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CONFIANÇA SETORIAL
INCERTEZA NOS
INVESTIMENTOS
AINDA PREVALECE
Entretanto, no final de 2016 crescia a intenção
das empresas de voltar a realizá-los
Var. (em %)
obra quanto o de máquinas e equipa-
0
mentos registraram declínio expres-
sivos no ano de 2016. -5
No caso do Nuci da mão de obra, -10
nota-se uma disposição empresa- -10,6
-15
rial de manutenção de parte de seus -13,9
jan/16
fev/16
mar/16
abr/16
mai/16
jun/16
jul/16
ago/16
set/16
out/16
nov/16
dez/16
relação à contratação de mão de TENDÊNCIA NO VOLUME DE INVESTIR (EM %)
obra para o final de 2017. Esta per- Indústria
Aumentarão
Serviços
Ficarão Estáveis
Comércio Construção
Diminuirão
sistência de desmobilização foi cap-
tada na Sondagem de Investimento 4T2015 9,9 49,8 40,3
que mostra um saldo de respos- 2T2016 7,3 46,7 46,0
tas – intenção de contratar menos
demitir – de -25,4 pontos percen- 4T2016 13,4 51,8 34,8
tuais (p.p.), 21,1 pontos abaixo da
Indústria, que obteve um saldo de
-2,3 p.p. DECISÃO DE INVESTIMENTOS
PRODUTIVOS PARA O ANO SEGUINTE
Ao longo de 2016, assistiu-se a for- (SONDAGEM DE INVESTIMENTOS DE OUTUBRO-NOVEMBRO
te desmobilização do quadro de pes- DE 2016, PROPORÇÃO DE RESPOSTAS, EM %)
soal das empresas, registrado pelo
Setor Certa Quase Incerta
Caged. A construção, com queda de
Certa
14,3% no número de empregos com
carteira, foi a segunda atividade que Indústria 23,1 48,4 28,5
mais demitiu no passado. Embora
Serviços 18,0 39,4 42,6
responda por menos de 8% das ocu-
pações, o setor representou cerca de Comércio 26,1 32,9 41,0
27% da desmobilização da mão de
Construção 9,7 29,4 60,9
obra com carteira do país em 2016.
20 17,9
15
XXXXXX
CONFIANÇA SETORIAL
10
Var. (em %)
0
NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE (EM %)
-5
2015 2016
-10
Setor NUCI NUCI - Mão NUCI - Máquinas NUCI NUCI - Mão NUCI - Máquinas-10,6
de -15
Obra e Equipamentos de Obra e Equipamentos
-13,9
jan/16
fev/16
mar/16
abr/16
mai/16
jun/16
jul/16
ago/16
set/16
out/16
nov/16
dez/16
mostraram melhora generalizada
da confiança empresarial, inclusive Indústria Serviços Comércio Construção
na construção.
As expectativas dos empresários
da construção continuaram impul- Em janeiro, os sim, as empresas da construção con-
sionadas especialmente por uma indicadores de tinuaram apresentando patamares
percepção mais favorável em re- de confiança menores em compara-
lação à demanda prevista para os
confiança registraram ção aos outros setores.
próximos meses. No entanto, hou- expressiva melhoria, O aumento da confiança setorial
ve também aumento do indicador inclusive na construção mostra-se amparado pela expecta-
de situação atual. A sondagem de ja- tiva em relação aos investimentos
neiro mostrou um ambiente de ne- de uma carteira de contratos ainda em infraestrutura e às novas metas
gócios menos pessimista a despeito muito abaixo do normal. Ainda as- do MCMV. De todo modo, a alta taxa
de desemprego no país e a queda na
renda das famílias devem ainda re-
PREVISÕES SOBRE O PESSOAL OCUPADO EM RELAÇÃO
tardar a melhora do mercado imo-
AO ANO SEGUINTE (PROPORÇÃO DE EMPRESAS, EM %)
biliário e as novas concessões e in-
2016 vestimentos em infraestrutura ain-
Setor Aumentarão Diminuirão Saldo
da levarão tempo para repercutir na
geração de emprego.
Indústria 13,2 15,5 -2,3 O fato de o setor ter uma caracterís-
Serviços 17,6 18,6 -1,0
tica de ciclos mais longos em compa-
ração a outros setores da economia
Comércio 24,1 14,2 9,9 torna sua recuperação mais lenta.
Construção 17,3 42,7 -25,4
* Economistas da FGV/Ibre.