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Cultura Portuguesa da Época dos

Descobrimentos

aulas
(cont. – 2ª e seguintes)

As imagens aqui apresentadas são para


uso pedagógico exclusivo nesta UC

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022/2023


Contexto(s) das viagens marítimas (cont. da 1ª aula)
Motivações económicas e contexto político ibérico

 Consequências políticas, económicas e religiosas da queda


do Império Romano do Oriente (>1453)
 Portugal e a sua expansão marítima ao longo do século XV
 Espanha (união Foto
das ?coroas de Castela e Aragão, tomada de
(à escolha da Faculdade)
Granada e 1ª viagem de Cristóvão Colombo em 1492)
 Depois de Colombo, a manutenção do caminho para a
Índia pelo sul de África
 1ª Viagem de Vasco da Gama, segundo a relação (o
Roteiro) da viagem

 O ‘achamento” do Brasil e a Carta que o regista: história


e literatura
Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023
Roteiro da Viagem de Vasco da Gama à Índia

• O texto do “Roteiro”: uma cópia hoje


guardada na BPMP e classificada pela
UNESCO como Memória do Mundo

• A viagem, as informações e as “impressões”


da viagem pelo autor

• A importância e os múltiplos significados


deste texto

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022/2023


Os textos: registo do “novamente visto”

Textos e contextos – testemunhos, pontos de vista, objetivos,


critérios e seleções de cada autor
Relato da 1ª viagem de Vasco da Gama – significados especiais:
 Anónimo (cópia)
 Um texto inaugural, em língua portuguesa, dos relatos em primeira
pessoa sobre as experiencias vividas nas viagens além-mar,
Foto ? (à escolha da Faculdade)
fundamentalmente nas costas do Índico, centrado nos contactos com
outros povos e culturas cujo conhecimento ibérico era excessivamente
vago e impreciso, porque muito indireto;
 Caráter inovador: Notas que incidem sobre aspetos que se relacionam
muito mais com os contactos culturais e comerciais do que com
questões de navegação ou de registo de dados tecnicamente rigorosos
para a fixação de uma nova rota.
 (Quase) Omissão de referências à vida a bordo, onde decorreu a maior
parte do tempo

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022/2023


Partida a 8 de julho de
1497, do Restelo, Lisboa
Missa e antes da partida
E comoção da população

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022/2023


As naus, seus capitães, pilotos e tripulação

Capitães:
• Vasco da Gama, capitão-mor da nau São Gabriel
• Paulo da Gama, seu irmão, capitão da nau São Rafael (m. regresso, Angra –
ilha Terceira)
• Nicolau Coelho, capitão da Bérrio
• Gonçalo Nunes, capitão da nau dos mantimentos, referido por João de
Barros como «criado» de Vasco da Gama.
Pilotos:
• Pêro de Alenquer, Gonçalo Álvares, João de Coimbra, Pêro Escobar, Afonso
Gonçalves
Escrivães:
• Diogo Dias (irmão de Bart. Dias), escrivão da nau S. Gabriel
• João de Sá, escrivão da nau S. Rafael
• Álvaro de Braga, escrivão da Bérrio
Intérpretes (Fernão Martins, piloto, intérprete de árabe de Vasco da Gama;
Afonso Martins, intérprete de línguas africanas) + Marinheiros, outros.
Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023
A 1ª viagem de Vasco da Gama

Foto ? (à escolha da Faculdade)

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


Estranho silêncio sobre o longo tempo no Atlântico
“E em 22 dias do dito mês [agosto], indo na volta do mar ao sul e à quarta do
sudoeste, achámos muitas aves feitas como garções e, quando veio a noute,
tiravam contra o su-sueste muito rijas como aves que iam pera terra…
A vinte e sete dias do mês d’Outubro…”

Sinais de terra só a
1 de novembro e
vista da Baía de
Santa Helena a Foto ? (à escolha da Faculdade)
4 de novembro.

Longo tempo no
Atlântico
(Ocidental-Sul)

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


1. Contexto(s) das viagens marítimas

2. Relatos de viagens: descrição e pontos de vista

3. O “desconhecido”: do preconceito à apreensão


Foto ? (à escolha da Faculdade)
4. Os receios e as surpresas

5. As dificuldades do registo da diferença

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


Novidades, o “não sabido”

“aves feitas como garções” que voavam “como aves que iam pera terra”;
“muitos sinais de terra, os quais eram uns gólfãos [plantas] que nascem ao longo da
costa” (p. 44)
Recurso a comparações com o conhecido: por exemplo, os cães são “como os de Portugal e assi
mesmo ladram” e as aves “são assi mesmo como as de Portugal” (p. 44)
Evolução nos tipos de aproximação aos habitantes locais, fruto da surpresa do seu ataque, que
Fotoo ?próprio
tomou os portugueses, incluindo (à escolha da Faculdade)
capitão-mor, “despercebidos d’armas”, porque tinham
partido do pressuposto de que estes “eram homens de pequeno coração e que nom se
entreveriam a cometer o que depois fezeram” (p. 45)
Nota do “acompanhamento” de cerca de “noventa homens baços d’arte daqueles d’Angra de
Santa Helena”, andando alguns “ao longo da praia” e outros “pelos outeiros” (p.46)
“nós éramos homens que nom fazíamos mal”
“pera lhes mostrarmos que éramos poderosos pera lhes fazer mal”, ainda que “lho não
queríamos fazer” (p. 46-47).

Roteiro da 1ª viagem de Vasco da Gama à Índia, Porto, 2017

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


1. Contexto(s) das viagens marítimas

2. Relatos de viagens: descrição e pontos de vista

3. O desconhecido: do preconceito à apreensão


Foto ? (à escolha da Faculdade)

4. Os receios e as surpresas crescentes

5. As dificuldades do registo da diferença

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


A ‘novidade’ do desconhecido: descrição
e interpretação

Na baía de Santa Helena “há homens baços que nom comem senão lobos-
Marinhos e baleias e carne de gazelas e raízes d’ervas e andam cobertos com
peles e trazem las bainhas em suas naturas” (p. 44);
Na baia de S. Brás “vieram obra de duzentos negros” que “concertavam
[música] muito bem pera negros, de que se nom espera música, e bailavam
como negros” (p. 47); Foto ? (à escolha da Faculdade)
dos homens da ilha de Moçambique diz que são “da seita de Mafamede e
falam como mouros” (p. 52);
Dos mercadores indianos escreve que “são homens baços e trazem poucas
roupas e trazem grandes barbas e os cabelos da cabeça muito longos e
trazem-nos trancados” (p. 60)

e tantas outras referências que testemunham, pelo menos, a perceção da


diferença, ainda que suportada em referências comparativas com outras
realidades conhecidas.

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


A ‘novidade’ do desconhecido:
Curiosidade, dificuldades, surpresas
O autor tem cuidado em assinalar a prudência com que encetaram contactos nas terras
seguintes confirma que todos – e em especial Vasco da Gama – iam tomando consciência de
que as realidades que iam encontrando, apesar de todo o processo comparativo e dos
pressupostos de que partiam, eram mais complexas do que esperavam.
Apesar de todas as informações de que dispunham sobre a India que procuravam, não era
possível manter no Índico a mesma atitude segura que se observa nas referências relativas à
costa atlântica de África, umFoto
espaço
? (àgeográfico
escolha dafrequentado pelas caravelas portuguesas ao
Faculdade)
longo de todo o seculo XV
É notória a preocupação do autor em dar conta, por vezes com algum pormenor, das
diferenças ou das particularidades não só das povoações que iam conhecendo, como
também da fauna, da flora, dos hábitos e modos de vida dos povos encontrados, assim
como dos contactos diretos e dos diálogos com as diversas populações indígenas, parece
resultar, por um lado, do efeito que sobre ele e sobre os outros portugueses tiveram e, por
outro, do que terá sido também a sua compreensão pessoal e o esforço para os transmitir,
para os fazer compreender é para os dar a ver aos “destinatários” do seu texto – que, de
modo evidente, tinha em mente, como fica claro quando se lhes dirige numa passagem:
“Todo este dia estevemos metidos nesta agonia come tendes visto…”.

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


A ‘compreensão’ do desconhecido:
Perceção e registo dos “costumes” locais
“o costume destes homens é os moços ficarem no mato com as armas” (p. 47)
Mas, compreensivelmente, é aos “costumes” dos habitantes de Calecute que mais
atento se mostra, como se vê em diversas passagens consagradas a sua descrição
minuciosa:
“nós nom entramos dentro em esta capela porque seu costume é nom entrar nela
senão homens certos que servem as igrejas” (p. 64);
“segundo costume daquelaFototerra,
? (à aescolha
qual e ajuntar as mãos e alevanta-las pera o céu
da Faculdade)
como acostumam os cristãos alevantar a Deus” (. 64);
“o costume da terra é nom chegar nenhum homem ao rei” (p. 65);
“aqui e costume de nom levar ao rei nenhuma cousa que primeiro o não façam saber
aquele mouro seu feitor” (p. 66);
“o costume daquela terra era que quaisquer navios que a ela vinham punham logo sua
mercadoria em terra” (p.70);
“assi era o costume daquela terra e dos que a ela vinham” (p. 72) …

- Também a “perceção” dos costumes locais é (como veremos) fundamental nos registos da Carta
de Pêro Vaz de Caminha

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


1. Contexto(s) das viagens marítimas

2. Relatos de viagens: descrição e pontos de vista

3. O desconhecido: do preconceito à apreensão


Foto ? (à escolha da Faculdade)

4. Os receios e as surpresas

5. As dificuldades do registo da diferença

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


Processo comparativo
As frutas, como são os cocos das palmeiras “grandes como melões” ou o sabor do coco a
“junça avelanada”; as “muitas laranjas muito doces e muito boas, melhores que as de
Portugal”, que comeram quando chegaram a Mombaca; os animais, de que são exemplo
as “aves feitas como garções” e as “que são tamanhas como patos” e “azurram como
asnos”, ou as galinhas “como as de Portugal”; os bois “muito grandes como os
d’Alentejo”, mas “muito mansos e são capados” e alguns “nom tem cornos”, e os que
“são mais gordos” usam umas “albardas de tábua assi como as de Castela e uns paus assi
como andas em cima d’albarda”; a fauna e a flora marítimas, de que são exemplos,
respetivamente, os “lobosFoto
marinhos e [alguns]
? (à escolha dadeles são tao grandes como ussos muito
Faculdade)
grandes” e “os grandes dão urros como leões e os pequeninos como cabritos”, ou os
“gólfãos que nascem ao longo da costa”; os hábitos alimentares, como se infere quando
afirma que “a carne dele [boi] era saborosa como a de Portugal”.
Os homens do Rio dos Bons Sinais “andam nus, somente trazem uns panos d’algodão
pequenos com que cobrem suas vergonhas” e as mulheres “trazem os beiços furados” e
“uns pedaços d’estanho retorcidos” (p. 44-62);
as mulheres de Calecute são, na sua opinião, “em geral feias e de pequenos corpos e
trazem ao pescoço muitas joias d’Ouro e pelos braços muitas manilhas e nos dedos dos
pés trazem anéis com pedras ricas” (p. 62), etc.

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


A ‘novidade’ do desconhecido: visão e
interpretação
Visão/ perceção/ interpretação das novas realidades “descobertas” pelos
portugueses, com seleção – por este autor – dos aspetos que ilustram ou
exemplificam as diferenças encontradas, as expectativas e as esperanças, as
curiosidades de muitos deles, as dificuldades e as dúvidas sobre os diálogos e
sobre as oportunidades de comércio e de trocas.
Foto ? (à escolha da Faculdade)
“Esta terra [da Boa Gente], segundo nos pareceu, é muito povoada”; “as
mulheres nos parecia que eram mais que os homens”; “há nesta terra,
segundo nos pareceu, muito cobre”; na Angra de S. Brás, “segundo nos
parece, há muitos alifantes”; “nos parecia que eles prezavam cobre”; em
Mombaca, “muitos homens presos com ferros e estes, segundo nos parecia,
deviam de ser cristãos”.

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022-2023


Mútuas curiosidade e aproximação
a «muita gente» (…) «era infindíssima» (p. 63).
“era tanta que nos vinha a ver que nom tinha conto, e assi as mulheres saíam
das casas com os filhos nos braços, assi se iam de pós nós” (p. 63).
“recresceu a gente muito que nos vinha ver, que nom cabia pelo caminho”,
que “nom tinha conto e os telhados e casas eram todos cheios” (p. 63)
“ao menos dous mil homens” (p. 64)
“tanto mais gente recrescia” (p. 64).
Foto ? (à escolha da Faculdade)
“e estas cousas e muitas outras diziam estes mouros, do que éramos tao ledos
que com prazer chorávamos e rogávamos a Deus que lhe aprouvesse de nos
dar saúde pera que víssemos o que todos desejávamos” (p. 52).

Ou seja, momentos de satisfação sensorial e admiração pelo surpreendente


que a viagem lhes ia proporcionando – como sucederá de modo especial no
Brasil
“E nós, contudo, nom leixávamos de nos desenfadar e cantávamos e
bailávamos as trombetas e tomávamos muito prazer” (p. 67).
Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022/2023
Mútua aproximação, mútua “descoberta”, mútua
observação (“estudo”)
Um facto muito importante:
Recebidos pelo capitão como senhor, numa concetualização/representação de Senhor
que era não só europeia como também asiática (ex. do Samorim):
“O capitão, quando eles vieram, estava assentado em uma cadeira e uma alcatifa aos
pés por estrado, e bem vestido, com um colar de ouro mui grande aos pescoço (…)
Acenderam tochas e entraram e não fizeram nenhuma menção de cortesia nem de
falar ao capitão nem a ninguém” (p.11) – num evidente desconhecimento do tipo de
práticas de cortesia ou de hierarquia habitual na Europa e, como haviam confirmado
Foto ? (à escolha da Faculdade)
um ano antes, na Ásia (como o mostrou o encontro com o Samorim em Calecute):
“El-rei estava em um patim, lançado de costas em ũa camilha, a qual tinha estas cousas: um pano de veludo
verde de baixo e em cima um colchão muito bom e em cima do colchão um pano d’algodão muito alvo e
delgado, mais que nenhum de linho, e também tinha almofadas deste teor. E tinha a mão esquerda ũa copa
d’ouro muito grande, d’altura de um pote de meio almude, e era de largura de dous palmos na boca, a qual era
muito grossa ao parecer, na qual talha lançava bagaço de ũas ervas que os homens desta terra comem pela
calma, a qual erva chamam atambor, e da banda dereita estava um bacio d’ouro quanto um homem pudesse
abranger com os braços, em o qual estavam aquelas ervas. E muitos agomis de prata e o céu de cima era todo
dourado. E assi como o capitão entrou, fez sua reverença segundo costume daquela terra, a qual e ajuntar as
mãos e alevantá-las pera o céu como acostumam os cristãos alevantar a Deus e, assi como as alevantam, abrem-
nas e carram os punhos mui asinha, e ele acenou ao capitão com a mão direita que se fo[sse] pera debaixo
daquele cerrado onde ele estava. Porem, o capitão não chegava a ele porque o costume da terra e nom chegar
nenhum homem ao rei, salvo chegava a ele um seu privado que lhe estava dando aquelas ervas. E quando algum
homem lhe fala, tem a mão ante a boca e esta arredado… (p. 64-65).

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022/2023


A ‘novidade’ do desconhecido:
Novas realidades vistas
Os jogos de simulação e de poderes, os equívocos e tentativas de
aproximação estão muito claros na narrativa dos vários encontros, das
experiências e práticas religiosas, das trocas comerciais, das perseguições,
das dificuldades em convencer das boas intenções que os portugueses
levavam. Os resumos dos diálogos dos encontros, as referências às
multidões que os seguiam,
Foto ? (à as indagações
escolha sobre a região e sobre as
da Faculdade)
possibilidades de comércio, a preocupação em identificar populações
cristãs, as dificuldades de diálogo que radicavam no desconhecimento
da língua e na dependência de interpretes são outros tantos
testemunhos vividos e de uma imensa riqueza, que bem comprovam a
importância decisiva que esta viagem teve não só para o comércio
europeu e asiático, mas também para as novas conceções do mundo,
das suas diversidades e complexidades, que vieram romper – ainda que
lentamente – visões idealistas ou imaginadas do mundo oriental.

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022/2023


Mútua “descoberta” e aproximação
O registo das “impressões”, do visto e ouvido destas primeiras
viagens só terão chegado, nesta forma, a um número muito
limitado de pessoas…

À esmagadora maioria dos portugueses – e dos europeus – as


notícias deste “mundo” novo cujas notícias eram (quase)
Foto ? (à escolha da Faculdade)
desconhecidas chegou sobretudo através de relatos orais, em
segunda ou mais mãos, ou eventualmente através de outros
textos que hoje desconhecemos.

Mas chegou também pelo conhecimento do que os navios


trouxeram: não só especiarias, tecidos, etc., mas também
nativos e animais (nomeadamente um elefante e um
rinoceronte).
Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022/2023
O rinoceronte de Alfred Dürer – xilografia de 1515, a partir da descrição do único rinoceronte
conhecido então na Europa, concretamente, em Lisboa, trazido da Índia por portugueses e oferecido
por D. Manuel ao Papa Leão X. No ano anterior oferecera-lhe um

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022/2023


Figurações do encontro de Vasco da Gama com o Samorim em Calecut

Vasco da Gama, embaixada ao Samorim em Calecute, c. 1839 – Maurício José do Carmo Sendim (1786-1870) , BNP
Figurações do encontro de Vasco da Gama com o Samorim em Calecute o
Samorim em Calecut

Veloso Salgado, Vasco da Gama perante o Samorim de Calecute (1498) – 1898, Sociedade de Geografia de Lisboa
A «carreira da Índia», a continuidade das
viagens…

Foto ? (à escolha da Faculdade)

Maria de Lurdes C. Fernandes – CPED – ano letivo 2022/2023

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