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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Filosofia e Teologia Dom João Resende Costa


Departamento de Teologia

Bruno Pereira Matias


Clênio Marcos Machado Reis
Henrique Teodoro Souza

O SACRIFÍCIO DE ISAAC (GN 22, 1-19)

Belo Horizonte
2020
Bruno Pereira Matias
Clênio Marcos Machado Reis
Henrique Teodoro Souza

O SACRIFÍCIO DE ISAAC (GN 22, 1-19)

Trabalho apresentado à disciplina Pentateuco do


curso de Teologia do Instituto de Filosofia e Teologia
Dom João Resende Costa, da PUC Minas.

Professor: Pe. Jean Richard Lopes

Belo Horizonte
2020
SUMÁRIO
1. O SACRIFÍCIO DE ISAAC (GN 22, 1-19) ....................................................................... 3
2. PROPOSTA DE APLICAÇÃO PASTORAL PARA O TEMA: O SACRIFÍCIO DE
ISAAC (GN 22, 1-19) – Retiro Espiritual para casais .......................................................... 7
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 9
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1. O SACRIFÍCIO DE ISAAC (GN 22, 1-19)

A narrativa do sacrifício de Isaac (Gn 22, 1-19) é bastante rica e cheia de significados.
Aparentemente se trata, como o próprio tema já diz, de um sacrifício, onde Abraão, por
obediência a Deus, leva seu filho, seu único, isto é, seu filho amado, Isaac, “a um monte
chamado Moriá, terra da visão” (DIAS; VIEGAS, 2013, p. 492), para sacrificá-lo. O fato de tal
nomeação para o monte não é simplesmente por causa de sua altitude, mas pela relação que
Abraão teve com Deus ali naquele local. Diante disso, podemos fazer os seguintes
questionamentos: Como pode um pai, sacrificar seu filho? Onde se encontram os princípios
éticos? Tal atitude não seria uma violação à vida? Como pode Deus mandar matar um filho?
Qual o sentido desta narrativa? Para compreendermos melhor alguns pontos do texto e o que
ele trata, vamos analisá-lo, considerando alguns aspectos históricos, culturais e religiosos
daquela época e trazer o significado de alguns conceitos, chegando assim, em uma visão
profunda deste relato, isto, através de pesquisas de livros e artigos de alguns autores.

Abraão existe de forma histórica em todos aqueles que na história se posicionam em


relação àquilo que ele foi ou que teria sido. É fácil identificar a maior parte dos principais
acontecimentos que marcaram a vida do Patriarca como nos apresenta o livro do Gênesis.
Abraão faz uma cisão que rompe os laços da vida comum e do amor e este é o primeiro ato pelo
qual se torna pai de uma nação: “O primeiro ato pelo qual Abraão se torna pai de uma nação é
a cisão que rompe os laços da vida comum e do amor, de todas as relações nas quais ele havia
vivido até então com os homens e a natureza” (LAFON, 1998, p. 27). Ele queria se desprender,
ser livre das relações. O mesmo espírito que o distanciou de sua família é o mesmo que o
conduziu para terras estrangeiras em que ele, durante a sua vida, entrou em conflito. Abraão
não tomava a terra com sentido de pertença pois “somente a utilizava como pasto para seus
rebanhos” (LAFON, 1998, p. 28). Nos arbustos aconteciam as teofanias, a manifestação de
Deus, mas não se apegava aos lugares de modo que “ele era estrangeiro também em relação aos
outros homens, e assim sempre permaneceu, mas não distante nem independente a ponto de
ignorá-los totalmente ou evitar quaisquer relações com eles” (LAFON, 1998, p. 28). Junto a
vizinhos poderosos e a Reis mal-intencionados ele era sagaz. Na relação com aqueles que não
ofereciam dificuldade “ele mantinha um comportamento rigoroso dentro da lei e comprava
aquilo que carecia” (LAFON,1998, p. 29). Evitava contrair dívidas de reconhecimento para
com os seus semelhantes, opunha-se a misturar sua descendência com a de outros povos. Era
por causa de Deus que ele se relacionava de maneira mediata com o mundo. Deus era quem “o
saciava nas necessidades e garantia-lhe segurança” (LAFON, 1998, p. 30). Até mesmo o amor
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que dedicou a seu filho e a esperança de uma posteridade deve ter sido um fardo para ele. A
dominação, para Abraão, continuava sendo o atributo de Deus, de modo que ele próprio sofria
com o fato de dominar, era o favorito da divindade.

Têm sido feitas profundas e numerosas reflexões a respeito do texto bíblico. A reflexão
de Kierkegaard fez de Abraão um exemplar típico de seu pensamento. Para Hegel, Kierkegaard,
Johannes de Silentio, a provação a que Abraão foi submetido é “a ocasião privilegiada de
reconhecer como Abraão ama, e até que ponto” (LAFON, 1998, p. 35). Kierkegaard entende
que o amor de que Abraão dá testemunho e as exigências divinas a ele impostas faz distinguir
o Patriarca sem apartá-lo da comunidade dos homens. É fácil distinguir a diferença entre o herói
trágico e Abraão: o herói trágico fica na esfera moral, reduz a relação entre pai e filho “a um
sentimento cuja dialética se define em função da ideia de moralidade” (LAFON, 1998, p. 37).
Já Abraão, através do seu ato, rompe a fase moral, o realiza por amor a Deus (é uma exigência
de Deus) e também o realiza por amor a si próprio (para dar esta prova a Deus). O dever de
Abraão é a expressão da vontade de Deus. “Aqui surge a necessidade de uma categoria nova,
se quisermos compreender Abraão. O paganismo ignora esse tipo de relacionamento com a
divindade; o herói trágico não tem um contato individual com ela; para ele, moral é o divino,
donde segue que o paradoxo se refere ao geral por mediação.” (LAFON, 1998, p. 38). Na
reflexão feita por Kierkegaard, em todo o tempo Abraão conservou a fé e acreditava que Deus
não chegaria ao ponto de sacrificar Isaac, mas se fosse esta a vontade divina, ele estaria disposto
a fazê-lo.

Assim sendo, o ponto no qual temos que nos concentrar não é o repúdio ao sacrifício,
mas sim a obediência a uma ordem divina, isto é, a fé posta à prova. Segundo Westernann, essa
narrativa diz de um teste que Deus faz a Abraão, logo no v. 1a vemos: Deus testa Abraão. “O
verbo ‘testar, pôr a prova’ é típico da interpretação deuteronomista da história: Deus quis pôr
seu povo à prova mediante a caminhada pelo deserto. Dt 8.2” (WESTERNANN 2013, p. 195).
No entanto percebemos que o teste de Abraão não foi o primeiro na história Bíblica e sim um
com determinado significado no meio de tantos outros. A partir, desta prova Deus entra em
contato com Abraão, há aqui uma aproximação, podemos comparar como uma relação, uma
conversa de duas pessoas. Um contato de familiaridade que é gerado quando temos convivência
com o outro. “Com isso, colocar à prova, trata-se de uma aliança a ser firmada, ou renovada;
portanto o que está colocado à prova é uma aliança concluída há muitos anos, que precisa ser
confirmada antes do fim da vida de Abraão; trata-se de um teste de fidelidade”
(STADELMANN, 1991, p. 319). A aliança que perpassa por desígnio divino, estabelece uma
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relação pessoal, está calcada na firme e constante presença de Deus por livre vontade, ou seja,
Abraão momento nenhum se vê obrigado. Deus o trata como seu aliado, instrumento que se
doa, em Suas mãos, para à realização dos desígnios divinos na história.

Fazer sacrifícios humanos era uma prática comum entre os vizinhos de Israel, e, embora
fosse proibida, “foi realizada até mesmo em Israel” (CLIFFORD; MURPHY, 2007, p. 93).
Achavam que esta prática sacrificial diminuía a ira de Deus, por isso oferecia a Ele a vítima em
troca de seu perdão. Vemos também que: “No Antigo Testamento, o sacrifício do primogênito
é ordenado em Êx 22.29 (34.10), sua remissão (Êx 34.20; 13.13). Depois é proibido sob pena
de morte (Lv 18. 21; 20.2-5). Sempre que aparece o sacrifício de crianças no AT, ele é
condenado” (WESTERNANN 2013, p. 196). Ao fazer a leitura de Gn 22, “observamos que no
v. 2c, Deus não diz para imolar, mas para fazer um holocausto” (DIAS; VIEGAS, 2013, p. 491).
Por mais que Deus pede a Abraão para pegar seu filho e levá-lo ao um monte e oferecê-lo em
holocausto, isto não conclui que Isaac será sacrificado. No entanto, como aparece no v.2 e no
v.13 o verbo oferecer seguido de uma preposição, (oferece em), partindo do sentido hebraico,
indica norma, no caso de holocausto, uma norma ritual, “oferece-o segundo a norma do
holocausto ou oferece-o cumprindo os ritos do holocausto. Por seguinte, holocausto passou a
ser um tipo de sacrifício israelita, sacrifício como oração acompanhada de ação simbólica”
(STADELMANN, 1991, p. 320). Abraão está vinculado a Deus não por coação interior, mas
por livre entrega, oferece o seu filho cumprindo os ritos do holocausto, um culto israelita. uma
prece de ação de graças, de expiação, de súplica e de entrega pessoal ao Deus da aliança. Trata-
se de uma oferenda doada totalmente a Deus, O ofertante faz a sua entrega: é a oferta da sua
espiritualidade como expressão sincera de sua atitude de livre submissão e adesão a Deus. O
altar é sinal da presença de Deus e instrumento de mediação. O colocar a oferenda sobre o altar
simboliza a passagem da esfera profana para o âmbito sagrado. Abraão amarrou “Isaac, seu
filho” v.9, estendeu a mão e segurou a faca para imolar o filho v.10, o gesto da imolação
simboliza a irrestrita pertença de Isaac a Deus v. 12b e o juramento que ratifica a aliança v. 15-
18. “Com isso, Abraão entrega seu filho a Deus, amarrado, para simbolizar sua vassalagem ao
soberano divino” (STADELMANN, 1991, p. 325). É com o herdeiro que Deus estabelece a
sagrada aliança, cumprindo as promessas feitas a Abraão, seu pai Gn 17, 21.

O sacrifício de Isaac simboliza a entrega do herdeiro a Deus, Isaac é uma realização,


confirmação da promessa. “É Deus, não o homem, que dá sequência a história salvífica”
(STADELMANN, 1991, p. 332). Fica claro que Deus não quer sacrifícios humanos. “Deus não
quer sacrifícios horríveis, porém lhe agrada a disposição do homem em lhe dar tudo, até isso”.
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(ARANA, 2003, p. 286). A vida humana é determinada não por um destino cego, mas pela
providência divina Gn 22, 8. 14. Deus sobrepõe-se ao espaço e ao tempo, o conteúdo da
revelação precisa estar em sintonia com a bondade e a sabedoria divina. A história é ligada ao
tema da promessa pelos vv. 15-19. Com a renovação dessa promessa se multiplicará a
posteridade de Abraão, e todos os povos da terra serão abençoados pela sua descendência. “A
obediência e a fidelidade de Abraão ao Senhor, representa a possibilidade de sua existência, de
sua identidade e de sua fé. Abraão permitiu que seu filho assumisse sua própria vida e
identidade”. (DIAS; VIEGAS, 2013, p.493).

A missão de Abraão é acolher a Revelação histórica, pela qual Deus manifesta seu plano
para o povo eleito, e colaborador para a realização deste, através de uma aliança divina. Os
efeitos dessa aliança são a ordem natural, “antes, em Ismael, houve uma promessa, com Isaac
ela se confirma, é na descendência de Abraão que serão abençoadas todas as nações da terra”
(VOLGELS, 1996, p. 156-157), objetivando a história salvífica particular enquanto Israel e a
universal referindo-se à humanidade. Essa narrativa não pode ser entendida também como um
ato de exaltação e louvação de um ser humano, isto está longe de seu sentido. Abraão não é
elogiado, ele é um sujeito na história que nos conduz em um caminho de louvor a Deus, “A
figura de Abraão se destaca pelo seu itinerário de fé, pela sua função histórica, que transcende
o tempo”. (STADELMANN, 1991, p. 332). Tal ato de Abraão demonstra, ainda, prova de total
amor a Deus e a sua descendência, através da aliança então realizada e confirmada.
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2. PROPOSTA DE APLICAÇÃO PASTORAL PARA O TEMA: O SACRIFÍCIO DE


ISAAC (GN 22, 1-19) – Retiro Espiritual para casais.

Proposta de um retiro espiritual, com duração de 1 (um) dia. O retiro seria estruturado da
seguinte forma: 3 (três) momentos de fala do palestrante introduzindo o tema da reflexão, 3
momentos de deserto para reflexão pessoal, e 1 (um) momento de partilha geral ao final.

Tema do retiro: O sacrifício de Isaac (Gn 22, 1-19) - Acolhida dos filhos como dom de Deus.

1° momento: Deus coloca Abraão à prova.

Texto para reflexão: Gn 22, 1-2.

Objetivo: Refletir sobre o chamado de Deus na vida de Abraão: o acatamento a Sua vontade.

Reflexão: No decorrer de sua história, Abrão foi posto à prova e fez significativas renúncias:
deixou tudo e seguiu para a terra que o Senhor lhe prometeu (uma terra já habitada), passou
fome e correu risco de vida, enfrentou guerra, teve o filho prometido aos 100 anos... Agora
Abraão recebe de Deus um mandato: tomar seu filho, levá-lo até determinado monte e lá
oferecê-lo em holocausto. Ele prontamente acolhe o que lhe fora pedido, toma seu filho, e segue
para o local indicado. Podemos pensar: por que Deus pediu para que Abraão fizesse tal coisa?
Porque não pedir para imolar algum animal, ao invés de seu filho? Abraão, obviamente, amava
seu filho, era seu primogênito. Deus não queria fazê-lo sofrer, mas colocá-lo a prova quanto ao
tamanho de sua fé... E Assim é Deus: nos ama com um amor ciumento e irrevogável. Diante de
sua voz nenhum ser humano que Lhe tem temor consegue ficar sem respondê-lo. Deus provou
o amor de Abraão e continuará a provar o amor de todos os seus filhos que buscam ser fiéis.

Para meditar: Como temos demonstrado nossa fidelidade a Deus? Temos sido fiéis à sua
promessa salvadora?

2º momento: Abraão leva Isaac para o sacrifício.

Texto para reflexão: Gn 22, 3-14.

Objetivo: Refletir sobre a confiança de Abraão e a confiança do casal em se desprender

Reflexão: Após Abraão acolher o mandato para levar seu filho ao holocausto, eles partem para
o local indicado. O percurso foi longo: três dias. Abraão, com a ajuda de Isaac dispõe tudo
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cuidadosamente. Isaac sabe o que vai acontecer: um holocausto. A resposta de Abraão diante
do questionamento do filho sobre quem será a vítima sacrifical tem muito a nos dizer: “Deus
proverá” (Gn 22,8). No alto monte de nossas vidas, quando não enxergamos o que irá nos
suceder somos levados a duas dicotomias: o desespero ou a confiança.

Para meditar: No seio familiar, como que tem sido nossa colaboração amorosa ao projeto de
Deus quando Ele nos pede que renunciemos às afeições desordenadas, a tantas projeções
lançadas em nossos “Isaac´s”? Queremos realmente que nossos filhos sejam livres em suas
escolhas? Como que estamos nos desaprendendo deles para que possam alcançar a liberdade?
Os ofertamos a Deus na confiança de que Ele proverá o melhor em suas vidas ou buscamos
retê-los?

3º momento: A confirmação da aliança e a independência de Isaac.

Texto para reflexão: Gn 22, 14-19.

Objetivo: Entender que através de Isaac, a aliança de Deus com Abraão é confirmada. Na
escritura, o texto nos diz que Abraão voltou, mas não fala que Isaac o acompanha, isso mostra
que Isaac alcançou a independência.

Reflexão: Deus queria ver até onde ia a disposição de Abraão em lhe entregar tudo, até mesmo
seu filho primogênito. Ao perceber que ele seria capaz de entregar-lhe seu herdeiro, é
confirmada a Sua aliança com Abraão. Percebemos também que quando Abraão volta para seu
lugar, para junto dos seus criados, não se é mais mencionado o nome de Isaac. Do mesmo modo
é preciso que os casais se desprendam de seus filhos e lhes deem a liberdade procede da graça
divina.

Para meditar: Nossos filhos: a quem pertencem?

Somos convidados a converter o nosso olhar em relação aos nossos filhos e talvez ao modo
como nos relacionamos com eles: eles não são nossa propriedade: pertencem a Deus. Mesmo
que soframos um pouco, devemos dispor nossos filhos para a liberdade de filhos e filhas de
Deus. Relações bem construídas geram bons exemplos e gratidão. Isaac, ao alcançar sua
liberdade, contará sempre com o testemunho do seu pai: foi um homem obediente. A obediência
de Abraão para com Deus lhe servirá de inspiração para que, a partir de agora, toda sua vida
seja acompanhada pela presença de Deus que tudo provê e faz ver. Seremos capazes de sair do
nosso egoísmo? Supliquemos neste momento a graça de nos desapegarmos.
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REFERÊNCIAS

ARANA, Andrés Ibáñez. O sacrifício de Isaac (Gn 22, 1-19). In: ARANA, Andrés Ibáñez.
Para compreender o livro do Gênesis. São Paulo: Paulinas, 2003, p. 281-292.

CLIFFORD, Richard J; MURPHY, Roland E; O, Carm. Gênesis. In: BROWN, Raymond E.;
FITZMYER, Joseph A.; MURHY, Roland E. (Editores). Novo comentário Bíblico São
Jerônimo: Antigo Testamento. São Paulo: Academia Cristã Ltda, Paulus, 2007. p. 92-93.

GÊNESIS. In: A BÍBLIA. Tradução da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Brasília:
CNBB, 2019.

LAFON, Guy. Abrão Interpelado. In: LAFON, Guy. Abraão: a invenção da fé. Bauru, SP:
EDUSC, 1998. p. 25-43.

STADELMANN SJ, Luiz I. J. O sacrifício de Isaac: um texto clássico sobre o discernimento


espiritual na Bíblia. Perspectiva Teológica. 23, 1991. p. 317-332. Disponível em:
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:-
gxjz2QZQKgJ:www.faje.edu.br/periodicos/index.php/perspectiva/article/download/1266/166
4+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 02 Abr. 2020.

VIEGAS, Alessandra Serra; DIAS, Elizangela Chaves. O Deus que pro-vê e que faz ver: uma
abordagem narrativa de Gênesis 22. Atualidade Teológica. Rio de Janeiro, v.45. p. 478-495.
Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/22946/22946.PDF. Acesso em: 03 Abr.
2020.

VOLGELS, Walter. Reler a lenda de Abraão. In: VOLGELS, Walter. Abraão e sua lenda:
Gênesis 12, 1-25, 11. São Paulo: Loyola, 2000, p. 150-158.

WESTERMANN, Claus. O livro de Gênesis: um comentário exegético-teológico. São


Leopoldo: Sinodal: EST, 2013. p. 193-198.

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