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Representação

Gráfica do
Planejamento
Prof. João Paulo Barbosa, D.Sc.

by JP
Cronogramas de Barras
As representações gráficas mais comumente utilizadas em construção e montagem são os
cronogramas de barras (gráficos de Gantt), por sua simplicidade, fácil visualização e
entendimento.
São elaborados a partir de uma escala conveniente de tempo (dias corridos, dias úteis,
horas, semanas ou meses), de intervalos de tempo (durações) e de marcos no tempo
(eventos), geralmente ajustados ao calendário usual, para que o programa fique com suas
datas bem definidas.
Atualmente, os gráficos de barras tendem a ser empregados com um produto final da
programação PERT/COM computadorizada.

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Cronograma Físico
O cronograma de barras mais utilizado em construção e montagem é o cronograma físico, de
execução ou de progresso.
Nele, as atividades são representadas por barras horizontais, numa escala conveniente de
tempo. Ficam, assim, perfeitamente caracterizada suas durações e datas de início e de término.
Para atualizar o cronograma periodicamente, podem ser desenhadas barras coloridas ou
negras sobre as barras da programação inicial, representando as durações e datas efetivamente
realizadas para cada atividade.

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Cronograma de mão-de-obra
Outro tipo de cronograma de barras muito utilizado é o de mão-de-obra, sendo as barras
substituídas por números representativos das quantidades de pessoas por categoria, ou
então lançando estes números sobre as barras correspondentes. O cronograma de mã0-
de-obra representa, escalonados no tempo, os efetivos na obra e os Hh, por categoria
profissional.

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Cronograma de Equipamentos
Representa os diversos tipos de equipamentos previstos para a obra, bem como suas
quantidades, por períodos de tempo.

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Cronogramas de materiais
De forma análoga, pode-se programar os materiais para a obra por meio de
cronogramas. Nestes, podem ser incluídas informações como quantidade e
número de código dos materiais, datas das requisições, etc. Para alguns tipos de
materiais, envolvendo quantidades significativas, consumidas gradativamente no
transcorrer da obra, como concreto ou tijolos refratários, pode ser mais
conveniente o controle através de uma curva S.

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Cronograma físico-financeiro
Representa, em reais ou outra unidade financeira escolhida, a programação dos
faturamentos e/ou despesas, ao longo do tempo, vinculada ao cronograma físico.

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Histogramas
Os histogramas são uma forma simples de representação gráfica, porém de muito boa visualização.
Para traçar um histograma, utilizamos um sistema de eixos coordenados, onde, sobre o eixo vertical, são
representadas as quantidades de um determinado recurso (efetivo de mão-de-obra, Hh, materiais, etc.); e
sobre o eixo horizontal, são assinalados períodos de tempo iguais, que correspondem às bases dos retângulos.
Os platôs dos retângulos, correspondentes a cada período, dão uma ideia imediata da variação o recurso com o
tempo.

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Curva S
A curva S, assim chamada por seu formato usual, permite programar e controlar a produção e os recursos da
obra, especialmente os efetivos de mão-de-obra, Hh, quantidades produzidas e materiais.
Por sua objetividade, é cada vez mais utilizada. Consiste em se representar, num eixo vertical, o somatório
acumulado da produção ou dos recursos; e no eixo horizontal, os períodos de tempo.
Os quantitativos poderão ser expressos em valores absolutos, ou em termos percentuais, o que em geral é mais
conveniente.

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Organograma
Os organogramas permitem visualizar as funções e hierarquia dos diversos setores do
empreendimento. A estrutura organizacional mais utilizada em obras é a tradicional, do
tipo em linha, ou militar, onde cada órgão é subordinado a um comando único. A
comunicação entre esses órgãos é feito na vertical, de cima para baixo e vice-versa, sendo
que aqueles que se encontram num nível superior tem precedência hierárquica sobre os
de baixo.

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Organograma de Obra

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Técnicas de Programação
Atividade: Um programa é composto de diversas atividades, cada uma delas sendo representada por uma seta,
orientada no sentido do início par o final da execução. O tamanho da seta é arbitrário, nada tendo a ver coma
duração da atividade.
Evento: É um marco significativo em determinado tempo da execução de um programa. Os eventos são
representados por círculos desenhados nas extremidades das setas correspondentes a cada atividade, para
assinalar os instantes de início e termino de cada uma.
Duração: É o tempo necessário para a execução de uma atividade. Adotada uma unidade de tempo, anota-se a
duração sob a seta que representa a atividade.

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Montagem da Rede – PERT/CPM
A rede PERT/COM deverá ser montada de forma a caracterizar precisamente todas as
atividades do programa, sua sequência e interdependências. Para isto, deveremos:
§Relacionar todas as atividades do
programa, de acordo com sua sequência
tecnológica;
§Definir as interdependências, isto é, as
antecessoras e as sucessoras diretas de cada
uma;
§Desenhar a rede, procurando dar a esta
uma apresentação estática, evitando, se
possível, o cruzamento das setas das
atividades.
§Numerar todos os eventos, seguidamente,
do início para o final da rede.

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Cronograma de barras a partir do PERT
Para facilitar a visualização e entendimento da programação, a rede PERT
pode ser transformada em um cronograma de barras, o que é bastante
pratico.

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Nivelamento de recursos
Os recursos necessário à execução das atividades, especialmente os de mão-de-
obra, devem ser analisados a partir do cronograma de barras, período por período,
visando uma alocação mais conveniente. Normalmente, o efetivo de mão-de-obra
se comporta segundo uma curva inicial crescente, atinge um patamar estável, e, a
seguir, cai mais rapidamente, no final da obra.
O nivelamento tem por finalidade evitar uma sucessão de picos e vales na curva,
que implicaram em seguidos aumentos e reduções de efetivo, com acréscimo de
custos e queda de produtividade. Para melhorar a distribuição, pode-se retardar o
início de algumas atividades, absorvendo parte das suas folgas totais. Ou então,
dentro dos limites das FT, aumentar suas durações, mantendo os Hh estimados,
porém com efetivo menor.
As atividades criticas, em principio, não admitem modificações.

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Gráfica do
Planejamento
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