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(ARTIGO DE REVISÃO DE 2009)

RESUMO ARTIGO

FRATURA DE FÊMUR

(FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATORIO DE FRATURA PROXIMAL DO FEMUR EM IDOSOS).

INTRODUÇÃO

Com o aumento da sobrevida dos idosos associados ao estilo de vida ativo, e as comorbidades
estão presentes nessa população como redução da força muscular, do equilíbrio, reflexos e a
densidade mineral óssea (osteopenia e osteoporose).
As fraturas proximais do fêmur são comuns nessa faixa etária destacam entre elas as
intracapsulares (colo do fêmur) e extracapsulares (transtrocantéricas e subtrocantéricas).
As limitações de mobilidade são comuns e podem ser parcialmente relacionadas á falta de
força muscular.

METODO
Para as buscas utilizou-se as bases de dados Medline e PubMed que mostrou que não tem
distinção de gênero, com idade maior que 60 anos que sofreram fratura proximal de fêmur
tratada como osteossíntese (osso fraturado). Considerado com critério de inclusão, ensaios
clínicos controlados e randomizados.

RESULTADOS
Foram selecionados 54 artigos. E a partir desta leitura 40 trabalhos foram excluídos, sendo 17
por não descreverem a intervenção fisioterapêutica, dificultando assim a reprodutibilidade, 10
por serem artigos de revisão da literatura, 10 por não serem randomizados e finalmente
sobrou 3 artigos por serem tratados com incruento das fraturas. Foram selecionados 14
ensaios clínicos, controlados e randomizados, sobre a atuação da fisioterapia em idosos
submetidos a fixação cirúrgica após fratura proximal de fêmur. 10 dos ensaios realizam
treinamento de força muscular, 5 estudos realizaram esses treinamentos a domicilio, com
AVDS e AIVDS (Atividade instrumental de vida diária), outros 5 em ambulatório, sendo três
treinamento de força convencional em supino ou sedestação e dois com inclusão de exercícios
em bipedestação, com descarga de peso parcial.

DISCUSSÃO
Com 1 ano de pós-operatorio, menos de 50% dos sobreviventes podem andar sem ajuda, e
apenas 40% podem realizar AVDS sozinhos.
Com a força muscular reduzida apresentam diminuição na capacidade de deambulação pós-
operatoria, o que se tornam vulneráveis a novas quedas.
O objetivo da fisioterapia no tratamento pós-operatorio de pacientes com fratura em fêmur
proximal é aumentar a força muscular, melhorar segurança e eficiência deambulação,
fornecendo maior independência ao idoso.
Por isso e importante o profissional saber o tipo de fratura e o material usado para fixação,
que este paciente fique em ortostatismo deambule o mais rápido possível.
Estimasse que em 12 meses após fratura, o paciente apresente a perda de 6% da massa magra
corporal. E o ganho de força muscular tem se mostrado eficaz com treinamento de pesos com
estimulação neuromuscular teria por aparelho, está ultima técnica ganhou destaque para
aumento de força em músculos inibidos.
3 semanas foram suficientes para os idosos obterem maior confiança, equilíbrio, função física
e melhor desempenho nas AVD e AIVDS e o numero de quedas reduziu 36% e isso veio com o
aumento da confiança, equilíbrio e funcionalidade.
A reabilitação domiciliar foi considerada com dificuldade, e falta de acessibilidade, com
transporte, incapacidade ou medo de sair de casa.
A neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS), a dor reduziu, a fisioterapia recupera a
função física e qualidade de vida mais rápido.
Reabilitação pode ser domiciliar ou clinica, usando técnicas manuais, fortalecimento, treino de
propriocepção, de marcha, AVDS, aparelhos de estimulação motora e analgesia.
Só que abandono da terapia por parte dos idosos, isso se deve a intensidade dos exercícios
que as vezes se tornaram intoleráveis ou desmotivantes.

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