplicadas pela EMBRATUR:
I - advertência;
II - cancelamento do cadastro.
§ 1º As penalidades previstas neste artigo serão aplicadas após processo administrativo, no qual será
assegurada ao acusado ampla defesa.
§ 2º O guia de turismo poderá, pelo desempenho irregular de suas funções, vir a ser punido pelo seu
órgão de classe, independentemente do processo administrativo a que se refere o parágrafo anterior.
§ 3º A EMBRATUR, seus órgãos delegados, as federações e associações de classe deverão dar
conhecimento recíproco das penalidades aplicadas aos guias de turismo, para que cada entidade adote
as providências cabíveis.
§ 4º A pessoa física não cadastrada na EMBRATUR como Guia de Turismo, que exercer esta atividade,
está sujeita à penalidade prevista no art. 47 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941, devendo
a EMBRATUR ou o órgão delegado dar conhecimento da ilegalidade à autoridade competente, para as
providências cabíveis.
§ 5º Na hipótese do parágrafo anterior, estando a pessoa física exercendo a atividade na qualidade de
preposto de pessoa jurídica, ficará sujeita, também, à multa pecuniária de que trata o inciso II do artigo
5º da Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, por força do § 1º daquele dispositivo.
§ 6º Independentemente da natureza da infração e da faixa em que se situe a penalidade a ela
correspondente, poderá a EMBRATUR aplicar a pena de advertência aos Guias de Turismo que não
tenham antecedentes.
Art. 8º O Guia de Turismo que tiver seu cadastro cancelado, previsto no inciso II do art. 7º desta
Deliberação Normativa, em decorrência de infração de natureza média, poderá requerer reabilitação
provisória após cento e oitenta dias, contados a partir da data que tomou conhecimento da penalidade
que lhe foi imputada, desde que inexista outro processo de denúncia em andamento contra a sua
pessoa.
Parágrafo único. A reabilitação à situação normal só se dará em conseqüência de requerimento do
interessado e cumprida a penalidade imposta, após um ano, contado a partir da data que tomou
conhecimento da penalidade que lhe foi imputada, desde que não seja reincidente.
Art. 9º O Guia de Turismo que tiver seu cadastro cancelado, previsto no inciso II do art. 7º desta
Deliberação Normativa, em decorrência de infração de natureza grave, poderá requerer reabilitação
provisória após um ano, contado a partir da data que tomou conhecimento da penalidade que lhe foi
imputada.
§ 1º Caso o requerente de que trata este artigo for reincidente, fica obrigado à comprovação, por meio
do certificado correspondente, de ter realizado curso de reciclagem, com datas de início e de término
posteriores à data que tomou conhecimento da penalidade que lhe foi imputada.
UNIDADE IV
artístico.
Art. 14º - Manter postura correta e vocabulário adequado ao exercício da profissão de GUIA DE
TURISMO.
Art. 15º - O Presente Código de Ética substitui o anterior e passa a vigorar a partir desta data.
Belo Horizonte (MG), 23 de outubro de 1987.
JORGE BREOGAN
Presidente
Dúvidas Freqüentes
1- Novo Passaporte
O novo passaporte comum padrão ICAO, cor azul, foi implantado em todo território nacional. Atualmente
a taxa para confecção do novo passaporte é de R$ 156,07 (em ago/2011).
Obs: O titular do passaporte comum antigo, cor verde, poderá utilizá-lo regularmente até a data de
vencimento constante na caderneta.
úteis.
4 - Validade do Passaporte
A validade dos passaportes é de até 05 anos. Expirado o prazo de validade deverá ser solicitado novo
passaporte. O passaporte para menor de 4 (quatro) anos terá validade definida de acordo com sua
idade, conforme abaixo:
0a1 x
1a2 x
2a3 x
3a4 x
+4 x
Ao identificar que a validade de seu passaporte tenha expirado e você deseje solicitar novo, leia o item
02 acima. Você não precisa esperar até o vencimento do seu atual passaporte para solicitar outro.
6 - Renovação do Passaporte
O passaporte não poderá ser renovado, caso seja de interesso do cidadão, deverá se solicitado novo.
Em caso de menor sob guarda judicial de um dos genitores, não sendo possível o
comparecimento do outro, ou sua autorização no Formulário de Autorização para Obtenção de
Passaporte para Menor, será indispensável autorização judicial.
I - pela assinatura de ambos no formulário, na presença do servidor responsável pela conferência dos
documentos;
I - procuração pública específica, autorizando a emissão de passaporte para o menor, outorgada por
ambos os genitores a pessoa maior, lavrada em repartição notarial no País ou repartição consular
brasileira no exterior, com prazo de validade não superior a um ano;
II - procuração pública específica, autorizando a emissão de passaporte para o menor, outorgada por
ambos os genitores a pessoa maior, lavrada em repartição notarial estrangeira, acompanhada de
tradução por tradutor juramentado e devidamente consularizada, com prazo de validade não superior a
um ano.
- No caso do item anterior, o menor será representado pelo procurador que deverá comparecer à
unidade da PF, juntamente com o menor.
Art. 33. ―É dever do titular comunicar imediatamente, à autoridade expedidora mais próxima, a
ocorrência de perda, extravio, furto, roubo, adulteração, inutilização, destruição total ou parcial do
documento de viagem, bem como sua recuperação, quando for o caso.‖
Nas situações acima elencadas o titular do passaporte deverá comparecer a unidade do DPF munido de
documento de identidade e preencher o formulário "Comunicação de Ocorrência com Documento de
Viagem".
9 - Renovação de Visto
A Policia Federal trata apenas de assuntos pertinentes ao passaporte comum brasileiro. Para
renovação do visto, dirija-se à embaixada ou consulado do país que você deseja obter o visto.
Alguns países exigem que o passaporte tenha no mínimo 06 meses de validade. Dessa forma, requeira
novo passaporte antes do atual expirar, a fim de que sejam evitados problemas na Fiscalização
Imigratória do país de destino.
11 - Nacionalidade
11.1 - O requerente nascido no estrangeiro, filho de brasileiro(a) que estava a serviço do País, tem
nacionalidade brasileira e deverá apresentar, além dos documentos enumerados no link "documentação
necessária", Certidão de Nascimento lavrada no Livro "E" do Cartório de Registro Civil do 1o. Ofício.
11.2 - O indivíduo nascido no estrangeiro, filho de brasileiro(a) que não estava a serviço do País, é
considerado brasileiro se foi registrado em consulado brasileiro no exterior. O requerente deverá
apresentar, além dos documentos enumerados no link "documentação necessária", Certidão de
Nascimento lavrada no Livro "E" do Cartório de Registro Civil do 1o. Ofício.
11.3 - O indivíduo nascido no estrangeiro, filho de brasileiro(a) que não estava a serviço do País, que
não foi registrado em consulado brasileiro no exterior, poderá adquirir a nacionalidade brasileira se vier
a residir no Brasil e exercer o direito de opção em processo judicial, após os 18 anos de idade. Neste
caso, além dos documentos enumerados no link "documentação necessária", deverá apresentar
Certidão de Nascimento lavrada no Livro "E" do Cartório de Registro Civil do 1o Ofício e cópia
autenticada da sentença da Justiça Federal de opção pela nacionalidade brasileira:
Caso ainda não tenha atingido a maioridade, o requerente deverá apresentar apenas o registro
de nascimento lavrado no Livro "E" do Cartório de Registro Civil do 1o. Ofício, ficando
dispensado da apresentação de sentença de opção até atingir a maioridade.
A validade do passaporte, limitada ao prazo de cinco anos, será equivalente ao tempo restante
para o requerente atingir a maioridade.
Atingida a maioridade, o requerente somente poderá obter passaporte comum brasileiro se vier a
residir no Brasil e optar pela nacionalidade brasileira, devendo apresentar os documentos
enumerados no link "documentação necessária".
Para o nascido no exterior antes de 04/10/1988 que não tenha optado pela nacionalidade
brasileira até os 25 anos de idade, a expedição de passaporte fica condicionada à opção, que
poderá ser requerida a qualquer tempo.
12 - Período Eleitoral
A apresentação de título de eleitor e comprovantes de votação será exigida do requerente que seja
obrigado a se alistar e votar e, poderá ser substituída por apresentação de declaração da justiça
eleitoral que ateste a quitação com as obrigações eleitorais.
O requerente que não tenha votado por inexistência de pleito entre a data do seu alistamento eleitoral e
a data do requerimento do passaporte, fica dispensado de apresentar comprovante de votação,
podendo apresentar apenas o título de eleitor ou declaração da justiça eleitoral que ateste o seu
alistamento.
13 - Regulamentação
A emissão de passaporte está regulamentada pelo Decreto nº 1983/96, com redação dada pelo Decreto
nº 5978/06.
14 - Menor de Idade
A validade do passaporte do menor de idade é de acordo com sua idade, conforme item 4 deste
manual.
Os campos Profissão e Carteira de Identidade do menor poderão ficar em branco. Caso seja estudante,
preencha a profissão como "Estudante".
15 - Preenchimento do Requerimento
O requerente precisa ter instalado no microcomputador pessoal o programa Adobe Acrobat Reader e,
caso não tenha, na própria página tem link para a instalação do produto.
Proposta de atividades.
Quando chega o Verão todos nós pensamos em tirar uns merecidos dias de férias, para um qualquer
refúgio, que nos devolva energia para enfrentarmos de novo o trabalho, há várias questões que
devemos ter em atenção, para mais tarde não temos amargas surpresas.
- Serão válidas as reservas efectuadas por telefone, fax ou e-mail, ou será que corremos o risco
de chegarmos ao local esperado e não termos alojamento?
São possíveis diversas formas de fazer uma reserva num hotel, e todas estas que mencionámos são
válidas, o importante mesmo é que seja qual for a modalidade pretendida, tenha sempre um documento
escrito com a confirmação da reserva, se for via telefone, fax ou e-mail deve exigir que lhe mandem um
fax ou carta de confirmação, caso faça a sua reserva pela internet, geralmente receberá um e-mail de
confirmação que deverá imprimir e levar consigo quando partir em viagem.
É habitual alguns hotéis, para procederem a uma reserva, requererem ao consumidor o seu número de
cartão de crédito e data de validade, de forma a prevenir problemas ulteriores.
- Desisti da reserva, no entanto foi-me debitado o preço de uma noite. O que devo fazer?
Regra geral, o consumidor pode anular uma reserva, desde que respeite um prazo de anulação que
varia em função do hotel, pode ser de 24 e 48 horas, antes da data da chegada. Caso esse prazo não
seja respeitado, e o cliente por exemplo, só contactar o hotel com doze horas de antecedência, o hotel
costuma proceder à cobrança do valor de uma dormida, mas apesar de esta prática ser corrente junto
do sector hoteleiro, o cliente deve reclamar, e terá de ser reembolsado, já que não estão reunidas as
condições de validade da operação de débito, por faltar a assinatura do consumidor.
O consumidor tem o direito de pedir ao hotel que o auxilie a encontrar alojamento semelhante ao
contratado, suportando o hotel as despesas decorrentes dessa transferência. Caso o hotel se recuse a
fazê-lo deve dirigir-se ao Posto de Turismo mais próximo, a fim de ser encontrada uma solução para o
seu problema. Como o hotel não respeitou o seu compromisso, o consumidor lesado tem o direito de
exigir uma indemnização pelos danos sofridos, caso o hotel se recuse a indemnizar amigavelmente,
O consumidor deve intentar uma acção judicial. Poderá e deverá ainda, apresentar uma reclamação no
Livro de Reclamações do hotel, a qual será levada ao conhecimento da entidade administrativa
responsável pelo sector hoteleiro, neste caso, a Direcção Geral do Turismo.
- A minha máquina fotográfica foi furtada dentro do meu quarto. O hotel é responsável?
Apesar dos avisos em sentido contrário, a verdade é que os hotéis são legalmente responsáveis pelos
objectos furtados dentro dos quartos, já qua para além do cliente, apenas o hotel e funcionários têm
acesso aos quartos, pelo que têm a obrigação legal de velar pela segurança dos bens dos seus clientes.
Agências de Viagens
- Será mais seguro contratar com uma agência de viagens, para que esta trate de todos os
assuntos inerentes a férias, do que pessoalmente?
Através da agência de viagens, estará um pouco mais protegido, do que contratar directamente com o
prestador de serviços, já que as agências estão obrigadas a cumprir legalmente alguns requisitos. Em
matéria de informação, a legislação estipula o que deve constar do contrato deste tipo de viagens, já
que deve a agência informar o consumidor de horários e locais de escala, correspondência e do nome,
tal como o endereço e o telefone do representante local da agência
Bilhetes de Avião
As taxas aeroportuárias são normalmente pagas no momento da aquisição do bilhete, sendo passíveis
de serem modificadas, já que o seu principal objectivo é financiar os custos inerentes à manutenção e
segurança do aeroporto. Acontecendo um aumento inesperado do seu valor, poderá ser exigido ao
consumidor o pagamento de um suplemento até 20 dias antes da data da viagem e, nunca, nessa
mesma data de partida.
- Adiaram a minha viagem porque o voo estava completo. Tenho direito a indemnização?
A legislação da União Europeia exige que os passageiros a quem é recusado o embarque em aeroporto
dentro do território comunitário, devem receber um tratamento justo e uma indemnização adequada. No
caso de ser recusado o embarque a passageiro com bilhete válido e se apresente com a antecedência
exigida, deve a companhia aérea indemnizá-lo em uma das seguintes formas:
- reembolso do preço do bilhete correspondente à parte da viagem não realizada, sem penalização;
- reencaminhamento para o destino final na maior brevidade possível;
- reencaminhamento em data posterior, da conveniência do passageiro.
Além disso, a transportadora terá ainda de facultar, a título gratuito, uma chamada telefónica para o local
de destino, bem como refeições, bebidas e alojamento, caso o passageiro fique retido uma ou mais
noites, e transporte para o destino final.
Referências bibliográficas
BADARÓ, Rui Aurélio de Lacerda, - direito Internacional do Turismo: o papel das organizações
internacionais no turismo. São Paulo: Editora. SENAC São Paulo, 2008.
LONGANESE, Luiz André, - Direito aplicado á hotelaria. São Paulo: Ed. Papirus, 2004.
PINTO NIETO, Marcos, - Manual do direito aplicado ao turismo. São Paulo: Ed. Atlas, 2004.
KANAANE, Roberto, - Ética em turismo e hotelaria. São Paulo: Ed. Atlas, 2006.
MAMEDE, Gladston, - Manual de direito para administração hoteleira. São Paulo: Ed. Atlas, 2004.
Sites pesquisados:
http://www.dpf.gov.br/servicos/passaporte/requerer-passaporte
http://www.alentejolitoral.pt/PortalRegional/Cidadao/EsclarecimentoConsumidor/ArtigosConsumo/Paginas/Direito
sdoConsumidorTurista.aspx
http://www.centraljuridica.com/doutrina/13/direito_civil/nocoes_de_direito_civil.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_jur%C3%ADdica
Luiziânia Gonçalves
Turismóloga
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!