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Lucas António relatório

Relatório sobre decurso das aulas da cadeira de laboratório III

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022

Lucas António relatório


Relatório sobre decurso das aulas da cadeira de laboratório III
Curso de Licenciatura em Ensino de Química com habilitações em Gestão de Laboratórios
Trabalho de carácter avaliativo da cadeira
de Laboratório III, 2º ano, 2º semestre,
orientado pelo mestre: Sidónio Duarte

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022

Sumário
Introducao..........................................................................................................................4
1.0. Decorrência das aulas da cadeira de laboratório III...................................................5

1.1. Inicio da decorrência das aulas da cadeira de laboratório III.....................................5

1.2. Decurso da Aula II......................................................................................................6

1.3. Decurso da aulas prática.............................................................................................7

1.4. Apresentação de seminários.......................................................................................8

1.5. Reagentes Incompatíveis apresentado pelo 1º grupo……………………………….8

1.6. Sistemas de identificação de riscos apresentado pelo 2º grupo..................................9

1.7. Rótulos e Catalagos de Produtos Quimicos apresentado pelo 3º grupo...................12


1.8. Controle de qualidade em Laboratório apresentado pelo 4º grupo..........................13

Conclusão........................................................................................................................15

Introdução
O presente relatório de visa falar sobre o decurso das aulas e actividades realizadas na
cadeira de laboratório III. Neste trabalho aborda-se-á todas as actividades realizadas
durante o decurso das aulas de laboratório III, cadeira leccionada pelo docente mestre
Sidónio. Importa referir que as aulas de laboratório são divididas em duas partes, uma
parte teórica, onde faz-se a transmissão de conteúdos para os estudantes e parte prática
que consiste na aplicação dos conteúdos adquiridos pelos estudantes de forma
sistematicamente teórica por meio de realização de experiencias químicas.

Para melhor compreensão do tema abordado no presente trabalho delineou-se seguintes


objectivos, nomeadamente:

Objectivo Geral:

 Abordar sobre o decurso das aulas e actividades realizadas na cadeira de


laboratório III.

Objectivos específicos:

 Explicar as actividades realizadas


 Classificar aulas teóricas e práticas
 Explicar o aproveitamento pedagógico adquirido durante o decurso das aulas

Metodologia

A metodologia usada para a elaboração deste relatório foi com base nas tomadas de
notas durante o decurso das aulas, que serviu como fonte de busca das informações para
a concretização do trabalho.

1.0. Decorrência das aulas da cadeira de laboratório III


As aulas da cadeira de laboratório são divididas em duas partes, parte teórica e parte
prática.

A parte teórica visa portanto a transmissão de conteúdos pelo docente e assimilação dos
mesmos pelos estudantes. Ao passo que a parte pratica consiste na aplicação das
matérias transmitidas na parte teoria que se concretiza por meio de realização de
experiencias químicas no laboratório.

1.1. Inicio da decorrência das aulas da cadeira de laboratório III

Parte teórica: decurso da aula I

O inicio das aulas de laboratório III ficou marcado o registro de apresentação do


docente da cadeira para os estudantes, onde o docente fez uma breve autobiografia e, no
mesmo dia fez-se a introdução de um tema que falava sobre regras gerais de trabalho
em laboratório, cujo objectivo da aula destinava-se em incutir os estudantes
conhecimentos sobre o funcionamento de laboratório, de maneira que os estandartes
pudessem de facto ter noções claras e saber como actuar no laboratório.

As matérias abordadas nesta aula foram seguintes:

 Uso obrigatório de óculos de protecção, bata e luvas;


 Não comer no laboratório;
 Não usar sapatos abertos no laboratório
 Nunca pipetar com a boca;
 Mater sempre a bancada de trabalho limpa e ordenada;
 Antes de manusear um produto químico, é necessário pesquisar as características
e os cuidados a ter no manuseamento;
 Conferir sempre os rótulos dos reagentes no momento imediatamente anterior a
sua utilização;
 Manter sempre fechado os frascos de produtos químicos após utilização;
 Nunca aproximar os produtos inflamáveis de uma fonte de calor;
 Em caso incêndio no laboratório, manter a calma, não sair do lugar se não for
atingido, chamar a atenção do docente e deixar o espaço de actuação;
 Conhecer a localização dos extintores de incêndio e modo de funcionamento dos
extintores dos incêndios.
Na mesma aula abordou-se também sobre os cuidados a ter no laboratório, fazendo-se
menção dos seguintes cuidados:

 Não despejar produtos químicos na pia. Na eventualidade o fazer, utilizar a


hotte. Para cada composto verificar antecipadamente se existe frasco de descarte
(recuperação),
 Nunca colocar o material de vidro partido nos cestos para o papel. O material
partido deve ser colocado no recipiente para este fim e assente abaixo na lista
que existe para o efeito;
 Manter os frascos dos reagentes limpos extremamente e com os rótulos legíveis;
 Não mexer em equipamentos e aparelhos que não pertençam a aula em curso e
mesmo os equipamentos da aula só poderão ser utilizados após explicação do
funcionamento e autorização do docente.

O docente enfatizou também aos estudantes a questão de higienização a ter no


laboratório após terminada realização de experiencia, apelando que quando terminar de
realizar experiencia, e necessário ter em conta seguintes aspectos nomeadamente:

 Recolocar os reagentes ao local apropriado;


 Limpar a banda de trabalho depois de descartar os produtos nos seus respectivos
contentores;
 Lavar todo material de vidro;
 Para o efeito passar água da torneira no material de vidro, lavar com detergente e
ajuda de escovilhão, passar agua destilada e acetona, e finalmente deixa-lo no
tabuleiro de alumínio;
 Não esquecer de desencaixar todas as pecas de vidro e retirar todas as pecas de
plásticos ou de borracha quando colocar no tabuleiro que será levado a estufa
para secagem.

1.2. Decurso da Aula II

Na segunda aula abordou-se o tema atinente a expressões e concertações, onde


conceituou-se os temas e efectuou-se cálculos relacionados a:

 Molaridade (M)
 Normalidade (N)
 Fracao molrar (XA)
 Percentagem em peso (% p/p)
 Percentagem em volume(% v/v)
 Parte por milhão (ppm)
 Parte por milhão (ppb)

Molaridade (M)

Segundo docente sidónio, molaridade corresponde ao número de mole de soluto por


litro de solução.

Por exemplo a molaridade obtida por adição 11g de CaCl2 a 100 ml de agua efectua-se
seguinte calculo:

Dados:

11g de CaCl2/(110g de CaCl2) = 0.10 mol aCl2

100 ml = 0.10 L

Molaridade = 0.10 mol/0.10 L = 1.0 L

Após o término da aula II, o docente orientou aos estudantes para realizar experiencias
químicas.

1.3. Decurso das aulas práticas

A parte prática da cadeira de laboratório visa portanto a concretização e


consequentemente a aplicação dos conhecimentos obtidos na aula teórica. Na aula
prática o docente orientou aos estudantes para realizar experiencias químicas, onde
formou-se grupos e fez-se a divisão dos temas para a efectivação da experiencia
evidenciando-se os conhecimentos teóricos em praticas.

O docente orientou também aos estudantes a elaborar protocolo como guião orientador
para actividades de experiencias químicas e por fim produzir relatório da experiencia
realizada pelos estudantes.

Os estuantes elaboraram protocolos, realizou-se experiencias químicas e foi entregue ao


docente, conforme orientação do docente da cadeira.
1.4. Apresentação de seminários

Apresentação de seminários ficou marcada como Ultima aula do decurso da cadeira de


laboratório, onde cada grupo apresentou temas atribuídas pelo docente. E apresentação
foi feita de ordem crescente dos grupos e dentre os temas discutidos na Apresentação de
seminários, destacam-se os seguintes:

1.5. Reagentes Incompatíveis apresentado pelo 1º grupo

Neste tema abordou-se que a incompatibilidade entre produtos químicos é a condição na


qual determinados produtos tornam-se perigosos quando manipulados ou armazenados
próximos aos outros, com as quais podem reagir, criando situações perigosas, como a
geração de gases, calor excessivo, explosões ou reacções violentas.

Exemplo disso é o que acontece com a corrente eléctrica quando se junta sinas de cargas
positivas em que ocasiona choques eléctricos, quer isto dizer que a reagentes que não se
dão quando postas em contacto e em consequência disso provocam reacções violentas,
isto porque na se dão.

O grupo fez também menção dos reagentes Incompatíveis destacando os seguintes:

Substancia Incompatível com


Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, prata, mercúrio.
Acetona Bromo, cloro, ácido nítrico, ácido sulfúrico, peróxido de
hidrogénio.
Ácido acético Etileno glicol, compostos hidroxilados, óxido de cromo IV,
ácido nítrico, ácido perclórico, peróxidos, permanganatos,
anilina, líquidos e gases combustíveis, acetaldeíodo.
Ácido cianídrico Álcalis, ácido nítrico.
Ácido clorídrico Aminas, óxidos metálicos, anidrido acético, acetato de vinila,
sulfato de mercúrio, fosfato de cálcio, formaldeído, carbonatos,
bases fortes, ácido sulfúrico.
Ácido crômico Ácido acético, anidrido acético, álcoois, glicerina, naftaleno,
ácido nítrico, éter de petróleo, hidrazina.
Objectivo da abordagem deste tema visava conhecer de forma nítida os reagentes
incompatíveis e saber organiza-los em prateleira para naturalmente saber trabalhar com
eles evitando deste modo situações de perigos no laboratório.

1.6. Sistemas de identificação de riscos apresentado pelo 2º grupo

Neste tema abordou-se sobre A correcta identificação de uma substância ou produto


químico é obrigatória, pois apenas desta forma se consegue identificar quais os perigos
e os riscos a que o utilizador pode estar sujeito no manuseamento e assim prevenir o
acidentes. E de seguida o grupo fez menção de algumas cores utilizadas para
identificação de riscos, nomeadamente:

Vermelho: Utilizado para indicar equipamentos e aparelhos de protecção e combate a


incêndio.

Amarelo: Utilizado para indicar “cuidado”.

Branco: Será utilizado em localização e colectores de resíduos, além de áreas em torno


de equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos
de emergência. Além disso, deverá ser utilizada em áreas destinadas a armazenagem.

Preto: Poderá ser utilizado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando


condições especiais o exigirem.

Azul: Utilizado para indicar “cuidado”, sendo limitado para avisos contra uso e
movimentação de equipamentos que porventura estejam em manutenção.

Verde: Indica segurança. Deve identificar caixas de primeiros socorros ou de máscaras


de protecção contra gases. Também deve ser utilizada para identificar chuveiros,
emblemas, dispositivos, avisos de segurança, bem como fontes lavadoras de olhos;
Púrpura: Indica perigos provenientes de radiação.

O grupo também apresentou os tipos de riscos laboratoriais citando o autor Cabral,


Fernando et al(2000), que aborda o tema em causa, afirmando que os riscos de
laboratório estão divididos em:

Risco de Acidentes: Situações de perigo onde o trabalhador e possa ter sua integridade,
bem estar físico e moral afetados. O maior índice desses riscos são encontrados em
Máquinas e Equipamentos sem proteção, junto com a probabilidade de incêndios,
armazenamento inadequado de produtos, entre outros.

Riscos Ergonômicos: Causados na maioria das vezes por esforços repetitivos que
afetam a postura do trabalhador, provocando lesões que possam interferir na atividade
laboratorial do trabalhador. Esses riscos podem ser atribuídos ao levantamento e
transporte manual de peso, movimentos repetitivos, postura inadequada, etc.

Riscos Físicos: São os riscos gerados por máquinas e condições físicas características
de acordo com o local de trabalho, que possivelmente podem causar danos à saúde do
trabalhador. Pressões anormais, temperaturas extremas, ruídos e vibrações são algumas
atividades que geram riscos físicos.

Riscos Químicos: Eles estão ligados diretamente a exposição a agentes ou substâncias


químicas na forma líquida, gasosa ou como partículas presentes nos ambientes ou
processos de trabalho que possam penetrar no organismo através das vias respiratórias,
pela derme ou por ingestão.

Riscos Biológicos: Causados por microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e


outros. Os riscos biológicos são responsáveis por uma série de doenças devido à
contaminação e pela própria natureza do trabalho realizado dentro de um laboratório.

Sinalização de risco químico

Classe Pictograma Nome Palavra sinal Significado Precauções


de
Perigo
Explosivo Perigo Pode explodir em Evitar os
contacto com uma choques, as
Perigo chama fricções, as
Físico faíscas e o
calor.
Inflamável Atenção ou Pode incendiar em Evitar
perigo contacto com uma qualquer
chama, faísca, contacto com
electricidade fontes de
estática ou ignição
exposição ao (chamas, calor,
calor. faíscas,…);
Comburen Atencao ou O efeito oxidante Manter
te perigo pode provocar ou afastado das
agravar um substâncias
incendio. combustíveis.
Gases sob Atenção Embalagem sob Não expor ao
pressão pressão que pode calor ou fontes
explodir se for de ignição;
exposta ao calor.
Nocivo ou Atenção Pode provocar Evitar o
irritante alergias, eczema, contacto com o
Perigo irritação dos olhos, corpo e a
para a garganta, nariz ou inalação de
saúde pele. A exposição vapores. Em
a doses elevadas caso de
pode originar acidente
sonolência ou ate consultar um
envenenamento. médico.

Toxico Perigo Pode provocar Evitar o


náuseas, vómitos, contacto com o
dores de cabeca, corpo e a
perda de inalação de
consequência ou vapores.
outros danos,
incluindo morte.
O objectivo desta aula consistia em conhecer sinais de perigos dos reagentes químicos,
para saber trabalhar com eles.

1.7. Rótulos e Catálogos de Produtos Químicos apresentado pelo 3º grupo

Neste tema abordou-se que a rotulagem de produtos químicos é uma forma de descrever
as informações de perigo químico, assim como realizar a identificação deste produto.
Além disso, o rótulo também deve demonstrar as precauções necessárias a serem
tomadas ao usar este produto. Falou-se também sobre o funcionamento da rotulagem de
produtos químicos que visa identificar os perigosos de substâncias de forma clara e
objectiva, com intuito de minimizar riscos de acidentes relacionados à exposição
incorrecta.

Por essa razão, os rótulos devem conter informações específicas, como:

 Identificação do produto;

 Composição química;

 Frases de precaução;

 Palavras de advertência, entre outras.

Classificação dos produtos químicos

De acordo com Regulamento Inpeção-Geral (2015), diz que os produtos químicos são
classificados de acordo com a identificação dos riscos que geram. Existem três
categorias:

 Perigos físicos: como produtos explosivos, gases inflamáveis e corrosivos para


metais;

 Perigos para a saúde: como toxicidade aguda e a sensibilização respiratória;

 Perigos para o meio ambiente: por exemplo, riscos ao meio aquáticos e à


camada de ozónio.

Existe também a classificação da ONU (Organização das Nações Unidas), que separa os
produtos químicos em 9 classes:

 Explosivos;
 Líquidos inflamáveis;

 Gases;

 Material radioactivo;

 Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos;

 Substâncias corrosivas;

 Substâncias tóxicas e substâncias infectantes;

 Substâncias perigosas diversas.

O objectivo desta aula visava conhecer rótulos e catálogos de produtos químicos para
saber substâncias perniciosas a saúde e naturalmente saber como lidar com elas.

1.7. Controle de qualidade em Laboratório apresentado pelo 4º grupo

Neste tema abordou-se sobre controle de qualidade no laboratório consiste em técnicas e


actividades operacionais que se destinam a monitorar um processo e eliminar as causas
de desempenho insatisfatório, em todas as etapas do ciclo da Qualidade. E o grupo falou
também sobre Sistema de Gestão da Qualidade sistema de gestão da qualidade que
compreende actividades pelas quais a organização identifica seus objectivos e determina
seus processos e seus recursos necessários para alcançar os resultados desejados.

Segundo Lopes (2003,P.2) um Sistema de Qualidade, deve possuir

 Infra-estrutura física e ambiental e adequada;


 Um pessoal técnico seleccionado e treinado (profissional);
 Dispositivos de medição e ensaios de boa qualidade e calibrados;
 Reagentes de boa qualidade comprovada e aprovada pelos órgãos competentes;
 Sistema de limpeza correcta da vidraria.

Enquanto um Sistema de Gestão de Qualidade possuir estes requisitos claramente tem e


se espera que se produza produtos de boa ou alta qualidade.

Garantia de Qualidade

No Laboratório deve haver uma garantia de Qualidade para os exteriores (clientes).


Como defende Lima (2018, P.13) que Garantia da Qualidade é a parte da gestão da
qualidade focada em prover confiança de que os requisitos da qualidade, e nesta área
tem como tarefas:

 Definir e publicar Procedimentos da Qualidade;


 Qualificar os Fornecedores e Produtos;
 Atender as Reclamações de Clientes;
 Monitorar o atendimento das assistências técnicas em garantia;
 Promover a Melhoria Contínua

O objectivo desta aula visava portanto conhecer técnicas de controle de qualidade em


laboratório para efectivamente produzir produtos de qualidades e assegurando garantia
ao consumidores.
Conclusão

O presente relatório consistiu na abordagem das aulas e actividades realizadas na


cadeira de laboratório III que decorreu no segundo semestre do ano lectivo no curso de
química. Dizer que as aulas tanto quanto as actividades nesta cadeira decorreram dentro
da normalidade e terminou dentro do prazo previsto. E quanto ao aproveitamento
pedagógico por parte dos estudantes foi produtivo julgo eu, pois conseguiram aplicar os
conhecimentos teóricos em prática por meio de realização de experiencias químicas no
laboratório.

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