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FAM - FACULDADE DAS AMÉRICAS

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

NOME: JENIFER THAMIRYS LORDELO FERREIRA - RA: 00333545

CAPITULO II - MATRIZES ROMÂNTICAS E PÓS-


ROMÂNTICAS

SÃO PAULO - SP
2021
MATRIZES ROMÂNTICAS E PÓS-ROMÂNTICAS

Trabalho desenvolvido no Curso de


Psicologia FAM para a disciplina Bases
históricas e filosóficas da Psicologia, 1°
semestre noturno.

Orientador: Prof. Yuri Nishijima Azeredo

SÃO PAULO - SP
2021
RESUMO

Matrizes Românticas e Pós-Românticas, nelas o que foi excluído pelas matrizes


cientificistas é recolhido, no que se denomina de vitalismo naturista: o qualitativo, o
indeterminado, o espiritual, etc. Os vitalistas são a favor da vida e contra a razão. O
sujeito, por não se reconhecer na sua ciência, na imagem refletida pela ciência,
desiste da ciência. Surge o interesse estético no lugar do interesse tecnológico.
Anulam-se as diferenças entre sujeito e objeto, entre ser e conhecer. Essa matriz
está profundamente enraizada no senso comum da prática psi e nas representações
sociais da Psicologia.

As matrizes românticas e pós-românticas, com exceção dos estruturalismos que


fazem a balança penderem para o outro lado, secretas ideologias pararreligiosas. O
indivíduo, a liberdade e imagens afins são colocadas no altar, sem que se analisem
as condições concretas de realização de tais pressupostos. As ideologias científicas
afirmam ser o sujeito um objeto como qualquer outro para o exercício do poder,
legitimando a dominação com o manto da ciência, mas as ideologias românticas
completam: independentemente de questões menores de dominação e poder, a
liberdade é indestrutível, o indivíduo é livre, a escravidão é uma opção. Legitima
assim, o retraimento do sujeito sobre si mesmo. Entre as ideologias de um e de
outro lado, ocorre complementação.

Matrizes Românticas

Vitalista/Naturista ela inicia-se com os movimentos das artes, movimento dos


artistas, hippies, nasce nas praças, nasce de um movimento irracional, contrapondo
as idéias cientificistas. Essa matriz não está preocupada em fazer ciência, ela
contrapõe a ciência, ou seja, irracional. Não tem objetivo.

Essa matriz fala que a psicologia cientifica é um contra-senso porque para ela a
apreensão dos nossos conteúdos particulares são obras dos instintos. Essa matriz é
irracionalista/conformista, ela é assim pois vai contra toda a forma de fazer ciência,
ou seja, irracional, e conformista por ser conformada com essa condição de ser
irracional.

Representante dentro da psicologia Bergson, ele é contra o movimento mecanicista,


segundo ele, esse movimento não respeita a evolução natural das coisas. Ele
acredita que não pode tratar o homem como uma máquina. A apreensão dos nossos
conteúdos particulares é obra do nosso instinto.

O único interesse dessa matriz é promover a comunhão entre o indivíduo e o fluxo


vital que ele faz parte, que o constitui.

Nela é exaltada a subjetividade, os instintos, a comunhão do homem com a


natureza.

Matrizes Pós- Românticas

Todas as matrizes compreensivas vão enxergar o homem como organismo. Vai


contra a matriz cientificista, exalta o sujeito, as particularidades, a subjetividade,
pega algumas idéias do funcionalismo.

A partir da idéia do funcionalismo as matrizes compreensivas vão buscar


compreender que o sujeito é um organismo, um todo, não no sentido biológico, mas
sim no sentido de que não pode separar as partes, o todo vai ser estudado. Matriz
pós- romântica e compreensiva, por sem compreensiva ela vai buscar compreender
o sujeito. Exaltando sempre as particularidades, a subjetividade do sujeito.

Escolas e movimentos gerados por matrizes românticas e pós românticas, onde atos
e vivências de um sujeito, dotados de valor e significado para ele são valorizados, ou
seja, a especificidade do objeto é reconhecida, reivindicando-se total independência
da Psicologia em relação às demais ciências, mas, há carência de segurança e de
cientificidade e assim buscam-se novos moldes científicos.
CONCLUSÃO

As matrizes românticas e pós-românticas não se articulam em um tronco comum,


como vimos em relação às matrizes cientificistas, mas pode-se observar algumas
afinidades entre elas:

Consideração da especificidade do objeto da psicologia (vida subjetiva).

Denúncia da inadequação ou insuficiência dos métodos das ciências naturais para o


estudo dos fenômenos subjetivos.

Preocupação em apreender a experiência do sujeito na sua vivência concreta,


anterior às abstrações e à objetivação promovidas pelas metodologias das ciências
exatas e biológicas.

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