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O geneticista sueco Svante Paabo recebeu o prêmio nobel por extrair e sequenciar material
genético de neanderthalensis e identificação de uma nova espécie do gênero homo Ao
reconstruir e analisar a informação genética dessas espécies, ajudou a estabelecer a
paleogenômica. Sua pesquisa indica um ancestral comum com os seres humanos modernos há
cerca de 800 mil anos. A utilização da genética na área de paleontologia possibilitou a
confirmação de teorias baseadas em caráter morfológico e geográfico segundo os fósseis
encontrados principalmente na África e Euro-Ásia. A partir de análises dos genes
neanderthalensis e comparação com os humanos modernos atuais de todos os continentes foi
possível traçar a migração da espécie pelo mundo e por estudos fósseis determinar o ano que
aconteceu. Sabe-se que os povos nativos da Europa, da Ásia e das Américas têm 1% a 4% de
DNA neandertal, enquanto os do leste asiático até 6% de origem denisovana. A análise de
DNA Áfricano com os neandertais apresentou nenhuma ou até 0,5%, logo os Neandertais
nunca migraram para a África.
O homo erectus originado da África originou todos os grupos sequencialmente o seu
aparecimento, tanto do Neanderthalensis, originados em uma migração para o lugar hoje
chamado de Europa, antes da existência do homo Sapiens, enquanto Sapiens, originado na
África e sofreu migração, vivendo convergentemente com Neandertais e Devonianos, logo
grupos de humanos com ancestrais de Homo sapiens que não migraram da África possui
ancestralidade mínima com Neandertais, entre 0,3 a 0,5% por migrações de sapiens com
traços neandertais até 20 mil anos atrás. Enquanto populações exclusivamente africanas sem
contato com Homo sapiens portadores dos genes neandertais, não possuem os genes. Não há
evidências de que Neandertais tenham vivido na áfrica essa pequena contribuição tenha
influenciado certas características dos seres humanos modernos.
As consequências evolutivas herdadas pelas duas espécies associam genes vantajosos e
desvantajosos para a vida atual. Estudos associam genes dos neandertais mais vantajosos
contra patógenos, viver mais altas altitudes, maior fertilidade e menor risco de sangramento
em mulheres. Mas genes ligados à capacidade de desenvolver diabete, depressão,
esquizofrenia, lúpus ou sentir dor. Recentemente estudos indicaram que a região do
cromossomo 3 herdada dos neandertais corre mais risco de morrer de covid-19, enquanto no
cromossomo 12 sentirão menos sintomas mesmo infectadas.
Referências:
Laços de família: https://revistapesquisa.fapesp.br/lacos-de-familia/
Cérebro neandertal em laboratório:
https://revistapesquisa.fapesp.br/cerebro-neandertal-em-laboratorio/
Quem foram os primeiros europeus:
https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2019/08/quem-foram-os-primeiros-europe
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