Você está na página 1de 3

DISSERTAÇÃO SOBRE O AVANÇO DA RACIONALIDADE E ATUANTES

NO CAPITALISMO OCIDENTAL

Em se tratando da Sociologia da Arte, aplicada nos contextos da modernidade,


pode-se dizer inquestionavelmente que os processos de construção social desse
conceito têm seus meios de produção, autores, sistemas e narrativas sociais que
tornaram evidente as atribuições da exposição da arte e difusão de seu
respectivo significado. Apesar da vastíssima literatura (e até outros
manifestações artísticas como a arquitetura moderna) produzida há mais de um
século, a Sociologia da Arte continua sendo um dos ramos menos consolidados
e sistemáticos da Sociologia contemporânea, o que de forma positiva, permitiu
que estudiosos e cientistas sociais pudessem atribuir seus questionamentos e
diagnósticos da modernidade para se ter com base nos pioneiros do pensamento
social, obtivessem respostas para um consenso e não a um conflito.

De fato, Sociologia da Arte parece refletir menos a relativa carência de pesquisas


metodologicamente fundamentadas e mais a indeterminação real do seu objeto
como procedimento de entendimento da máquina social – a obra de arte – das
interpretações que foram oferecidas pela estética e pela crítica de arte, relatada
nos registros de sociedades passadas (a saber a Grécia e a concepção de
sociedade lá implementada). Dentro dessa lógica, obras e autores se tornam
pontos de referência para estudo e continuidade no que tange a modernidade
social-artística como Walter Benjamin, o qual inicia sua construção por meio do
seu livro partindo do ponto de que a reprodução da arte não é exatamente uma
novidade que o processo de industrialização do capitalismo introduziu, mas que
essa característica, inegavelmente, sempre esteve presente para fins tanto
pedagógicos quanto econômicos para sociedade.

Nesse interim, as referências como a obra “Dialética do Esclarecimento” em seu


contexto de explicação mostram que a barbárie, com uma roupagem científica e
racional, domina as esferas da vida e, diretamente passam como imperceptíveis
nas esferas da vivência social. Ela também chega a ser incentivada e apoiada
pelas massas, as quais, de forma justificável, se tornam incapazes de
perceberem que o avanço científico trouxe consigo a permanente exploração de
seus corpos e de suas almas como seres sociais. Por isso, faz relevante atribuir
o pensamento de que as denotações que autores como Benjamim e a Dialética
do Esclarecimento tornam evidente a necessidade de se olhar com muita
seriedade os quesitos que abrangem a racionalidade e também a forma técnica
de delimitar contextos e ações do homem social na modernidade.

Logo, os contextos que envolvem o desenvolvimento social, diretamente, pode-


se afirmar que estão ligadas à força do capitalismo no ocidente. Seguindo a
temática e linha de pensamento de Max Weber (abordado durante à troca de
saberes em sala de aula), autor cuja mentalidade social se direcionava
capacidade de racionalização do homem e das instituições. Ou seja, para
sociólogo Weber, a essência do sistema capitalista é a racionalização das regras
e de troca, incluindo, nesse sentido, a troca da força de trabalho por salários e
remuneração. Nessa perspectiva, Weber aborda a influência significativa da
ética protestante nesse novo sistema econômico, o capitalismo. Contudo,
enfatiza que o capitalismo não surgiu, unicamente, da reforma, mas sim que a
reforma protestante foi o grande estopim, devido a religião ser um berço de
valores e de formação de novos comportamentos, o que mostra um avanço
notório da racionalidade contemplada nos estudos dessa linha de pesquisa.

Sendo assim, diante dos pontos observados sobre os autores citados, obras
mencionadas e concepções sociológicas na perspectiva weberiana, contata-se
que o capitalismo não se resume a luta de classes ou a harmonia entre as
classes. A teoria que está em constante análise interpreta o capitalismo sob a
concepção direta de da dominação, a qual se impõe por meio de um processo
burocrático que, ao mesmo tempo é impessoal e formal. É indiscutível afirmar
que a burocracia observada consegue se estender no tempo e espaço para além
da vida dos indivíduos que atuam na sociedade. Porém, não vai alcançar o
mundo da família e das relações pessoais, porque não há uma competição por
sobrevivência necessariamente, por cargos, mas por direta notoriedade,
confirmando que o desenvolvimento capitalista para Weber é compreendido
como parte de um processo de racionalização diante dos conflitos presente na
sociedade a força atuante e ininterrupta de um processo burocrático, o qual
nesse processo, tem um papel central para equilibrar e regular os instrumento
de atuam como ato de poder nas mais diversas instituições sociais,
principalmente nos vínculos culturais e artísticos na sociedade.

Você também pode gostar