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CÓDIGO

DE
ÉTICA
do(a) Assistente Social
CÓDIGO DE ÉTICA DE 1947

O primeiro Código de Ética


Profissional do(a)
Assistente Social
elaborado/promulgado em
1947 é sucinto

foi influenciado pela


visão europeia,
impregnado de valores
cristãos, sem mediação
do Estado

O centro de suas
preocupações é a família,
base da reprodução
material e ideológica da
Força de Trabalho.

Base o pensamento do neotomismo e do positivismo


CÓDIGO DE ÉTICA DE 1965
O princípio da liberdade seguiu a mesma
perspectiva que o primeiro código,
permanecendo com os mesmos valores
cristãos.
manter a estrutura societária
capitalista e a ordem, com
princípios individualistas,
correção dos desajustes sociais e
negação das lutas de classe.

apresenta pinceladas de renovação


profissional, em um momento de
modernização conservadora liberalismo
incorporando princípios do
pluralismo, da democracia e da justiça,
em uma forma de pensar liberal.

foi baseado no positivismo, reformulado devido à ampliação


das atribuições do assistente social após a aprovação da Lei
de Regulamentação da Profissão (nº 3.252) em 1950

colocando o Serviço Social como uma profissão liberal

A ação através de “correção das


disfunções”, capacitando indivíduos,
grupos e comunidades para uma
integração social, além de
apresentar a defesa dos direitos da
pessoa humana.
CÓDIGO DE ÉTICA DE 1975
A reformulação do Código de Ética
de 1975, se deu em um contexto de
movimentos sociais e lutas entre
projetos profissionais elaborados
em congressos de Serviço Social

Extinguiu referências de democracia


liberal mencionados no Código anterior.

preservando a subalternidade
inquestionável ao regime ditatorial militar

e às instituições empregadoras

foi baseado nos pressupostos do positivismo, com uma


reatualização do conservadorismo

é acrescentado o conceito do personalismo, que


consiste que a pessoa humana é o objeto central e,
portanto, responsável por suas condições; o que
acentuava ainda mais o conservadorismo no
Serviço Social.
CÓDIGO DE ÉTICA DE 1986

é o documento normativo que trouxe amadurecimento à profissão,


marca a afirmação da liberdade, a vinculando seu projeto ético político com
superação do tradicionalismo e a um projeto de transformação societária,
e aderindo a uma nova base teórica, o
negação da perspectiva
marxismo
ética conservadora.

ênfase para “a prática


profissional articulada às lutas
da classe trabalhadora”.

afirmação de um novo perfil do/a


técnico/a, não mais um/a agente
subalterno/a e apenas executivo/a.

mas um/a profissional


competente teórica, técnica e
politicamente.

Representa mudanças significativas para os profissionais,


reflexo de uma categoria que se refez, perante às mudanças
sócio históricas.
CÓDIGO DE ÉTICA DE 1993

É um importante instrumento que


supõe orientação e defesa do
exercício profissional, através da sua
dimensão ética e jurídiconormativa.

Emerge sob um cenário de ENFRENTAMENTO


enfrentamento do Neoliberalismo,
preservando as conquistas políticas
do Código anterior, onde o projeto
ético político subsidiou como uma
força de resistência para a profissão

assume a teoria crítica de Marx e garante-se


o compromisso com os usuários, tendo a
liberdade como princípio ético fundamental

instrumento em favor dos


usuários, no tocante a garantia
e efetivação dos seus direitos
sociais
Código de Ética
Princípios Fundamentais

I. Reconhecimento da e das demandas políticas


liberdade como valor
a ela inerentes -
ético central

significa que o indivíduo pode tomar de modo


livre, esclarecido suas próprias decisões no que diz
respeito aos seus aspectos individuais e sociais.

II. Defesa intransigente dos


direitos humanos e recusa do
arbítrio e do autoritarismo;

III. Ampliação e consolidação da


cidadania, considerada tarefa primordial
de toda sociedade, com vistas à garantia
dos direitos civis sociais e políticos das
classes trabalhadoras;

IV. Defesa do aprofundamento da


democracia, enquanto socialização da
participação política e da riqueza
socialmente produzida;

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