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Mecanismo geral para reações de

Aromaticidade substituição eletrofílica (SeAr).


Compreendendo as diferenças entre
H Y
A
nucleófilo e eletrófilo + Y + H

YZ Y + Z
Em uma reação de substituição aromática, o
H
Y
A eletrófilo substitui o hidrogênio de uma
+ Y substância aromática.

A reversibilidade da reação se associa ao Nas reações de SeAr ocorrem pelo menos


equilíbrio químico. duas etapas, onde, na primeira etapa o
benzeno reage com um eletrófilo para
A primeira seta representa a migração do fluxo formação do carbocátion intermediário, se
de elétrons, acarretando na captura do assemelhando em três estruturas de
eletrófilo e a formação de um carbocátion ressonância. Na segunda etapa uma base
intermediário. retira um próton (H+) do carbocátion
Reações no Benzeno intermediário, os elétrons prendidos ao próton
migrarão para dentro do anel.

Produto de adição
eletrofílica.

A primeira etapa é lenta, temos


uma substância que está sendo
convertida em um intermediário
Produto de substituição aromático muito menos estável. O
eletrofílica. benzeno entra em ressonância.

É visível que na rota “a” não ocorreria. A


reação de adição para formação do produto
não aromático, é muito menos estável e não
espontânea (endergônica). Enquanto a rota A segunda etapa é rápida, pois
“b” formaria um produto de substituição o composto consegue restaurar
eletrofílica, o produto preserva a sua aromaticidade, aumentando
aromaticidade, mostrando que o produto sua estabilidade.
formado seria uma reação fortemente
exergônica e que tende a estabilidade.
As reações mais comuns de SeAr são: - Sulfonação – Quando um “ác. sulfônico:
SO3R” substitui um “H”;
- Halogenação – Quando um “Br”, “Cl” ou “I”
- Acilação de Friedel-Crafts – Quando um
substituem um “H”;
“acila: RC=O” substitui um “H”;
- Nitração – Quando um “nitro: NO2”
- Alquilação de Friedel-Crafts – Quando um
substituem um “H”;
“alquila: R” substitui um “H”.

Halogenação

A bromação/cloração do benzeno
requer um ácido de Lewis, como o
brometo férrico ou o cloreto férrico
(FeBr3, FeCl3).

Na primeira etapa de uma


bromação/cloração, o bromo/cloro doa um
par de elétrons livre ao ácido de Lewis,
isso enfraquece a ligação Br-Br,
fornecendo o eletrófilo necessário para a
SeAr .

Na segunda etapa, a base captura um próton (H+) do carbocátion intermediário, mostrando que o
catalisador se reestabelece no fim. Vemos que ao optarmos pela etapa lenta, os contribuintes de
ressonância serão feitos para formação do terceiro intermediário da ressonância.
Na iodação, o iodo eletrofílico é obtido através do tratamento do I 2 com um agente oxidante como
ácido nítrico (HNO3) ou algum sal como o sal de cobre II (Cu2+).

Uma vez que o eletrófilo foi


formado, a iodação ocorre pelo
mesmo mecanismo que a
bromação e cloração:

2ª Etapa

H H H B I
I I I
lenta rápida
+ I

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