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POSIÇÕES DA ATM E

TIPOS DE OCLUSÃO.

Profº: Roger Rosan Rondover


MANUTENÇÃO DO APARELHO
ESTOMATOGNÁTICO
• A interação entre ATM e dentes deve ser fisiologicamente confortável.

• Alterações podem tirar o conforto de uma oclusão.

• Reabilitações devem ser realizadas em casos de desequilíbrio.


CAUSAS DE UM DESEQUILÍBRIO DO
APARELHO ESTOMATOGNÁTICO
• Dores dentais.
• Desgastes dentais.
• Rangimento ou apertamento dental (bruxismo).
• Dores de cabeça.
• Estalidos na ATM.
• Dificuldade de mastigação.
• Fadiga muscular.
POSIÇÕES DA ATM

• Dimensão Vertical (DV).


• Dimensão Vertical em Oclusão (DVO).
• Dimensão Vertical de Repouso (DVR).
• Relação Cêntrica (RC) ou Dimensão Horizontal (DH).
• Máxima Intercuspidação Habitual (MIH)
• Oclusão em Relação Cêntrica (ORC)
DIMENSÃO VERTICAL

• É a distância vertical entre um eixo e outro.

• Vamos considerar base do mento e espinha nasal anterior.

• Na oclusão ela se divide em:

• DVO.

• DVR.
DIMENSÃO VERTICAL EM OCLUSÃO

• É a medida vertical quando estamos em oclusão.

• Para atingir esse valor devemos:

• Ocluir completamente.

• Registrar a medida vertical dos pontos escolhidos.


DIMENSÃO VERTICAL EM REPOUSO

• Nessa medição devemos repousar a ATM e os músculos do aparelho


estomatognático.

• Sem forçar a oclusão.

• Surgimento do Espaço funcional livre (EFL).

• Medição dos pontos anatômicos escolhidos.


DVO X DVR
ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE (EFL)

• É o espaço formado entre os dentes quando repousamos a ATM.

• O EFL normal tem valores de 2 a 4 mm de abertura.

• Gerando então uma diferença na DVR em relação a DVO.

• Proporcional ao tamanho do EFL.


EFL: DVR X DVO
RELAÇÃO CÊNTRICA

• Existem várias denominações para a Relação Cêntrica.

• Fernandes Neto et. al., diz que:

• É a relação horizontal do côndilo com a fossa mandibular do osso temporal em


completa harmonia com o disco articular. É uma posição estável e reproduzível pelo
equilíbrio fisiológico dos músculos de suporte mandibular, e independente do
relacionamento dentário.
COMO PODEMOS PERCEBER A RC?

• Em posição sentada.

• Hiperextender a cabeça em relação posterior.

• Realizar a oclusão.
MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL
(MIH)
• É o máximo de contatos dentais maxilimandibular entre antagonistas.

• Pode desviar a RC.

• Ocorre como programação muscular normal.

• Alterações na oclusão podem prejudicar essa posição.


OCLUSÃO EM RELAÇÃO CÊNTRICA (ORC)

• Quando possuímos a junção de dois fatores.

• OC.

• MIH.

• Também chamado de Estabilidade Oclusal (EO).


PERFIS FACIAIS.

• Alterações da fisionomia oral do paciente podem ser ocasionadas por:

• Interferência Muscular.

• Interferência Dental.

• Interferência Óssea.

• As interferências ósseas causam uma variação na DV originando 3 classes esqueléticas.


CLASSE I

• Também denominado de normoclusão.

• Quando não há qualquer interferência na DV do paciente.

• Os maxilares estão em harmonia de crescimento.

• Pode haver algumas alterações dentais brandas.


CLASSE II

• Também chamado de Retrognata.

• Sua DV está aumentada por algum fator esquelético.

• A maxila aparentar ser maior que a mandíbula.

• Gerando um perfil convexo.


CLASSE II

• Classe II se divide em 3 distinções:

• Classe II Verdadeira: Quando a mandíbula está retruída.

• Classe II Falsa: Quando a Maxila está protruída.

• Classe II Mista: Quando a Maxila está protruída e mandíbula retruída.


CLASSE III

• Também denominada de Prognata.

• A DV é diminuída por algum fatos esquelético.

• Aparentemente a mandíbula é maior que a maxila.

• Gerando um perfil concavo.


CLASSE III

• A classe III também pode ser originada por 3 distinções:

• 1. Maxila retruída e mandíbula normal.

• 2. Mandíbula protruída e maxila normal.

• 3. Maxila retruída e mandíbula protruída.

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