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Mas as organizações tentam delimitar fronteiras para definir quem lhe pertence e quem não lhe
pertence; O modelo que pertence à escola é idêntico a outras organizações (não no termo de
"empresa").
1.3 Origens e Evolução da Escola
Origem: Nas sociedades primitivas praticamente não existiam "escolas". Seu aparecimento foi
por duas razões:
Na Grécia a escola não era uma instituição familiar (academia familiar); Séc. XII, com o
desenvolvimento económico surge a necessidade de criar documentos comerciais, actividades
económicas e artesãs; Séc. XVI, grandes inovações com os descobrimentos (escola de Sagres?),
necessidade de criar escolas militares e da marinha; Embora a igreja ainda detivesse o
monopólio da escola já havia indícios de mudança.
1- Primeira reforma protestante (Lutero - "A bíblia deveria ser interpretada livremente");
maior desenvolvimento da escola (os países protestantes têm muito menos analfabetismo);
2- Iluminismo (idade moderna); Descartes - bom senso (Discurso do Método); Razão humana
- importância da reflexão interior, do pensamento pessoal - vem dar importância à
escolarização; Despotismo absoluto - os reis eram absolutos;
- Escola obrigatória;
- Escola gratuita;
- Escola universal.
Criam-se escolas em todas as localidades. No séc. XVIII não fazia sentido falar-se em escolas
privadas.
Ensino há variáveis de tipo individual (psicologia), motivação das pessoas, seus interesses,
capacidades intelectuais; Educação há variáveis do tipo social (sociologia), situação
sócio/económica, educação, cultura, ambiente, família; Sucesso/Insucesso há variáveis do tipo
escolares/organizacionais (os problemas organizacionais são relativamente recentes). Anos
60: [EUA] 1966 Coleman, as escolas têm pouca influência sobre os resultados dos alunos, esses
resultados dependem essencialmente das condições sócio/económicas dos alunos (classe
social), "As escolas não fazem distinção".
Movimento das Escolas Eficazes - movimento contrário ao anterior. Num mesmo bairro, com
iguais condições sócio/económicas/culturais, escolas diferentes obtêm resultados diferentes
nos alunos. Estes resultados dependem da organização da escola. Havia escolas com
pouco/menor sucesso (por parte dos alunos) e escolas com maiores graus de sucesso - eficazes.
Características básicas: Liderança forte e esclarecida, do director em relação aos professores,
funcionários; Clima de expectativas positivas dos professores relativamente aos alunos (os
professores acreditam que os alunos são capazes de obter bons resultados), expectativas de que
os alunos teriam sucesso; Atmosfera ordenada e tranquila, ambiente com ordem e
tranquilidade, sem ser um ambiente rígido ou opressivo; Ênfase/enfoque nos aspectos
instrucionais, estas escolas dão muita importância às disciplinas clássicas (língua materna e
matemática - ler, escrever e contar); Orientação e avaliação regular (frequente e sistemática)
dos alunos, os professores vão regularmente acompanhando os alunos (tutores) e ajudando-os.
Edmons - chegou à caracterização das escolas eficazes. Ainda hoje, vários autores se debruçam
sobre as características das escolas eficazes. Movimento com muitos seguidores e muitos
críticos. Reconhecer a importância de vários aspectos e tentar transferi-las para outras escolas
- melhor sucesso.
- Currículo igual/ideal para todos: estabelece-se um currículo igual a nível do país, das regiões,
é rígido, pouco flexível;
Durante um tempo, a organização e gestão escolar eram concebidas tendo como referência as
teorias utilizadas pela ciência Administrativa. Assim, as organizações produtivas em uma
lógica capitalista visavam alcançar a eficiência e eficácia na obtenção do aumento do consumo
e, consequentemente, lucro. (LAKATOS,1997; MORGAN,1996). Entretanto, as instituições
educacionais diferem dos objectivos das organizações empresariais que visam a obtenção de
lucro quase a qualquer preço.
(Souza, 2001; 2007; Gouveia; Souza, 2004), defende que a gestão escolar pode ser
compreendida como um processo político, de disputa de poder, explícita ou não, no qual as
pessoas que agem na/ sobre a escola pautam-se predominantemente pelos seus próprios olhares
e interesses acerca de todos os passos desse processo
A organização escolar reúne pessoas interagindo entre si e age via estruturas e processos
organizativos próprios, com a finalidade de atingir seus objectivos de ensino e aprendizagem.
A escola para realizar esses objectivos necessita de uma gestão para a tomada de decisão e a
direcção e controle dessas decisões. Sendo assim, para (Libanêo 2013, p.88), a organização e
gestão visão:
Por outras palavras Gestão escolar- consiste num sistema de organização interno da escola,
envolvendo todos os sectores que estão relacionados com as praticas escolares. Desta forma, a
gestão escolar visa garantir um desenvolvimento socó educacional eficaz na instituição de
ensino.
A gestão escolar aborda questões concretas da rotina educacional e busca garantir que as
instituições de ensino tenham as condições necessárias para cumprir seu papel principal ensinar
com qualidades e formar cidadãos com as competências e habilidades indispensáveis para sua
vida e profissional.
Para desenhar tal função existem 6 pilares de Gestão Escolar a serem consideradas
Dentro deste processo se encontram desde o cuidado e manutenção patrimonial ate as rotinas
da secretaria. Basicamente, se trata de manter o ambiente organizado por meio de directrizes
que não atrapalhem, mas muito pelo contrario, permitem a fluidez e optimização da Gestão
Pedagógica.
Por isso a importância de manter o ambiente limpo, todos os materiais disponíveis e até as
tecnologias da informação adequadas que permitam melhorar o trabalho de todos no dia a dia.
Para isto, é preciso ter controle de contas a pagar e a receber, visualização clara de gastos fixos
e variáveis, medidas para problemas como o da inadimplência tonto quanto um trabalho
voltado á captação de novas matriculas.
Além de visão, na pratica também será preciso investir em softwares e ter profissionais aliados
de contabilidade e administração que permitam uma gestão segura dos recursos financeiros
da escola.
Para que a escola funcione harmoniosamente diante de todos os pilares, como uma orquestra
em sinfonia, é preciso considerar toda a comunidade escolar, ou seja, todas as pessoas directa
ou indirectamente envolvidas.
Um outro ponto é que, apesar de que os gestores precisam desenvolver a visão do processo
completo, será preciso dividir os papeis de actuação mais próximos de cada função, entre
gestores, coordenadores e professores.
Diante das pessoas, é preciso se lembrar do papel da liderança que engaja e estimula a todos
dentro dos mesmos ideias, mas estipulando os papeis e funções de cada um.
Por mais intangível que pareça, é por meio de uma boa comunicação que muitos problemas são
evitados ou minimizadas. Se achar melhor, pode organizá – la entre interna e externa.
Entre alguns métodos que garantem a qualidade dessa gestão no ambiente escolar estão,
garantir que professores estejam alinhados e engajados com as propostas estão: a garantir que
os professores estejam alinhados e engajados com as propostas da escola, assim como os alunos
focados no aprendizado e pais conscientes de sua importância nos estudos dos filhos.
Apesar dos vários meios, o mais importante é garantir que as informações foram recebidas e
compreendidas pela outra ponta. Da mesma forma, saber ouvir e considerar as opiniões e
possíveis respostas que surjam a partir dai.
O tempo é um dos grandes recursos que precisam ser considerados para estabelecer
prioridades e garantir o foco no cumprimento de tarefas.
De acordo com pesquisas, os gestores escolares passam a maior parte de seu tempo imensos
em tarefas operacionais, enquanto apagam incêndios cotidianos. Já o plano médio e longo
prazo acabam sendo deixados para segundo plano, mesmo sabendo que este deveria ser foco
principal para os gestores.
Dessa forma, estabelecer listas de prioridades, funções bem delimitadas entre os colaboradores
e ainda desenhar processos assim como maneiras de automatiza-los no dia a dia, fazem parte
de usam gestão de tempo eficiente.
2.4.7. Conceito de Administração escolar
Para PARO (2002) é fundamental que a escola esteja balizada sentido. Na visão de Paro
administração, cujo o principal foco é atingir um determinado objectivo, faz – se primordial
entender o objectivo da escola, aliada aos aspectos políticos e democráticos.
Muito além da sala de aula, uma instituição de ensino de qualidade é formada por diferentes
agentes e processos que tem impacto directo no aprendizado dos alunos para garantir que todos
os sectores estejam alinhados, é importante entender a diferença entre gestão e administração
escolar para criar uma educação cada vez melhor.
Por isso, que a função da administração escolar é de controlar recursos como profissionais que
trabalham na instituição equipamentos e materiais necessários, recursos financeiros e o tempo
de todos os envolvidos.
As actividades realizadas envolvem o plano e coordenação de estratégias administrativas,
definição de orçamentos, metas e objectivos, organização e monitoramento de cronogramas e
calendários, delegação de actividades, entre outros.
Assim, é responsabilidade desta área lidar com as questões técnicas do plano estratégico,
controlando os processos internos e externos para que as acções sejam executadas, com a
melhor qualidade possível. Este trabalho é realizado pelo director da escola, que tem a missão
de actuar junto aos professores e alunos, alem de liderar as equipas administrativas que fazem
parte da instituição.
A gestão escolar, portanto, è voltada a incentivar a liderança, motivar a equipe para dar enfase
á qualidade do currículo e motivar a participação dos pais para garantir a qualidade do ensino.
Neste sentido, faz parte das suas actividades orientar os colaboradores sobre sua atuação,
mante-los motivados e promover o aprimoramento e a qualificação de cada um.
Assim, por oferecer uma visão ampla da escola, esta área é um dos elementos mais importantes
para que os sectores continuem organizacionais.
Mediar conflitos;
Aplicar treinamentos; e
Incentivar a proatividade
3.2. Sistema
3.3. Educação
É um processo pelo qual a sociedade forma seus valores, membros, imagem em função dos
seus interesses. (GOLIAS, 1993)
Educação é toda influência que o ser humano recebe do meio ambiente, durante a sua existência
no sentido, de se adaptar as normas, valores sociais vigentes e aceites. (CHIAVENATO)
O sistema Nacional da Educação em Moçambique (SNE) teve a sua primeira versão publicada
em 23 de Março de 1983, assinada pelo Ex presidente Samora Moisés Machel, através da leia
04/ 83. Mais tarde surgiu a segunda versão que foi publicada em 06 de Maio de 1992, onde foi
assinada pelo Ex presidente Joaquim Alberto Chissano, pela lei 06 / 92 que revogou a lei 04/
92.
c) O ensino pré – aniversário (11ª e 12ª) também fazem parte a educação pré-escolar e o ensino
Especial vocacional.
Erradicação do analfabetismo:
Introdução a escolaridade obrigatória;
Formação de quadros para as necessidades do desenvolvimento económico e social e
da investigação cientifica, tecnológica e cultural.
O objectivo central do sistema é Formação do Homem Novo, isto é, um homem livre
do obscurantismo, da superstição e da mentalidade burguesa e colonial, um homem que
assume valores da sociedade socialista como, unidade nacional, o amor á prática e etc.,
(Boletim da República, 1983: art. 4).
Formar os cidadãos com uma sólida preparação politica, ideológica, cientifica, técnica,
cultural e física e uma elevada educação patriótica e cívica;
Erradicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo o povo o acesso ao conhecimento
cientifico e o desenvolvimento pleno das suas capacidades;
Introduzir a escolaridade obrigatória e universal de acordo com o desenvolvimento do país,
com o meio de garantir a educação básica e todos os jovens moçambicanos;
Assegurar a todos os moçambicanos o acesso á formação profissional;
Formar o professor como educador e profissional consciente e a profunda preparação
politica e ideológica, cientifica e pedagógica, capaz de educar os jovens e adultos nos
valores da sociedade socialista;
Formar cientistas e especialistas altamente qualificados que permitam o desenvolvimento
da investigação cientifica de acordo com as necessidades do país (MAZULA, 1995: P.
181);
Difundir através de ensino, a utilização da língua portuguesa contribuindo para a
consolidação da unidade nacional;
Desenvolver a sensibilidade estética e capacidade artística das crianças, jovens e adultos
educando. os no amor pelas artes e no gosto pelo belo;
Inserir profundamente as intuições de ensino na comunidade transformando – as em bases
revolucionarias para a consolidação do poder popular (idem).
3.6. Lei nº 6/92 de 6 de Maio
A lei educacional 6/92 de 6 de Maio, que alterou a Lei 4/83 de 23 de Marco, nela é afirmado
que o estado moçambicano apenas organiza e promove o ensino, como parte integrante da
acção educativa, nos termos definidos na Constituição República, qual seja, a de 1990 (Boletim
da República, 1992, art.1). A constituição de 1992 é sustentado pela Republica de
Moçambique, a educação constitui o direito e dever de todo o cidadão, cabendo ao Estado a
promoção do acesso, permaneceu inalterado, mas o que mudou foi a numeração dos artigos.
Ensino Pré-escolar;
Ensino Geral:
O ensino escolar, por sua vez, constitui cinco modalidade especiais: o ensino especial,
vocacional, de Adultos, á distância e a formação doas professores.
Ensino Extra-escolar.
3. 9 . ESCOLA
Na percepção de Guedes (2009), define o termo escola, como é lugar de ócio, espaço em que
os homens livres se juntavam para pensarem e refletirem sobre suas vidas. E temos afirmar que
Aristóteles previa a escola ao ar livre, onde o mestre e discípulos pudessem divagar sobre os
mais variados temas sem pretensão do prático e da pressa. Neste sentido, a arte da razão e do
saber, previa algo prazeroso, ou seja, Sapororis (sabor e razão).
Nesta fundamentação teórica a que saber que deveria ser fenomenal que inspira aos homens no
seu dia-a-dia no processo de ensino-aprendizagem. E atualmente o lugar concebido como
espaço da escola, verifica se uma diferença do mesmo espaço, que trata se de condições
avançadas. Para fazer fácil a comunicação entre as instituições, tem sido através do próprio
sistemas de aprendizagem, onde as sociedades frequentam nas tais escolas, assim como no
mundo moderno, atualmente a escola refere se ao estabelecimento público ou privado onde se
ministra sistematicamente, o ensino coletivo (FERREIRA, 2009).
Freire (2003), como citado em Dalbério (2008) os pais não devem ir a escola para receber
repreensões, advertências, reclamações ou trabalho, mas sim para participarem com os seus
saberes e experiências, para poder trazer bom rendimento na própria vida estudantil dos seus
educando nestas instituições, razão pela qual, são convocados para o acompanhamento dos
seus filhos em qualquer situação possa existir de forma que, estes compartilhem as decisões
sobre a orientação da educação no processo de aprendizagem.
Embora vimos alguns conceitos a respeito da escola, Gramsci (2000) citado em Taborda,
Petrenko e Monteiro (2009) consideram que a escola não é só o lugar, mas sim um instrumento
utilizado para formar intelectuais de diversos níveis. Por intelectuais Gramsci refere-se a todas
as pessoas que exercem funções de organização em diferentes frentes, nomeadamente: na
produção, na cultura ou na administração pública. Nesta perspectiva, a Escola Primária
Completa Canongola pode ser um instrumento para a formação dos quadros para servir melhor
a sua comunidade.
Na perspectiva ainda do Gramsci (2000) como citado em Taborda; Petrenko e Monteiro (2009),
admite que a escola tanto pode atuar para a manutenção da ordem existente como para a
transformação do homem pelo processo de aprendizagem nos nossos sistemas de ensino,
dependendo da correlação entre a comunidade e a instituição de ensino, que dá suporte da
manutenção que a escola pode fazer é em relação na transparência de gestão das instituições
que culmine no melhor desempenho do conselho escolar na sua participação em
representatividade da comunidade. É escola porque dele ser justificado por uma justa
correspondência com todas as esferas da sociedade, assim como o órgão do conselho escolar
ao nível das escolas no ensino primário em Moçambique.
4. Órgãos de gestão escolar
Conselho de Escola;
Conselho pedagógico;
Conselho administrativo;
O director.
A todo o momento, por despacho fundamentado do membro do governo responsável pela área
da educação, na sequencia de processo de avaliação externa ou acção inspectiva que comprove
prejuízo manifesto para o serviço publico ou manifesta degradação ou perturbação da gestão
da escola, podem ser dissolvidos os respectivos órgãos de direcção, administração e gestão.
O conselho escolar tem como atribuição a discussão de assuntos como o plano político-
pedagógico e as diretrizes e metas da escola. Além disso, são os responsáveis por criar e
planificar os projectos de apoio para a aproximação da relação escola-família-comunidade.
O conselho ainda precisa estar sempre atento à criação de soluções e alternativas para
problemas de natureza administrativa e pedagógica na escola. Todas as medidas tomadas
precisam ser aceitas em reunião com transparência e objetividade.
Essa participação é uma maneira de engajar todas as pessoas envolvidas na comunidade
escolar. Desse modo, o ambiente da escola passa a ser uma responsabilidade de todos e não
apenas do gestor, o que contribui para um ensino mais plural.
4.1.2. O conselho escolar possui diversas atribuições e todas as decisões devem ser
tomadas em conjunto, visando o aprimoramento dos processos da escola e sua rotina.
Entre as suas principais funções destacam-se:
Criação do regimento escolar, buscando organizar os processos da escola e auxiliar nos
problemas não resolvidos que qualquer parte da comunidade escolar possa ter em relação
ao regimento anterior;
5. O conselho pedagógico
De acordo com Gil (2011), no âmbito das Empresas têm ocorrido mudanças às quais têm
gerado indagações acerca do profissional de recursos humanos no que concerne a sua
importância ou não para as Empresas. Contudo, constata-se que estas dependem muito mais
que antes desses profissionais, tendo como foco, a exigência da excelência Organizacional
direcionada para a forma como as tarefas são realizadas e o tratamento dispensado ao seu
pessoal. E assim, a Gestão de Pessoas assume um papel de liderança para que o referido foco
seja alcançado.
O clima organizacional na escola influência desde a socialização dos estudantes ate a qualidade
do ensino, pois é composto pelas praticas, valores e concepções da instituição. por isso, é
importante que o director fique atento a esse factor para manter um ambiente agradável e
estimulante para todos.
Contudo, gerir conflitos não é fácil. E para que este processo tenha êxito, torna-se necessário
que o Gestor saiba discernir três coisas antes de agir: primeiro o que é essencial, em segundo,
o que é importante e em terceiro, o que é acidental. Nesse contexto, essencialmente o Gestor
precisa conhecer-se a si mesmo reconhecendo o seu tipo de personalidade e cultivar
relacionamentos saudáveis para que possa ser feliz.
Podemos observar sob o aspecto de tal colaboração, que a importância de avaliar o Clima
Organizacional no sentido de levantar opiniões que caracterizam uma representação da
realidade organizacional consciente, uma vez que retrata o que as pessoas acreditam estar
acontecendo em determinado momento. Pesquisas dessa natureza, tornam mais claras,
situações indesejáveis, estais alterações afectam negativamente o nível de satisfação dos
funcionários no ambiente organizacional.
O trabalho tem importância fundamental na vida do homem, ele se reflete em vários sentidos,
social, moral, religioso, amoroso, físico, psicológico e está relacionado a um oficio, uma
profissão, actividade, careira, futuro, ele é a ponte para que o homem produza algo grandiosa
para a sua vida.
No entanto, há vários factores que contribuem bastante para um bom clima organizacional que
são:
1. Boa liderança
Uma liderança contribui para o bom clima organizacional, isso porque um mau líder
derruba a moral de qualquer equipe, pois miguem se sente bem ao receber ordens de
alguém que demonstra desprezo.
2. Processos e Padrões estruturados
Quando uma empresa tem processos e padrões estruturados, o colaborador se sente
valorizado e tem mais confiança na organização.
3. Flexibilidade e inovação
Os processos não podem ser engessados. Os colaboradores precisam se sentir livres
para inovar e evoluir.
4. Transparência em projectos e objectivos
Um dos maiores problemas de qualquer organização são os boatos. Eles destroem qualquer
clima organizacional. Entretanto, se a sua empresa tiver uma boa politica de comunicação
interna é direcionada para o clima organizacional.
O maior problema de algumas das organizações é de não construir feedbacks. Trabalhar sem
nenhum tipo de avaliação é frustrante para o colaborador e pode levá – lo ao desinteresse pela
empresa- Por isso, para ajudá – lo a dar feedback, você pode realizar algumas avaliações de
desempenho regulares.
Muito se discute acerca da importância de uma educação de qualidade, que nos conduza a
atos de aprender a aprender na vida. A escola é o espaço necessário à continuidade ao processo
de aprendizado que o aluno já construiu no ceio da família. A instituição escolar seja ela pública
ou privada tem o dever de educar com responsabilidade, princípios de ética, estimulando a
cidadania, desenvolvendo a democracia e o pensamento crítico para tornar o aluno um ser
atuante na sociedade. Nessa direcção, Silva (1996, p. 52) pontua a escola como um “ lugar que
representa a esperança, o desejo humano de aperfeiçoar-se, de mudar, de fazer-se e promover-
se o integralmente, o lugar social no qual a expectativa de mudança é o traço mais marcante”.
Assim, em um ambiente que proporcione alegria, respeito, atenção, compreensão,
colectividade, competência e, acima de tudo, compromisso e comprometimento ao que se faz,
tornar-se-á um espaço propício ao saber, ao conhecimento.
Lück (2006) afirma, ainda, que a gestão democrática só é fruto de prática desde que aconteça
uma gestão participativa. Percebemos que para se ter um resultado positivo, torna-se preciso
um plano colectivo bem elaborado, a fim de atender aos anseios da comunidade escolar.
Assim sendo, a sociedade espera que a escola de sua comunidade tenha uma gestão de
qualidade, que busque desenvolver metodologias que se enquadrem na realidade do aluno e a
partir deste efetivar mudanças positivas.
Na concepção democrático-participativa, segundo Libâneo (2004, p. 101), “o processo de
tomada de decisão se dá colectivamente participativamente”. Ainda para esse autor, a
organização e os processos de gestão pode assumir diferentes significados de acordo com a
concepção que se tem dos objetivos da educação em relação à sociedade e à formação dos
alunos.
Libâneo (2009) também afirma que existem diversas razões pedagógicas para os
alunos participarem na escola, e, além disso, existem inúmeras razões sociais e culturais que
contribuem neste processo de formação integral do aluno.
Nesse sentido, a democracia na escola ocorre através da gestão democrática e para tanto, é
necessário que factos importantes aconteçam: a comunidade escolar (pais, alunos, funcionários
e professores) precisa querer participar e o gestor precisa descentralizar o poder.
Aceitar o que foi decidido por uma minoria, não valorizando assim, opiniões e ideias
dessas pessoas. Por isso, salienta - se que ao gestor cabe o perfil democrático, não autoritário,
desenvolvendo assim, condições para o processo democrático na escola (DALBÉRIO, 2008).
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (1996) em seu artigo 14, incisos I e II, “os sistemas
de ensino definirão as normas da gestão democrática conforme alguns princípios, dentre
eles: participação de docentes na elaboração do projeto pedagógico e participação da
comunidade escolar em conselhos escolares.”
A mesma lei ainda descreve que as instituições escolares possuem a incumbência de
“articular - se com as famílias e comunidade, criando processos de interação da sociedade
com a escola” (Art. 12, inciso VI). Na Lei de Gestão Democrática do RS (1995) “a participação
dos segmentos da comunidade escolar nos processos decisórios em órgãos colegiados” está
garantido em seu Art. 1º, inciso III. Já no Art. 4º, inciso I, II e III, garante a participação da
comunidade, já que a administração das escolas será exercida pelo director, vice -
director, coordenador pedagógico conselhos de classe participativos, os pais
conseguem ter uma boa visão da turma em que seu filho está inserido, quais os
problemas que a turma enfrenta e quais os pontos positivos da mesma e de cada aluno,
para que se possa colectivamente, criar soluções para sanar possíveis problemas. Existe
ainda, a possibilidade de execução do pré - conselho, momento em que a turma pode realizar
uma autoanálise, verificando pontos positivos e negativos, percebendo assim, o que é preciso
mudar e melhorar.
Com a possibilidade da gestão democrática, na medida em que todos participam, todos se
tornam responsáveis, assumindo colectivamente a decisão tomada.
Assim, o aluno se apropria daquele ambiente, sentindo então, que está inserido e que faz parte
da instituição, criando vínculos com a mesma, não depredando e estragando o lugar a que
pertence. Comentando o que foi mencionado, Libâneo (2009, p.330) aponta que “[...] o
exercício da cidadania não significa ausência de responsabilidade.
Uma vez tomadas as decisões coletivamente, é preciso pô-las em prática”. O autor comenta
ainda que, quando há participação da comunidade, a escola deixa de ser uma redoma,
um lugar fechado, saindo do pedestal e passa a ser um espaço com denominação de
comunidade educativa, que se relaciona com a sociedade civil, fazendo com que a comunidade
escolar se sinta responsável pelas decisões tomadas coletivamente.
Na mesma óptica, Lück (2006) comenta que uma gestão educacional democrática e
participativa está directamente ligada ao compartilhamento de responsabilidades no
processo de tomadas de decisões entre os de aprendizagem e de transformação das
práticas e, portanto, o poder da educação.”
A gestão escolar pode ser classificada em três áreas de funcionamento, que agem de forma
integrada. São elas:
Gestão Pedagógica: constitui os objetivos gerais e específicos para o ensino, de acordo com
a comunidade em que a escola está inserida, preparar os conteúdos curriculares e faz o
acompanhamento dos alunos, professores e equipe gestora.
Gestão de Recursos Humanos: São responsáveis pelo bom relacionamento dos pais, alunos,
comunidade, professores e equipe administrativa, com o intuito de garantir o bom
funcionamento da escola.
Entende-se por gestão democrática o processo político onde as pessoas que atuam na escola
identificam problemas, planejam, discutem e avaliam as ações que visam o desenvolvimento
da escola.
De acordo com Lima, a gestão democrática é um fenômeno político, de governo, que está
articulado diretamente com ações que se sustentam em métodos democráticos.
Portanto, a gestão democrática pode ser definida como um processo, onde são criadas as
condições necessárias para que todos os membros da comunidade escolar assumam um
compromisso e tenham responsabilidade nas tomadas de decisões.
Segundo Heloísa Luck (2006), podemos destacar algumas estratégias para facilitar a
participação:
É fundamental a participação da família, pois ela é a ponte que liga escola comunidade no
processo educativo.
A família e a escola têm um papel importante na construção dos valores da criança, pois ambas
são o alicerce da vida social do indivíduo.
Por ser referência na construção da identidade do indivíduo devem caminhar juntas, dessa
forma os resultados serão significativos na formação do sujeito. É necessária a participação dos
pais na educação dos filhos, família e escola devem caminhar juntas, buscando entender as
diversas situações que surgem na ambiente escola.
Ao considerar a escola como sistema, se descreve como um todo composto partes que mantem
relações entre si,
As escolas são sistemas sociais abertos com cinco elementos ou subsistemas importantes: o
estrutural, o individual, o cultural, o político e o pedagógico.
Para (Kurt Lewin) O comportamento organizacional é uma função da interação desses elementos no
contexto do ensino e da aprendizagem.
O conceito de sistema tem uma história rica tanto nas ciências físicas quanto nas sociais.
Tanto Alfred N. Whitehead (1925) quanto George C. Homans (1950) observaram que a ideia
de um todo organizado, ou sistema, ocorrendo em um ambiente é fundamental e essencial para
a ciência.
Marshall Meyer (1978, p. 18) argumenta: “[...] a questão dos sistemas abertos versus sistemas
fechados está fechada, pelo lado da abertura”.
A perspectiva de sistemas abertos foi uma reação ao pressuposto não realista de que em conta
a estrutura formal, essas duas perspectivas de sistemas são limitadas e incompletas.
É claro que os aspectos formais e informais, bem como a estrutura e as pessoas, são cruciais
para entender as organizações. Uma perspectiva de sistemas abertos fornece esse ponto de
vista.
Chester I. Barnard (1938) foi um dos primeiros a considerar ambos os prismas em sua análise
da vida organizacional intitulada Functions of the executive.
O modelo de sistemas abertos tem o potencial de fornecer uma síntese por combinar as
perspectivas racionais e naturais.
(LAWRENCE; LORSCH, 1967). Na sua visão defende que as escolas são sistemas abertos,
confrontados com as restrições racionais e naturais que mudam à medida que as forças
ambientais mudam; negligenciar tanto os elementos racionais quanto os naturais é imprudente.
Richard Scott (1998, 2003). Defende vários pressupostos do sistema aberto social onde:
Os Sistemas sociais são sistemas abertos: as escolas são afetadas por normas estatais, política,
história e um leque de outras forças ambientais.
Estrutura;
Individuo;
Cultura;
Politica;
Ambiente.
A especificidade própria de cada escola constitui a sua cultura que se traduz em diversas
manifestações simbólicas tais como valores, crenças, linguagem, heróis, rituais, cerimónias;
A qualidade de cada organização escolar depende do seu tipo de cultura: as escolas bem-
sucedidas são as que têm uma cultura forte;
As preocupações principais dos gestores deverão ser canalizadas para os aspectos simbólicos
(gestão do simbólico) já que a cultura pode (e deve) ser não só utilizada como também alterada;
O gestor deve andar na organização, falar com os membros, símbolos e rituais (não trabalhar
fechado no gabinete).
Antecedentes:
Esta teoria surge nos anos 80: são perspectivas mais recentes na organização das escolas. São
as empresas japonesas (e o seu sucesso) que fizeram despoletar esta teoria. Empresas com
cultura forte. A cultura forte está por detrás do sucesso, há um conjunto de valores, heróis,
mitos, símbolos partilhados pelos membros da empresa.
- Caracteristicas gerais:
- Os interesses (de origem individual ou grupal) situam-se quer no interior da própria escola,
quer no seu exterior e influenciam toda a actividade organizacional. Interesses políticos por
trás da escolha de horários, entre professores, ou os próprios professores na luta do poder da
escola;
Políticos que surgem do mesmo modo nas organizações (na base destes aspectos/perspectiva
de análise está a sociologia); Há interesses na escola, dos indivíduos ou dos grupos, utilizam a
escola para atingir os seus objectivos; As coligações são forma de atingir os objectivos que
individualmente são mais difíceis de atingir.
6.3.3. Escola como Ambiente
Quando falamos no ambiente escolar, esse assunto é ainda mais importante, principalmente
pelo impacto que o clima da instituição de ensino pode gerar no processo de aprendizagem dos
alunos. Por isso, é essencial que a sua escola esteja preparada para tornar o local mais saudável
e, consequentemente, mais produtivo para todos.
Infraestrutura
Garantir que os alunos tenham os espaços para realizarem atividades fora das salas de aula —
, seja uma quadra polidesportiva, um laboratório de ciências ou um local reservado para aulas
de teatro, por exemplo —, é essencial para o desenvolvimento completo dos estudantes.
Afinal, estudos indicam que a deficiência de infraestrutura influencia diretamente no
desempenho dos alunos.
Além disso, ter a certeza de que as cadeiras, mesas, quadro, enfim, toda a estrutura necessária
em uma sala de aula seja de qualidade. É preciso pensar também nas condições de trabalho do
professor, fornecendo o suporte necessário para que ele possa exercer sua função de forma
satisfatória.
Nesse caso, oferecer uma sala para o professor se planificar, realizar reuniões com colegas e
alunos, ou mesmo descansar durante os intervalos, é algo importante, assim como ter
computadores e um sistema que torne mais fácil a gestão do desempenho dos estudantes.
Assim, fica mais fácil planejar melhorias, traçar objetivos e monitorar o cenário. Tudo isso
garantindo que as ações necessárias para tornar o ambiente escolar mais saudável estão sendo
tomadas, como a realização de investimentos na parte física do colégio e o desenvolvimento
dos professores.
Equipe capacitada
Professores mais capacitados e motivados tendem a colaborar para um ambiente melhor, tanto
para o processo de ensino-aprendizagem, quanto para as relações interpessoais. Afinal, desse
modo, eles realizarão um bom plano das aulas, buscando diferentes maneiras de abordar um
assunto e, mais importante, vão se sentir motivados para ajudarem os alunos a superarem suas
dificuldades.
Tecnologia implementada
Com tanta concorrência no mercado e alunos e pais cada vez mais exigentes, é importante que
a sua instituição de ensino esteja sempre em busca de evolução. Por isso, trazer inovações e
acompanhar as soluções ofertadas no mercado é sempre importante. Isso desde softwares e
soluções para a gestão de provas, notas e conteúdos, até ferramentas como tablets, por exemplo
—, que permitem uma experiência de aprendizado diferenciada, incentivando o engajamento
dentro de sala de aula.
Referências Bibliográficas
BERGAMINI, Cecília W. Motivação nas organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
CHIAVENATO, Id alberto. Gestão de Pessoas. 3. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
GIL, A. C. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2011.
LIMA, Josina Pires de Araújo. Gestão Democrática na escola: uma estratégia de prazer no
trabalho. Dissertação de mestrado em Psicologia apresentada na Universidade Católica de
Brasília, 2011.