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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

Alexia Caroline da Silva Santos. RGM: 1757133-2 / 4º B

Vinicius Ferreira de Amorim. RGM: 1924242-5 / 4º B

Empresário Irregular e os Proibidos do


Exercício da Empresa

São Paulo

2018
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Alexia Caroline da Silva Santos. RGM: 1757133-2 / 4º B

Vinicius Ferreira de Amorim. RGM: 1924242-5 / 4º B

Empresário Irregular e os Proibidos do


Exercício da Empresa

Trabalho apresentado ao Curso


de Direito, como requisitos
necessários para obtenção de
nota na disciplina de Direito
Empresarial, sendo orientado
pelo professor Ivan.

São Paulo

2018
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................4

1- EMPRESÁRIO IRREGULAR.................................................................................5

2- PROIBIDOS DO EXERCÍCIO DA EMPRESA.......................................................6

CONCLUSÃO................................................................................................................7

REFERÊNCIAS.............................................................................................................8
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INTRODUÇÃO

Sabemos que empresário é quem exerce profissionalmente atividade


econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços. (CC, art.
966), ou seja, é todo indivíduo que tem competência para perpetuar a empresa ou
negócio. Mas ainda nos dias de hoje nos deparamos com empresários irregulares e
com pessoas que não podem exercer a qualidade de empresário. O trabalho irá
dispor a partir de acórdãos disponíveis, as decisões judiciais para conceito e
entendimento.
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1- EMPRESÁRIO IRREGULAR

É empresário o profissional de maior destaque dentro da atividade econômica


organizada para a produção de bens ou serviços, independentemente se é ou não
registrado. Porém, os empresários sem registro não poderão usufruir dos recursos
que o Direito Comercial disponibiliza.

Umas das obrigações do empresário antes de iniciar as suas atividades é a


inscrição dos seus atos constitutivos. A falta de cadastramento do empresário ou de
sociedade empresária na Junta Comercial caracteriza-o como empresário irregular,
que não pode tirar proveito das vantagens que o direito empresarial concede em seu
favor. De acordo com o Código Civil, artigo 967, “é obrigatória a inscrição no
Registro Público de Empresa antes de iniciar atividades."

Estão sujeitos às seguintes restrições:

1. de acordo com a Lei de Falências, art. 97, § 1º, não tem legitimidade ativa
para pedir falência de seu devedor; todavia pode ter a sua própria falência
requerida por outrem e decretada, ou seja, pode figurar no polo passivo. Mas
o empresário irregular pode requerer a própria falência (autofalência);
2. falta legitimidade ativa, LF, art. 51, V, para requerer a recuperação judicial,
pois a lei exige a inscrição no Registro de Empresa (Junta), para beneficiar-se
da recuperação;
3. Conforme CC, art. 1.181, não pode ter seus livros autenticados na Junta, pela
falta de inscrição. Efeitos: seus livros perderão eficácia probatória, conforme
CPC, art. 379; além disso, caso decretada sua falência, esta será fraudulenta
(crime falimentar previsto na LF, art. 178). Os livros mercantis se encontram
expressamente equiparados a documentos públicos, para efeitos penais,
RHC 49950, GB do STF e CP, art. 297, § 2;
4. Responsabilidade solidária e ilimitada dos sócios pelas obrigações sociais,
conforme ressalta CC, art. 990 (Sociedade em Comum).
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2- PROIBIDOS DO EXERCÍCIO DA EMPRESA

Em regra, a mercancia não é incompatível com outras profissões. Todavia, as


leis, baseadas em motivos de ordem ou conveniência pública, criam
incompatibilidades entre o exercício da atividade empresarial e o desempenho de
certos serviços, funções, empregos ou cargos. Assim, são proibidos de comerciar:

1. Os funcionários públicos civis;


2. Os militares da ativa das três armas;
3. Os magistrados;
4. Os corretores e leiloeiros;
5. Os médicos, para o exercício simultâneo da medicina e farmácia, drogaria ou
laboratório farmacêutico;
6. Os estrangeiros não residentes no País.

As consequências do exercício pelo impedido, está sujeito a consequências


de caráter administrativo ou penal. O impedido não poderá alegar a proibição do
exercício da atividade, ou seja, ele responde pessoalmente pelas obrigações
assumidas.

     O impedimento não se transmite a parentes. Em regra, os impedidos não


podem ser empresários individuais, administradores ou gerentes, mas podem ser
sócios.

     O empresário casado poderá constituir sociedade com seu cônjuge, exceto
se for casado com comunhão universal de bens ou separação obrigatória de bens.
Pacto antenupcial, reconciliação e separação devem ser averbados no registro de
empresa. O empresário não precisa da outorga conjugal para alienar ou gravar bens
imóveis da empresa.
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CONCLUSÃO

Diante do disposto, concluímos que as decisões sobre a irregularidade dos


empresários tomadas pelos tribunais superiores são relevantes para o entendimento
da doutrina e da jurisdição aplicada. Cada empresário deve ser registrado e se
manter atualizado para que nas conformidades da lei seja resguardado no Código
Comercial. Nota-se também que algumas figuras são impedidas de realizar a
atividade de empresário, pois se tornam incompatíveis com seu cargo ou função
primordial.
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REFERÊNCIAS

http://www.crcba.org.br/boletim/edicoes/2233.htm

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/213201/mod_resource/content/1/
produtor_rural_recupera%C3%A7%C3%A3o_judicial.aula2.pdf

https://luizuchoas2010.jusbrasil.com.br/artigos/254538913/impedimentos-de-ser-
empresario

https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5120

https://luizuchoas2010.jusbrasil.com.br/artigos/254538913/impedimentos-de-ser-
empresario

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