Você está na página 1de 105

Inteligência Emocional

UFCD 9208

Capítulo I – Inteligência Emocional

Ana Barroso
Dinamização da formação
COMO VAMOS TRABALHAR?

Mantenha o microfone desligado para evitar barulho de fundo


Ative a câmara de vídeo (opcional)
Veja quem participa nesta reunião
Coloque as suas questões / sugestões no Chat
Peça a palavra para falar, ligue o micro quando autorizado(a)
Não pedir o controlo da sessão
Saia da reunião no final

Participe ativamente, coloque as suas questões


MAS… dê espaço para que todos participem
Capítulo I - Inteligência Emocional

INTRODUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=mgGpIMaPAKQ

A Inteligência Emocional tem vindo a ser muito falada, mas apesar


disso muitas pessoas se questionam sobre este conceito e se elas
próprias a terão.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Ø Cada vez mais as exigências do mundo atual apelam para


capacidades que ultrapassam as competências puramente
académicas ou intelectuais, ou seja a Inteligência Intelectual.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Ø O êxito ou fracasso na relação a dois, na família e na profissão


dependem essencialmente dessas capacidades.
Ø Desde que isso foi reconhecido, também no mundo do trabalho se
alteraram os critérios e os requisitos.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Ø O complexo e exigente mundo do trabalho, exige dos bons


profissionais, capacidades que remetem para outro tipo de
inteligência, a Inteligência Emocional.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Ø Se anteriormente, as empresas privilegiavam a competência técnica,


hoje, deparáramo-nos com anúncios de emprego com requisitos
como:
ü Capacidade de comunicar
ü Espirito de equipa
ü Gostar em contactar com os outros
ü Facilidade nas relações interpessoais
ü Capacidade de trabalho e de liderança
Capítulo I – Inteligência Emocional

EMOÇÕES

As emoções são estados afetivos que comportam sensações agradáveis


ou desagradáveis, caraterizadas por:
ü modificações fisiológicas
ü Expressões faciais ou corporais
ü Comportamentos e pensamentos
Capítulo I – Inteligência Emocional

EMOÇÕES
As emoções , na sua essência, são impulsos para agir.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Então, a Inteligência Emocional é ...

A capacidade de reconhecer os nossos sentimentos e os dos outros e


de gerirmos bem as emoções em nós e nas nossas relações.
Capítulo I – Inteligência Emocional

A Inteligência Emocional permite:

Ø Perceber as emoções: Reconhecer e identificar os próprios


sentimentos e dos outros
Capítulo I – Inteligência Emocional

ü As emoções fazem parte do nosso dia a dia.


ü Às vezes, pode parecer que os nossos sentimentos controlam como
pensamos e agimos.
ü Experimentar e expressar emoções são partes integrais da vida.
ü Mas, para muitas pessoas, as emoções permanecem misteriosas,
confusas e difíceis de expressar construtivamente.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Existe um forte relacionamento entre os eventos da nossa vida e os


nossos sentimentos.

Por exemplo:
ü Sentir tristeza em resposta à perda ou
ü Sentir felicidade em resposta a algo desejável
Capítulo I – Inteligência Emocional

Às vezes, os sentimentos se relacionam com eventos passados ou


mesmo com expectativas para o futuro.

Por exemplo:
ü a mágoa por algo que aconteceu recentemente pode trazer tristeza
a outras perdas passadas.
ü Quando estamos desempregados podemos nos sentir ansiosos
relativamente às eventuais oportunidades de emprego no futuro.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Em vez de ignorarmos ou expressarmos impulsivamente os nossos


sentimentos, é importante pensar neles para que possamos aprender
e melhorar as nossas reações.
Capítulo I – Inteligência Emocional

E elas são muitas.


Felicidade, raiva, angústia, medo, alívio, tédio…
Capítulo I – Inteligência Emocional

ü Alguns estudos falam em 27 emoções, enquanto outros abrem esse


leque para quase 50.
ü O grande desafio é que temos gerações de pessoas que cresceram
sendo ensinadas a nomear tudo como tristeza, alegria, medo e
raiva.
ü Se a angústia decorrente de uma situação de conflito e contradição
for taxada como tristeza, será difícil de dominar, pois o sentimento
por trás é mais complexo.
Capítulo I – Inteligência Emocional

ü Pode até envolver a tristeza, mas não se limita a ela.


ü Ter consciência das emoções existentes que se pode experimentar,
permite que entendamos também quais os “gatilhos” de cada uma.
ü A partir disso, será possível desenvolver formas de lidar com elas.
ü Com o tempo, passamos a ter mais “jogo de cintura”, tornamo-nos
pessoas mais leves, otimistas e percebemos que resolver problemas
não é mais um fardo.
ü E aí, passamos a dominar a nossa inteligência emocional.
Capítulo I – Inteligência Emocional

ü Para percebermos as emoções, temos que em primeiro ligar


reconhecer que estamos a ter uma emoção e compreende-la.
ü Nós não conseguimos controlar aquilo que não compreendemos.
ü Não conseguimos mudar aquilo que não aceitamos que estamos a
ter.
ü O paradoxo da mudança é isto mesmo, nós só mudamos quando
aceitamos como somos.
Capítulo I – Inteligência Emocional

A Inteligência Emocional permite:

Ø Usar as emoções: Capacidade de perceber como é que aquilo que


estamos a sentir influencia o que pensamos, capacidade de gerir as
emoções e usá-las em tarefas cognitivas como a resolução de
problemas e a criatividade.
Capítulo I – Inteligência Emocional

A Inteligência Emocional permite:

Ø Compreender as emoções: Capacidade de compreender as suas


causas.
ü É importante entender de onde é que veio a emoção.
ü Há um motivo para ela surgir.
ü De onde é que ela surgiu?
ü As emoções não aparecem do nada.
Capítulo I – Inteligência Emocional

A Inteligência Emocional permite:

Ø Gerir as emoções: Capacidade para traçar estratégias eficazes que


usem as emoções para atingir objetivos em vez de ser usado pelas
emoções.
Ou seja, reconhecermos que temos a emoção, entendermos de onde é
que ela veio e depois gerir essa emoção.
Capítulo I – Inteligência Emocional

A origem das emoções

Embora tenhamos a sensação de que as emoções vêm do coração,


enquanto que a razão está localizada na cabeça, isso não corresponde
à verdade.
As emoções são reações químicas e neuronais que sucedem numa
estrutura física, o cérebro.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Primeiro sentimos, pensamos depois...


Capítulo I – Inteligência Emocional

A origem das emoções

O sistema límbico é a zona mais importante que nos permite ter


comportamentos emocionais.
Envolve todo o tronco cerebral como um anel, e é nele que surgem
todos os nossos sentimentos.
Capítulo I – Inteligência Emocional

A origem das emoções

O sistema límbico influencia tanto o nosso comportamento como


eventuais reações físicas.
Podemos ter reações somáticas das emoções, por exemplo, os
aborrecimentos podem causar-nos dores de cabeça, o medo dá-nos
dor de barriga.
Capítulo I – Inteligência Emocional

A origem das emoções

A mente emocional é muito mais rápida que a mente racional, uma vez
que toma decisões de forma automática.
A primeira expressão emotiva não é dada pela reação fisiológica, mas
sim pela expressão facial que aparece um milésimo de segundo após o
estimulo.
Os músculos faciais são os de mais difícil controlo, pois reagem
instantaneamente.
Capítulo I – Inteligência Emocional

A origem das emoções


A parte racional do nosso cérebro situa-se no córtex cerebral.
Aí todas as perceções sensoriais são relacionadas de forma
coerente.
Capítulo I – Inteligência Emocional

A origem das emoções


Situa-se aí a sede do pensamento, da razão e do entendimento.
Só a ligação entre o sistema límbico e o córtex é que nos permite
apercebermo-nos diferencialmente dos nossos sentimentos,
compreende-los e controlá-los.
Capítulo I – Inteligência Emocional

A origem das emoções


Se é verdade que as emoções surgem muito antes , e com mais
força do que o pensamento, também é verdade que é o
pensamento que tem uma palavra a dizer no que se refere à
predisposição para tomar uma reação ou outra, e até no perpetuar
as reações emocionais.
Sendo assim a mente racional não tem a primeira palavra mas pode
controlar o que vem a seguir, ou seja o curso da reação (inibindo-a
ou prolongando-a)
Capítulo I – Inteligência Emocional

A origem das emoções

A avaliação cognitiva (aquilo que pensamos) dos acontecimentos


influencia grandemente as nossas emoções, para o melhor e para o
pior.
E por isso, também é importante prestar atenção à maneira como
pensamos e gerimos os nossos pensamentos, no sentido de otimizar
as nossas competências emocionais.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Usar a Inteligência Emocional

Todas as pessoas possuem Inteligência Emocional, aplicando-a


diariamente em todos os domínios da sua vida, com maior ou menor
êxito.
Emoções e razão podem unir-se e propiciar uma ação adaptada do
individuo relativamente ao ambiente em que está inserido.
Para obtermos melhores resultados precisamos de cabeça e do
coração.
Capítulo I – lnteligência Emocional

Goleman

É o autor mais conhecido no estudo da Inteligência Emocional.


Para ele , a pedra base da IE é a auto-consciência;
Isto é, o reconhecimento de um sentimento enquanto ele decorre.
Capítulo I – lnteligência Emocional

Goleman

Inteligência Emocional para Goleman:

É a capacidade de reconhecer e entendermos as nossas próprias


emoções, bem como, reconhecer, entender e influenciar as emoções
dos outros.
Capítulo I – lnteligência Emocional

Goleman

Segundo este autor:


Ø A IE manifesta-se na capacidade de nos avaliarmos a nós mesmos
com espirito critico
Ø A IE também se manifesta no poder de compreensão do outro, na
intuição e no controlo das emoções
Capítulo I – lnteligência Emocional

Goleman

Segundo este autor:


Ø A capacidade de nos apercebermos dos nossos estados de espirito e
emoções, de os distinguir e de agirmos de forma adequada,
pressupõe um elevado grau de perceção e controlo.
Capítulo I – inteligência Emocional

Goleman

Segundo este autor:

Ø Esta é a chave para o auto-conhecimento e constitui a base do


comportamento emocionalmente inteligente.
Ø Permite-nos também registar as emoções das outras pessoas e
reagir com sensibilidade.
Capítulo I – inteligência Emocional

Goleman

Segundo este autor:

Esta é a maneira correta de lidar com as emoções, as próprias e as dos


outros, que determina o como e com que êxito se utilizam as próprias
faculdades intelectuais.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Goleman

Como vimos, os sentimentos desempenham um papel crucial nas


decisões que tomamos no dia-a-dia.
Ø O objetivo é o equilíbrio e não a supressão dos sentimentos.
Ø Todos os sentimentos têm o seu valor e significado.
Ø Eles existem para cumprir determinadas necessidades, e mais, para
sinalizar que queremos que essas necessidades sejam satisfeitas.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Inteligência Emocional

Ø Reconhece a emoção que está a sentir?

Ø Consegue gerir as suas emoções de modo a que não seja tomado por
elas?
Capítulo I – Inteligência Emocional

Inteligência Emocional

Ø É capaz de se motivar a si mesmo para concluir as tarefas?


Ø Consegue ler e interpretar as emoções dos outros e responder
eficazmente às mesmas?

Se respondeu sim é provável que tenha desenvolvido algumas


competências que constituem a base do que se designa de inteligência
emocional (IE).
Capítulo I – Inteligência Emocional

Inteligência Emocional

Daniel Goleman concluiu que as pessoas com inteligência emocional


alta, muitas vezes, têm mais sucesso que as pessoas que têm o QI alto.

O QE é o que faz aumentar a qualidade de vida das pessoas e as faz


mais adaptadas para diferentes circunstâncias.

ü 90% das pessoas de sucesso têm a inteligência emocional alta.


Capítulo I – Inteligência Emocional

Inteligência Emocional
Capítulo I – Inteligência Emocional

Os Elementos da Inteligência Emocional

A Capacidade emocional inclui 2 tipos de perceção:


• A perceção intrapessoal: diz respeito à relação consigo mesmo
(estados internos) e traduz-se na capacidade de entrar em contacto
com o mundo inteiro.
• A perceção interpessoal: refere-se à relação com os outros e a forma
como os percecionámos.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Competências Intrapessoais

Autoconhecimento
ü Ter consciência dos próprios sentimentos e usar esse conhecimento
para orientar as tomadas de decisão
ü Possuir uma avaliação realista das próprias capacidades
Capítulo I – Inteligência Emocional

Competências Intrapessoais

Autocontrolo
ü Gestão emocional dos impulsos e emoções intensas.
ü Gerir as próprias emoções de modo a que estas facilite,, em vez de
interferirem nas tarefas/atividades
ü Ser consciencioso / responsável
ü Estabelecer objetivos
ü Controlar a impulsividade
Capítulo I – Inteligência Emocional

Competências Intrapessoais

Motivação
ü Energia que orienta para a consecução de determinado objetivo
ü Trata-se de usar as nossas preferências mais profundas para
avançar.
ü A motivação guia-nos em direção aos objetivos traçados, ajuda a
tomar a iniciativa e a perseverar face a contrariedades e frustrações.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Competências Interpessoais

Empatia
ü Capacidade para reconhecer as emoções, necessidades e
preocupações dos outros.
ü Ter a perceção do que as outras pessoas sentem
ü Capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreender o
outro, estar em sintonia.
ü A capacidade de reconhecer o que os outros sentem é fundamental
no estabelecer e cultivar das relações interpessoais.
Capítulo I – inteligência Emocional

Competências Interpessoais

Aptidões Sociais
ü Capacidade para desenvolver relacionamentos e gerir as emoções
dos outros.
ü Gerir bem as emoções nas relações
ü Usar essas competências para persuadir e liderar, negociar e
resolver litígios.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Inteligência Emocional

Modelo de Goleman – ESCI (Emotional and Social Competence Inventory)


Baseia-se em:

- Autoconsciencia
- Autocontrolo
- Consciencia social
- Relacionamentos interpessoais
O modelo da IE de Goleman é, efetivamente, o mais conhecido e usado nas
intervenções organizacionais, principalmente quando se aplica a IE à liderança.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Inteligência Emocional

- Autoconsciência: entender-me, conhecer-me


- Autocontrolo: gerir as minhas emoções
- Consciência social: ler as outras pessoas, ler o meio à minha volta,
entender
- Relacionamentos interpessoais: conseguir ler para depois
comunicar da melhor forma
Capítulo I – Inteligência Emocional

Princípios da Inteligência Emocional

1º As emoções são informação

- Raiva – luta
- Medo – foge
- Tristeza – ajuda-me
Capítulo I – Inteligência Emocional

Princípios da Inteligência Emocional

- 2º As emoções são contagiantes


Capítulo I – Inteligência Emocional

Princípios da Inteligência Emocional

- 3º É difícil esconder as emoções


Capítulo I – Inteligência Emocional

Princípios da Inteligência Emocional

- 4º As emoções estão incorporadas nas decisões


Capítulo I – Inteligência Emocional

Princípios da Inteligência Emocional

- 5º As emoções são universais mas também especificas


Capítulo I – Inteligência Emocional

Inteligência Emocional

. Somos argumentativos . Temos uma atitude de rejeição


. Não escutamos . Comunicamos agressivamente
. Culpabilizamos os outros . Falta de empatia
. Explosão emocional
Capítulo I – Inteligência Emocional

Inteligência Emocional

Alta inteligência emocional:


- aceita-se e aceita os outros
- Comunica assertivamente
- Revela empatia
Capítulo I – Inteligência Emocional

Relacionamento intrapessoal e interpessoal

De forma a conseguir sucesso profissional as pessoas não podem depender


apenas do seu conhecimento intelectual.
A capacidade de se relacionar com o outro é essencial para promover um
ambiente de trabalho saudável e de sucesso.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Relacionamento intrapessoal e interpessoal

Relação implica comunicação e compreensão do outro.


E por isso devemos abordar sempre os estilos de comunicação ou de
relacionamento interpessoal.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Relacionamento intrapessoal e interpessoal

Porque assume importância no mundo laboral?

ü Ninguém trabalha sozinho;


ü Interação eficaz com os utentes/clientes e com os colegas (bom
atendimento e maior produtividade);
ü Aceitação, compreensão e cooperação por parte de cada um;
ü Empatia;
ü Diminuição de conflitos.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Relacionamento intrapessoal e interpessoal

É determinado por:
•Características Pessoais (história de vida, crenças, valores,
personalidade, escolaridade, cultura, conhecimento, entre outros);
Capítulo I – Inteligência Emocional

Relacionamento intrapessoal e interpessoal

É determinado por:

•Estado Atual de Cada Pessoa (situação de maior ou menor


vulnerabilidade, alterações significativas na sua vida, estados de humor);
Capítulo I – Inteligência Emocional

Relacionamento intrapessoal e interpessoal

É determinado por:

•Historial da Relação ( há quanto tempo, contornos da situação);


•Contexto (pessoal, profissional);
•Papel na Relação (domínio pessoal, profissional).
Capítulo I – Inteligência Emocional

Importância do Relacionamento intrapessoal e interpessoal

Competência
para administrar
relacionamentos
e criar redes

Capacidade de
encontrar pontos
em comum e
cultivar afinidades

Envolve
habilidades de
comunicação e
cooperação
Capítulo I – Inteligência Emocional

Importância do Relacionamento intrapessoal e interpessoal

Dificuldades:
•Falta de objetivos pessoais;
•Dificuldades em priorizar;
•Dificuldades em escutar.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Importância do Relacionamento intrapessoal e interpessoal

Facilitadores:
•Saber escutar atentamente os outros;
•Não interromper o outro;
•Evitar a agressividade;
•Não impor as ideias;
•Ser empático;
•Discutir ideias e não pessoas.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Importância do Relacionamento intrapessoal e interpessoal

Forças que Restringem:


•Vaidade;
•Apatia;
•Dependência;
•Timidez;
•Manipulação.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Importância do Relacionamento intrapessoal e interpessoal

Forças que Impulsionam:


•Empatia;
•Motivação;
•Iniciativa;
•Competência;
•Apoio.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Componentes da Assertividade

A assertividade parece ser a base para relações interpessoais, saudáveis,


equilibradas, cooperativas, produtivas, constantes e verdadeiras nos
diversos contextos:
ü no domínio profissional
ü social ou familiar
Baixos índices de assertividade produzem futuros problemas emocionais
e possuir um bom nível de assertividade pode funcionar como um
elemento protetor de problemas emocionais.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Componentes da Assertividade
Capítulo I – Inteligência Emocional

A Importância da Empatia

A Empatia implica a capacidade de nos posicionarmos no lugar do outro


para compreendermos a sua realidade interna, independentemente da
pessoa em questão, de estarmos ou não de acordo com ela ou de
simpatizarmos ou não com ela.
A empatia genuína inclui aceitação e do respeito pelo outro e pela sua
realidade, o que implica uma atitude de não julgamento e de
despojamento de preconceitos do próprio.
Capítulo I – Inteligência Emocional
Capítulo I – Inteligência Emocional

A Importância da Escuta Ativa

A chave para a escuta ativa ou eficaz é a vontade e a capacidade de


escutar a mensagem inteira (verbal, simbólica e não-verbal), e responder
apropriadamente ao conteúdo e à intenção (sentimentos, emoções, etc.)
da mensagem.
É importante criar situações que ajudem as pessoas a falarem o que
realmente querem dizer.
Capítulo I – Inteligência Emocional
Capítulo I – Inteligência Emocional

Estratégias de Desenvolvimento de Regulação Emocional

1) Seleção da situação:
É uma estratégia comportamental e, como o próprio nome sugere,
consiste em escolher situações diante de um cenário com inúmeras
alternativas, com o intuito de evitar emoções indesejáveis ou favorecer a
emergência de emoções desejáveis.
Para que esse processo ocorra, é necessário o autoconhecimento para
perceber que emoções as situações evocam, de modo que o indivíduo
possa decidir por uma delas.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Estratégias de Desenvolvimento de Regulação Emocional

2) Modificação da situação:
Uma situação que potencialmente provoca emoção exige esforços ativos
para modificar a situação, de forma a alterar o seu impacto emocional inicial.
Essa mudança de curso é denominada modificação da situação e consiste na
expressão intencional de uma emoção, com o objetivo de mudar o curso da
interação em andamento.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Estratégias de Desenvolvimento de Regulação Emocional

3) Focalização da atenção:
Outra estratégia de regulação emocional profunda é a atenção posicionada
que se caracteriza por ser uma estratégia para a mudança do foco de atenção na
emoção, que pode ocorrer sob a forma de distração e concentração.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Estratégias de Desenvolvimento de Regulação Emocional

A distração foca a atenção em aspetos não emocionais da situação ou retira


completamente a atenção da situação imediata. Ela faz com que o indivíduo
dirija o seu pensamento para outros eventos prazerosos.
A concentração leva o indivíduo a focalizar a atenção no problema para melhor
elaborá-lo. Isso exige a mobilização de recursos cognitivos, deixando os demais
aspetos em segundo plano.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Estratégias de Desenvolvimento de Regulação Emocional

4) Mudança Cognitiva:
A mudança cognitiva refere-se à tentativa de alterar o significado atribuído a
determinadas situações e através da qual se faz a avaliação da capacidade para
lidar com as mesmas.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Estratégias de Desenvolvimento de Regulação Emocional

5) Modelação da Resposta:
A regulação emocional pode ser feita pelo controle de reações fisiológicas do
corpo, sendo comum que o indivíduo utilize exercícios respiratórios e de
relaxamento para aliviar tensões emocionais.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Estratégias de Desenvolvimento de Regulação Emocional

5) Modelação da Resposta:
A regulação emocional superficial feita pela supressão consiste na tentativa de
suprimir e não deixar transparecer a emoção sentida.
A estratégia de intensificação consiste em ressaltar a emoção, a fim de modular a
experiência emocional pessoal e o comportamento da outra pessoa.
Por exemplo, quando se faz questão de que o outro perceba o desagrado e
desconforto da situação, para que se dê conta do problema causado.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências
Lidar com a crítica
Lidar com a crítica racionalmente e não emocionalmente lembrando-se:

ü A crítica é apenas feedback


ü É sobre um comportamento não sobre a pessoa
ü Algumas críticas são infundadas – é preciso descobrir o que é útil e o
que não é útil
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

ü Não extrapolar a crítica


ü Se a crítica não é sobre um comportamento especifico não apresenta
grande relevância
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

1- Entenda o motivo real da crítica


Quando somos ambiciosos e lutamos para melhorar a nossa vida pessoal
e profissional, isso pode causar desconforto nas outras pessoas (há
quem não queira arriscar, que não queira sair da sua “zona de conforto”)
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

2- Evite reagir.
As pessoas que nos criticam só são recompensadas pelas críticas se
desistirmos ou desanimarmos.
Por isso é importante seguirmos com o que planeamos e evitar
responder emocionalmente.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

3- Considere manter os seus grandes planos consigo.


Pondere se deve ou não anunciar a terceiros os seus grandes planos.
Quando permitimos que o mundo saiba do que podemos conquistar, os
críticos aparecem de todos os lados.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

3- Evite “remoer” a crítica


Não há razão para sofrer com ela. A sua atenção deverá recair sobre algo
bom, que o faz feliz.

4- Considere a fonte da crítica


A opinião de certas pessoas não é assim tão importante.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

5- Encontre as pessoas certas para o criticar.


Encontre os críticos certos.
Encontre alguém ”especialista” em determinado assunto que esteja
disposto a analisar o que está a fazer e a dar-lhe conselhos úteis.
6- Torne-se mais focado.
Use a crítica como motivação para se focar e trabalhar ainda mais.
Mostre a todos do que é capaz.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

7- Encontre pessoas que verdadeiramente o apoiem.


A maioria das pessoas gostaria de ter mais amigos.
O que as pessoas realmente precisam é de alguns amigos que realmente
querem o melhor para elas.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

8- Tente anular as críticas da sua vida, se puder.


Se há coisas que quer conquistar na sua vida, não há espaço, nem
tempo, para pessoas que o querem fazer parar.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

8- Mude o assunto. Faça com que seu crítico fale dele mesmo, sobre as
coisas que estão a acontecer na vida dele.
Assim, ele pode esquecer-se da sua, por momentos.
Capítulo I – Inteligência Emocional

ü a maioria das pessoas escolhe o conforto em vez do crescimento, e


por isso são secretamente frustradas.
ü Evite permitir que os problemas dos seus críticos diminuam os seus
sonhos.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

Como criticar

Ø Só criticar um comportamento que a pessoa possa mudar


Ø Ser específico
Ø Dar exemplos da repetição do comportamento alvo de critica
Capítulo I – Estilos de Relacionamento Interpessoal

Desenvolvimento de competências
ü Fazer a critica logo após o comportamento problema
ü Remeter-se aos factos
ü Linguagem corporal positiva
ü Usar frases empáticas:
“Sei que pode ser difícil para ti”
“Podes não ter consciência”
ü Reconhecer e reforçar a pessoa:
“Estou confiante que será possível de ultrapassar”
“Obrigada por me ouvires”
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolvimento de competências

Praticar não apenas a critica mas também o Elogio


Capítulo I – Inteligência Emocional
Desenvolvimento de competências

5 chaves
da Inteligência Emocional
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolver Inteligência Emocional

Autoconsciência
Saber quais são os seus pontos fortes e fracos é um dos primeiros pontos para
saber lidar com suas próprias emoções.
Para desenvolver essa consciência é necessário muita observação e feedback.
- Como os acontecimentos diários afetam as suas emoções?
- Como reage a diferentes tipos de interações com outras pessoas?
- Que sentimentos consegue identificar nessas reações?
- Quais as razões para reações que você ou os outros consideram inadequadas?
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolver Inteligência Emocional

Alguns dos sentimentos mais comuns incluem mas não se limitam a:


admiração, adoração, apreciação estética, diversão, raiva, ansiedade,
temor, constrangimento, tédio, calma, confusão, desejo, nojo, dor
empática, êxtase, excitação, medo, horror, interesse, alegria, nostalgia,
alívio, romance, tristeza, satisfação, desejo sexual e surpresa.
Entender a diferença entre esses sentimentos é uma forma de fazer uma
análise mais detalhada do que está a sentir e encontrar os gatilhos que
disparam esse sentimento.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolver Inteligência Emocional

Vulnerabilidade
Uma vez reconhecidas as nossas fraquezas, expor essas fraquezas ajuda
as pessoas ao nosso redor a lidar melhor com os nossos sentimentos.
A vulnerabilidade também gera admiração por parte de outras pessoas,
principalmente por conta da coragem em se expor.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolver Inteligência Emocional

Vulnerabilidade
Muitas vezes quando admitimos uma fraqueza para um grupo, isso não
surpreende ninguém, é bem possível que essas pessoas já se tenham
apercebido mas não tinham abertura para falar disso.
Uma equipa onde todos têm consciência dos pontos fortes e fracos de
cada um, gera uma maior honestidade e cumplicidade no
relacionamento. Torna-se mais fácil identificar comportamentos
inadequados (gatilhos que fazem mal para alguém do grupo) e minimizar
o impacto decorrente de problemas emocionais.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolver Inteligência Emocional

Empatia
É perceber a trajetória e realidade de outra pessoa, pensar a partir da
perspetiva dela e sentir o que ela sente. E muito mais do que se "colocar
no lugar do outro", é deixar de pensar do seu ponto de vista por um
instante e compreender o ponto de vista do outro.
Compreender o que o outro sente, pensa e acredita, não significa
automaticamente concordar com essa pessoa.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolver Inteligência Emocional

Empatia muitas vezes é entendida no sentido que, devemos interpretar o que


sentimos ao olhar o outro e assumimos que o outro se sente da mesma maneira.
Nesses casos agimos com piedade ou indiferença sem necessariamente ter
entendido o que o outro está a vivenciar.
A técnica poderá ser perguntar, ouvir com atenção, conversar. Conhecer outras
realidades, estudar outras culturas. Não é fácil ter empatia sem compreensão do
mundo do outro. Por isso requer treino e pesquisa.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolver Inteligência Emocional

Controle Emocional
Uma vez conhecidas as nossas emoções e os seus “gatilhos”, precisamos
de desenvolver técnicas para não “explodir” no trabalho, ou deixar uma
brincadeira de mau gosto atrapalhar o nosso desempenho na
apresentação de um projeto (por exemplo).
Existem diversas técnicas de controle emocional, que podem adotar.
Capítulo I – Inteligência Emocional

Desenvolver Inteligência Emocional

É preciso criar o hábito de utilizá-las nos momentos necessários.


Algumas técnicas:
- Exercícios respiratórios
- Meditação
- Caminhada
- Atividades físicas
- Mindfulness (treino mental)

Você também pode gostar