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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

THIAGO ZIRKE CONCEIÇÃO

ESTUDO DE CASO CLÍNICO PARA UTI E EMERGÊNCIA

Florianópolis, 2022
THIAGO ZIRKE CONCEIÇÃO

ESTUDO DE CASO CLÍNICO PARA UTI E EMERGÊNCIA

Trabalho apresentado ao curso de graduação em


Enfermagem, da Universidade Federal de Santa
Catarina, como requisito parcial à aprovação na
disciplina INT5205 - O cuidado no processo de
viver humano III- Condição crítica de saúde

Orientadora: Profº Dra Elisiane Lorenzini

Florianópolis, 2022
SUMÁRIO

1. Apresentação da Situação Clínica do paciente (Identificação, Histórico, Exame


Físico, Sinais Vitais e Principais resultados exames laboratoriais) 4
1.1 – Identificação e histórico da paciente : 4
1.2 - Exame físico: 4
1.3 – exames laboratoriais importantes 5

2. Identificar os Problemas de Enfermagem da situação clínica por ordem de


prioridades, agrupados conforme os sistemas humanos. 5

3. Fundamentar a patologia/situação clínica aguda apresentada pelo paciente. 5


No dia da coleta de dados, o caso de S.J.C. estava em investigação. Por conta
disso, utilizarei o quadro de choque séptico. Mais tarde, descobriu-se que o
quadro de S.J.C. tratava-se de lacerações no exôfago e traquéia, que levaram a
uma mediastinite e findaram no quadro de choque séptico que apresentou no dia
06/12. 5
3.1 - Choque séptico 5

4. Listá-los por prioridades e elaborar cinco diagnósticos de enfermagem e


fundamentar cientificamente somente dois diagnósticos prioritários
(NANDA/CIPE). 6
4.1- 1º Diagnóstico 6
4.2- 2º Diagnóstico 6
4.3- Demais Diagnósticos 6

5. Elencar as intervenções de enfermagem com as devidas justificativas


científicas, para cada um dos dois diagnósticos prioritários
escolhidos/selecionados. 7

6. Listar e apresentar os medicamentos prescritos para o paciente com:


indicações, efeitos adversos, interações medicamentosas e cuidados de
enfermagem. 8
6.1- Medicações em uso- 8
6.2- Indicações, efeitos adversos e interações medicamentosas 9

Referências 13
1. Apresentação da Situação Clínica do paciente (Identificação, Histórico, Exame Físico,
Sinais Vitais e Principais resultados exames laboratoriais)

1.1 – Identificação e histórico da paciente :


S.J.C, 52 anos, casado, procedente do município de Angelina. Foi transferido do
Hospital Regional de São José (HRSJ), para o Hospital Universitário Professor
Polydoro Ernani de São Thiago no dia 08/12 , para investigação de seu caso. No dia
06/12, durante o trabalho, S.J.C. sentiu grande mal-estar súbito, com quadro de
vômito intenso e persistente, seguido de dor aguda e intensa no tórax com irradiação
apra o dorso, sudorese, tremores e por fim inconsciência. Diagnóstico anterior de
choque séptico + consolidação pulmonar e insuficiência respiratória descartados no
dia 13/12. Aguarda futura investigação. .S.J.C. negou qualquer sintoma prévio. Nega
alergias. Negou vacinação contra Covid 19 .Etilista pesado, com consumo de
cachaça diário.

1.2 - Exame físico:


No dia 13/12 ,o paciente encontra-se sedado, escala de RASS -5. Pupilas
isométricas, fotorreagentes. Apresenta Catéter venoso central pérvio em Jugular
esquerda, com curativo limpo e sem sinais flogísticos. Tax-36,8ºC. AC- Bulhas
normofonéticas, 2t s/s.FC- 75 bpm. PA- 129x84 mmHg. AP-Paciente em VM, com
TOT8,5,na rima labial 27,5. VM em PS PEEP8, FiO2 40%, 19mrpm.Sat O2 94%.
Pulmões com m.v. + e auscuta diminuída em base esquerda. Dreno de tórax à D e à
E, com drenagem fétida e purulenta em ambos os drenos nas últimas 24h (250mL à
D e 300mL à E). Paciente recebendo NPT a 21mL/h. Abdomem globoso ,RH+ nos
quatro quadrantes, timpânico à percussão e sem massas à palpação. SVD n18, com
350mL de diurese, de cor âmbar, nas últimas 6h. Balanço hídrico +1340mL. Sem
histórico de eliminação intestinal desde o dia da internação. Paciente com cateter
venoso periférico em antebraço direito. Pele ressecada, levemente ictérica e livre de
edemas. Perfusão <3 s. . Apresenta úlcera por pressão no calcâneo esquerdo e em
região sacra, as quais estavam protegidos por curativos durante a avaliação.
Paciente com risco alto para lesões por pressão (escala de Braden = 10).

1.3 – exames laboratoriais importantes


Leucócitos 26.200 cels/mm³. Bastões 8%.Aguardando resultados de
hemoculturas. PCR negativo para Covid 19.

2. Identificar os Problemas de Enfermagem da situação clínica por ordem de


prioridades, agrupados conforme os sistemas humanos.
Os problemas de enfermagem de S.J.C. em ordem de prioridade, segundo a
situação clínica apresentada, são:
- Risco de infecção;
- Instabilidade da pele alterada;
- Risco de lesões por pressão;
- Risco de glicemia instável;

3. Fundamentar a patologia/situação clínica aguda apresentada pelo paciente.


No dia da coleta de dados, o caso de S.J.C. estava em investigação. Por conta disso,
utilizarei o quadro de choque séptico. Mais tarde, descobriu-se que o quadro de S.J.C.
tratava-se de lacerações no exôfago e traquéia, que levaram a uma mediastinite e findaram no
quadro de choque séptico que apresentou no dia 06/12.

3.1 - Choque séptico


Da-se o choque séptico à forma mais grave da sepse, que nada mais é do
que uma resposta inflamatória sistêmica, que pode ser causada por fungos,
bactérias , vírus ou protozoários (FREITAS). Durante o choque séptico, agentes
infecciosos invadem a corrente sanguinea, provocando desequilíbrio na oxigenação
celular e tissular (BELOTA) . Ainda segundo Freitas (2017), a mortalidade dos casos
de Choque séptico variam de 40 a 60% nos 30 dias que sucedem o quadro, em todo
território nacional.
Entre os principais sintomas estão hipo ou hipertermia, taquicardia,
hipotensão, desconforto respiratório, taquipneia, alteração de nível de
consciência,oligúria, edema, escaras de decúbito e leucocitose (RAMALHO).

4. Listá-los por prioridades e elaborar cinco diagnósticos de enfermagem e fundamentar


cientificamente somente dois diagnósticos prioritários (NANDA/CIPE).

4.1- 1º Diagnóstico
-Risco de infecção relacionados à alteração na integridade da pele e vacinação
inadequada.
Segundo Cáus (2022), as cepas causadoras de sepse mais comuns
encontram-se em ambientes hospitalares, inclusive em unidades de terapia
intensiva. Como S.J.C. já tem um quadro de sepse diagnosticado, deve-se atentar
para não criar-se mais vias para novas infecções, ou para agravamento de quadros
existentes.

4.2- 2º Diagnóstico
-Integridade tissular prejudicada, relacionado à hidratação e nutrição inadequada,
caracterizada por Alteração na integridade da pele.
Segundo Gomes (2010), as lesões na pele, sobretudo as lesões por pressão
são fatores diretamente relacionados ao surgimento ou agravamento de sepse,
infecções e aumento no tempo de internação e custos para o tratamento.

4.3- Demais Diagnósticos

Risco de lesão por pressão relacionado à déficit no autocuidado, Pele ressecada,


Nutrição inadequada, Redução de mobilidade.
Proteção ineficaz, relacionada à nutrição inadequada, caracterizada por lesão por
pressão e imobilidade.

Risco de glicemia instável relacionada a Ingestão alimentar Insuficiente.

5. Elencar as intervenções de enfermagem com as devidas justificativas científicas, para


cada um dos dois diagnósticos prioritários escolhidos/selecionados.

-Realizar rodízio de decúbito. Aprazamento: A cada 2h

A lesão por pressão (LP), ocorre quando a compressão de certas regiões


corporais se sustentam por longos períodos, levam a diminuição de perfusão
sanguienea e através da diminuição de aporte de oxigênio e nutrientes, levam por
fim, a apoptose e necrose tecidual (GOLÇALVES). Ainda segundo Gonçalves
(2020), o método mais simples e também mais efetivo para prevenção das LPs é a
mudança de decúbito. Deve-se atentar para o uso de drenos de S.J.C., evitando
que a mudança de decúbito atrapalhe a funcionalidade do dreno.

-Realizar troca de curativos das lesões por pressão diariamente. Aprazamento: Após
o banho de leito.
Segundo Correia (2019), o curativo das lesões por pressão, especialmente na
região sacra deve ser feito diariamente, atentando principalmente para o tipo de
cobertura que deve ser utilizado, a fim de manter a umidade correta e possíveis
combates à infecções, necessidades de desbridamento ou de aplicação de
medicamentos.

-Realizar cuidados para prevenção de LP - utilizar coxins e proteção em


proeminências ósseas e uso de hidratantes. Aprazamento: Após o banho de leito.
Segundo Gonçalves(2020), essas medidas também mostraram-se efetivas
para a prevenção de LPs, ao manterem a hidratação da pele , e consequentemente
uma porção de sua resistência, e manterem a perfusão o mais estável nos pontos
de proeminência óssea.

-Realizar troca de curativos de dispositivos invasivos. Aprazamento: Segundo


protocolo da instituição.
A troca de curativos de dispositivos invasivos com limpeza do sítio de
inserção com antisséptico (como o clorohexidina 2%) e utilização de técnica
asséptica, garantem redução exponencial das chances de infeção nos sítios de
inserlçao desses dispositivos, segundo Santos (2014).

6. Listar e apresentar os medicamentos prescritos para o paciente com: indicações,


efeitos adversos, interações medicamentosas e cuidados de enfermagem.

6.1- Medicações em uso-


-Precedex (100mcg/mL) 05 mL/h ;
-cloridrato de dextrocetamina (50mg/mL) 10mL/h;
-citrato de fentanila(0,05mg/mL) - 12mL/h;
-Midazolan - 15mL/h;
-Metclopramida (5mg/mL)- 10mg, EV 8/8h;
-hidrocortisona (100mg) - 50mg, EV, 6/6h;
- Piperacilina + Tazobactam - 4,5g , EV , 6/6h;
-azitromicina - (500mg) - EV, 500mg, 1xdia
-Enoxaparina - 40mg, EV, 1x dia
6.2- Indicações, efeitos adversos e interações medicamentosas
-Precedex - Trata-se de um agonista alfa-2 adrenérgico relativamente seletivo
indicado para sedação em pacientes com ou sem o uso de ventilação mecânica
(CRISTÁLIA, 2021). Os efeitos adversos são multisistêmicos e inlcuem (mas não se
resumem a) boca seca e vômito, passando por bradicardia, taquicardia, depressão
respiratória, hipóxia, bradipneia, acidose respiratória, hipercalemia. Agitação,
confusão, delirium, alucinação, ilusão. A medicação não apresenta interações
medicamentosas registradas até o momento(CRISTÁLIA, 2021).
-cloridrato de dextrocetamina- É um anestésico rápido, não barbitúrico, para
intervenções que não necessitem de relaxamento muscular esquelético, também
utilizado como adjuvante. Seus efeitos adversos são :Hipertensão, aumento da FC.
Delírio. Hipotensão, depressão respiratória ou mesmo apneia quando em dose
elevada. Interações medicamentosas:Potencializa os efeitos bloqueadores
neuromusculares da tubocurarina. Pode aumentar o risco de hipotensão e/ou de
depressão respiratória dos anti-hipertensivos ou depressores do SNC.(CRISTÁLIA,
2016).
-Citrato de fentanila- É um opióide, utilizado para tratamentos de dor, inclusive
pós-operatórias e como adjuvante a anestesia. Efeitos adversos incluem bradicardia,
depressão respiratória severa, diminuição dos movimentos peristálticos,rigidez
muscular. Se administrado em conjunto com outros depressores do
SNC(especialmente os benzodiazepínicos), ocorre o aumento das chances de
depressão respiratória profunda, sedação, coma e morte. (CRISTÁLIA, 2021).
-Midazolam- É uma droga indutora do sono, de curta duração,indicada para
sedação em unidades de terapia intensiva. Trata-se de um medicamento do grupo
das imidazobenzodiazepinas. Como todo benzodiazepínico, pode causar
dependência e efeito rebote (insônia) depois de administração prolongada. Caso o
desmame não seja feito corretamente, pode causar cefaleia, diarreia, dor muscular,
ansiedade extrema, tensão, agitação, confusão, irritabilidade, distúrbios do sono,
mudanças de humor, alucinações e convulsões. Reações como irritabilidade,
hostilidade delírio, raiva extrema e mesmo agressões e psicose. Midazolam é um
benzodiazepínico, e reage com todos os medicamentos que reagem com
benzodiazepínicos. (CRISTÁLIA, 2018)
-Metclopramida- Trata-se de um antiemético neuroléptico, que antagoniza as
reações que desencadeiam o vômito. Pode causar sonolência, sintomas
extrapiramidais e em casos mais raros, convulsão. Não pode ser utilizado em
conjunto com levodopa. (SANOFI, 2022)
-Succionato sódico de hidrocortisona- Trata-se de um antiinflamatório, da famíla
dos corticóides. Causam efeitos colaterais sistêmicos, como apresentado a seguir:
“Distúrbios líquidos e eletrolíticos: retenção de sódio, retenção de líquido,
insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de
potássio, alcalose hipocalcêmica e hipertensão. Musculoesquelético:
fraqueza muscular, miopatia esteroide, perda de massa muscular,
osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose asséptica das
cabeças do fêmur e do úmero, fratura patológica dos ossos longos e ruptura
dos tendões. Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e
hemorragia, perfuração do intestino delgado e grosso, particularmente em
pacientes com doença intestinal, pancreatite, distensão abdominal e
esofagia ulcerativa. Dermatológicos: prejuízo na cicatrização dos ferimentos,
pele fina e frágil, petéquias e equimoses, eritema, hipersudorese, possível
supressão das reações aos testes cutâneos, outras reações cutâneas, como
dermatite alérgica, urticária e edema angioneurótico. Neurológicos:
convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema
(pseudotumor cerebral), usualmente após o tratamento, vertigem e cefaleia.
Endócrinas: irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado
cushingoide, supressão do eixo pituitária suprarrenal, manifestações de
diabetes mellitus (latente). Oftálmicas: catarata subcapsular posterior,
aumento da pressão ocular, exoftalmia. Sistema imunológico:
mascaramento de infecções, ativação de infecções latentes, infecções
oportunistas e supressão da reação a testes cutâneos. Podem aparecer
sintomas de reações anafiláticas como broncoespasmo, edema de laringe e
urticária.” (Blau, 2022)
Corticóides Interagem com barbitúricos. Cetoconazol pode diminuir a depuração,
causando toxicidade. AAS e anticoagulantes são afetados pelos corticóides,
devendo ter doses tituladas a fim de evitar superdosagem. Antiinflamatórios usados
em conjunto podem causar úlceras gástricas.
-Piperacilina sódica e Tazobactam sódico- Trata-se de um antibiótico para
tratamento de infecções tanto por bactérias gram-positivas quanto para bactérias
gram-negativas, para infecções nos tratos abdominais inferiores, torácicos e
respiratórios. Suas reações adversas são sistêmicas e incluem: candidíase,
trombocitopenia,hipocalemia,insônia e cefaleia. Reage com relaxantes musculares
não despolarizantes, aumentando o tempo do bloqueio neuromuscular. Pode causar
hemorragias se administrado em conjunto com heparina. Aumenta a meia-vida das
penicilinas. Podem provocar falso-positivo de glicose em exames de urina.
-Azitromicina- Antiinflamatório indicado para infecções no trato respiratório inferior
e superior, tecidos moles , otite, faringite e tonsilite. Tem reações adversas
sistêmicas, como descrito a seguir
“Sanguíneo e linfático: episódios transitórios de uma leve redução na
contagem de neutrófilos foram ocasionalmente observados nos estudos
clínicos. Ouvido e labirinto: disfunções auditivas, incluindo perda de audição,
surdez e/ou tinido, foram relatados por pacientes recebendo azitromicina.
Muitos desses eventos foram associados ao uso prolongado de altas doses
em estudos clínicos. Nos casos em que informações de acompanhamento
estavam disponíveis, foi observado que a maioria desses eventos foi
reversível. Gastrintestinal: náusea, vômito, diarreia, fezes amolecidas,
desconforto abdominal (dor/cólica) e flatulência. Hepatobiliar: disfunção
hepática. Pele e tecido subcutâneo: reações alérgicas incluindo rash e
angioedema. Em experiência pós-comercialização, foram relatados os
seguintes efeitos indesejáveis: Infecções e infestações: monilíase e vaginite.
Sanguíneo e linfático: trombocitopenia. Sistema imunológico: anafilaxia
(raramente fatal). Metabolismo e nutrição: anorexia. Psiquiátrico: reação
agressiva, nervosismo, agitação e ansiedade. Sistema nervoso: tontura,
convulsões, cefaleia, hiperatividade, hipoestesia, parestesia, sonolência e
desmaio. Casos raros de distúrbio de paladar/ olfato e/ou perda foram
relatados. Ouvido e labirinto: surdez, zumbido, alterações na audição,
vertigem. Cardíaco: palpitações e arritmias incluindo taquicardia ventricular
foram relatados. Há relatos raros de prolongamento QT e Torsades de
Pointes. Vascular: hipotensão. Gastrintestinal: vômito/diarreia (raramente
resultando em desidratação), dispepsia, constipação, colite
pseudomembranosa, pancreatite e raros relatos de descoloração da língua.
Hepatobiliar: hepatite e icterícia colestática foram relatadas, assim como
casos raros de necrose hepática e insuficiência hepática, a qual resultou em
morte Pele e tecido subcutâneo: reações alérgicas incluindo prurido, rash,
fotossensibilidade, edema, urticária e angioedema. Foram relatados raros
casos de reações dermatológicas graves, incluindo eritema multiforme,
síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica.
Músculo-esquelético e tecido conjuntivo: artralgia. Renal e urinário: nefrite
intersticial e insuficiência renal aguda. Geral: foi relatado astenia, cansaço,
mal-estar.” (Prati-Donaduzzi,2021)
Tem como reação medicamentosa a digoxina (a qual tem os níveis séricos
elevados pela azitromicina),e Ergô, pela chance aumentada de ergotismo.
-Enoxaparina- A enoxaparina sódica é utilizada em casos de trombose venosa
profunda, tendo ou não presença de embolismo pulmonar, além de ser utilizada em
sua profilaxia em pessoas acamadas que estão com falência respiratória. A reação
adversa mais comum é a hemorragia, que pode ocorrer em lesões orgânicas ou em
procedimentos invasivos. Hemorragia retroperitoneal, hemorragia intracraniana,
trombocitopenia e trombocitose, aumentos de transaminases e outras enzimas
hepáticas, hiperpotassemia e cefaleia. Reações medicamentosas: São comuns as
reações medicamento-medicamento a seguir:
“salicilatos sistêmicos, ácido acetilsalicílico e outros AINEs, incluindo o
cetorolaco; Dextrana 40, ticlopidina e clopidogrel; glicocorticoides
sistêmicos; agentes trombolíticos e anticoagulantes; Outros agentes
antiplaquetários, incluindo os antagonistas de glicoproteína
IIb/IIIa”(CRISTÁLIA,2021)
Referências

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mpos/publication/300082386_Acoes_de_enfermagem_na_prevencao_de_infeccoes_
relacionadas_ao_cateter_venoso_central_uma_revisao_integrativa/links/5c5061ec29
9bf12be3eb89a4/Acoes-de-enfermagem-na-prevencao-de-infeccoes-relacionadas-ao
-cateter-venoso-central-uma-revisao-integrativa.pdf. Acesso em: 22 dez. 2022.

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