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03/05/2017

Atoxoplasmose

 Coccídio Atoxoplasma serini


 Ciclo biológico
 Assexuado: células sanguíneas mononuleares, baço, fígado e
células intestinais
 Sexuado: células intestinais do mesmo hospedeiro, esporulação
Passariformes dos oocistos nas fezes excretadas
 A infecção ocorre quando os oocistos são ingeridos por outro
Amanda Catharina Medeiros Truppel¹ Cintia da Luz Martins¹ Pedro Henrique Bif da Silva¹ indivíduo
Joares Adenilson May Junior²
 Geralmente os adultos são assintomáticos, mas excretam os
¹Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária da UNISUL, Tubarão
oocistos nas fezes
²Professor do curso de Medicina Veterinária da UNISUL, Tubarão
 Idade entre 2 a 9 meses

Atoxoplasmose Atoxoplasmose

 Sinais clínicos
 Letargia, perda de peso, diarreia e ocasionalmente sinais  Disseminação da doença pode ser causada pelo manejo
neurológicos inadequado
 Exame físico  Superpopulação, nutrição inadequada, falta de higiene
 Fígado aumentado: pode ser apalpado ou observado através
da pele
 Lesões post-mortem
 Hepatomegalia, esplenomegalia, edema e conteúdo líquido
nos intestinos
 Diagnóstico pode ser feito através da identificação de
oocistos fecais

Coccidiose Coccidiose

 Sinais clínicos
 Coccídio de Eimeria e Isospora
 Cloaca suja, diarreia (muco ou sangue), penas arrepiadas,
 Ciclo biológico abdômen distendido, emagrecimento, anorexia
 M onoxeno  Sinais nervosos podem surgir após uma semana, devido
 Eimeria: um oocisto contém quatro esporocistos, cada um hipoglicemia, desequilíbrio eletrolítico, debilidade e óbito
possui dois esporozoitos; Os oocistos não são esporulados  Fatores predisponentes
quando saem nas fezes, demoram um período para se
tornarem infectantes  Falta de higiene e superpopulações

 Isospora: um oocisto contém dois esporocistos, cada um possui  Diagnóstico


quatro esporozoitos  Sinais clínicos
 Aves jovens de 2 a 3 meses de idade  Exame coproparasitológico com presença de oocistos

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Coccidiose Sarcocistose

 Tratamento  Protozoário Sarcocystis falcatula


 Solução de amprólio na água por 3 dias, com intervalo de 3  Sarcocistose miocardial
dias e continua por mais 3 dias
 Sarcocistose neural: confinado ao sistema nervoso central
 Sulfa (caso amprólio não tenha eficácia)
 Forma aguda
 Complexos vitamínicos devido o uso de antiprotozoários
 Óbito
 Manejo
 Forma crônica
 Limpeza das gaiolas com água quente, eliminando os oocistos
 Protozoário encistado em musculatura
 Separar aves doentes
 Sinais clínicos
 Ataxia, cegueira, balançar de cabeça, mudança de
comportamento

Sternostoma tracheacolum Sternostoma tracheacolum

 Ácaros dos sacos aéreos  Diagnóstico


 Pode causar traqueíte, aerossaculite, pneumonia  Transiluminação da traqueia, observando-se pontos negros na
luz do órgão
 Infestação do ninho pode ocorrer através da regurgitação
de alimento com ácaros dos pais para os filhotes  Tratamento
 Forma de contaminação  Ivermectina 0,2 mg/kg IM
 Água, alimentos, espirros, tosse  Após 3 dias 0,06 mL VO (diluição de 1:100 para uma ave de
30g)
 Sinais clínicos respiratórios
 Repetir 1 vez por semana durante 4 semanas
 Tosse, espirros, descargas nasais, perda ou alteração da voz,
movimentos de cabeça, ruídos respiratórios

Nematódeo de proventrículo e Nematódeo de proventrículo e


ventrículo ventrículo
 Larvas se alojam nas glândulas e mucosa do proventrículo e  Sinais clínicos
ventrículo  Perda de apetite, regurgitação intermitente crônica, perda de
 Podendo permanecer até adultos, criando lesões mais peso e morte
profundas  Diagnóstico
 Hospedeiros intermediários (HI)  Presença de ovos nas fezes
 Besouros, baratas e outros insetos  Exame post-mortem
 Lesão grave  Visualizadas ulcerações no proventrículo e ventrículo
 Ruptura da membrana coilina, ulceração e hemorragia do  M embrana coilina retirada para visualização dos parasitas
ventrículo
 Podendo levar a necrose ou fibrose

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Nematódeo de proventrículo e Ácaros de pele


ventrículo
 Tratamento  Se alimentam de sangue, linfa, restos cutâneos ou secreções
 Mebendazol ou fembendazol, mas em doses repetidas são sebáceas
parcialmente eficazes  Através de perfurações da pele, removendo a superfície
cutânea
 Profilaxia
 Exames coproparasitológicos periódicos  Transmissão por contato direto
 Evitar contato das aves de cativeiro com HI  Pode resultar em dermatite grave
 Sarna
 Ciclo biológico
 Sobre o hospedeiro, de ovo a adulto

Ácaros de pele Ácaros de pele

 Sarna Knemidocoptica  Sarna Knemidocoptica


 Causada pelo ácaro Knemidokoptes sp.  Sinais clínicos
 Ciclo biológico  Lesões proliferativas, hiperqueratose e aparência porosa
 Monoxeno  Espessamento dos membros, deformando-os e acarretando em
perda de unhas e dedos
 Penetra na epiderme, que produz substância córnea
 Dor nas patas, geralmente erguendo a pata afetada
 Vivem em regiões desnudas ou emplumadas
 Quando as duas são acometidas, ficam deitados
 Regiões de bico, ao redor dos olhos, pés e cloaca
 Condições estressantes do cativeiro e manejo inadequado
 Diminuem a resistência imunológica, consequente transmissão
 Diagnóstico
 Identificação microscópica do ácaro, a partir do raspado de pele

Ácaros de pele Ácaros de pele

 Sarna Knemidocoptica  Dermanyssus sp.


 Tratamento  Ácaro hematófago
 Ivermectina tópica  Costumam se alimentar a noite ou durante o dia quando
 Lesões graves geram porta de entrada para infecções secundárias houver pouca iluminação
 Costumam permanecer em frestas
 Comedouros e bebedouros das aves
 Sinais clínicos
 Depende do local da infecção, mas geralmente inespecífico
 Letargia, penas arrepiadas, anorexia, diarreia, poliúria, conjuntivite,
rinite, dispneia, inchaço articular, sinais nervosos, edema
subcutâneo, perda de peso e vômito

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Ácaros de pele Referências

 Dermanyssus sp.  BRUNO, S. F.; ALBUQUERQUE, D. D. A. Ocorrência e


 Em grandes infestações causam alta mortalidade ou grande tratamento de sarna knemidocóptica (Knemidokoptes sp.)
perda de sangue em aves de companhia atendidas na Faculdade de
Veterinária da Universidade Federal Fluminense, RJ. Santa
 Tratamento
Maria, v. 38, n. 5, p.1-2, ago. 2008.
 Aplicação de piretróides, como fipronil todas as semanas
 CUNHA, L. M. Dermanyssus gallinae (ACARI:
 Nos animais e no ambiente
DERMANYSSIDAE) (DE GEER, 1778): colonização e resposta de
 Para não ocorrer o início de um novo ciclo protoninfas alimentadas a correntes de ar e a odores de
extratos de ácaros coespecíficos em olfatômetro
discriminante. Belo Horizonte: UFMG, p.22-25, jan. 2008.

Referências

 GUIMARÃES, M. B. Passeriformes (pássaro, canário, saíra, Obrigado!


gralha). CUBAS, Z. S.; SILVA, J. C. R.; CATÃO-DIAS, J. L. In:
Tratado de animais selvagens. São Paulo: Roca, 2006. Cap.
22, p. 334 – 337.
 TAYLOR, M. A.; COOP, R. L.; WALL, R. L. In: Parasitologia
veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Cap.
1, p. 30 – 34. Passariformes
Amanda Catharina Medeiros Truppel¹ Cintia da Luz Martins¹ Pedro Henrique Bif da Silva¹
Joares Adenilson May Junior²
¹Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária da UNISUL, Tubarão
²Professor do curso de Medicina Veterinária da UNISUL, Tubarão

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