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Capítulo 3
Novas tecnologias
A 1ª Revolução Industrial aconteceu no período de 1750 a 1850, quando os modos de produção na
Inglaterra sofreram grandes transformações. A produção artesanal foi substituída pela produção
industrial, com grandes fábricas movidas pela força da máquina a vapor.
A segunda Revolução Industrial, que durou mais ou menos entre 1850 e 1950, se diferencia da
primeira em vários aspectos. Algumas destas diferenças foram:
a. sua ampliação desde a Europa para boa parte da Europa e América do Norte;
b. um aumento da exploração dos recursos naturais da África e da Ásia;
c. o uso de novas tecnologias e novos combustíveis;
d. o fortalecimento do movimento operário.
Foram diversas as novas tecnologias empregadas durante o século XIX. Na área da química merecem 2
destaque a invenção da fotografia de Joseph Nicéphore Niépce e, tempos depois, a criação do
fertilizante artificial por Fritz Haber.
A eletricidade também passou a ser muito estudada e utilizada, substituindo a iluminação a gás em
muitas cidades da Europa e permitindo a comunicação rápida através do telégrafo.
Realização
Na imagem é possível ver um automóvel conversível do modelo mencionado que está com a parte de cima retraída para trás. O automóvel
está em primeiro plano e estacionado em uma rua não asfaltada com várias árvores e postes ao fundo. Disponível em https://cutt.ly/zlo4tPS,
acessado em 20 de fevereiro de 2021.
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A exploração da África e da Ásia
Todas estas novas tecnologias permitiram uma aceleração ainda maior da produção nas fábricas.
Com tantos produtos, era necessário que houvesse também cada vez mais compradores. Por
isso, o governo inglês passou a intervir em outros países para garantir que seus produtos fossem
comprados. O Brasil foi um destes países que, por muito tempo, deu privilégio aos produtos ingleses
com relação aos de outros países.
Neste vídeo do canal do Curso Enem Gratuito o professor Felipe Oliveira, com as dicas sobre a
Revolução Industrial?
https://youtu.be/NFrNx3JOXSg
Ocorre que a Inglaterra não continuou por muito tempo sendo a “fábrica do mundo”. Outros países,
principalmente os europeus e os Estados Unidos, passaram também a construir suas próprias
industrias. Mais tardiamente o Japão da Era Meiji também passou a se industrializar, querendo se
tornar um grande império no Oriente.
Com o surgimento de tantas fábricas havia também a necessidade de muitas matérias primas, que
são os recursos naturais para se fazer produtos industrializados.
Realização
Porém, ao contrário do que se sabe hoje, as potências europeias afirmavam que sua presença
naqueles continentes não era um problema, mas sim uma solução. Os governantes e empresários
afirmavam que levando a lógica capitalista para aquelas regiões distantes estavam, na verdade,
“ajudando” os povos daqueles lugares a se tornarem “civilizados”. O pior, ainda tinham um nome para
isso: diziam ser o fardo (dever) do homem branco.
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Movimento operário
Figura: Fotografia em preto e branco mostrando o método de extração
de petróleo em Oklahoma, nos Estados Unidos, em 1922. Na imagem
podemos ver uma grande torre expelindo fumaça preta e duas pessoas na
base da construção. Disponível em https://cutt.ly/rk1nC3l, acessada em 16
de fevereiro de 2021.
Realização
Na carta exigiam-se:
Outra forma de organização que acabou ocorrendo em vários países, e não ficou restrita a Inglaterra,
foram os sindicatos. Esta forma de organização existe até hoje e consiste na união de trabalhadores
para fazer frente a influência dos patrões durante as negociações. Uma das armas mais conhecidas
dos sindicatos é a greve.
Para fechar bem este resumo veja agora com o professor Felipe Oliveira, do canal do Curso Enem
Gratuito, as teorias sociais do século XIX
https://youtu.be/5vxVvcifoa8
Realização