AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I
APONTAMENTOS DE AULA
AULA TP DIA 13 DE SETEMBRO
Inventário de comportamento:
 Pais
Quest. heterorrelato
 Professores
 Adolescentes – 12-28
Quest. Autorrelato
 Ansiedade e depressão
 Problemas de ativação
Um instrumento avalia, naquele ano/mês, e tem um
impacto na vida do indivíduo. (diagnóstico) Nós avaliamos
para ajudar o paciente.
A entrevista traz informações muito importantes.
Fazemos uma avaliação psicológica porque o paciente chega
até nós sempre com um motivo. (deixou de dormir,
ansiedade, ...).
Por exemplo, com os prematuros fazem testes para
perceber se está consoante a sua idade regida, se são capazes
de realizar as tarefas esperadas (geralmente faz-se aos 3
meses, ou até aos 6 anos, caso seja diagnosticado com algum
atraso de desenvolvimento.
O julgamento crítico e construtivo é fundamental, se
não vãos violar o nosso código de ética deontológica.
AULA TP DIA 14 DE SETEMBRO
1º teste – 26 de outubro
2º teste – 29 de novembro
A avaliação psicológica começou há vários anos e foi
necessária nas guerras para as escolhas dos oficiais. A
avaliação psicológica estava associada à necessidade de
recrutamento (destreza, capacidade de manusear armas,
etc.).
As provas de aptidão, não devemos “brincar” com as
crianças, se não vamos enviesar a prova. Estas provas trazem
rigor, objetividade, cientificidade, linguagem comum
(instrumentos, resultados com linguagem comum a todos os
psicólogos).
Não avaliamos por avaliar, e não devem estar
sempre a ser feitos. Por isso, devem ser sempre sinceros a
dar as informações aos pais, porque se a criança já fez uma
prova há 4 meses, se eu faço de novo a prova vai estar
enviesada.
As provas não devem ser aplicadas com intervalo
inferior a 12 meses, se não o paciente já tem “à vontade”
com os instrumentos de avaliação.
 Devemos ter sempre todas as informações para
aplicarmos uma prova diferente, caso tenham feito
alguma há menos de 6/12 meses.
A avaliação psicológica, não tendo enviesamento, é
fundamental para conhecer características do paciente.
Trabalho de grupo:
Grupos de 4/5 elementos, sujeito voluntário não seja das
relações sociais próximas, mais neutro possível, aplicar um
dos instrumentos da entrevista clínica, anamenese, aplicar
instrumentos (scl 90, matrizes de raven, figura complexa de
Rey). Etapas:
 Entrevista/ dados anamnesicos;
 Matrizes de Raven - cognição, fator G (SPN - maiores
de 18 anos);
 Figura complexa de Rey - processamento de
informação e memória visual (versão A);
 SCL - 90 (inventário sintomas psicopatológicos)
Entrega: antes das férias do Natal – 4 de dezembro.
AULA TP DIA 21 DE SETEMBRO
DISTINGUIR TESTAR DE AVALIAR
 Testar: processo de medir variáveis psicológicas
utilizando meios ou procedimentos desenhados para
obter uma amostra de comportamento.
 Avaliar: recolha e integração de dados psicológicos
com o objetivo de realizar uma avaliação psicológica
através e ferramentas como: testes, entrevistas,
estudos de caso, observação comportamental, entre
outros.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Processo que envolve a integração de informação de
múltiplas fontes, como:
 Provas psicológicas
 História pessoal
 Descrição dos sintomas atuais
 Descrição do problema
Realizado pelo próprio ou por outros e utilizando
informação colateral.
PAPEL DO AVALIADOR
Integrar conhecimentos de diferentes áreas: Produto da
avaliação Psicológica. Os relatórios devem ser:
 Exatos
 Eficazes
 Concisos
 Altamente valorizados pelo destinatário
BOAS PRÁTICAS DA AVALIA ÇÃO
 Competência
  Privacidade  Aplicação dos procedimentos
 Consentimento informado  Recolha sistemática de dados
 Adequado  Integração da informação
 Feedback  Comunicação dos resultados
 Problemática ASSIM AS ESTRATÉGIAS DE AVALIA ÇÃO DEVEM SER:
 A quem reportar  Focada num conjunto abrangente e integrada num
 Ética conjunto de atividades de avaliação: ex, entrevistas,
 Enviesamentos dos testes observação, testes e avaliação de resultados
 Seleção das provas  Deve refletir competências centrais e os métodos de
 Testes informatizados treino
 Deve ser individualizada e fornecer feedback
CONTEXTOS DE AVALIAÇÃO significativo
 Contexto psicologia clínica
 Contexto da psiquiatria
 Médico geral ou de especialidades
 Legal
 Educacional
 Desportivo
 etc...

AVALIAR PRESSUPÕE
1. Utilização de múltiplas fontes
 Intervenientes (ex, criança, pais, professores,
cuidadores, treinadores, etc)
 Instrumentos (observação, entrevista, provas)
 Contextos (escola, casa, etc.)
 Etc...
2. Atenção a múltiplas causas
 Psicológicas, físicas, sociais, etc.
3. Avaliar hipóteses
 Diagnóstico, motivo, etc...
4. desenhar inferências
 Propostas de intervenção
 Devolução de resultados (relatório), etc.
5. Formular uma compreensão abrangente
 Explicar o problema inserido num contexto,
desenvolvimento e teoria, etc

COMPETÊNCIAS DO AVALIADOR:
1. Conhecimentos da teoria psicométrica
2. Compreensão das bases científicas, teóricas, empíricas e
contextuais da AV
3. Desenvolver conhecimentos, competências e técnicas da
avaliação das dimensões: cognitiva, emocional, personalidade
e comportamental
4. Capacidade de avaliar os vários papeis, contextos e
relacionamentos dentro dos quais os pacientes funcionam
5. Capacidade de estabelecer , manter e entender a relação
de colaboração para a avaliação
6. Desenvolver competências técnicas de avaliação
 Identificação do problema e conceptualização do caso
 Seleção dos métodos de avaliação