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Descobrimentos
aulas
(cont. – 2ª e seguintes)
Capitães:
• Vasco da Gama, capitão-mor da nau São Gabriel
• Paulo da Gama, seu irmão, capitão da nau São Rafael (m. regresso, Angra –
ilha Terceira)
• Nicolau Coelho, capitão da Bérrio
• Gonçalo Nunes, capitão da nau dos mantimentos, referido por João de
Barros como «criado» de Vasco da Gama.
Pilotos:
• Pêro de Alenquer, Gonçalo Álvares, João de Coimbra, Pêro Escobar, Afonso
Gonçalves
Escrivães:
• Diogo Dias (irmão de Bart. Dias), escrivão da nau S. Gabriel
• João de Sá, escrivão da nau S. Rafael
• Álvaro de Braga, escrivão da Bérrio
Intérpretes (Fernão Martins, piloto, intérprete de árabe de Vasco da Gama;
Afonso Martins, intérprete de línguas africanas) + Marinheiros, outros.
Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023
A 1ª viagem de Vasco da Gama
Sinais de terra só a
1 de novembro e
vista da Baía de
Santa Helena a Foto ? (à escolha da Faculdade)
4 de novembro.
Longo tempo no
Atlântico
(Ocidental-Sul)
“aves feitas como garções” que voavam “como aves que iam pera terra”;
“muitos sinais de terra, os quais eram uns gólfãos [plantas] que nascem ao longo da
costa” (p. 44)
Recurso a comparações com o conhecido: por exemplo, os cães são “como os de Portugal e assi
mesmo ladram” e as aves “são assi mesmo como as de Portugal” (p. 44)
Evolução nos tipos de aproximação aos habitantes locais, fruto da surpresa do seu ataque, que
Fotoo ?próprio
tomou os portugueses, incluindo (à escolha da Faculdade)
capitão-mor, “despercebidos d’armas”, porque tinham
partido do pressuposto de que estes “eram homens de pequeno coração e que nom se
entreveriam a cometer o que depois fezeram” (p. 45)
Nota do “acompanhamento” de cerca de “noventa homens baços d’arte daqueles d’Angra de
Santa Helena”, andando alguns “ao longo da praia” e outros “pelos outeiros” (p.46)
“nós éramos homens que nom fazíamos mal”
“pera lhes mostrarmos que éramos poderosos pera lhes fazer mal”, ainda que “lho não
queríamos fazer” (p. 46-47).
Na baía de Santa Helena “há homens baços que nom comem senão lobos-
Marinhos e baleias e carne de gazelas e raízes d’ervas e andam cobertos com
peles e trazem las bainhas em suas naturas” (p. 44);
Na baia de S. Brás “vieram obra de duzentos negros” que “concertavam
[música] muito bem pera negros, de que se nom espera música, e bailavam
como negros” (p. 47); Foto ? (à escolha da Faculdade)
dos homens da ilha de Moçambique diz que são “da seita de Mafamede e
falam como mouros” (p. 52);
Dos mercadores indianos escreve que “são homens baços e trazem poucas
roupas e trazem grandes barbas e os cabelos da cabeça muito longos e
trazem-nos trancados” (p. 60)
- Também a “perceção” dos costumes locais é (como veremos) fundamental nos registos da Carta
de Pêro Vaz de Caminha
4. Os receios e as surpresas
Vasco da Gama, embaixada ao Samorim em Calecute, c. 1839 – Maurício José do Carmo Sendim (1786-1870) , BNP
Figurações do encontro de Vasco da Gama com o Samorim em Calecute o
Samorim em Calecut
Veloso Salgado, Vasco da Gama perante o Samorim de Calecute (1498) – 1898, Sociedade de Geografia de Lisboa
A «carreira da Índia», a continuidade das
viagens…