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Introdução

Alimentar:
Dicas e
Orientações iniciais.
"Sou Cintia Fiori, mãe do Alonso,
nutricionista infantil, apaixonada
por guiar de forma transformadora
e leve a construção de bons hábitos
alimentares dos bebês. Criei o método
MBS de Introdução Alimentar, que as iniciais
descrevem o significado de Mamães e Bebês Satisfeitos, o mais
lindo, emocionante e transformador, comprovado
mundialmente por mais de 5 mil famílias e de extremo orgulho
para mim como mãe e profissional batalhadora por uma
alimentação incrível.

Ministrante do curso e consultoria online pelo Método MBS,


orientando e acompanhando as famílias e os bebês que estão
iniciando ou já iniciaram a introdução dos alimentos
complementares, identificando e traçando as estratégias
adequadas para aproximar a criança dos alimentos,
proporcionando um momento leve e feliz para essa fase.

Atuo também no direcionamento dos pais e cuidadores para a


preparação prévia dos principais desafios e incentivos na
alimentação infantil, identificando e prevenindo os casos
de dificuldades alimentares, neofobia alimentar, recusa
alimentar, seletividade alimentar de crianças".
Até os 6 meses de idade o bebê deve ser alimentado
somente com o leite materno exclusivo ou fórmula
infantil na impossibilidade deste. Após os seis meses
inicia um processo de descobrimento, tanto para os
bebês quanto para os pais. Novas texturas, sabores,
gostos e cheiros são apresentados e cada refeição é
uma nova descoberta para os pequenos.

Ao iniciar a introdução alimentar, os alimentos


complementares ao leite são apresentados sem retirar
nenhuma mamada no início. O processo de aumento
da ingestão dos sólidos e redução das mamadas será
gradual e com direcionamento dos pais para a
consolidação desta etapa.

Atenção Papais

O modo como vocês irão agir na fase inicial da


Introdução Alimentar poderá influenciar na aceitação
dos alimentos pelo seu bebê. O ideal é que as refeições
sejam realizadas sem pressão e que os pequenos
estejam livres para se sujarem, tocarem nos alimentos
e os aceitarem ou não de prontidão.
Momento de conhecer
os alimentos...
"Com qual alimento começar?"
Certamente essa é uma das maiores dúvidas dos pais que
estão iniciando a fase de Introdução Alimentar dos bebês.
Minha sugestão, para a refeição principal, por exemplo.
Inicialmente, prepare o pratinho do bebê com 1 colher de
sobremesa de cada grupo alimentar, separadamente ou,
quando for o caso, uma fatia do alimento.

Aumente a quantidade dos alimentos, gradativamente,


conforme a aceitação do bebê. Assim, você irá
conhecendo aos poucos a capacidade gástrica da criança.
Se você notou que o bebê ficou querendo mais, pode
oferecer até que ele mostre os sinais de saciedade.

Lembrando que cada criança reagirá


de forma diferente perante a
apresentação dos alimentos.
Alguns bebês não comerão
nada, ou apenas meia colher.
Mas nada de desespero, ok?
Confie no seu filho e tenha
certeza de que ele saberá
exatamente o quanto
comer.
A escolha dos alimentos adequados para o preparo das
refeições é fundamental para manter uma
alimentação saudável.

Sabe aquela comida que a gente chama “COMIDA DE


VERDADE”? Preparada com todo o amor e carinho, em
casa, sem aditivos, conservantes e corantes? Essa
refeição todos os membros da família podem
consumir, inclusive o bebê acima de 6 meses em início
de introdução alimentar, com ajuste da consistência,
cortes adequados, sem adição de sal na refeição
principal pelo menos até os 12 meses. Temperos
naturais podem ser utilizados para agregar ainda mais
sabor. Nem sempre conseguimos todos os alimentos
orgânicos, mas na medida do possível opte por eles e
garanta uma alimentação saudável para toda a família

Mantenha seu bebê


LONGE dos industrializados
Os alimentos ultraprocessados, possuem ingredientes
artificiais como realçadores de sabor, conservantes,
estabilizantes ou muito açúcar. Os rótulos podem
conter listas enormes desses ingredientes e a maioria
deles tem a função de aumentar o tempo de
durabilidade do alimento e torná-lo mais atraente
modificando aspectos como cor, textura, aroma e
sabor. Nos alimentos ultraprocessados ingredientes in
natura ou minimamente processados aparecem em
proporção reduzida ou nem sequer aparecem. É
preciso ter a consciência de que eles trazem junto
consigo muitos malefícios, pois esses mesmos
ingredientes aumentam a chance de alergias
alimentares e o risco de doenças, como obesidade,
diabetes, colesterol alto, hipertensão e muitas outras.
Para evitar que seu bebê fique doente ou para ensiná-
lo a se alimentar de maneira saudável, EVITE ao
máximo os industrializados! Incentive sempre o
consumo de comida DE VERDADE!
Ofereça
frutas ao
invés de sucos
Para fazer um copo de suco precisamos de cerca de
três laranjas, e dificilmente um bebê consumiria essa
quantidade de laranjas de uma só vez, ou seja, estaria
bebendo um líquido rico em frutose, sem fibras,
podendo levar a um desequilíbrio nutricional. Nas
frutas in natura, a presença das fibras retarda a
absorção do açúcar e, mais do que isso, regulam o
consumo excessivo. Para que o seu bebê não tenha
problemas de saúde por excesso de açúcar, é
recomendado que os sucos sejam inseridos na
alimentação somente após um ano, em quantidade
limitada fazendo parte de um lanche. Os sucos devem
limitar a quantidade máxima de 120 mL/dia, para
crianças de 1 a 3 anos e de 175mL/dia, para crianças de
4 a 6 anos.
Horário das
refeições

O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de


Pediatria orientam que uma rotina alimentar para os
bebês seja seguida, porém sem horários rígidos, mas
sim com intervalos regulares entre as refeições.

"Mas por que não posso organizar a hora “certa” de


alimentá-lo?"

Estabelecer horários rígidos para a oferta de alimentos


prejudica a capacidade da criança de distinguir a
sensação de fome e de estar satisfeito após a refeição.
O importante é que o intervalo entre as refeições seja
regular, de 2 a 3 horas. Lembrando que oferecer
comida nos intervalos não é indicado pois pode
atrapalhar as refeições principais e criar hábitos
alimentares negativos que irão prejudicá-lo
futuramente.
Uma das principais indicações do Ministério da Saúde
é que os bebês devem comer o quanto desejarem, até
que não sintam mais fome. Não deixá-los passar fome,
bem como não forçá-los a comer, são atitudes
importantes que os pais devem ter.
Os melhores utensílios
para a Introdução
Alimentar

O processo de Introdução Alimentar não é algo que


acontece da noite para o dia, é uma aprendizagem
que acontecerá aos poucos e alguns utensílios podem
auxiliar a criança nesse momento de descobrimento.

Lembre-se sempre da
importância da higienização

Utilize sempre água corrente e sabão


para a higienização dos utensílios.
Cuidando para remover todos os restos
de alimentos.

Dica: Opte sempre pelos materiais com


selo BPA free ou os de vidro.
Cadeira de Alimentação:
Os melhores modelos.

Por volta dos seis meses de idade, os bebês já podem


se manter sentados e em postura firme para comer. É
também o momento em que eles começam a incluir
alguns alimentos, como frutas, em sua alimentação.
Por esse motivo, a cadeira de alimentação faz todo o
sentido e parece essencial nesta fase da vida. Ela
facilitará na hora da alimentação e se tornará uma
grande aliada e um alívio para os pais.

Desta forma, a criança poderá se sentar à mesa junto


com os demais membros da família.

Uma cadeira de alimentação é muito útil,


sendo estável e segura.

Por que investir em uma


cadeira alimentação?

Como citado anteriormente, comprar uma boa cadeira


de alimentação é sinônimo de tranquilidade e
segurança. Estes artigos auxiliam na rotina do dia a dia,
facilitando a alimentação das crianças. Talvez no
primeiro momento você não dê tanta importância,
mas com o passar do tempo se dará conta da grande
utilidade desse acessório para toda a família.
Cadeira Polly2Start Com ajuste de altura,
encosto reclinável,
Fancy Chicken Bras, facilmente dobrável.
Chicco, Fancy Chicken
Cinto de cinco pontas e
rodinhas com travas.

Suporta até 15 kg e é
indicada para bebês de
até 3 anos de idade.

De fácil fechamento e,
quando fechada, ocupa
pouco espaço.

Cadeira Papa &


Alta, prática e segura
Soneca, Burigotto
Cinto de segurança de 5
pontos, com regulagem
na altura dos ombros,
suporte de retenção entre
as pernas da criança e
bandeja removível com
travas de segurança
laterais.

Suporta crianças de até 15


kg.
Assento elevatório. Assento Elevatório
Para Alimentação
Feita de plástico
resistente, e é indicada
Pocket Snack,
para crianças de até 15 kg.
Chicco, Dark Grey

Três posições de ajuste de


altura.

Cinto de segurança
prende à cadeirinha na
cadeira onde ela estará
posicionada.

Bandeja é removível e
alça de transporte

Fácil de carregar,
Cadeira de Refeição
transportar, guardar e Alta Premium,
muito fácil de limpar. Galzerano, Real,
Até 15 kg
Extremamente leve, pesa
apenas 5 kg e pode ser
levada para qualquer
lugar, pois a bandeja
também é removível,
além de contar com três
posições de regulagem
de altura.

Cinto de segurança de
cinco pontas, suporta
crianças de até 15 kg.
Plástico resistente e
suporta crianças de até 23
Cadeira de Refeição kg.
Portátil Smart
Cosco Portátil, é ideal para o
transporte por ter
fechamento compacto e
estrutura leve.

Compartimento para
guardar objetos como
talheres

Assento tem 2 alturas.

Design é básico, com


bandeja branca e base
nas cores azul ou rosa.

Possui 3 formas de uso. É uma


cadeira compacta e portátil,
fácil de armazenar e limpar. Cadeira de Refeição
Jelly – Safety 1st
Pode ser utilizada como
cadeira alta, booster e cadeira
infantil, 3 em 1.

Possui apoio para os pés


removível.

Barreira entre as pernas para


evitar escorregamentos.

Cinto de segurança de 5
pontos.

Indicado para os pequenos de


até 15kg.
Pratinhos
Os pratinhos auxiliam muito na alimentação dos bebês.
Existem muito modelos no mercado, por isso fique atento as
dicas para que você faça a melhor escolha.

As opções com divisórias permitem que o bebê possa


experimentar cada alimento, aprendendo a diferenciar
sabores, texturas, consistências.

Os pratos com ventosas também são ótimas opções caso a


criança vire tudo, tire do lugar e faça aquela bagunça. As
ventosas garantem que ele não vá fazer estas “artes” na hora
da refeição.

Existem modelos com estampas lindas, que são mais leves e


de menor valor, produzidos com um material chamado
melamina, se você optar por ele, é importante saber que: não
pode colocá-lo no microondas nem na máquina de lavar pois,
soltam tinta e decalques.

Colheres
Para o uso desse utensílio, primeiramente precisamos
identificar se o bebê aceita a colher. Caso positivo, pode ser
utilizada com algumas dicas importantes. A colher rasa é mais
fácil porque despende menos energia e complexidade tanto
para encher a colher, como também para o bebê capturar e
retirar o alimento com os lábios.
Algumas marcas estrangeiras já pensaram estrategicamente
nessa fase inicial, desenvolvendo uma colher pequena,
completamente reta (sem a “concha”) e cheia de vilosidades.
Ela permite que o alimento grude ao material com facilidade,
reduzindo o grau de complexidade da tarefa motora.
Não indico usar a colher torta, a não ser que seu bebê tenha
alguma alteração física ou motora que a faça necessária.
E, por último, mas
não menos
importante...

Paciência,
consistência e
persistência!

Ninguém gosta de ser pressionado ou chantageado, não


é mesmo?! Com os bebês não seria diferente. Ao
pressionar ou controlar a criança extremamente os pais
acabam prejudicando o aprendizado e fazendo da
refeição uma experiência negativa.

A melhor estratégia é se dedicar para que a alimentação


seja um momento prazeroso para o seu bebê,
respeitando o tempo dele garantirá a harmonia da família
e o aprendizado de todos.

Com carinho,
Cintia Fiori

CintiaFiori CintiaFiori CintiaFiori

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