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Tabelião do Cartório do 00º Registro de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas da
Cidade, por intermédio de ata notarial, a qual ora é colacionada. (doc. 12)
(2) – DO DIREITO
Vê-se da ata notarial antes citada (doc. 12) que, de fato, houve
investidas à personalidade e imagem do Autor. O conteúdo contido nas postagens traz
trechos depreciativos imputados à pessoa do Promovente. Isso lhe causou situação de
humilhação, vexatória, desrespeitosa, bem assim clara ofensa à sua imagem, honra e moral,
gerando-lhe danos incontestáveis.
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
[...]
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação;
violação;
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diretamente. Pode ser praticada por qualquer forma, embora, teoricamente,
possa também ser omissiva.
Comum é a figura na vida contidiana das pessoas, verificada especialmente nas
ofensas verbais ou por gestos, com o proferimento de impropérios, palavras de
baixo calão, atribuição de aspectos negativos, comentários desairosos etc., mas
sempre genericamente, sem especificar um fato.
(...)
O proferimento de palavras atacando a honra, a divulgação de fatos ofensivos, a
atribuição de crime ensejam a competente ação de indenização. “( RIZZARDO,
Arnaldo. Responsabilidade civil: Lei nº. 10.406, de 10.01.2002. 4ª Ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2009, p. 281-282)
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No campo da responsabilidade civil existe maior elasticidade do que na esfera
criminal na apuração da conduta punível. “ (VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil:
responsbilidade civil. 12ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012, v. 4, p. 338)
CÓDIGO CIVIL
RESPONSABILIDADE CIVIL.
Dano moral. Ocorrência. Demonstrado que a apelante após o término do
relacionamento com o autor, passou o telefone dele em sites de bate-papo de
interesse sexual. Evidente que o recebimento de ligações de pessoas com
propostas deste cunho gerou incômodo suficiente a gerar a indenização por danos
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morais fixada. Todavia, ficou demonstrado que o apelado também agiu de forma
inadequada, eis que a ofendia em redes sociais, criou perfis falsos com o nome e
fotos da apelante, nos quais contava os dissabores que passara durante o
relacionamento com ela, a difamava em comunidades e fazia questão de citar o
nome da apelante, criou perfis falsos dizendo que ela era procurada no Brasil por
crimes cometidos contra ele e que teria fugido do país e ainda fazia difamações
referentes ao comportamento dela nas relações sexuais que mantinham
enquanto namorados. Ora, se a apelante cometeu ato digno de reprovação, os
atos cometidos pelo apelado também o foram. Ambos se agrediram por meio de
redes sociais, trotes, e ofensas públicas, não se vislumbrando motivo para que a
indenização por danos morais fixada em favor do autor seja superior a arbitrada
em sede de reconvenção. Redução do montante no qual foi condenada a apelante
para o mesmo valor no qual foi condenado o autor em reconvenção. Sentença de
procedência reformada em parte. Recurso parcialmente provido para reduzir o
valor da indenização por danos morais no qual a apelante foi condenada a pagar,
de R$ 15.000,00 para R$ 13.000,00, admitida a compensação. (TJSP; APL 0023644-
77.2011.8.26.0004; Ac. 8692413; São Paulo; Sétima Câmara de Direito Privado;
Rel. Des. Mendes Pereira; Julg. 29/07/2015; DJESP 13/08/2015)
RECURSO CÍVEL.
Condenação da parte recorrente em danos morais no importe de setecentos e
vinte e quatro reais, por ofensas ao bom nome da empresa reclamante. Recurso
pede reforma da sentença, expondo que não houve abalo moral à pessoa jurídica.
Não houve contrarrazões. Empresa devidamente cadastrada como de pequeno
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porte no sistema dos juizados especiais cíveis, com cadastramento em vigência.
Quanto às ofensas, houve realmente publicações que denegriram o bom nome da
empresa, tais como, empresa de merda, com péssimos profissionais, que a
reclamada não recomendaria para ninguém a referida empresa e que seu
responsável é um babaca. Admissão sobre publicação, tanto que a recorrente
chegou a pedir desculpas. Apesar de a consumidora ter considerado os serviços
insuficientes, não deveria ofender por redes sociais a empresa e desqualificar tão
incisivamente seus serviços. Valor adequado e proporcional à relação entre as
partes e o fato, capaz de atender aos critérios de sanção, reparação e pedagogia.
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do artigo 46 da Lei
nº 9.099/95, com os acréscimos do voto. Isenção de custas. Sem honorários, por
falta de contrarrazões. (TJAC; Rec. 0009080-80.2014.8.01.0070; Ac. 10.797;
Segunda Turma Recursal; Rel. Juiz José Augusto Cunha Fontes da Silva; DJAC
27/04/2015; Pág. 56)
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32.2013.8.04.7500; Segunda Câmara Cível; Relª Desª Maria do Pérpetuo Socorro
Guedes Moura; DJAM 02/10/2015; Pág. 58)
(2.2.) – “PRETIUM
“PRETIUM DOLORIS”
DOLORIS”
CÓDIGO CIVIL
Art. 944 – A indenização mede-se pela extensão do dano.
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necessário que não haja enriquecimento à custa do empobrecimento alheio, mas também
para que o valor não seja irrisório.
I. Tratando-se de imóvel que apresenta somente uma testada, vale dizer, permite
apenas um acesso à via pública, de rigor a aplicação do fator de correção de 1,00,
em conformidade com os critérios estabelecidos pelo tribunal de contas da união.
II. Perícia técnica que se dispensa, tendo em vista a apresentação de documento
revestido de fé pública (ata notarial) que comprova o direito alegado pelo autor.
Inteligência dos artigos 364, 365, VI, e 427 [ CPC/2015, 405, 425, inc. VI e 472 ],
todos do código de processo civil. III. Apelação a que se nega provimento. (TRF 3ª
R.; AC 0021135-96.2011.4.03.6100; SP; Primeira Turma; Rel. Des. Fed. Toru
Yamamoto; Julg. 18/03/2014; DEJF 31/03/2014; Pág. 300)
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( a ) seja deferida de plano tutela provisória inibitória de obrigação de
não fazer (CPC, art. 497), determinar que o Réu, no prazo de 24 horas,
exclua todas as publicações injuriosas fomentadas contra o Autor,
maiormente aquelas encontradas no “Facebook”, maiormente aquelas
antes citadas nas linhas inaugurais desta peça de ingresso;
(3) – P E D I D O S e R E Q U E R I M E N T O S
POSTO ISSO,
como últimos requerimentos desta Ação Cominatória, a Autora requer que Vossa Excelência
se digne de tomar as seguintes providências:
3.1. Requerimentos
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a) A parte Promovente opta pela realização de audiência conciliatória (CPC, art.
319, inc. VII), razão qual requer a citação do Promovido, por carta (CPC, art. 247,
caput)
caput) para comparecer à audiência designada para essa finalidade (CPC, art. 334,
caput c/c § 5º), antes, porém, avaliando-se o pleito de tutela de urgência almejada;
almejada;
3.2. Pedidos
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( iv ) solicita que seja definida, por sentença, a extensão da obrigação
condenatória, o índice de correção monetária e seu termo inicial, os juros
moratórios e seu prazo inicial (CPC, art. 491, caput);