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Engenharia Civil
Planejamento e Controle de Obras
Introdução
Ao se falar sobre planejamento e controle de obras é importante conhecer alguns temas importantes sobre o assunto, sem
rodeios vamos a eles.

 Projeto: É o conjunto de atividades que cominam em um objetivo, com parâmetros de prazo, risco, custo e qualidade
previamente definidos, é importante que um projeto seja executado com integração de todas as partes para otimização e
qualidade do mesmo, pois são usados de parâmetros para subsidiar o desempenho de uma obra.

o Os projetos seguem uma sequência lógica:

 Concepção: É a etapa que identifica as necessidades de um projeto. Após as primeiras etapas de concepção, inicia-se o
Estudo de Viabilidade Técnica e econômica, com dados preliminares de cronograma, condições financeiras,
identificação de riscos, análise quantitativa, legal, qualitativa e repostas a riscos. Após a aprovação da concepção do
projeto, inicia-se a implementação.

 Planejamento: É aqui que se desenvolve o Projeto básico, que é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com
nível de precisão adequado, para caracterizar a obra objeto da licitação; é elaborado com base nas indicações de
estudos técnicos preliminares que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental
do empreendimento e que possibilitem a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.

 Execução: Após a etapa de planejamento, começa-se o projeto executivo, que é o conjunto de elementos necessários e
suficientes para executar a obra ou serviço. Ele NÃO É OBRIGATÓRIO, desde que o projeto básico tenha informações com
precisão adequada para caracterizar a obra.

 Finalização: É quando coloca-se em operação a obra construída. No entanto, para isso ocorra, é necessário fazer a entrega
definitiva do empreendimento ou serviço para o contratante.

Ferramentas de Controle
Ferramentas de Controle São ferramentas que auxiliam o acompanhamento e desempenho da obra, as ferramentas que mais
caem em provas CESPE/CEBRASPE e por consequência em provas como TCE, TCU, TJ e Polícia Federal, são as seguintes:

o Curva S: É a ferramenta que distribui o quantitativo de um recurso ou serviço de forma cumulativa em relação
ao tempo. Ela tem esse nome, pelo formato que ela forma, em que no início tem-se uma curva acentuada que ao
longo da obra ou serviço, vai se achatando com ela, é possível fazer projeções de custos de obras.

Curva S
100
90
80
70
Percentual acumulado

60
50
40
30
20
10
0
21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 22 22 22 22 22 22 22
a n- eb- ar- pr- ay- un- Jul- ug- ep- ct- ov- ec- an- eb- ar- pr- ay- un- Jul-
J F M A M J A S O N D J F M A M J

Tempo (mês)

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o Curva ABC (Princípio de Pareto): O conceito básico de Pareto é que poucos serviços ou insumos representam maior parte
dos custos de uma obra ou serviço. Isso é separado em três faixas.

 Faixa A: Abrange aproximadamente 20% do total de serviços ou insumos e correspondendo a cerca de 70% do valor
total da obra ou serviço.

 Faixa B: Abrange aproximadamente 30% do total de serviços ou insumos correspondendo a cerca de 25% do valor total da
obra ou serviço.

 Faixa C: Abrange aproximadamente 50% do total de serviços ou insumos correspondendo a cerca de 5% do valor total da
obra ou serviço.

Outras literaturas falam sobre a faixa A ser representativa a 80% dos custos com 10% dos serviços, esses valores
se diferenciam dentre autores. A parte mais importante é saber que a curva ABC tem a faixa A tendo menor
número de insumo e maior valor de custo, enquanto a C tem maior número de insumos e menor valor de custo.

A parte mais importante é saber que a curva ABC tem a faixa A que possui menor número insumos e maior custo,
enquanto a curva C possui maior número de insumos e menor custo.

o Método da Linha de Balanço: É a ferramenta utilizada para obras com atividades repetitivas. Ao exemplo de uma
edificação habitacional vertical, como um prédio, em que haverá vários andares tipo com etapas bem definidas. Em um
gráfico, o eixo X é o tempo, enquanto o eixo Y é são os valores acumulados do andamento planejado. Quanto maior o
ângulo no eixo horizontal, menor é o tempo de execução e maior é o ritmo de produção.

o Estrutura Analítica do Projeto (EAP): É uma ferramenta de controle de grande relevância, visto que ela hierarquiza o
projeto em níveis, de forma a organiza-lo, há a subdivisão dos serviços em serviços menores, o que torna a gestão de cada
etapa mais objetiva e simples. Segundo Limmer, o EAP pode conter quantos níveis quanto necessários em um
desdobramento, embora o detalhamento começa a se tornar excessivo ao passar-se do 6° nível.

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o Análise de Valor Agregado: Também conhecido como EVA (earned value analysis), faz a análise do Valor
Planejado (VP), Valor Agregado (VA) e o Custo Real (CR) para determinar se uma obra está atrasada, adiantada,
com sobrepreço ou com valor abaixo do planejado. É utilizada a curva S para analisar esses dados.

 Valor Planejado (VP): Também é conhecido como custo real de serviços estimados(COSE), trata-se do valor
orçado em projeto de forma prévia e não corresponde necessariamente ao que se desenvolve na obra. Nas
questões costuma estar representado pela curva S base, que vai estar completa.

 Valor Agregado (VA): É aquilo que é medido na obra através dos boletins de medição. Ou seja, aquilo que
efetivamente foi executado.

 Custo Real (CR): É o custo que foi realmente executado na obra, ou seja o quanto foi gasto na obra durante a
execução.

Eles se relacionam da seguinte forma para determinar o andamento da obra:

 Variação de Custos (VC): É a subtração do Valor Agregado com o Custo Real. VC = VA – CR. Ou seja, se o
que foi efetivamente executado na obra (VA) for maior que o custo real da obra (CR), a obra está abaixo
do orçamento, se o VA está menor que o CR a obra está acima do orçamento.

 Variação de Progresso/Prazo (VPr): É a subtração do Valor Agregado com o Valor Planejado. VPr =
VA – VP. Ou seja, se o que foi efetivamente executado (VA) for maior que o valor estimado em projeto
(VP), então a obra está adiantada no cronograma (em custo), do contrário, se o VA for menor que o VP, o
cronograma da obra está atrasado (em custo).

Um breve resumo!

VC VPr Significado
+ + Obra abaixo do orçamento e adiantado no cronograma
+ - Obra abaixo do orçamento e atrasado no cronograma
- + Obra acima do orçamento e adiantado no cronograma
- - Obra acima do orçamento e atrasado no cronograma.

Há também de se falar sobre o Índice de Desempenho de Custos (IDC), que é a comparação do Valor
Agregado em relação ao Custo Real.

É um cálculo simples de Valor Agregado (VA) / Custo Real (CR), IDC = VA / CR.

Estando abaixo de 1, a obra está mais cara que o previsto;

Estando igual a 1, a obra está no orçamento previsto;

Estando acima de 1, a obra está mais barata que o previsto.

Há também de se falar sobre o Índice de Desempenho de Prazos (IDP), que é a comparação do Valor
Previsto em relação ao Valor Agregado.

É o cálculo simples de Valor Agregado (VA) / Valor Previsto (VP), IDP = VA / VP.

Estando Abaixo de 1, a obra está atrasada em relação ao cronograma;

Estando igual a 1, a obra está exatamente no cronograma;

Estando acima de 1, a obra está adiantada em relação ao cronograma.

Colocando em prá tica o que aprendemos!

CESPE / CEBRASPE - 2016 - TCE-PR - Analista de Controle - Engenharia Civil

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Comentário do Professor:

Ao verificarmos esse gráfico da curva S, podemos inferir o que está acontecendo na obra e ela se encontra no 5° mês. Verificando
o Valor Agregado (VA), está abaixo do VP, portanto significa que ela está atrasada no cronograma, também é possível ver que o
Custo Real (CR) está muito acima do VA, ou seja, a obra está acima do orçamento.

Alternativas da questão:

A) O projeto está adiantado em 30% em relação ao previsto.

B) Para cada R$ 1 gasto na obra, houve uma produçã o equivalente de R$ 1,60.

C) Há uma tendência de aumento do desvio observado atualmente em relaçã o ao prazo do projeto.

D) Como medida corretiva, convém aumentar a quantidade de recursos produtivos empregados na execução das atividades do
projeto.

E) O projeto está atrasado em aproximadamente 17%.

Gabarito: E. Visto que em 5 meses de execução, o valor previsto (VP) era 6 milhões e o valor agregado foi
5 milhões, pode-se fazer uma regra de três simples para chegar na porcentagem de atraso.

6 meses = 100%

5 meses = X%

X = 83% do total. Ou seja, 17% abaixo do esperado.

Letra A – Nã o, o Projeto está atrasado, visto que o VA está abaixo do VP.

Letra B – Nã o, o projeto está com a produtividade baixa, visto que o VA está abaixo do VP. (Ou seja, o IDP está abaixo
de 1)

Letra C – A curva do VA está crescendo em direção ao VP, ou seja há uma tendência de diminuir o desvio.

Letra D – Aplicar mais recursos em uma obra em que já está tendo excesso de gastos e pouca produtividade, nã o é
ideal.

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o Diagrama de Ishikawa: Também conhecido como gráfico de espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito,
serve para encontrar as causas de um problema que ocorre durante a execução da obra, de forma a agilizar as
decisões para corrigi-los, ou atenua-los. Tem esse nome pelo gráfico se parecer com uma espinha de peixe.

o Histograma: Trata-se de um gráfico de barras verticais que indicam distribuições de frequências. Comumente
apresenta oscilação na quantidade de recursos e oscilação com picos e vales acentuados, que podem ser ajustados
de forma a nivelá-los para que haja melhor distribuição dos recursos humanos e materiais. Fazendo com que a
obra fique mais segura e otimizada. Portanto, um histograma achatado é mais otimizado que um histograma
com picos e vales. Exemplo abaixo:

Esse histograma apresenta-se não otimizado, tendo o picos na semana 5 e 6, enquanto há vales nas outras
semanas.

o Método Monte Carlo: É o método que se baseia em amostragens estatísticas aleatórias e massivas para definir
padrões e resultados numéricos. Sua utilização é feita quando é complexo ou inviável obter uma solução analítica
ou determinística.

Cronogramas Físicos-Financeiros
Cronogramas Físicos-Financeiros sã o ferramentas gerenciais grá ficas que auxiliam no acompanhamento da obra, que indicam prazos
de forma ló gica que levam a conclusão da mesma. Dentre eles, há os que mais aparecem durante as provas, tal como o PERT, CPM,
PERT/CPM, Gantt. Eles possuem características pró prias, que sã o muito cobrado em provas, a possibilidade de cair na sua prova é
altíssima.

 Program Evaluation and Review Technique (PERT): É um sistema de atividades em setas probabilístico que usa o
cálculo da média de uma vez o prazo estimado mínimo, quatro vezes o prazo estimado médio e uma vez o prazo estimado
máximo. Também é conhecida como Rede Roy, nela não existem atividades fantasma.

( Prazo mí nimo × 4 prazo m é dio × prazo m á ximo )


Prazo Esperado=
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 Critical Path Method (CPM): É o sistema que cria o caminho crítico, que é aquele que possui menor folga livre e folga total
(sendo que algumas literaturas consideram que é o caminho que não possui folga livre nem folga total). Visto que para
cada atividade é feito apenas uma determinação de duração de prazo, ela é determinística.

 PERT/CPM(Neopert): É a integração do PERT e do CPM em uma técnica mais eficiente e completa. Onde usa-se as
atividades em setas do PERT junto ao caminho crítico do CPM, ele também é característico por auxiliar na análise de
recursos e alocação de recursos para projetos. Nesse gráfico, há o evento antecessor e o evento sucessor são ligados através
de uma seta, onde há a atividade e a duração, assim é possível identificar as folgas em atividades. Conforme abaixo:

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Há conceitos importantes do PERT/CPM que serão esclarecidos abaixo:

o Caminho Crítico: É a sequência de atividades que leva mais tempo para ser finalizado, ou seja, qualquer
impacto no caminho crítico, obrigatoriamente acarreta impacto na obra ou serviço. Podem existir mais de
um caminho crítico em uma rede. Segundo a última definição da CEBRASPE: Caminho crítico é o caminho que
tem a menor folga livre, embora Mattos refira-se a ela como a atividade que não tenha folga livre ou que a folga
livre é igual a folga total. Exemplo de rede com um caminho crítico:

O caminho crítico do diagrama de rede acima é o: A-B-E-G-H, que totaliza 18 dias.

o Atividade Fantasma: Também conhecida como atividade de conveniência, atividade muda ou atividade virtual.
Essa atividade, verdadeiramente não existe, porém, marca um ajuste na programação, que mostra uma atividade
tendo dependência de outra graficamente. Ocorre quando há duas atividades paralelas e a atividade posterior
depende da finalização de ambas. Atividade Fantasma não consome tempo, nem insumos. Conforme abaixo:

o Primeira data de início: É a data mais cedo que pode ser iniciada uma atividade, contanto que sua antecessora
esteja conclusa. Também é conhecido como início de data mais cedo.

o Última data de início: É a última data possível para se iniciar uma atividade sem prejudicar a atividade
sucessora.

o Primeira data de término: É a primeira data em que pode-se terminar uma atividade.

o Última data de Término: É a data mais tarde que pode ser iniciada uma atividade para não atrasar atividades
sucessoras. Também é conhecido como Término mais tarde.

o Tempo Disponível: É a diferença entre a última data de início e a primeira data de início. Ou seja, quanto tempo
é disponível entre o início mais cedo e o início mais tarde.

o Folga Livre: É o tempo que se tem para executar uma atividade sem afetar a primeira data de início nem a
última data de término da atividade imediatamente sucessora.

o Folga Total: É o total de atrasos possíveis sem que tornem caminhos secundários caminhos críticos, ou seja, o
quanto as atividades não críticas podem atrasar antes de se tornarem caminhos críticos ou atrasarem a obra.

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 Cronograma de Barras (Gantt): É o cronograma que se usa de barras horizontais e adjacentes para representar a
duração de uma atividade, tendo seu início e fim bem demarcados, no entanto não demonstra por si só a quantidade de
trabalho despendido nas tarefas, exceto se estiver integrado com outros tipos de cronogramas. Ele não demonstra com
clareza a interdependência das atividades. Segundo o exemplo:

Fonte: planejamento e controle de obras. Mattos, 2010

Há também o cronograma integrado de Gantt-Pert/CPM, que serve de base para o cronograma físico
financeiro e pode gerar o progresso das atividades.

Caro aluno, creio ter entregue o necessário para realizar a maior parte das questões que possam aparecer
na prova da Policia Federal e outros concursos nos Tribunais de Contas, Tribunais de Justiça e concursos que
tenham em seu edital a parte de planejamento e controle de obras.

É importante fazer questões, pois elas mostram como a banca cobra o conhecimento ao qual você foi
exposto, como também, eventuais tópicos não abordados aqui, são explicados nelas.

Lista de questões para praticar


Questã o 1:CESPE - 2018 - Polícia Federal - Perito Criminal Federal - Área 7

Um engenheiro recebeu um orçamento da obra de construçã o de um prédio pú blico para analisar se havia
sobrepreço em algum serviço. Com pouco tempo disponível para aná lise, ele adotou o princípio de Pareto na escolha
dos serviços que teriam suas composiçõ es examinadas com maior rigor e, além disso, solicitou a cotaçã o de preços

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de insumos de serviços nã o previstos no SINAPI adotada pelo orçamentista, bem como as condiçõ es de fornecimento
constantes na consulta.

A respeito dos procedimentos adotados nessa situaçã o hipotética, julgue o item a seguir.

Ao adotar o princípio de Pareto, o engenheiro deverá analisar a faixa A da curva ABC de serviços do orçamento,
garantindo assim a verificaçã o da faixa que engloba a maior quantidade de serviços da obra a ser contratada.

Certo ( ) Errado ( )

Questã o 2:  CESPE - 2014 - Polícia Federal - Engenheiro Civil

Por meio da metodologia PERT/CPM, é possível, na programaçã o de uma obra, que se identifiquem as folgas em
atividades inerentes à execuçã o do empreendimento, para posterior ajuste no cronograma físico.

Certo ( ) Errado ( )

Questã o 3: CESPE - 2013 - Polícia Federal - Perito Criminal Federal - Cargo 7

As etapas da fase de viabilidade de um empreendimento incluem a identificaçã o de riscos, a análise qualitativa e


quantitativa e o planejamento de respostas aos riscos.

Certo ( ) Errado ( )

Questã o 4: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Perito Criminal - Engenharia Civil

Entre as principais ferramentas ou métodos utilizados para o planejamento de obras de construçã o civil, podem ser
citados os diagramas de barras, as aná lises de rede PERT/CPM e as linhas de balanço. Considerando esses aspectos
do planejamento de obras de construçã o civil, julgue os itens seguintes.

Em obras como rodovias, ferrovias e conjuntos habitacionais, atividades de cará ter repetitivo impedem a utilizaçã o
do método da linha de balanço no planejamento das obras.

Certo ( ) Errado ( )

Questã o 5: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Perito Criminal - Engenharia Civil

Em redes PERT/CPM, o caminho crítico é definido pela sequência formada por atividades cujas datas mais breves e
tardias de começo ou término sã o coincidentes e, além disso, estabelece o prazo estimado para a execuçã o da obra
sem folgas.

Certo ( ) Errado ( )

Questã o 6: CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE - Analista Ministerial - Engenharia Civil

Atraso no conjunto de atividades que constitui o caminho crítico implica atraso do projeto como um todo.

Certo ( ) Errado ( )

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Questã o 7: CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Engenharia Civil

Durante a execuçã o de uma obra orçada em 10 milhõ es de reais, foram medidos três indicadores de desempenho em
determinado mês, conforme apresentados abaixo:

• custo orçado de serviços estimados = 6 milhõ es de reais;

• custo orçado de serviços realizados = 5 milhõ es de reais;

• custo real dos serviços realizados = 5,5 milhõ es de reais.

Com base nessas informaçõ es, julgue o item a seguir, considerando o momento da mediçã o desses indicadores.

Na obra em apreço, 50% dos serviços previstos já foram executados.

Certo ( ) Errado ( )

Questã o 8: CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Engenharia Civil

A figura acima ilustra uma rede PERT/CPM de determinado projeto, cujas atividades sã o representadas pelas letras
de A a F.

Com base nessa figura e nos dados da tabela acima apresentados, julgue o pró ximo item.

A duraçã o desse projeto é de vinte dias.

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Certo ( ) Errado ( )

Questã o 9:  CESPE / CEBRASPE - 2016 - TCE-PR - Analista de Controle - Engenharia Civil

Com referência à programaçã o de obras por meio do cá lculo da rede PERT/CPM, assinale a opçã o correta.

A) Se a duraçã o de qualquer atividade antecessora de determinada atividade ultrapassar a ú ltima data de início
(UDI) desta, as atividades subsequentes serã o necessariamente afetadas, ainda que se diminua sua duraçã o prevista.

B) Caminho crítico é a sequência de atividades consideradas críticas em uma rede, isto é, atividades que apresentam
as menores folgas livres e folgas totais.

C) Cada rede PERT/CPM, por definiçã o, possui apenas um caminho crítico.

D) O método CPM é um método probabilístico de programaçã o de atividades, característica que o difere do método
PERT.

E) Uma atividade terá , obrigatoriamente, sua primeira data de início (PDI) antecipada se houver diminuiçã o da
duraçã o das atividades que a antecedem.

Gabarito: B.

Questã o 10: CESPE - 2015 - TRE-RS - Analista Judiciário - Engenharia Civil

Os sistemas PERT/CPM sã o amplamente aplicados nas etapas de planejamento, de programaçã o e de


acompanhamento de obras e de serviços de engenharia. A tabela apresentada a seguir foi retirada do planejamento
de uma obra de edificaçõ es.

Com base nos dados apresentados na tabela, relativos aos conceitos envolvidos nos sistemas PERT/CPM, assinale a
opçã o correta.

A) A atividade E nã o pode ser iniciada antes das atividades C e F.

B) De acordo com as informaçõ es disponíveis, poderá ser calculada a probabilidade de o projeto ser completado em
determinado intervalo de tempo.

C) Os sistemas PERT/CPM nã o podem ser utilizados na aná lise de custos e de alocaçõ es de recursos para os projetos.

D) A maior deficiência dos sistemas PERT/CPM é que eles não permitem o cá lculo do caminho crítico do projeto.

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E) A tabela apresentada sugere que o planejador da obra utilizou uma abordagem determinística baseada no sistema
CPM para o cá lculo da duraçã o total do projeto.

Gabarito:

1- Errado

2- Certo

3- Certo

4- Errado

5- Certo

6- Certo

7- Certo

8- Certo

9- B

10- B

Questõ es comentadas
Questã o 1: CESPE - 2018 - Polícia Federal - Perito Criminal Federal - Área 7

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Um engenheiro recebeu um orçamento da obra de construçã o de um prédio pú blico para analisar se havia
sobrepreço em algum serviço. Com pouco tempo disponível para aná lise, ele adotou o princípio de Pareto na escolha
dos serviços que teriam suas composiçõ es examinadas com maior rigor e, além disso, solicitou a cotaçã o de preços
de insumos de serviços nã o previstos no SINAPI adotada pelo orçamentista, bem como as condiçõ es de fornecimento
constantes na consulta.

A respeito dos procedimentos adotados nessa situaçã o hipotética, julgue o item a seguir.

Ao adotar o princípio de Pareto, o engenheiro deverá analisar a faixa A da curva ABC de serviços do orçamento,
garantindo assim a verificaçã o da faixa que engloba a maior quantidade de serviços da obra a ser contratada.

Gabarito: Errado.

O conceito bá sico de Pareto é que poucos serviços ou insumos representam maior parte dos custos de uma obra
ou serviço. Isso é separado em três faixas.

Faixa A: Abrange aproximadamente 10% do total de serviços ou insumos e correspondendo a cerca de


70% do valor total da obra ou serviço.

Faixa B: Abrange aproximadamente 30% do total de serviços ou insumos correspondendo a cerca de


25% do valor total da obra ou serviço.

Faixa C: Abrange aproximadamente 60% do total de serviços ou insumos correspondendo a cerca de 5%


do valor total da obra ou serviço.

Questã o 2:  CESPE - 2014 - Polícia Federal - Engenheiro Civil

Por meio da metodologia PERT/CPM, é possível, na programaçã o de uma obra, que se identifiquem as folgas em
atividades inerentes à execuçã o do empreendimento, para posterior ajuste no cronograma físico.

Gabarito: Certo.

O PERT/CPM é um cronograma que permite a avaliaçã o do andamento da obra, visto que ele é formado de
setas com os tempos limites de cada atividade.

Acima, por exemplo é possível verificar que há folga nas sequência de atividades: C-F-H tem folga total de 4
dias, C-D-G-H tem folga total de 2 dias, enquanto A-B-E-G-H nã o possui nenhuma folga, visto que é o caminho crítico
com 18 dias no total. Lembrando que o caminho A-B fazem parte do caminho crítico, portanto nã o possuem folga.

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Questã o 3: CESPE - 2013 - Polícia Federal - Perito Criminal Federal - Cargo 7

As etapas da fase de viabilidade de um empreendimento incluem a identificaçã o de riscos, a análise qualitativa e


quantitativa e o planejamento de respostas aos riscos.

Gabarito: Certo.

Uma das etapas da fase de viabilidade de um empreendimento (que começa na concepção do projeto), incluem:
dados preliminares de cronograma, condiçõ es financeiras, identificaçã o de riscos, aná lise quantitativa, qualitativa e
repostas a riscos.

Questã o 4: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Perito Criminal - Engenharia Civil

Entre as principais ferramentas ou métodos utilizados para o planejamento de obras de construçã o civil, podem ser
citados os diagramas de barras, as aná lises de rede PERT/CPM e as linhas de balanço. Considerando esses aspectos
do planejamento de obras de construçã o civil, julgue os itens seguintes.

Em obras como rodovias, ferrovias e conjuntos habitacionais, atividades de cará ter repetitivo impedem a utilizaçã o
do método da linha de balanço no planejamento das obras.

Gabarito: Errado.

Método das Linhas de Balanço: É a ferramenta utilizada para obras com atividades repetitivas. Ao exemplo de
uma edificaçã o habitacional vertical, como um prédio, em que haverá vá rios andares tipo com etapas bem definidas. Em
um grá fico, o eixo X é o tempo, enquanto o eixo Y é sã o os valores acumulados do andamento planejado. Quanto maior o
â ngulo no eixo horizontal, menor é o tempo de execuçã o e maior é o ritmo de produçã o.

Questã o 5: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Perito Criminal - Engenharia Civil

Em redes PERT/CPM, o caminho crítico é definido pela sequência formada por atividades cujas datas mais breves e
tardias de começo ou término sã o coincidentes e, além disso, estabelece o prazo estimado para a execuçã o da obra
sem folgas.

Gabarito: Certo.

Em redes PERT/CPM a data de início mais cedo e mais tarde sã o iguais, como a data de término mais cedo e mais
tarde sã o iguais. Isso ocorre, pois o caminho crítico é a sequência de atividades mais longa (na questã o de prazos) de uma
obra, portanto, nã o há margem de começo e fim de uma atividade, ela deve ser feita de forma imediata no desenvolvimento
da obra, do contrá rio, haverá atraso na entrega da obra.

PERT/CPM: É a integraçã o das técnicas PERT e CPM para fazer uma mais eficiente e completa. Onde usa-se as
atividades em setas do PERT junto ao caminho crítico do CPM. Nesse grá fico, há o evento antecessor e o evento sucessor
sã o ligados através de uma seta, onde há a atividade e a duraçã o, assim é possível identificar as folgas em atividades.

Caminho Crítico: É a sequência de atividades que leva mais tempo para ser finalizado, ou seja, qualquer impacto
negativo no caminho crítico, obrigatoriamente acarreta impacto na obra. Podem existir mais de um caminho crítico em
uma rede. Segundo a ú ltima definiçã o da CEBRASPE: Caminho crítico é o caminho que tem a menor folga livre, embora
Mattos refira-se a ela como a atividade que nã o tenha folga livre, nem folga total.

Questã o 6: CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE - Analista Ministerial - Engenharia Civil

Atraso no conjunto de atividades que constitui o caminho crítico implica atraso do projeto como um todo.

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Gabarito: Certo.

Caminho Crítico: É a sequência de atividades que leva mais tempo para ser finalizado, ou seja, qualquer impacto
negativo no caminho crítico, obrigatoriamente acarreta impacto na obra. Podem existir mais de um caminho crítico
em uma rede. Segundo a ú ltima definiçã o da CEBRASPE: Caminho crítico é o caminho que tem a menor folga livre, embora
Mattos refira-se a ela como a atividade que nã o tenha folga livre, nem folga total.

Essa questã o foi colocada aqui para você perceber que o mesmo conceito cai como tendência desde 2004 até
2020! Esses conceitos sã o importantes de se ter enraizados.

Questã o 7: CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Engenharia Civil

Durante a execuçã o de uma obra orçada em 10 milhõ es de reais, foram medidos três indicadores de desempenho em
determinado mês, conforme apresentados abaixo:

• custo orçado de serviços estimados = 6 milhõ es de reais;

• custo orçado de serviços realizados = 5 milhõ es de reais;

• custo real dos serviços realizados = 5,5 milhõ es de reais.

Com base nessas informaçõ es, julgue o item a seguir, considerando o momento da mediçã o desses indicadores.

Na obra em apreço, 50% dos serviços previstos já foram executados.

Gabarito: Certo.

O custo orçado de serviços realizados, ou seja, o Valor Agregado (VA) é de 5 milhõ es de reais, isso significa
que da obra física, foi realizado 5 milhõ es de reais. A obra está orçada em 10 milhõ es, ou seja, o Valor Planejado (VP)
é de 10 milhõ es, logo a obra está em 50% de andamento.

Nã o confunda com o custo real dos serviços realizados, que é o Custo Real (CR) com o Valor Agregado (VA).
Nessa situaçã o a obra está em 50% da execuçã o e foi gasto 55% (ou seja, está gastando mais do que deveria com o
serviço).

Questã o 8: CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Engenharia Civil

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A figura acima ilustra uma rede PERT/CPM de determinado projeto, cujas atividades sã o representadas pelas letras
de A a F.

Com base nessa figura e nos dados da tabela acima apresentados, julgue o pró ximo item.

A duraçã o desse projeto é de vinte dias.

Gabarito: Certo.

Nessa questã o é possível identificar dois caminhos críticos, ambos sã o de 20 dias vamos fazer todos os caminhos
possíveis para tornar essa questã o didá tica.

O caminho A-C-F, totaliza 15 dias. Entã o, possui 5 dias de folga total.

O caminho B-D-F, totaliza 20 dias. Entã o, nã o possui folgas tornando-se um caminho crítico.

O caminho B-E, totaliza 20 dias. Entã o, nã o possui folgas, tornando-se um caminho crítico.

Questã o 9:  CESPE / CEBRASPE - 2016 - TCE-PR - Analista de Controle - Engenharia Civil

Com referência à programaçã o de obras por meio do cá lculo da rede PERT/CPM, assinale a opçã o correta.

A) Se a duraçã o de qualquer atividade antecessora de determinada atividade ultrapassar a ú ltima data de início
(UDI) desta, as atividades subsequentes serã o necessariamente afetadas, ainda que se diminua sua duraçã o prevista.

B) Caminho crítico é a sequência de atividades consideradas críticas em uma rede, isto é, atividades que apresentam
as menores folgas livres e folgas totais.

C) Cada rede PERT/CPM, por definiçã o, possui apenas um caminho crítico.

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D) O método CPM é um método probabilístico de programaçã o de atividades, característica que o difere do método
PERT.

E) Uma atividade terá , obrigatoriamente, sua primeira data de início (PDI) antecipada se houver diminuiçã o da
duraçã o das atividades que a antecedem.

Gabarito: B.

Letra A – Essa alternativa é bastante complexa, o fato dela usar as palavras “qualquer” e
“necessariamente” tornam ela errada. Visto que é possível ultrapassar a ú ltima data de início e não atrasar as
atividades subsequentes, visto que a duraçã o delas podem ser diminuídas para compensar os atrasos.

Letra C – Como visto na questã o anterior, é possível que uma obra possua mais de um caminho
crítico.

Letra D – Critical Path Method (CPM): É o sistema que cria o caminho crítico, que é aquele que
possui menor folga livre e folga total (sendo que algumas literaturas consideram que é o caminho que nã o
possui folga livre nem folga total). Visto que para cada atividade é feito apenas uma determinaçã o de duraçã o
de prazo, ela é determinística.

Letra E – Obrigatoriamente? Nã o. É possível que existam atrasos nas atividades predecessoras, o que
acarretaria no atraso da primeira data de início da atividade.

Questã o 10: CESPE - 2015 - TRE-RS - Analista Judiciário - Engenharia Civil

Os sistemas PERT/CPM sã o amplamente aplicados nas etapas de planejamento, de programaçã o e de


acompanhamento de obras e de serviços de engenharia. A tabela apresentada a seguir foi retirada do planejamento
de uma obra de edificaçõ es.

Com base nos dados apresentados na tabela, relativos aos conceitos envolvidos nos sistemas PERT/CPM, assinale a
opçã o correta.

A) A atividade E nã o pode ser iniciada antes das atividades C e F.

B) De acordo com as informaçõ es disponíveis, poderá ser calculada a probabilidade de o projeto ser completado em
determinado intervalo de tempo.

C) Os sistemas PERT/CPM nã o podem ser utilizados na aná lise de custos e de alocaçõ es de recursos para os projetos.

D) A maior deficiência dos sistemas PERT/CPM é que eles não permitem o cá lculo do caminho crítico do projeto.

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E) A tabela apresentada sugere que o planejador da obra utilizou uma abordagem determinística baseada no sistema
CPM para o cá lculo da duraçã o total do projeto.

Gabarito: B.

Letra A – A atividade E de fato não pode iniciar antes da atividade C, no entanto, pode iniciar antes
da atividade F.

Letra C – PERT/CPM tem característica de permitirem a aná lise de custos e alocaçõ es de recursos.

Letra D – Na verdade, CPM significa Critical Path Method (Método do caminho crítico), cujo objetivo
é determinar o caminho crítico. Sendo que o PERT/CPM possui como característica principal o caminho crítico.

Letra E – Errado, conforme a tabela percebe-se o tempo mínimo, médio e má ximo, entã o dá para
saber que os cá lculos foram feitos pelo método probabilístico do PERT, que É um sistema de atividades em setas
probabilístico que usa o cá lculo da média de uma vez o prazo estimado mínimo, quatro vezes o prazo estimado
médio e uma vez o prazo estimado má ximo.

( Prazo mí nimo × 4 prazo m é dio × prazo m á ximo )


Prazo Esperado= .
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