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Projetos
Boanerges,
Paranhos, Lidia
Ferreira
• Metas / Objetivos:
◦ Mostrar de forma prática como se monitora um projeto e como se aplicam as
ferramentas e técnicas previstas nos processos de monitoramento e
controle;
• Descrição do conteúdo;
◦ Escopo (Verificação e controle do escopo do projeto);
◦ Controle e avanço de cronograma e custos, através da curva “S”;
◦ Controle da qualidade;
◦ Reporte do desempenho;
◦ Monitorar e controlar os riscos;
◦ Administrar as aquisições;
◦ Controlar as mudanças.
Nesse tópico vamos estudar alguns dos processos que compõem o monitoramento e controle e
explorar algumas ferramentas e técnicas que podem ser usadas para melhor desempenho do
projeto. Lembrando sempre que o uso de ferramentas e técnicas, deve ser adequado ao tamanho
do projeto e a sua complexidade.
O que se recomenda na verificação de escopo é a inspeção, pois é a principal ferramenta que pode
e deve ser usada nesses casos.
Já o controle de escopo, visa tratar do conjunto das diferenças encontradas, para que os planos de
ação sejam mais efetivos.
A partir desses acompanhamentos, temos diferenças nas variações tanto de prazo quanto de
custo. As variações de prazo estão ligadas ao momento que o escopo previsto foi alcançado e as
variações de custo ao desembolso no projeto no momento da análise.
Essas variações definirão diferenças que serão representadas por indicadores, sendo a variação de
tempo direcionada para um indicador de prazo, e a variação de custo direcionada para um
indicador de custo.
Na prática o que acontece é que a curva “S” passa a ser a representação consolidada do que
acontece no projeto e da mesma forma seus indicadores, são uma forma de comparar os projetos
que acontecem em paralelo. Quando temos um ambiente com muitos projetos acontecendo em
paralelo, é usual comparar performance entre projetos.
Nesse tópico vamos estudar como fazer o acompanhamento da variação de cada uma dessas
curvas, lembrando que, como se estrutura uma curva “S” já foi visto no tópico Plano de
gerenciamento de projeto com suas principais ferramentas - Curva “S”.
Variação de Prazo – é a diferença entre o valor do escopo previsto e o valor do escopo alcançado.
Essa diferença pode ser positiva ou negativa se o projeto estiver adiantado ou atrasado
respectivamente. Sua fórmula é VPR = VA – VP, onde:
VPR Variação de Prazo
VA Valor Agregado
VP Valor Planejado
A ilustração abaixo demonstra a variação de prazo negativa por não cumprimento de escopo no
mês de novembro, quando esta sendo feita a medição de performance do projeto.
Obra: Gestão de Autores:
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Variação de Custo - é a diferença entre o valor do custo previsto e o valor do custo incorrido. Essa
diferença pode ser positiva ou negativa se o projeto estiver gastando mais ou menos que o
previsto respectivamente. Sua fórmula é VC = VA – CA, onde:
VC Variação de custo
VA Valor Agregado
CA Custo Atual
A ilustração abaixo demonstra a variação de prazo negativa por não cumprimento de escopo no
mês de novembro, quando esta sendo feita a medição de performance do projeto.
Para facilitar podemos estabelecer a seguinte lógica, a variação sempre será o valor agregado
menos o que estivermos avaliando, então:
Variação de prazo VPR = VA – VP
Variação de custo VC = VA – CA
Estudadas as variações, podemos agora estudar os índices e a sua aplicação no gráfico da curva
“S”. Os índices de performance de custo e prazo, irão direcionar quando o projeto deverá terminar
e quanto deverá custar o projeto se continuar a ter esse desempenho.
A aplicação desses índices, vão definir o comportamento esperado das curvas caso o projeto
venha a manter os mesmos índices de performance. O objetivo de fazer essa projeção e essa
análise, é alertar a equipe para a projeção dos desvios o quanto antes. Não é raro, nos momento
inicias do projeto, serem encontrados desvios e serem negligenciados por acomodação,
aguardando um momento futuro para tomar uma ação de recuperação do projeto.
A ilustração abaixo demonstra a curva “S” em sua medição no mês de novembro e as projeções
para o final do projeto.
Obra: Gestão de Autores:
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Nesse caso o projeto está atrasado, pois não conseguiu agregar o valor esperado até o mês de
novembro, e por conta disso ao final do tempo previsto (outubro do ano seguinte), não terá
concluído o projeto. Ou seja, agregar valor, significa completar atividades.
Ainda falando sobre esse projeto, ele apresenta um estouro de custos, pois em novembro esta
gastando acima do previsto, se continuar assim ele terá um grande estouro do seu orçamento ao
final do tempo previsto para o projeto e ainda assim não terá concluído o projeto.
Essas análises vão continuar durante todo o projeto e serão ponto de controle nas reuniões de
acompanhamento de projeto. Elas montam a documentação da reunião de status report e são
bem aceitas por vários executivos nas empresas.
Controle da Qualidade
O controle da qualidade em projetos, tem como objetivo fazer a inspeção de qualidade nas
entregas do projeto e nos artefatos de gestão do projeto.
A aferição da qualidade, depende das regras de controle de qualidade definidas que foram citadas
no capítulo anterior, e do registro e informações do avanço do projeto. Podemos criar algumas
ferramentas e técnicas para esse trabalho que seguem:
Sete ferramentas de qualidade básicas
Amostragem estatística
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Inspeção
Análise das solicitações de mudança aprovadas
Reporte do desempenho
Uma boa forma de apresentar esse relatório de desempenho, é ser um documento mais visual,
com faróis sinalizando a performance do projeto. Segue abaixo um modelo de Status Report.
1. CENÁRIO CONSOLIDADO
<informar data de status, percentual previsto e realizado e situação de projeto>
Previst da Execuç
a Entreg ão
a
1
2
5. OBSERVAÇÕES
<Informar alguma observação do projeto para o período de acompanhamento do projeto.>
6. TAREFAS EM ATRASO
<Informar alguma observação do projeto para o período de acompanhamento do projeto.>
O monitoramento e controle dos riscos é uma atividade que deve acontecer durante todo o
planejamento, execução e acompanhamento do projeto. Sua importância esta relacionada à
necessidade de não negligenciar a gestão de riscos. O que muitas vezes acontece, é serem
identificados os riscos, serem tratados, serem acompanhados no início, mas serem negligenciados
ao longo do projeto, principalmente se o projeto tiver boa performance, onde alguns aspectos de
gestão (principalmente gestão de riscos), são negligenciados por uma falsa impressão de conforto.
A gestão de riscos, não deve tomar muito tempo nas reuniões de projeto, e nem se tornar um
peso para o projeto a ponto de ser evitada nas reuniões. O segredo é ter uma forma estruturada
que permita que os riscos sejam tratados e acompanhados de forma simples e rápida nas
reuniões.
A proposta é criar uma planilha de riscos que os identifique e encontre para cada um deles uma
resposta que os trate. Após esse ponto os riscos devem ser acompanhados nas reuniões, mas não
de uma forma genérica e sim de uma forma específica e direta. Ou seja, analisando e
acompanhamento a evolução de cada risco identificado e tratado, com a seguinte pergunta.
Obra: Gestão de Autores:
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Administrar as aquisições
A administração das aquisições é fazer a gestão dos contratos firmados durante a execução do
projeto. Embora para alguns projetos isso possa parecer desnecessário, precisamos sempre
lembrar que a gestão de projetos, segundo o PMI e a maioria dos institutos que falam sobre isso,
defende que boas práticas devem ser mantidas e não uma metodologia.
Dessa forma um guia de boas práticas deve ser usado como referência de consulta, servindo de
base para ser aplicado conforme for necessário. Então a administração das aquisições, deve
obedecer ao mesmo rito, ou seja, ter a complexidade requerido no projeto.
As ferramentas e técnicas que podem ser usadas para essa parte do projeto são:
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A iniciativa de gerenciar aquisições, se faz necessária para quer as necessidades do projeto sejam
atendidas. Em alguns projetos a aquisição pode representar parte significativa do projeto. Isso
pode acontecer em projetos do tipo EPC (Engineering Procurement and Construction), ou de
projetos do tipo Turn Key, onde temos que entregar o produto do projeto, testado e funcionando.
Nesses tipos de projeto a aquisição chega a representar 1/3 da importância e complexidade total,
Controlar as mudanças
Defendemos a todo momento, que um projeto deve ser planejado e executado conforme o
plano, que se não for para ser assim, então por que gastar tempo em elaborar um plano
de projeto. Porém, temos que admitir que atualizações de contexto possam gerar
atualizações no plano executivo de projeto, assim como solicitações de clientes sejam
tratadas de forma madura e responsável, para evitar que mudanças ocorram sem
necessidade e sem avaliação.
1. SOLICITANTE
<Identificar a pessoa ou integrantes da comissão responsáveis pelo recebimento do produto/serviços.>
3. DESCRIÇÃO DA MUDANÇA
<Discriminar todos os produtos/serviços que foram entregues.>
No Cronograma –
No Custo –
Nos Riscos –
Outros Impactos –
6. DECISÃO DO REQUISITANTE
<Marcar a decisão do requisitante.>
7. APROVAÇÃO
<Inserir o(s) nome(s) do(s) responsável(is) por aprovar o Formulário de Solicitação de Mudanças (FSM).>
Nome: <Nome do responsável> Nome: <Nome do responsável>