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Instituto Itard

Avaliação Inclusiva
Resumão da
Aula 03
Feito pra você

3ª Semana do
PROFESSOR
do AEE
Material Exclusivo
Semana do Prof do AEE
Ei, Educadora e Educador... Só temos a agradecer a participação de cada um de vocês!!
Bom vamos lá..

Como avaliar um aluno com deficiência? Como dar nota? Como descobrir o que ele aprendeu e
não aprendeu? A aprovação automá ca é uma solução?

Sabemos que a avaliação é um processo complexo capaz de mexer com a autoes ma das pessoas.

O avaliador precisa estabelecer normas e procedimentos avalia vos para cada aluno, lançando
um olhar diferenciado para a especificidade de cada um, auxiliando e interferindo no processo de
desenvolvimento de cada educando.

O obje vo aqui é criar um processo avalia vo que, ao invés de desmo var o aluno, o deixe
encorajado e confiante para toda e qualquer nova avaliação que possa vir a realizar.

Queremos que seu aluno demonstre o conhecimento adquirido, que você consiga avaliar o
progresso do seu trabalho como professor e todos ganhem confiança para um próximo passo. Um
ciclo virtuoso de progressos e sucessos.

Como vou avaliar o aluno se ele não tem capacidade para fazer nada?

Essa foi uma pergunta que me fizeram. Quantos de nós, pelo menos em um momento, já se
sen u assim? Incapaz de avaliar ou ver as habilidades do aluno?

Somos humanos. Acontece.

A imagem abaixo ilustra bem essa situação:


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Semana do Prof do AEE
Às vezes nosso aluno pode até parecer um peixe fora d'água, que não sabe subir em árvores, mas
isso não quer dizer que ele possa nadar lindamente.

É preciso que todos os alunos sejam avaliados, inclusive os alunos com deficiência. Somente por
meio da realização de uma avaliação, podemos lançar mão de estratégias para superar ou progredir em
direção ao obje vo almejado.

A avaliação pode ser muito mo vadora.

Esse é o resumo da terceira aula da Semana do Professor do AEE. Já vimos antes que todos
podem aprender e que todos têm potencialidades.

Ora, se todos podem aprender e tem potencialidades, cabe a nós buscarmos meios de ensinar,
preferencialmente usando as potencialidades do aluno. Existem muitos meios, estratégias, recursos e
ferramentas.

Uma avaliação inclusiva é aquela que permite a todos os envolvidos demonstrarem suas
potencialidades.

Normas e procedimentos avaliativos

Se cabe ao avaliador estabelecer normas e procedimentos avalia vos para cada aluno, conhecer
o aluno, suas especificidades e habilidades é fundamental.

Como vimos anteriormente, por exemplo, se meu aluno aprende muito bem de forma visual,
aplicar um teste oral com esse aluno iria prejudicá-lo. De mesma forma que, um aluno que aprende
melhor ouvindo, uma prova em texto, sem explicações verbais do professor, não ajudaria muito.

Uma dica extra é o nível de ajuda que pode ser oferecido.

Ajuda
Visual
M
va

en
asi

Ajuda Verbal
os
nv

Inv
is i

as

Ajuda Gestual
Ma

iva

Modelagem

Ajuda Física total


Aprendizagem sem ERRO
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Ajuda visual:
Uma imagem, sinal, pista visual, fotografia, etc. Esse é o po de ajuda menos invasivo, ideal para
começar a testar os níveis de ajuda.

Ajuda verbal:
Uma explicação verbal (ideal para alunos mais audi vos)

Ajuda gestual:
Uma pista gestual, apontar, ges cular, etc.

Modelagem:
Se usar de exemplo para o aluno. O professor realiza a a vidade da forma que deseja que o aluno
realize, para que o aluno possa imitar.

Ajuda sica total:


É literalmente segurar na mão e mostrar como fazer. Esse é o po de ajuda mais invasivo.

Uma sugestão é colocar no relatório do aluno, o nível de ajuda que ele está u lizando para fazer
as a vidades ou avaliações. Assim será possível acompanhar seu progresso na gradual redução do nível
de ajuda ao longo do tempo.

Promover uma educação inclusiva não é privar o indivíduo do direito de ser avaliado, de ser
contemplado e analisado em seu crescimento e desenvolvimento.

Junto com o material da aula foi disponibilizado um checklist com 6 itens que você pode conferir
antes de elaborar sua próxima avaliação.

Importante relembrar:

Há fatores biológicos e fatores ambientais que podem interferir na estratégia pedagógica.


Por exemplo, o cansaço do aluno ou do professor, a não aceitação do aluno em
realizar a vidade, o nível de complexidade da a vidade (podendo ser de fácil realização,
causando desmo vação ou pelo contrário, de di cil realização, causando frustração),
sono, reações adversas de um provável remédio que o aluno faz uso, além de lugares com
muita interferência sonora. MANZINI, 2010.

Referências:
TEIXEIRA, Josele. NUNES, Liliane. Avaliação inclusiva – A diversidade reconhecida e valorizada, Wak Editora, 2010.
MANZINI, Eduardo José; FUJISAWA, Dirce Shizuko (Org.). Jogos e Recursos para Comunicação e Ensino na Educação
Especial, ABPEE, 2010.
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Semana do Prof do AEE
Bom Esse foi o resumão da nossa aula 3, Nos vemos na aula 4!

Conteúdo exclusivo des nado ao par cipante da 3ª Semana do Professor do AEE

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Abraços Inclusivos!
Equipe do Instituto Itard.
Professor Leandro Rodrigues

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