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Aulas - Avaliação e Formulação de Caso

Curso de Formação em TCC

Prof. Luis Filipe Aboim Tavares


Coordenação: Prof. Dra. Mônica Portella
Avaliação e Formulação de Caso

Evento
Ação de Disposição Ação Corretiva
- Limpar o chão - Verificar o peso

- Repor o objeto - Verificar o chão

- Ajudar o entregador - Verificar o calçado

Contenção de Danos -Verificar se o entregador


estava capacitado

- Verificar a caixa
Garantir a não repetição
Avaliação e Formulação de Caso

Avaliação de Caso
1 -Levantamento de Dados

2 -Histórico da Queixa do Cliente

3 -Apresentação da Terapia

4 -Estabelecimento Contrato

5 - Avaliação
Levantamento de Pensamentos e
Crenças Disfuncionais
Avaliação e Formulação de Caso

Formulação de Caso
6 - Definição da Abordagem
Terapêutica

7 - Ressignificação de Crenças

8 - Reparentalização Limitada
Confrontação Empática

9 - Desenvolvimento de Novas
Habilidades e Capacitações
Avaliação e Formulação de Caso

Intervenção de Caso
10 – Manutenção de Ganhos

11 – Prevenção de recaída

12 – Psi+ Potencialização
Primaria e Secundária
ROTEIRO

I. Levantamento de Dados
II. Transformando queixas em metas;
III. Avaliação de Caso;
IV. Conceitualização Cognitiva.
V. Formulação de Caso.
I – LEVANTAMENTO DE DADOS

a) Identificação

1. Nome: Data Nasc.: Idade:

2. Endereço: Telef.: E-mail:

3. Escolaridade: Profissão:

4. Estado Civil: Filhos:

5. Acomp. Psiq.: (Sim/Não) Nome Psiquiatra: Telefone Psiquiatra:

6. Medicação Atual:;

7. Diagnóstico Clinico

8. Quadro na família:
I – LEVANTAMENTO DE DADOS
b) Quadro Psicológico

1. Queixa Principal: Outras queixas: (Formulário de Problemas)

2. Inicio do Transtorno: Estado atual: Repetição:

3. Problemas atuais: (Pessoal/ Profissional/ Familiar/Afetivo/etc.)

4. Fatores Estressantes:

5. Dificuldades de enfrentamento:

EXERCÍCIO COM A TURMA


II - TRANSFORMANDO QUEIXAS EM METAS

Questionamento Positivista

a) O que você espera com a terapia?


b) Como você lidou com esse problema até agora?
c) Como será sua vida sem esse problema?
II - TRANSFORMANDO QUEIXAS EM METAS

• Escuta ativa sobre os desejos de mudança do cliente


(metas significativas);
• Estabelecer algumas metas de fácil resolução para
aumentar a esperança e o senso de eficácia;
• Formular metas que levem a intervenções;
• Metas divididas e organizadas por áreas;
• Definir metas de curto (semanais) e médio prazo; e
• Terapeuta e paciente estabelecem juntos metas a
serem atingidas (Método SMART).
II - TRANSFORMANDO QUEIXAS EM METAS

Meta SMART

O que

Quanto

Como

Para que

Quando

EXERCÍCIO COM A TURMA


III - AVALIAÇÃO DE CASO

⚫ Momento no qual são investigados


os problemas do cliente de forma
detalhada, para, assim, embasar a
formulação de caso.
⚫ O terapeuta busca avaliar todas as

informações importantes para a


constituição da formulação de caso
detalhada.
III - AVALIAÇÃO DE CASO

a) Entrevista comportamental;
b) Automonitoria;
c) Questionários e inventários padronizados; e
d) Observação direta do comportamento.
III - AVALIAÇÃO DE CASO

a) Entrevista comportamental: Metas de Melhoria

Atual Ideal

EXERCÍCIO COM A TURMA


III - AVALIAÇÃO DE CASO

a) Entrevista comportamental:
Analise Problemas/Estressores
EMOÇÃO

PENSAMENTO REAÇÃO
SITUAÇÃO AUTOMÁTICO FISIOLÓGICA

Quem?
Onde? COMPORTAMENTO
Quando?

EXERCÍCIO COM A TURMA


III - AVALIAÇÃO DE CASO

a) Entrevista comportamental:
Analise Problemas/Estressores
EMOÇÃO
Nervosismo, ansiedade.

SITUAÇÃO PENSAMENTO REAÇÃO


AUTOMÁTICO FISIOLÓGICA
Meu chefe Coração acelerado, tremor.
pediu para eu O trabalho vai ficar
finalizar um ruim e ele não vai
trabalho e gostar. Posso ser COMPORTAMENTO
entregá-lo no advertida por isso. Revisei o trabalho quatro
mesmo dia. vezes antes de entregar.
III - AVALIAÇÃO DE CASO

a) Entrevista comportamental: Genograma

EXERCÍCIO COM A TURMA


III - AVALIAÇÃO DE CASO

a) Entrevista comportamental: Linha do Tempo

INFÂNCIA ADOLESCÊNCIA ADULTA

Dos 18 aos Aos 20 Aos 24


Aos 15
20 anos, anos passei anos, me Até hoje
Aos 10 anos, anos, Aos 16 prestei
Aos 11 para uma formei e sou
era começou a anos, tive vestibular,
Aos 6 anos, anos faculdade consegui insegura
comparada pressão meu 1º sem
tinha muitos meu pai particular. um bom em
com o meu para o
amigos no faleceu namorado sucesso emprego relação a
irmão quanto vestibular +
prédio - - + +/- meu
ao - trabalho.
+ desempenho -
no colégio
-
III - AVALIAÇÃO DE CASO

a) Entrevista comportamental: Histórico Sintomas

Último ano do Na faculdade Época de final


colégio, Durante dois Primeira vez durante a prova de curso,
véspera de anos de pré- que fez TCC de anatomia fazendo
vestibular vestibular monografia

2001 2002 – 2004 2004 2005 2010


Ocorrência do Ocorrência de Ataques de Ocorrência de Ocorrência
primeiro ataque de pânico pânico um ataque de freqüente dos
pânico repetidamente cessaram pânico isolado ataques
III - AVALIAÇÃO DE CASO

a) Entrevista comportamental: Manutenção do Problema

• Fatores Situacionais;
• Fatores Cognitivos;
• Fatores Comportamentais;
• Fatores Emocionais;
• Fatores Interpessoais;
• Fatores Fisiológicos.
III - AVALIAÇÃO DE CASO

a) Entrevista comportamental: Manutenção do Problema

Fonte: Nicoletti, E. A. & Donadon,, M. F. Ciclos de manutenção em terapia cognitivo-comportamental:


Formulação de caso, plano de tratamento e intervenções específicas.(p.39). Novo Hamburgo: Sinopsys, 2019.
III - AVALIAÇÃO DE CASO

a) Entrevista comportamental: Outras Informações

⚫ Tratamentos psicológicos anteriores;


⚫ Tratamentos psiquiátricos;
⚫ Entrevistas com pessoas chave.
III - AVALIAÇÃO DE CASO

b) Automonitoria
Registro Diário de Pensamento Disfuncional (RDPD)
Situação Pensamento Emoção Reação Comportamento
Fisiológica
III - AVALIAÇÃO DE CASO

b) Automonitoria
III - AVALIAÇÃO DE CASO

b) Automonitoria Emocional
Acompanhamento da evolução e avaliação

Monitore todos os dias a flutuação de humor,


considerando a seguinte escala:
0 5 10

Triste, me sentindo Extremamente feliz,


Moderadamente me sentindo da
da pior forma feliz.
possível. melhor maneira
possível.

Escala Analógica: Utilizada para obter informações


sobre um estado afetivo ou subjetivo.
III - AVALIAÇÃO DE CASO

b) Automonitoria Emocional

Nenhum Um pouco Muito


emoção
III - AVALIAÇÃO DE CASO

b) Automonitoria Comportamental
Medir o comportamento de forma indireta, não
focando no problema em si.

Medir a quantidade
de sabão utilizada
no banho durante 1
mês por clientes
com rituais de
limpeza.
III - AVALIAÇÃO DE CASO

b) Automonitoria
Outros métodos de automonitoria:
• Contagem da frequência do

comportamento problema;
• Contagem do tempo de duração de

um determinado problema;
• Diários – Incluem frequência,

intensidade, duração e informações


sobre a situação.
III - AVALIAÇÃO DE CASO

c) Questionários e Inventários Padronizados


⚫ Inventário Beck de Depressão (BDI – II);
⚫ Inventário de Ansiedade Social Liebowitz;
⚫ Inventário de Histórico de Vida de Lazarus;
⚫ Questionário de esquemas de Young;
⚫ Questionário de estilos parentais;
⚫ Questionário de Modos esquemáticos;
⚫ Escala de Yale-Brown para TOC (Y-BOCKS);
⚫ Instrumentos para mapear recursos de enfrentamento
(VIA ou Galoup).
III - AVALIAÇÃO DE CASO

d) Observação Comportamental

• Observação direta do
comportamento no
contexto em que ocorre;
• Observação da linguagem
corporal do cliente.
• Avaliação pós-terapia.
IV – CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA
⚫ A formulação do caso é embasada na conceitualização cognitiva
dos transtornos emocionais do paciente.

⚫ O foco da conceitualização são os fatores cognitivos e


comportamentais derivados de experiências de vida ou traumas
que predispuseram o indivíduo a vivenciar seus problemas atuais
e que mantêm:
⚫ suas dificuldades emocionais,

⚫ suas crenças,

⚫ seus pressupostos,

⚫ suas vulnerabilidades da personalidade.


IV – CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA

1) É uma hipótese de trabalho e não uma verdade absoluta;


2) É dinâmica. À medida que aparecem novos dados,
terapeuta e cliente atualizam a formulação confirmando
algumas hipóteses e abandonando outras.
3) Contempla o diagnóstico clínico;
4) Considera os fatores estressores que contribuíram para
as queixas ou interferiram em sua habilidade para
resolvê-las, bem como seus problemas atuais;
IV – CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA

5) Identifica experiências anteriores que contribuem para


essas queixas;
6) Considera predisposições genéticas e familiares;
7) Identifica e monitora os pensamentos automáticos;
8) Identifica crenças nucleares, mecanismos cognitivos,
afetivos e comportamentais desenvolvidos para enfrentar
as crenças disfuncionais;
9) Contempla a percepção de si mesmo, dos outros e do
mundo.
IV – CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA

Identificação de crenças disfuncionais – SETA DESCENDENTE


V - FORMULAÇÃO DO CASO

AVALIAÇÃO E FORMULAÇÃO DE CASO

INTERVENÇÃO

MANUTENÇÃO DE GANHOS E
PREVENÇÃO DE RECAÍDA
V - FORMULAÇÃO DO CASO

Nicoletti, E. A. & Donadon,, M. F. Ciclos de manutenção em terapia cognitivo-comportamental:


Formulação de caso, plano de tratamento e intervenções específicas.(p.15).Novo Hamburgo:
Sinopsys, 2019.
V - FORMULAÇÃO DO CASO
Definição da Abordagem Terapêutica

Transtorno
Fobias Humor Outros
Personalidade
• Fobia Especifica • Distimia • Paranoide • Sexualidade
• Fobia Social • Depressão • Esquizoide • Dep. Química
• Bipolar • Esquizotípica
• Transtorno de Pânico
• Borderline • Antissocial
• Transtorno Ansiedade • Borderline
Generalizada (TAG) • Histriônica
• Transtorno Estress • Narcisista
Pós Traumático • Evitativa
(TEPT) /Esquiva
• Transtorno Obsessivo • Dependente
Compulsivo (TOC) • Obsessivo-
compulsiva
V - FORMULAÇÃO DO CASO
Técnicas Terapêuticas

Resolução de
Relaxamento Ressignificação Outros
Problemas
• Respiração • Tomada de Decisão • Roleplay / • Habilidades
Diafragmática • Experimento Dramatização Sociais
• Relaxamento Comportamental • Exposição e • Terapia do
Progressivo • Monitoramento de Prevenção de Esquema
Humor Resposta • Terapia
• Mindfulness
• Gráfico em Forma • Modelação/ Aceitação e
de Torta Modelagem Compromisso
• Levantamento de • Meta SMART • Terapia
Qualidade de Vida • Reatribuição de Dialética
causalidade • Psicologia
• Comparações Positiva
Funcionais e Lista de
Conquistas
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