1) Durkheim acreditava que para explicar um fato social, primeiro era necessário investigar sua causa e só depois sua possível função.
2) Ele definia elementos sociais como modos de pensar e agir impostos pela sociedade para unir seus membros.
3) Estes elementos sociais são explicados por outros fatos sociais que os precederam, e não por funções ou necessidades individuais.
1) Durkheim acreditava que para explicar um fato social, primeiro era necessário investigar sua causa e só depois sua possível função.
2) Ele definia elementos sociais como modos de pensar e agir impostos pela sociedade para unir seus membros.
3) Estes elementos sociais são explicados por outros fatos sociais que os precederam, e não por funções ou necessidades individuais.
1) Durkheim acreditava que para explicar um fato social, primeiro era necessário investigar sua causa e só depois sua possível função.
2) Ele definia elementos sociais como modos de pensar e agir impostos pela sociedade para unir seus membros.
3) Estes elementos sociais são explicados por outros fatos sociais que os precederam, e não por funções ou necessidades individuais.
Por que, segundo Durkheim, é preciso investigar primeiramente a causa de um
fato social e só depois buscar suas possíveis funções?
Os elementos sociais são impostos pela sociedade para garantir que
seus membros estejam unidos por um modo de pensar e agir semelhante. Cada fato social é explicado por outro fato social que constitui sua causa. Além de externos aos indivíduos, os elementos sociais são qualificados por Durkheim como coisas. Durkheim no capítulo V intitulado Regras relativas à explicação dos fatos sociais, nas regras do método sociológico. O título insiste nas regras relativas a qualquer tipo de sócios, mas é direto ao decidir que os sócios são sociais. Deve-se levar em conta que, desde o primeiro capítulo de sua obra, Durkheim insiste em definir e esclarecer o tipo de elementos a que se refere. Durkheim diz que todo indivíduo bebe, dorme, come, raciocina e a sociedade tem grande interesse em que essas funções sejam exercidas regularmente. Os elementos sociais possuem outras características que os diferenciam daqueles que são realizados de forma regular. Os elementos sociais são definidos por este autor como Durkheim define o elemento social como “qualquer modo de fazer, fixo ou não, suscetível de ser exercido sobre o indivíduo por coerção externa; também que é geral na extensão de uma sociedade dado o tempo que ela tem existência própria, independente de suas manifestações individuais. Segundo. Em suma, os elementos sociais são explicáveis. Mas não sob uma explicação de senso comum, mas sob um tipo de explicação "padronizada" (se é que essa expressão pode ser aceita), sob uma espécie de regras especiais. Deve-se tomar cuidado para que Durkheim escreva "regras" no plural. É decidir um conjunto de especificidades que, guiadas por um tipo especial de metodologia, permitem a construção da explicação dos sujeitos sociais: ver os sujeitos sociais como coisas; distanciar-se das noções e ideias do senso comum; e explicar o social pelo social. Apesar de todas as regras anteriores serem transcendentais para a sociologia, por ora nos concentraremos na última, pois esta está intimamente relacionada ao capítulo que aqui trabalharemos. A transcendência da frase nos convida a pensar em várias situações: primeiro, que todo fato social origina-se de outro fato social; segundo, que todos os fatos sociais podem ser objeto de estudo; terceiro, que este objeto de estudo não pode ser abordado por nenhuma disciplina; quarto, que a disciplina com as melhores perspectivas para entender e saber como são os fenômenos sociais é a sociologia; Durkheim expressou algo muito transcendental em sua obra, “as causas dos fenômenos sociais são internas à sociedade, e ele disse isso porque entendeu que a sociedade não tem exterior. Os fatos sociais não pertencem a um único indivíduo, portanto suas causas não devem ser buscadas apenas na consciência individual, mas devem ser buscadas entre os fatos sociais que a precederam. Esta é, sem dúvida, uma das regras essenciais do método sociológico. Em outras palavras, a sociologia não estuda indivíduos isolados e como se os fatos se desenrolassem sem história e sem espaço. Uma das proposições de Durkheim é que quando um fenômeno social vai ser explicado, é preciso investigar separadamente a causa eficiente que o produz e a função que vem a cumprir. O que esta proposição pretende estabelecer é que as ideias giram no sentido de que os fenômenos não se explicam pelo simples fato de mostrar para que servem e qual o papel que desempenham; isto é, os fenômenos não se tornam inteligíveis quando só se realiza a necessidade social que eles satisfizeram.. O método que busca explicar os fenômenos a partir de sua função e nada mais confunde duas questões: primeiro, sugere que ver a utilidade de um fato não implica ter explicado como ele se forma e como é em segundo lugar, não são as necessidades e a utilidade que dão "o ser" aos fatos. A sociologia, tendo superado as formas tradicionais de explicação da realidade social, concentrou seus esforços em estabelecer "como são as coisas", portanto, a explicação centrada em como as coisas são, não deve necessariamente recorrer à explicação da função. A noção durkheniana de função está relacionada a outras noções, tais como: um fim, uma utilidade, um serviço e um papel. Todas estas ideias -"fim", "utilidade", "serviço" e "papel"-, assentam essencialmente na satisfação das necessidades sociais. A existência de um fato social não se deve necessariamente ao fato de ele cumprir uma função. Muitas funções deixaram de ser viáveis e foram extintas porque não eram mais importantes, ou porque não serviam para nada. Uma prática pode mudar de função de acordo com os tempos, circunstâncias ou contextos, mas o social deve ser sempre entendido como social. Em outras palavras, Durkheim compreende que a função de um fato social não pode ser mais que social, ou seja, consiste na produção de efeitos socialmente úteis e a função de um fato social deve ser sempre buscada na relação que para algum propósito social. Durkheim elabora uma formulação sistemática da noção de função aplicada aos estudos da sociedade. Neste autor a ideia de função está intimamente relacionada com a função das ciências naturais, por isso se destacou a analogia entre vida social e vida orgânica a partir da ideia de função. A noção de função em Durkheim requer uma elaboração mais precisa para evitar interpretações teleológicas. Durkheim tentou lançar as bases de uma patologia social científica baseada na morfologia e na fisiologia. Ou seja, integrava a ideia de uma sociedade em estado normal ou patológico. Quando a sociedade está em um estado patológico é quando ocorre a "anomia". A crítica aqui é que Durkheim falhou em estabelecer uma base objetiva para uma ciência da patologia social. A disnomia não pode ser definida como uma perturbação das atividades habituais de um tipo social. A crítica é que as sociedades não morrem como animais, podem mudar estruturalmente e podem ser absorvidas por outra sociedade com mais poder. Durkheim, que se baseia na seguinte ideia: “função é a contribuição que uma atividade parcial dá à atividade total da qual faz parte. A função de um uso social particular é a contribuição que ele faz para a vida social total como um funcionamento do sistema social total.