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Apontamentos - CF II

Contabilidade Financeira II (Universidade do Minho)

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NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Mensuração Após o Reconhecimento


§7 – Os ativos fixos tangíveis são itens tangíveis os que: §29 – Uma entidade deve escolher o modelo de custo ou o
a) Sejam detidos para uso na produção ou fornecimento de modelo de revalorização como a sua política contabilística e
bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para fins deve aplicar essa política a uma classe inteira de AFT.
administrativos; Modelo do Custo
b) Se espera que sejam usados durante mais do que 1 período. Após o reconhecimento como ativo, um item do AFT deve ser
Reconhecimento escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação
§8 – O custo de um item de AFT deve ser reconhecido como acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
ativo se, e apenas se: QE = Custo – Depreciações e Perdas por Imparidades Acumuladas
a) For provável que futuros benefícios económicos associados Depreciação
ao item fluam para a entidade; e §48 – O gasto de depreciação em cada período deve ser
b) O custo do item puder ser mensurado fiavelmente. reconhecido nos resultados a menos que seja incluído na quantia
D C escriturada de um outro ativo.
43: AFT Custo D C
2432: IVA Dedutível IVA 642: GDA – AFT Depreciação
12: Dep. Ordem Custo + IVA 438: AFT – Depr. Ac. Depreciação

§16 – Um item do AFT que satisfaça as condições de §50 – A quantia depreciável de um ativo deve ser imputada
reconhecimento como um ativo deve ser mensurado pelo seu numa base sistemática durante a sua vida útil.
custo. §55 – A depreciação de um ativo começa quando este esteja
§17 – O custo de um item do ativo fixo tangível compreende: disponível para uso, isto é, quando estiver na localização e condição
a) O seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os necessárias para que seja capaz de operar na forma pretendida .
impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos A depreciação de um ativo cessa na data que ocorrer mais cedo
e abatimentos; entre a data em que o ativo for classificado como detido para
b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o venda e a data em que o ativo for desreconhecido.
ativo na localização e condição necessárias para o mesmo ser §61 – O método de depreciação é aplicado consistentemente a um
capaz de funcionar da forma pretendida1; e ativo de período para período, a menos que ocorra alguma alteração
§18 – Exemplos de custos diretamente atribuíveis: significativa no modelo esperado de consumo dos futuros benefícios
a) Custos de benefícios dos empregados decorrentes da construção ou económicos associados a esse ativo.
aquisição de um item do AFT; Nesse caso, o método deve ser alterado para refletir o novo modelo,
b) Custos de preparação do local; sendo tal modificação contabilizada como alteração numa estimativa
c) Custos iniciais de entrega e de manuseamento; contabilística de acordo com a NCRF 4.
d) Custos de instalação e montagem; §62 – Podem ser usados muitos métodos de depreciação entre
e) Custos de testar se o ativo funciona corretamente; e eles o método da linha reta, o método do saldo decrescente e o
f) Honorários método das unidades de produção.
D C A depreciação pelo método da linha reta resulta num débito constante
453: AFT em Curso durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar. O
Despesa método do saldo decrescente resulta num débito decrescente durante a
43: AFT
2432: IVA Dedutível IVA vida útil. O método das unidades de produção resulta num débito
12: Dep. Ordem Despesa + IVA
baseado no uso ou produção esperados.
Imparidade – NCRF 12
§19 – Exemplos de custos que não são custos de um AFT
§5 – Uma entidade deve avaliar em cada data de relato se há qualquer
a) Custos de abertura de novas instalações;
indicação de que um ativo possa estar com imparidade. Se existir
b) Custos de introdução de um novo produto ou serviço (incluindo
qualquer indicação, a entidade deve estimar a quantia recuperável do
custos de publicidade ou atividades promocionais);
ativo.
c) Custos de condução do negócio numa nova localização ou com
§27 – Se, e apenas se, a quantia recuperável de um ativo for menor do
uma nova classe de clientes (incluindo custos de formação de pessoal) ; e
que a sua quantia escriturada, a quantia escriturada do ativo deve ser
d) Custos de administração e outros custos gerais.
reduzida para a sua quantia recuperável. Esta redução é uma perda por
D C imparidade.
622: FSE Despesa §28 – Uma perda por imparidade deve ser imediatamente reconhecida
2432: IVA Dedutível IVA nos resultados, a não ser que o ativo seja escriturado pela quantia
12: Dep. Ordem Despesa + IVA
revalorizada de acordo com uma outra Norma.
§30 – Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, a
c) A estimativa inicial dos custos de desmantelamento, de depreciação do ativo deve ser ajustada nos períodos futuros para imputar
remoção do item e de restauro do local. a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual numa base
sistemática, durante a sua vida útil remanescente.
D C
655: Perdas por
Perdas por Imparidade
Imparidade – AFT
439: AFT – Perdas
Perdas por Imparidade
por Imp. Acumuladas

1§21 – O reconhecimento dos custos na quantia escriturada de um item Até não estar pronto a utilizar, devemos registar como Investimento
do ativo fixo tangível cessa quando o item está na localização e em Curso - Ativo Fixo Tangível em Curso (453).
condição necessárias para que seja capaz de funcionar da forma Quando estiver pronto: 43 (D) e 453 (C) .
pretendida.

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Desreconhecimento
§66 – A quantia escriturada de um item do AFT deve ser
desreconhecida:
a) No momento da alienação; ou
b) Quando não se espere futuros benefícios económicos do seu
uso ou alienação.
§67 – O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento de
um item do AFT deve ser incluído nos resultados quando o
item for desreconhecido.
§70 – O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento de
um item do ativo fixo tangível deve ser determinado como a
diferença entre os proventos líquidos da alienação, se os
houver, e a quantia escriturada do item.
D C
438: AFT – Depr. Ac. Depr. Acumuladas
43: AFT Depr. Acumuladas
439: AFT – Perdas Imp. Perdas p/ Imp. Acum.
43: AFT Perdas p/ Imp. Acum.
43: AFT Custo Inicial do AFT
7871: RINF - Alienação
Custo Inicial do AFT
6871: GINF - Alienação
278: Outros Dv. Ou Cr.
Valor da Venda
12: Depósitos à Ordem
7871: RINF - Alienação
Valor da Venda
6871: GINF - Alienação

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NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS Ativos Intangíveis Gerados Internamente


§8 – Ativo intangível é um ativo não monetário identificável Fase de Pesquisa
sem substância física. §52 – Nenhum AI proveniente de pesquisa (ou da fase de
§10 – A definição de um AI passa pelo controlo sobre um pesquisa de um projeto interno) deve ser reconhecido. O dispêndio
recurso, pela identificabilidade e pela existência de benefícios com pesquisa (ou da fase de pesquisa de um projeto interno) deve
económicos futuros. Se um item que esteja dentro do âmbito desta Norma ser reconhecido como um gasto quando for incorrido.
não satisfizer a definição de um ativo intangível, o dispêndio para o adquirir ou §53 – Na fase de pesquisa de um projeto interno, uma entidade não
gerar internamente é reconhecido como um gasto quando for incorrido. pode demonstrar que existe um ativo intangível que irá gerar
§12 – Um AI é identificável se: benefícios económicos futuros prováveis. Por isso, este dispêndio é
a) For separável, i. e. capaz de ser separado ou dividido da reconhecido como um gasto quando for incorrido.
entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, seja D C
individualmente ou em conjunto com um contrato, ativo ou passivo
6888: Outros Gastos Despesa
relacionado, independentemente da intenção da entidade de o fazer;
2432: IVA Dedutível IVA
ou
12: Depósito à Ordem Despesa + IVA
b) Resultar de direitos contratuais ou de outros direitos
legais, independentemente desses direitos serem transferíveis ou §54 — Exemplos de atividades de pesquisa são:
separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. a) Atividades visando a obtenção de novos conhecimentos;
§13 – Uma entidade controla um ativo se tiver o poder de b) A procura de avaliação e seleção final de aplicações das descobertas
de pesquisa ou de outros conhecimentos;
obter benefícios económicos futuros que fluam do recurso
c) A procura de alternativas para materiais, aparelhos, produtos,
subjacente e puder restringir o acesso de outros a esses
processos, sistemas ou serviços; e
benefícios. Esta capacidade enraíza-se nos direitos legais que d) A formulação, conceção, avaliação e seleção final de possíveis
sejam de cumprimento forçado por um tribunal. alternativas de materiais, aparelhos, produtos, processos, sistemas ou
§17 – Os benefícios económicos futuros que fluam de um AI podem serviços novos ou melhorados.
incluir réditos da venda de produtos ou serviços, poupanças de
custos, ou outros benefícios resultantes do seu uso.
Fase de Desenvolvimento
§55 – Um AI proveniente de desenvolvimento (ou da fase de
Reconhecimento
desenvolvimento de um projeto interno) deve ser reconhecido
§18 – O reconhecimento de um item como AI exige que uma
se, e apenas se, uma entidade puder demonstrar tudo o que se
entidade demonstre que o item satisfaz:
segue:
a) A definição de ativo intangível (ver parágrafos 8 a 17); e
a) A viabilidade técnica de concluir o AI a fim de que o mesmo
b) Os critérios de reconhecimento de ativos;
esteja disponível para uso ou venda;
§21 –Um AI deve ser reconhecido se, e apenas se:
b) A sua intenção de concluir o AI e usá-lo ou vendê-lo;
a) For provável que os benefícios económicos futuros
c) A sua capacidade de usar ou vender o AI;
esperados que sejam atribuíveis ao AI fluam para a entidade;
d) A forma como o AI gerará prováveis benefícios económicos
§22 – Uma entidade deve avaliar a probabilidade de benefícios
económicos futuros esperados usando pressupostos razoáveis e futuros.
sustentáveis que representem a melhor estimativa do conjunto de e) A disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros
condições económicas que existirão durante a vida útil do ativo. para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o AI; e
b) O custo do ativo possa ser fiavelmente mensurado. f) A sua capacidade para mensurar fiavelmente o dispêndio
D C atribuível ao AI durante a sua fase de desenvolvimento.
44: AI Custo D C
2432: IVA Dedutível IVA 454: AI em Curso Despesa
12: Depósito à Ordem Custo + IVA 2432: IVA Dedutível IVA

§62 – Exemplos de custos que não são custos de um I: 12: Depósito à Ordem Despesa + IVA
Dispêndios com marcas, cabeçalhos, títulos de publicações, listas de Quando estiver finalizado
clientes e itens semelhantes em substância gerados internamente não 44: AI Despesa
podem ser distinguidos do custo de desenvolver a empresa no seu todo. 454: AI em Curso Despesa
§67 – a) Dispêndios com atividades de arranque;
§57 – Exemplos das atividades de desenvolvimento são:
b) Dispêndios com atividades de formação;
a) A conceção, construção e teste de protótipos e modelos de pré-
c) Dispêndios com atividades de publicidade e promocionais;
produção ou de pré-uso;
d) Dispêndios com a mudança de local ou reorganização de uma
b) A conceção de ferramentas, utensílios, moldes e suportes
entidade no seu todo ou em parte.
envolvendo nova tecnologia;
Exemplos de um AI: c) A conceção, construção e operação de uma fábrica piloto que não
Trepasses (goodwill); seja de uma escala económica exequível para produção comercial; e
Projetos de desenvolvimento; d) A conceção, construção e teste de uma alternativa escolhida para
Programas de computador; materiais, aparelhos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos
Propriedade industrial; ou melhorados.

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Mensuração Após o Reconhecimento Desreconhecimento


§70 – Uma entidade deve escolher ou o modelo de custo ou o §108 – A quantia escriturada de um item do AI deve ser
modelo de revalorização como sua política contabilística. desreconhecida:
Modelo do Custo a) No momento da alienação; ou
Após o reconhecimento inicial, um AI deve ser escriturado b) Quando não se espere futuros benefícios económicos do seu
pelo seu custo menos qualquer amortização acumulada e uso ou alienação.
quaisquer perdas por imparidade acumuladas. §109 – O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento do
QE = Custo – Amortizações e Perdas por Imparidades Acumuladas AI deve ser determinado como a diferença entre os proventos
Amortização2 líquidos da alienação e a quantia escriturada do ativo. Deve ser
§95 – A quantia depreciável de um AI com uma vida útil finita reconhecido nos resultados quando o ativo for desreconhecido.
deve ser imputada numa base sistemática durante a vida útil. D C
A amortização deve começar quando o ativo estiver disponível 448: AI – Amort. Ac. Amort. Acumuladas
para uso, isto é, quando estiver na localização e condição necessárias 44: AI Amort. Acumuladas
para que seja capaz de operar na forma pretendida. 449: AI – Perdas Imp. Perdas p/ Imp. Acum.
A amortização deve cessar na data que ocorrer mais cedo entre 44: AI Perdas p/ Imp. Acum.
a data em que o ativo for classificado como detido para venda 44: AI Custo Inicial do AI
e a data em que o ativo for desreconhecido. 7871: RINF - Alienação
Custo Inicial do AI
Se não for possível determinar fiavelmente esse modelo, deve usar -se 6871: GINF - Alienação
o método da linha reta. 278: Outros Dv. Ou Cr.
Valor da Venda
12: Depósitos à Ordem
O custo de amortização em cada período deve ser reconhecido
7871: RINF - Alienação
nos resultados a menos que esta ou outra Norma permita ou exija Valor da Venda
6871: GINF - Alienação
incluí-lo na quantia escriturada de um outro ativo.
D C
643: GDA – AI Amortização
448: AI – Amort. Ac. Amortização

§62 – Podem ser usados muitos métodos de amortização entre


eles o método da linha reta, o método do saldo decrescente e o
método das unidades de produção.
A depreciação pelo método da linha reta resulta num débito constante
durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar. O
método do saldo decrescente resulta num débito decrescente durante a
vida útil. O método das unidades de produção resulta num débito
baseado no uso ou produção esperados.
Imparidade – NCRF 12
§5 – Uma entidade deve avaliar em cada data de relato se há qualquer
indicação de que um ativo possa estar com imparidade. Se existir
qualquer indicação, a entidade deve estimar a quantia recuperável do
ativo.
§27 – Se, e apenas se, a quantia recuperável de um ativo for menor do
que a sua quantia escriturada, a quantia escriturada do ativo deve ser
reduzida para a sua quantia recuperável. Esta redução é uma perda por
imparidade.
§28 – Uma perda por imparidade deve ser imediatamente reconhecida
nos resultados, a não ser que o ativo seja escriturado pela quantia
revalorizada de acordo com uma outra Norma.
§30 – Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, a
depreciação do ativo deve ser ajustada nos períodos futuros para imputar
a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual numa base
sistemática, durante a sua vida útil remanescente.
D C
656: Perdas por
Perdas por Imparidade
Imparidade – AI
449: AI – Perdas por
Perdas por Imparidade
Imp. Acumuladas

2§105 – Um AI com uma vida útil indefinida deve ser amortizado num
período máximo de 10 anos.

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NCRF 11 – PROPRIEDADES DE §22 – O custo de uma propriedade de investimento não é


INVESTIMENTO aumentado por:
§5 – Uma propriedade de investimento é a propriedade a) Custos de arranque (a menos que sejam necessários para trazer a
(terreno ou um edifício, ou parte de um edifício, ou ambos) detida propriedade à condição necessária para que seja capaz de funcionar da
forma pretendida);
(pelo proprietário ou pelo locatário numa locação financeira) para
b) Perdas operacionais incorridas antes de a PI ter atingido o
obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas as
nível de ocupação previsto; ou
finalidades, e não para:
a) Uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para
c) Quantidades anormais de material, mão-de-obra ou outros
finalidades administrativas; ou recursos consumidos incorridos na construção da propriedade.
b) Venda no decurso ordinário do negócio. D C
§8 – O que se segue são exemplos de PI: 42: PI Custo
a) Terrenos detidos para valorização do capital a longo prazo e não 2432: IVA Dedutível IVA
para venda a curto prazo no decurso ordinário de negócios; 12: Depósito à Ordem Custo + IVA
b) Terrenos detidos para uso futuro ainda não determinado (se uma
entidade não tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada Mensuração Após o Reconhecimento
pelo titular ou para venda a curto prazo no decurso ordinário do negócio, o §29 – Com as exceções indicadas nos §§ 31 a 35, uma entidade deve
terreno é considerado como detido para valorização do capital);
escolher como sua política contabilística o modelo do justo
c) Um edifício que seja propriedade da entidade (ou detido pela
valor ou o modelo do custo e deve aplicar essa política a todas
entidade numa locação financeira) e que seja locado segundo uma ou
mais locações operacionais; as suas PI.
d) Um edifício que esteja desocupado mas detido para ser locado Modelo do Justo Valor
segundo uma ou mais locações operacionais; ou §37 – O justo valor é a quantia pela qual a PI pode ser trocada
e) Propriedade que esteja a ser construída ou desenvolvida para futuro entre partes conhecedoras e dispostas a isso, numa transação
uso como PI. em que não exista relacionamento entre elas.
§9 – O que se segue não são exemplos de PI: §39 – O justo valor da PI deve refletir as condições de mercado
a) Propriedades destinadas à venda no decurso ordinário do negócio à data do balanço.
ou em vias de construção ou desenvolvimento para tal venda; §46 – A melhor evidência de justo valor é dada por preços correntes
b) Propriedade que esteja a ser construída ou desenvolvida por conta num mercado ativo de propriedades semelhantes no mesmo local e
de terceiros; ou condição e sujeitas a locações e outros contratos semelhantes.
c) Propriedade ocupada pelo titular, incluindo (entre outras coisas)
§36 – Um ganho ou uma perda proveniente de uma alteração
propriedade detida para futuro uso como propriedade ocupada pelo
no justo valor de PI deve ser reconhecido nos resultados do
titular, propriedade detida para futuro desenvolvimento e uso
subsequente como propriedade ocupada pelo titular, propriedade
período em que ocorra.
ocupada por empregados e propriedade ocupada pelo titular Ganho
aguardando alienação. D C
§10 – Algumas propriedades compreendem uma parcela que é detida 42: PI Aumento do JV
para obter rendas ou para valorização de capital e uma outra parte que 773: GAJV – PI Aumento do JV
é detida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou Perda
para finalidades administrativas. Se estas partes puderem ser vendidas D C
separadamente, uma entidade contabilizará as partes separadamente. 663: PRJV – PI Diminuição do JV
Se as partes não puderem ser vendidas separadamente, a 42: PI Diminuição do JV
propriedade só é uma PI se uma parte não significativa for
detida para uso na produção ou fornecimento de bens ou Modelo do Custo
serviços ou para finalidades administrativas. §59 – Após o reconhecimento inicial, uma entidade que
Reconhecimento escolha o modelo do custo deve mensurar todas as suas PI de
acordo com os requisitos da NCRF 7 para esse modelo exceto
§16 – A PI deve ser reconhecida como um ativo quando, e
apenas quando: aquelas que satisfaçam os critérios de classificação como
a) For provável que os futuros benefícios económicos que detidas para venda de acordo com a NCRF 8.
estejam associados à propriedade de investimento fluirão para Modelo do Custo – NCRF 7
a entidade; e Após o reconhecimento como ativo, um item do AFT deve ser
b) O custo da PI possa ser mensurado fiavelmente. escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação
acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
§20 – Uma PI deve ser mensurada inicialmente pelo seu custo.
QE = Custo – Depreciações e Perdas por Imparidades Acumuladas
Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração
Depreciação
inicial.
§48 – O gasto de depreciação em cada período deve ser
§21 – O custo de uma PI comprada compreende o seu preço de
reconhecido nos resultados a menos que seja incluído na quantia
compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível.
escriturada de um outro ativo.
Os dispêndios diretamente atribuíveis incluem, por exemplo, as
remunerações profissionais por serviços legais, impostos de D C
transferência de propriedade e outros custos de transação. 641: GDA – PI Depreciação
428: PI – Depr. Ac. Depreciação

§50 – A quantia depreciável de um ativo deve ser imputada


numa base sistemática durante a sua vida útil.

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§55 – A depreciação de um ativo começa quando este esteja Alienação


disponível para uso, isto é, quando estiver na localização e condição §69 – Uma PI deve ser desreconhecida (eliminada do balanço)
necessárias para que seja capaz de operar na forma pretendida . na alienação ou quando a PI for permanentemente retirada de
A depreciação de um ativo cessa na data que ocorrer mais cedo uso e nenhuns benefícios económicos forem esperados da sua
entre a data em que o ativo for classificado como detido para alienação.
venda e a data em que o ativo for desreconhecido. §72 – Os ganhos ou perdas provenientes da retirada de uso ou
§61 – O método de depreciação é aplicado consistentemente a um alienação de PI devem ser determinados como a diferença
ativo de período para período, a menos que ocorra alguma alteração entre os proventos líquidos da alienação e a quantia escriturada
significativa no modelo esperado de consumo dos futuros benefícios
do ativo e devem ser reconhecidos nos resultados no período
económicos associados a esse ativo.
Nesse caso, o método deve ser alterado para refletir o novo modelo,
da retirada de uso ou da alienação.
sendo tal modificação contabilizada como alteração numa estimativa D C
contabilística de acordo com a NCRF 4. 428: PI – Depr. Ac. Depr. Acumuladas
§62 – Podem ser usados muitos métodos de depreciação entre 42: PI Depr. Acumuladas
eles o método da linha reta, o método do saldo decrescente e o 429: AI – Perdas Imp. Perdas p/ Imp. Acum.
método das unidades de produção. 42: PI Perdas p/ Imp. Acum.
A depreciação pelo método da linha reta resulta num débito constante 42: PI Custo Inicial da PI
durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar. O 7871: RINF - Alienação
método do saldo decrescente resulta num débito decrescente durante a Custo Inicial da PI
6871: GINF - Alienação
vida útil. O método das unidades de produção resulta num débito 278: Outros Dv. Ou Cr.
Valor da Venda
baseado no uso ou produção esperados. 12: Depósitos à Ordem

Imparidade – NCRF 12 7871: RINF - Alienação


Valor da Venda
6871: GINF - Alienação
§5 – Uma entidade deve avaliar em cada data de relato se há qualquer
indicação de que um ativo possa estar com imparidade. Se existir
qualquer indicação, a entidade deve estimar a quantia recuperável do
ativo.
§27 – Se, e apenas se, a quantia recuperável de um ativo for menor do
que a sua quantia escriturada, a quantia escriturada do ativo deve ser
reduzida para a sua quantia recuperável. Esta redução é uma perda por
imparidade.
§28 – Uma perda por imparidade deve ser imediatamente reconhecida
nos resultados, a não ser que o ativo seja escriturado pela quantia
revalorizada de acordo com uma outra Norma.
§30 – Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, a
depreciação do ativo deve ser ajustada nos períodos futuros para imputar
a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual numa base
sistemática, durante a sua vida útil remanescente.
D C
654: Perdas por
Perdas por Imparidade
Imparidade – PI
429: PI – Perdas por
Perdas por Imparidade
Imp. Acumuladas

Transferência
§60 – As transferências (§§62-68) para, ou de, PI devem ser
feitas quando, e apenas quando, houver uma alteração de uso,
evidenciada pelo seguinte:
a) Início de ocupação pelo proprietário, para uma transferência de
PI para propriedade ocupada pelo titular;
b) Início de desenvolvimento com vista à venda, para uma
transferência de propriedade de investimento para inventários;
c) Fim de ocupação pelo proprietário, com vista a 1 transferência
da propriedade ocupada pelo titular para PI; ou
d) Início de uma locação operacional a uma outra entidade,
com vista a uma transferência de inventários para PI.

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OPERAÇÕES DE FIM DE EXERCÍCIO NCRF 27 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS


As operações de fim de exercício são entendidas como todos os registos DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO
contabilísticos não correntes, com vista ao apuramento de resultados, elaboração
§5 – Um instrumento financeiro é um contrato que dá origem
de balanços, demonstrações de resultados e demais peças contabilísticas.
A partir dos elementos fornecidos pelo balancete de verificação e inventário de a um ativo financeiro numa entidade e a um passivo financeiro
31/12 de cada exercício, detetam-se diferenças entre o registado e o inventariado, ou instrumento de capital próprio noutra entidade.
que devem ser retificadas, isto é, adaptar os saldos contabilísticos das contas aos Um ativo financeiro é qualquer ativo que seja:
seus valores reais.
a) Dinheiro;
ESTRUTURA CONCEPTUAL b) Um instrumento de capital próprio de uma outra entidade;
§22 – A fim de satisfazerem os seus objetivos, as DF são
c) Um direito contratual:
preparadas de acordo com o regime contabilístico do i) De receber dinheiro ou outro ativo financeiro de outra entidade;
acréscimo. Através deste regime, os efeitos das transações e ii) De trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra
de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles entidade em condições que sejam potencialmente favoráveis para a
ocorram (e não quando caixa ou equivalentes de caixa sejam entidade;
recebidos ou pagos) sendo registados contabilisticamente e d) Um contrato que seja ou possa ser liquidado em instrumentos
relatados nas DF dos períodos com os quais se relacionem. de capital próprio da própria entidade e que seja:
§23 – As DF são normalmente preparadas no pressuposto de i) Um não derivado para o qual a entidade esteja, ou possa estar,
que uma entidade é uma entidade em continuidade e de que obrigada a receber um número variável dos instrumentos de capital
continuará a operar no futuro previsível. Daqui que seja assumido próprio da própria entidade; ou
que a entidade não tem nem a intenção nem a necessidade de liquidar ou de ii) Um derivado que seja ou possa ser liquidado de forma diferente
reduzir drasticamente o nível das suas operações; se existir tal intenção ou da troca de uma quantia fixa em dinheiro ou outro ativo financeiro
necessidade, as DF podem ter que ser preparadas segundo um regime diferente por um número fixo de instrumentos de capital próprio da própria
e, se assim for, o regime usado deve ser divulgado. entidade.
Lançamento da Estimativa para Impostos Um passivo financeiro é qualquer passivo que seja:
D C a) Uma obrigação contratual:
241: Estado e Outros i) De entregar dinheiro ou outro ativo financeiro a uma outra
IRC
Entes Públicos – IRC entidade;
8121: Imposto ii) De trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra
IRC
Estimado p/ o Período entidade em condições que sejam potencialmente desfavoráveis
Lançamento de Gastos/Rendimentos do Exercício, para a entidade;
Para os Quais Ainda Não Houve Despesa/Receita b) Um contrato que seja ou possa ser liquidado em instrumentos
de capital próprio da própria entidade e que seja:
Gasto
i) Um não derivado para o qual a entidade esteja ou possa estar
D C obrigada a entregar um número variável de instrumentos de capital
62: FSE Gasto próprio da própria entidade;
2722: Outras Contas a ii) Um derivado que seja ou possa ser liquidado de forma diferente
Pagar – Credores p/ Gasto da troca de uma quantia fixa em dinheiro ou outro ativo financeiro
Acréscimo de Gastos por um número fixo dos instrumentos de capital próprio da própria
Rendimento entidade.
D C
Mensuração Inicial
2721: Outras Contas a
§10 – Quando um ativo financeiro ou um passivo financeiro é
Pagar – Devedores p/ Rendimento
Acréscimo de Rend. inicialmente reconhecido, uma entidade deve mensurá-lo pelo
72: Forn. de Serviços Rendimento seu justo valor. Os custos de transação que sejam diretamente
atribuíveis à aquisição do ativo financeiro ou à emissão do
Lançamento de Retificação de Despesas/Receitas do
passivo financeiro devem ser incluídos no justo valor, no caso
Exercício que Devem Ser Considerados Como
dos ativos e passivos financeiros cuja mensuração subsequente
Gastos/Rendimentos dos Exercícios Seguintes
não seja ao justo valor.
Gasto
Mensuração Consequente
D C
§11 – Após o reconhecimento inicial, uma entidade deve
281: Diferimentos –
Gastos a Reconhecer
Gasto mensurar, em cada data de relato, todos os ativos financeiros
62: FSE Gasto pelo justo valor com as alterações de justo valor reconhecidas
Rendimento na DR.
D C Redução do Justo Valor
72: Forn. de Serviços Rendimento D C
282: Diferimentos – 661: Perdas por
Rendimento Aumento do JV
Rend. a Reconhecer Redução do JV - IF

142: Outros IF - IFDN Aumento do JV

Aumento do Justo Valor


D C

142: Outros IF - IFDN Diminuição do JV

771: Ganhos por


Diminuição do JV
Aumento do JV - IF

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NCRF 18 – INVENTÁRIOS NCRF 23 – OS EFEITOS NAS ALTERAÇÕES


§6 – Os inventários: são ativos: DAS TAXAS DE CÂMBIO
a) Detidos para venda no decurso ordinário da atividade §7 – Os itens monetários são unidades monetárias detidas e
empresarial; ativos e passivos a receber ou a pagar num número fixado ou
b) No processo de produção para tal venda; determinável de unidades monetárias.
c) Na forma de materiais ou consumíveis a serem aplicados no A diferença de câmbio consiste na diferença resultante da
processo de produção ou na prestação de serviços. transposição de um determinado número de unidades de uma
§7 – O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que moeda para outra moeda a diferentes taxas de câmbio.
uma entidade espera realizar com a venda do inventário no A moeda estrangeira é uma moeda que não seja a moeda
decurso ordinário da atividade empresarial. O justo valor funcional da entidade. A moeda funcional é a moeda do
reflete a quantia pela qual o mesmo inventário poderia ser ambiente económico principal no qual a entidade opera.
trocado entre compradores e vendedores conhecedores e A taxa de câmbio é o rácio de troca de duas moedas.
dispostos a isso. O primeiro é um valor específico de uma entidade, A taxa de fecho é a taxa de câmbio à vista à data do balanço.
ao passo que o segundo já não é. Relato em Datas de Balanço Subsequentes
Mensuração §22 – À data de cada balanço:
§9 – Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor a) Os itens monetários em moeda estrangeira devem ser
realizável líquido, dos dois o mais baixo. transpostos pelo uso da taxa de fecho;
Exemplo: Diferenças Cambiais Favoráveis
A quantia escriturada das mercadorias ascendia a €12.500.
D C
Da análise efetuada, conclui-se que o seu VRL ascende a €12.000.
12: Depósitos à Ordem
D C 21: Clientes Diferença de Câmbio
652: Perdas por 22: Fornecedores
500
Imparidade - Inventário 7887: Diferenças de
Diferença de Câmbio
329: Mercadorias – Câmbio Favoráveis
500
Perdas por Imparidade Diferenças Cambiais Desfavoráveis
Nota D C
Nos sistemas de inventários intermitentes3 as contas de 6887: Diferenças de
Diferença de Câmbio
Câmbio Desfavoráveis
existências devem ser regularizadas no sentido de apurar o
12: Depósitos à Ordem
Custo das Mercadorias Vendidas. 21: Clientes Diferença de Câmbio
CMV = EI4 + Compras5 – EF6 ± Reg. Inventários e Act. Bio. 22: Fornecedores

Exemplo: b) Os itens não monetários que sejam mensurados em termos


Trabalho de Grupo de custo histórico numa moeda estrangeira devem ser
D C
transpostos pelo uso da taxa de câmbio à data da transação;
32: Mercadorias 91.350
c) Os itens não monetários que sejam mensurados pelo justo
31: Compras 91.350
valor numa moeda estrangeira devem ser transpostos
61: CMV 100.350
utilizando as taxas de câmbio da data em que o justo valor foi
32: Mercadorias 100.350
determinado.

3A rúbrica CMVMC não está presente no balancete; 4 Saldo da Conta 32 – Mercadorias.


A rúbrica Mercadorias apenas tem movimentos a débito; 5 Saldo da Conta 31 – Compras.
A conta Mercadorias apresenta o valor das existências iniciais. 6 Custo das mercadorias restantes menos qualquer quebra.

(As perdas por imparidade registam-se depois do cálculo do CMV)

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NCRF 6 7 11 – DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO NCRF 12 – IMPARIDADE


Modelo do Custo §5 – Uma entidade deve avaliar em cada data de relato se há
Caso o modelo do custo seja adotado, após o reconhecimento qualquer indicação de que um ativo possa estar com
inicial, os AFT, os AI e as PI deve ser escriturados pelo seu imparidade. Se existir qualquer indicação, a entidade deve
custo menos qualquer amortização acumulada e quaisquer estimar a quantia recuperável do ativo8.
perdas por imparidade acumuladas. §27 – Se, e apenas se, a quantia recuperável de um ativo for
QE = Custo – Amortizações e Perdas por Imparidades Acumuladas menor do que a sua quantia escriturada, a quantia escriturada
Depreciação/Amortização do ativo deve ser reduzida para a sua quantia recuperável. Esta
§95 – A quantia depreciável de um AI com uma vida útil finita redução é uma perda por imparidade.
deve ser imputada numa base sistemática durante a vida útil. §28 – Uma perda por imparidade deve ser imediatamente
A amortização deve começar quando o ativo estiver disponível reconhecida nos resultados, a não ser que o ativo seja escriturado
para uso, isto é, quando estiver na localização e condição necessárias pela quantia revalorizada de acordo com uma outra Norma.
para que seja capaz de operar na forma pretendida. §30 – Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, a
A amortização deve cessar na data que ocorrer mais cedo entre depreciação do ativo deve ser ajustada nos períodos futuros para
imputar a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual numa
a data em que o ativo for classificado como detido para venda
base sistemática, durante a sua vida útil remanescente.
e a data em que o ativo for desreconhecido.
Se não for possível determinar fiavelmente esse modelo, deve usar -se D C
654: Perdas por
o método da linha reta.
Imparidade – PI
O custo de amortização em cada período deve ser reconhecido 655: Perdas por
Perdas por Imparidade
nos resultados a menos que esta ou outra Norma permita ou exija Imparidade – AFT
incluí-lo na quantia escriturada de um outro ativo. 656: Perdas por
Imparidade – AI
Depreciação 429: PI – Perdas por
D C Imp. Acumuladas
642: GDA – AFT 439: AFT – Perdas
Depreciação Perdas por Imparidade
641: GDA – PI por Imp. Acumuladas
438: AFT – Depr. Ac. 449: AI – Perdas por
Depreciação
428: PI – Depr. Ac. Imp. Acumuladas
Amortização Reversões
D C §57 – Um aumento da quantia escriturada de um ativo
642: GDA – AFT Amortização atribuível a uma reversão de uma perda por imparidade não
438: AI – Amort. Ac. Amortização deve exceder a quantia escriturada que teria sido determinada
§62 – Podem ser usados muitos métodos de depreciação/ se nenhuma perda por imparidade tivesse sido reconhecida no
amortização entre eles o método da linha reta, o método do ativo em anos anteriores.
saldo decrescente e o método das unidades de produção. §58 – Uma reversão de uma perda por imparidade de um ativo
A depreciação pelo método da linha reta resulta num débito constante deve ser reconhecida imediatamente nos resultados.
durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar. O D C
método do saldo decrescente resulta num débito decrescente durante a 429: PI – Perdas por
vida útil. O método das unidades de produção resulta num débito Imp. Acumuladas
baseado no uso ou produção esperados. 439: AFT – Perdas
Perdas por Imparidade
Método da Linha Reta (quotas constantes) por Imp. Acumuladas
100% 449: AI – Perdas por
Taxa de Depreciação = Imp. Acumuladas
Vida Útil
7624: Reversões –
(Valor de Aquisição – Valor Residual) Perdas p/ Imp. – PI
Depreciação = 7
Vida Útil 7625: Reversões –
Perdas por Imparidade
Perdas p/ Imp. – AFT
Método dos Saldos Decrescentes (soma dos dígitos) 7626: Reversões –
Perdas p/ Imp. – AI
Depreciação N = Taxa × Quantia EscrituradaN-1
§59 – Após ser reconhecida uma reversão de uma perda por
A taxa de depreciação é normalmente a taxa dupla da que se imparidade, a depreciação (amortização) do ativo deve ser
utilizaria no método de linha reta. ajustada em períodos futuros para imputar a quantia escriturada
revista do ativo, menos o seu valor residual (se o houver), numa base
Método das Unidades de Produção
sistemática durante a sua vida útil remanescente.
(VA – VR)
Depreciação = × Unidades Produzidas
Estimativa da Produção

7Se a vida útil for alterada: Calcula-se a Quantia Escriturada até ao 8§9 – A quantia recuperável é definida como a quantia mais alta
QE-VR
momento, e a depreciação desse período será igual . entre o justo valor de um ativo, ou de uma unidade geradora de caixa,
Nova Vida Útil
menos os custos de alienação e o seu valor de uso.

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NCRF 21 – PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS NCRF 24 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA


CONTINGENTES DO BALANÇO
§8 – Um ativo contingente é um possível ativo proveniente de §3 – Os acontecimentos após a data do balanço são aqueles
acontecimentos passados e cuja existência somente será acontecimentos, favoráveis e desfavoráveis, que ocorram entre
confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais a data do balanço e a data em que as DF forem autorizadas para
acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo emissão, pelo órgão de gestão. Podem ser identificados dois
da entidade. tipos de acontecimentos:
Um passivo contingente: é: a) Aqueles que proporcionem prova de condições que existiam
a) Uma obrigação possível que provenha de acontecimentos à data do balanço (acontecimentos após a data do balanço que
passados e cuja existência somente será confirmada pela dão lugar a ajustamentos); e
ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros §6 – a) A resolução, após a data do balanço, de um caso judicial que
incertos não totalmente sob controlo da entidade; ou confirma que a entidade tinha uma obrigação presente à data do
b) Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos balanço. A entidade ajusta qualquer provisão anteriormente reconhecida
relacionada com este caso judicial de acordo com a NCRF 21 ou reconhece
passados, mas que não é reconhecida porque: uma nova provisão.
i) Não é provável que um exfluxo de recursos incorporando b) A receção de informação após a data do balanço que indique que
benefícios económicos seja exigido para liquidar a um ativo estava em imparidade à data do balanço, ou que a quantia
obrigação; ou da perda por imparidade anteriormente reconhecida para esse ativo
ii) A quantia da obrigação não pode ser mensurada com necessita de ser ajustada, tal como ocorre, designadamente, nas
seguintes situações:
suficiente fiabilidade.
i) A falência de um cliente que ocorre após a data do balanço confirma,
Uma provisão é um passivo de tempestividade ou quantia normalmente, que existia uma perda por imparidade à data do balanço numa
incertos. conta a receber comercial e que a entidade necessita de ajustar a respetiva
Ativos Contingentes quantia escriturada; e
ii) A venda de inventários após a data do balanço pode dar evidência acerca
§30 – Uma entidade não deve reconhecer um ativo contingente.
do valor realizável líquido à data do balanço;
§33 – Um ativo contingente é divulgado quando for provável c) A determinação, após a data do balanço, do custo de ativos
um influxo de benefícios económicos, sem, contudo, apresentar comprados, ou os proventos de ativos vendidos, antes da data do
indicações enganosas da probabilidade de surgirem rendimentos. balanço;
Passivos Contingentes d) A determinação, após a data do balanço, da quantia de
§26 – A entidade não deve reconhecer um passivo contingente. participação no lucro ou de pagamentos de bónus, caso a entidade
§27 – Um passivo contingente é divulgado (vide o Apêndice), tivesse uma obrigação presente legal ou construtiva à data do balanço de fazer
a menos que seja remota a possibilidade de um exfluxo de recursos tais pagamentos em consequência de acontecimentos antes dessa data ;
que incorporem benefícios económicos. e) A descoberta de fraudes ou erros que mostrem que as DF estão
incorretas.
Provisão
§13 – Uma provisão só deve ser reconhecida quando: b) Aqueles que sejam indicativos de condições que surgiram
a) (§14-15) Uma entidade tenha uma obrigação presente, legal após a data do balanço (acontecimentos após a data do balanço
ou construtiva, (§16-21) como resultado de um acontecimento que não dão lugar a ajustamentos).
§9 – a) Um declínio no justo valor dos investimentos entre a data do
passado;
balanço e a data em que foi autorizada a emissão das DF.
b) (§22-23) Seja provável que um exfluxo de recursos que b) Uma importante concentração de atividades empresariais após a
incorporem benefícios económicos será necessário p/ liquidar data do balanço ou a alienação de uma importante subsidiária;
a obrigação; c) Anúncio de um plano para descontinuar uma unidade operacional;
c) (§24-25) Possa ser feita uma estimativa fiável da quantia d) Importantes compras de ativos, classificação de ativos como
necessária para liquidar a obrigação. detidos para venda de acordo com a NCRF 8, outras alienações de
§58 – As provisões devem ser revistas à data de cada balanço ativos, ou expropriação de ativos importantes pelo Governo;
e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se deixar e) A destruição por um incêndio de uma importante instalação de
produção;
de ser provável que será necessário um exfluxo de recursos que
f) Anúncio ou início do processo de uma reestruturação importante;
incorporem benefícios económicos futuro para liquidar a g) Importantes transações de ações ordinárias e de potenciais
obrigação, a provisão deve ser revertida. transações de ações ordinárias;
59 — Quando forem utilizadas quantias descontadas, a quantia h) Alterações anormalmente grandes em preços de ativos ou taxas
de uma provisão aumenta em cada período para refletir a de câmbio;
passagem do tempo. Este aumento é reconhecido como um i) Alterações nas taxas fiscais ou leis fiscais aprovadas ou
gasto financeiro. anunciadas, que tenham um efeito significativo nos ativos e passivos
por impostos correntes e diferidos;
Reconhecimento e Aumento
j) A celebração de compromissos significativos ou passivos
D C contingentes, por exemplo, pela emissão de garantias significativas;
67: Provisões do k) O início de litígios importantes que provenham unicamente de
Estimativa
Período
acontecimentos que ocorreram após a data do balanço.
29: Provisões Estimativa
Reversão
D C
29: Provisões Estimativa
763: Reversões -
Estimativa
Provisões

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NCRF 8 – ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS NCRF 5 – DIVULGAÇÕES DE PARTES


PARA VENDA RELACIONADAS
Classificação §1 – Nas DF’s de uma entidade, devem ser incluídas as
§7 - A entidade deve classificar um ativo não corrente como divulgações necessárias para chamar a atenção para a
detido para venda se a sua quantia escriturada é recuperada possibilidade de que a sua posição financeira e resultados
principalmente através de uma transação de venda em lugar de possam ter sido afetados pela existência de partes
o ser pelo uso continuado. relacionadas e por transações e saldos pendentes, incluindo
D C compromissos com as mesmas.
46: ANCDP Quantia Escriturada §3 – Devem ser divulgados os relacionamentos, transações e
42: PI saldos pendentes, incluindo compromissos, com partes
43: AFT Quantia Escriturada relacionadas nas DF individuais e nas DF consolidadas.
44: AI
§5 – Um relacionamento com partes relacionadas pode ter um
§8 – Assim, o ativo deve estar disponível para venda imediata efeito nos resultados e na posição financeira de uma entidade.
na sua condição presente, sujeito apenas aos termos que sejam As partes relacionadas podem efetuar transações que partes
habituais e costumeiros para a venda de tais ativos e a sua não relacionadas não realizariam. Além disso, as transações
venda seja altamente provável. entre partes relacionadas podem não ser feitas pelas mesmas
Para que a venda seja altamente provável, a hierarquia de quantias que entre partes não relacionadas.
gestão deve estar empenhada num plano para vender o ativo e Conceitos
deve ter sido iniciado um programa para localizar um §8 – Membros íntimos da família de um indivíduo são
comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo (ou grupo aqueles membros da família que se espera que influenciem, ou
para alienação) deve ser amplamente publicitado para venda a sejam influenciados por esse indivíduo nos seus negócios com
um preço que seja razoável em relação ao seu justo valor a entidade. Podem incluir:
corrente. Deve, ainda, esperar-se que a venda se qualifique a) O cônjuge ou pessoa com análoga relação de afetividade
para reconhecimento como venda concluída dentro de um ano e os filhos do indivíduo;
a partir da data da classificação. b) Filhos do cônjuge ou de pessoa com análoga relação de
Mensuração afetividade; e
§16 – A entidade deve mensurar um ANCDP pelo menor valor c) Dependentes do indivíduo, do cônjuge ou de pessoa com
entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos análoga relação de afetividade.
de alienação. Uma parte está relacionada com uma entidade se:
Depreciação/Amortização a) Direta, ou indiretamente através de um ou mais
§26 – A entidade não deve depreciar/amortizar um ANCDV. intermediários, a parte:
Imparidade i) Controlar, for controlada por ou estiver sob o controlo
§21 – A entidade deve reconhecer uma perda por imparidade comum da entidade (isto inclui relacionamentos entre empresas-mãe
relativamente a qualquer redução inicial ou posterior no justo e subsidiárias e entre subsidiárias da mesma empresa-mãe);
valor menos os custos de alienação, até ao ponto em que não tenha ii) Tiver um interesse na entidade que lhe confira
sido reconhecida de acordo com o parágrafo 20. influência significativa sobre a mesma; ou
§22 – Uma entidade deve reconhecer um ganho ou qualquer iii) Tiver um controlo conjunto sobre a entidade;
aumento posterior no justo valor menos os custos de alienação b) A parte for uma associada ou um empreendimento
de um ativo, mas não para além da perda por imparidade acumulada conjunto em que a entidade seja um empreendedor;
que tenha sido reconhecida seja de acordo com esta Norma seja
c) A parte for membro do pessoal-chave da gestão9 da
anteriormente de acordo com a NCRF 12.
entidade ou da sua empresa-mãe;
Reversão
d) A parte for membro íntimo da família de qualquer
D C
indivíduo referido nas alíneas a) ou c);
46: ANCDV Reversão
e) A parte for uma entidade sobre a qual qualquer indivíduo
7628: Reversões –
Perdas por Imparidade - Reversão referido nas alíneas c) ou d) exerce controlo, controlo
ANCDV conjunto ou influência significativa, ou que possui, direta ou
Perda indiretamente um significativo poder de voto; ou
D C f) A parte for um plano de benefícios pós-emprego para
658: Perdas por benefício dos empregados da entidade, ou de qualquer
Perda por Imparidade
Imparidade – ANCDV
46: ANCDV Perda por Imparidade
entidade que seja uma parte relacionada dessa entidade.

9 O pessoal-chave de gestão são as pessoas que têm autoridade e


responsabilidade pelo planeamento, direção e controlo das atividades
da entidade, direta ou indiretamente, incluindo qualquer administrador
(executivo ou outro) dessa entidade.

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§9 – Ao considerar cada possível relacionamento com partes


relacionadas, deve prestar-se atenção para a substância do
relacionamento e não meramente para a forma legal.
§10 – No contexto desta Norma, não são necessariamente
partes relacionadas as seguintes:
a) Duas entidades simplesmente por terem um administrador
ou outro membro do pessoal-chave da gestão em comum,
não obstante as alíneas c) e e) da definição de “parte
relacionada”.
b) Dois empreendedores simplesmente por partilharem o
controlo conjunto sobre um empreendimento conjunto.
c) As seguintes entidades:
i) Entidades que proporcionam financiamentos;
ii) Sindicatos;
iii) Empresas de serviços públicos; e
iv) Departamentos e agências de administrações públicas
que não exercem controlo, controlo conjunto ou influência
significativa sobre a entidade que relata, simplesmente em
virtude dos seus negócios normais com uma entidade
(embora possam afetar a liberdade de ação de uma entidade ou
participar no seu processo de tomada de decisões) ; e
d) Um cliente, fornecedor, franchisador, distribuidor ou
agente geral com quem uma entidade transacione um volume
significativo de negócios apenas em virtude da dependência
económica resultante.
A remuneração inclui todos os benefícios dos empregados.
A transação com partes relacionadas é uma transferência de
recursos, serviços ou obrigações entre partes relacionadas,
independentemente de haver ou não um débito de preço.
Notas
§12 – Os relacionamentos entre empresas-mãe e subsidiárias
devem ser divulgados independentemente de ter havido ou não
transações entre essas partes relacionadas.
§13 – Uma entidade deve divulgar a remuneração do pessoal
chave da gestão no total e para certas categorias.
§14 – Se tiver havido transações entre partes relacionadas, uma
entidade deve divulgar a natureza do relacionamento com as
partes relacionadas, assim como informação sobre as
transações e saldos pendentes, incluindo compromissos
necessária para a compreensão do potencial efeito do
relacionamento nas demonstrações financeiras. (ver §15)

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CAPITAL PRÓPRIO Transferência do Saldo da Conta Dividendos


Capital Próprio Antecipados no Início do Exercício,
O capital próprio corresponde à diferença entre ativos e Referente ao Exercício Anterior
passivos. D C
E deste fazem parte: 56: Resultados Transitados Lucros
 Capital subscrito;
 Resultados transitados; 89: Dividendos Antecipados Lucros
 Ações (quotas) próprias;
 Excedentes de revalorização;
 Outros instrumentos de Diferença Entre os Lucros Imputáveis à
 Outras variações no capital
capital próprio;
próprio; Participação na Empresa Filial ou Associada e os
 Prémios de Emissão;
 Resultado líquido do Lucros que Lhe Forem Atribuídos, Resultante da
 Reservas legais;
período; Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial
 Outras Reservas;
 Interesses que não
Ajustamentos em ativos D C
controlam.
financeiros;
56: Resultados Transitados Lucros Não Atribuídos
Movimentos a Fazer
5712: Ajustamentos em ativos
Transferência dos Resultados Líquidos do Período financeiros: Relacionados com Lucros Não
para Resultados Transitados o método da equivalência Atribuídos
patrimonial
Prejuízo
D C
Aplicação dos Resultados
Art.66o, no 5, al. f), CSC – É a gestão que propõe como vai
56: Resultado Transitado RLP
ser aplicado o resultado obtido no ano anterior aquando do
81: Resultado Líquido
RLP momento de prestação de contas (assembleia de sócios e acionistas).
do Período
Lucro Todavia, são os sócios/acionistas que decidem a sua aplicação
D C (dentro do que é estipulado na lei) .
81: Resultado Líquido
RLP
Destinos
do Período  Arts. 217o e 294o, CSC – Dividendos – pelo menos, metade
56: Resultado Transitado RLP
do lucro distribuível deve ser afeto aos proprietários da
Aplicação da Política de Distribuição dos Lucros sociedade.
Deliberada em Relação aos Lucros para os Sócios  Arts. 218o, 295o e 296o, CSC – Reservas – uma percentagem
Se os lucros não estiverem imediatamente disponíveis não inferior à 20a parte dos lucros da sociedade é destinada
D C à criação da reserva legal, até que aquela represente a 5a
56: Resultado Transitado Lucros parte do capital social.
264: Acionistas/Sócios –  Outras Reservas.
Lucros
Resultados Atribuídos  Gratificações aos órgãos sociais e/ou ao pessoal.
Se os lucros estiverem imediatamente disponíveis Valor a Distribuir
D C O facto de haver lucros não significa que os mesmos possam
56: Resultado Transitado Lucros ser distribuídos total ou parcialmente. Assim, não podem ser
265: Acionistas/Sócios – distribuídos lucros quando:
Lucros
Lucros Disponíveis
Art. 32o, CSC – O capital próprio da entidade (incluindo o
Deliberação de Cobertura do Prejuízo RLP) for inferior à soma do capital e das reservas que a lei ou
de Exercícios Anteriores o contrato social não permitem distribuir aos sócios ou se torna
D C inferior a esta soma em consequência da distribuição.
26: Acionistas/Sócios Lucros Art. 33o, CSC – Os lucros são necessários para cobrir prejuízos
56: Resultado Transitado Lucros transitados ou para formar ou reconstituir reservas impostas
Aplicação dos Lucros pela lei ou pelo contrato da sociedade.
para a Constituição de Reservas Art. 33o, CSC – Existam despesas (de constituição, de investigação
e de desenvolvimentos) não totalmente amortizadas, exceto se o
D C
montante das reservas livres e resultados transitados for, pelo menos
56: Resultado Transitado Reservas
igual ao valor dessas despesas não amortizadas.
55: Reservas Reservas
Como Tratar os Prejuízos
Regularizações que Afetam os No caso de haver prejuízos, estes podem ser:
Capitais Próprios da Empresa Assumido pelos Sócios
Se afetam negativamente D C
D C 56: Resultado Transitado Prejuízo
56: Resultado Transitado Regularizações 81: Resultado Líquido
Prejuízo
do Período
Contas a Regularizar Regularizações
264: Acionistas/Sócios –
Se afetam positivamente Prejuízo
Resultados Atribuídos
D C 56: Resultado Transitado Prejuízo
Contas a Regularizar Regularizações
56: Resultado Transitado Regularizações

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Cobertos por Reservas Livres Criadas para o Efeito NCRF 27 – §7 – Uma entidade deve reconhecer instrumentos
D C de capital próprio no capital próprio quando a entidade emite
56: Resultado Transitado Prejuízo tais instrumentos e os subscritores fiquem obrigados a pagar
81: Resultado Líquido do
Prejuízo
dinheiro ou entregar qualquer outro recurso em troca dos
Período
referidos instrumentos de capital próprio.
552: Reservas – Se os instrumentos de capital próprio forem emitidos antes dos
Prejuízo
Outras Reservas
recursos serem proporcionados a entidade deve apresentar a quantia a
56: Resultado Transitado Prejuízo receber como ativo.

Se não optarem pela cobertura dos prejuízos, os sócios podem Subscrição

aprovar que estes se mantenham em resultados transitados. D C


262: Acionistas/Sócios
Utilização Da Reserva Legal – Quotas não liberadas
Entrada
Art. 296o, CSC – A reserva legal só pode ser utilizada para:
51: Capital Subscrito Entrada
 Cobrir o prejuízo obtido e/ou transitado que não possa ser
Realização
coberto pela utilização de outras reservas;
D C
 Para incorporação no capital social.
12: Depósito à Ordem Entrada
Estudo do Capital Próprio 262: Acionistas/Sócios
Capital Próprio Entrada
– Quotas não liberadas
O capital próprio tem duas componentes:
Se as entradas forem em espécie, faz-se o registo da realização
 O capital próprio será variável: aumenta ou diminui consoante consoante a natureza do valor entregue.
o resultado obtido for positivo (lucro) ou negativo (prejuízo) ;
Subscrição
 O capital social é imutável, em princípio.
D C
Capital Inicial Capital 262: Acionistas/Sócios
Capital Entrada
Reservas – Quotas não liberadas
Próprio Capital Adquirido
Resultados 51: Capital Subscrito Entrada
Realização
O registo contabilístico das alterações ao CP está dependente do tipo
de forma jurídica assumida pela organização. D C
Ativo entregue (AFT ...) Entrada
Conta Capital
Nas sociedades, esta conta representa o valor nominal das 262: Acionistas/Sócios
Entrada
– Quotas não liberadas
partes sociais/ações.
Capital Subscrito Se o sócio entregar algo com valor superior ao capital subscrito
Reduções de Capital Capital Nominal Subscrito por ele, a diferença será vista como um suprimento, isto é, um
Aumentos de Capital empréstimo do sócio à sociedade.
Obrigação de Entrada Exemplo: O sócio entregou o terreno (AFT) no valor de €7000 quando o
Art.25o, CSC – O valor nominal da parte, da quota ou das capital subscrito por ele é de € 5000.
ações atribuídas a um sócio no contrato da sociedade não pode Subscrição
exceder o valor da sua entrada. D C
Art.28o, CSC – Cabe ao revisor oficial de contas verificar o 262: Acionistas/Sócios
5.000
– Quotas não liberadas
valor das entradas em espécie.
51: Capital Subscrito 5.000
Art.26o CSC – As entradas dos sócios devem ser realizadas
Realização
até ao momento da celebração do contrato da sociedade sem
D C
prejuízo de estipulação contratual que preveja o diferimento da
431: AFT – Terreno 7.000
realização das entradas em dinheiro, nos casos e termos em que
253: Financiamento
a lei o permita. Obtido – Participantes 2.000
de Capital
Constituição da Sociedade por Quotas
262: Acionistas/Sócios
Art. 201o, CSC – O montante do capital social é livremente – Quotas não liberadas
5.000
fixado no contrato de sociedade, correspondendo à soma das
A constituição de uma sociedade envolve certas despesas –
quotas subscritas pelos sócios.
estas são tratadas como um gasto, de acordo com alínea a) do
NCRF 27 – §7 – Há que distinguir, sempre, 2 fases:
§67 da NCRF 6.
 Subscrição que representa o compromisso assumido pelo
sócio em entrar para a sociedade com certos e determinados
valores;
 Realização que corresponde ao pagamento do capital
subscrito (entrada em dinheiro ou em espécie).

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Constituição da Sociedade Anónima Aumento de Capital


Art.271o, CSC – O capital é dividido em ações. Quando falamos de aumento de capital podemos encontrar
Art.273o, CSC – Este tipo de sociedade tem de ter um número três situações:
de sócios não inferior a 5; Entrada de dinheiro: Registo contabilístico semelhante ao momento de
Art.276o, CSC – O montante mínimo do capital social é de constituição da sociedade

50 000 euros. Incorporação de reservas:


(neste caso, há apenas uma variação da composição do capital próprio
Valores das Ações
já que o Ativo e o Passivo se mantêm iguais - novas quotas/ações ou
Valor nominal ou facial: é o valor que se encontra inscrito no
aumento do valor nominal (na falta de indicação, assume-se esta
próprio título (ação); última situação – art.92o CSC).
Valor de emissão ou de colocação: é a importância paga pelo
D C
subscritor (ao par: VE = VN; acima do par: VE = VN);
26: Acionista/Sócio Aumento de Capital
Valor comercial ou cotação: é o preço a que as ações se
51: Capital subscrito Aumento de Capital
transacionam no mercado, equivalente à sua cotação quando esse
mercado funciona na bolsa de valores. 55: Reservas Aumento de Capital

Valor contabilístico: é dado pelo quociente entre o valor do 26: Acionista/Sócio Aumento de Capital

capital próprio, constante no balanço, e o número de ações em Transformação de dívidas em capital


que se encontra dividido o capital social da empresa. (neste caso, o ativo mantém-se e há um aumento de capital próprio por
Valor do CP contrapartida de uma diminuição do passivo – transformação de credor
Valor Contabilístico =
Nº de Ações em co-proprietário).
Fases da Constituição D C
1) Emissão que consiste no lançamento de ações com vista à 26: Acionista/Sócio Aumento de Capital
sua aquisição por quem estiver interessado 51: Capital subscrito Aumento de Capital
2) Subscrição das ações (pública ou privada)
22: Fornecedores Aumento de Capital
3) Rateio. Se houver subscrição pública pode acontecer o rateio
26: Acionista/Sócio Aumento de Capital
(deverão ser anuladas as subscrições em excesso e reembolsados os
subscritores das importâncias que lhe são devidas). Redução de Capital
4) Liberação das ações Art. 94o e 96o, CSC – A redução de capital só pode ser feita
obedecendo a certos requisitos legais.
Ao Par Depois de decidido em assembleia, a redução tem de ser autorizada
Subscrição judicialmente, pois a diminuição de capital é sinónimo de diminuição
D C das garantias da sociedade face aos seus credores.
261: Acionistas/Sócios – Quando falamos de diminuição de capital podemos encontrar
Entrada
Acionista c/subscrição
três situações:
51: Capital Subscrito Entrada
Saída de um sócio e excesso de capital: A redução de capital
Realização
significa um reembolso, o que implica a restituição ao sócio(s)
D C
de parte do capital próprio que lhe cabe.
12: Depósito à Ordem Entrada
261: Acionistas/Sócios – Exemplo: Saída do Sócio Z, que detém 10% do capital.
Entrada
Acionista c/subscrição Capital Próprio % Sócio Z
Acima do Par Capital 10.000 1.000
Subscrição Resultado Transitado 2.000 200
D C D C
261: Acionistas/Sócios – 51: Capital Subscrito 1.000
Valor de Emissão
Acionista c/subscrição
56: Resultados
Prémio de Emissão 2.000
54: Prémio de Emissão Transitados
(VE – VN)
26: Acionistas/Sócios 1.200
51: Capital Subscrito Valor Nominal
26: Acionistas/Sócios 1.200
Realização
12: Depósito à Ordem 1.200
D C
12: Depósito à Ordem Valor de Emissão Cobertura de prejuízos: Esta redução de capital não tem
261: Acionistas/Sócios – reembolso, pois visa o saneamento do balanço por meio de
Valor de Emissão
Acionista c/subscrição cobertura de prejuízos. Assim, para evitar a dissolução da empresa,
A constituição de uma sociedade envolve certas despesas – pode-se recorrer, entre outras alternativas, à redução do capital social.
estas são tratadas como um gasto, de acordo com alínea a) do D C
§67 da NCRF 6. 51: Capital Subscrito Redução de Capital
56: Resultado Transitado Redução de Capital

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Amortização de Capital Ações (Quotas) Próprias – NCRF 27


A amortização de capital corresponde à extinção de uma As ações (quotas) próprias decompõem-se em valor
participação social (quota ou ação). Esta faz-se à custa de nominal, descontos e prémios.
outras parcelas de capital próprio que não o capital social, isto Esta conta surge no Capital Próprio com sinal negativo.
é, amortizar capital exige que existam reservas e lucros não §8 – Se uma entidade adquirir ou readquirir os seus próprios
distribuídos. instrumentos de capital próprio, esses instrumentos devem ser
A amortização de capital é frequente nas sociedades por quotas e raro nas reconhecidos como dedução ao capital próprio.
sociedades anónimas, tendo de ser permitida por lei ou pelo pacto social.
A quantia a reconhecer deve ser o justo valor da retribuição
A amortização pode ser com, ou sem, reembolso, e pode, ou
paga pelos respetivos instrumentos de capital próprio.
não, implicar uma redução de capital.
Aquisição de Quotas Próprias
Ressalva: Não podem ser distribuídos bens que façam parte do
§20 – Uma entidade deve mensurar os instrumentos de capital
património social em quantidade superior à necessária para o ativo
próprio emitidos pelo dinheiro recebido ou pelo justo valor
líquido da sociedade ficar igual á soma do Capital e da Reserva Legal.
dos recursos recebidos ou a receber.
É preciso saber, à data da deliberação e do vencimento da Se o pagamento for diferido e o valor temporal do dinheiro for
obrigação de pagar a contrapartida: significativo, a mensuração inicial deve ser o valor presente da quantia
O capital próprio e a diferença entre este e a contrapartida a receber. Todos os custos associados à emissão de instrumentos de
a pagar da sociedade; CP devem ser deduzidos à quantia inscrita no respetivo CP.
A soma do Capital e da Reserva Legal. A aquisição de quotas próprias pode:
Ou seja, só é possível amortizar se o valor do Capital Próprio Atentar contra o princípio da integridade do capital;
deduzido da contrapartida a pagar (valor da amortização) for Provocar uma redução do ativo que diminua a proteção de
superior à soma do Capital com a Reserva Legal. terceiros;
Se não há redução de capital, as quotas dos sócios serão proporcionalmente Correspondem a decréscimos do capital próprio e, por isso, o Código
aumentadas. das Sociedades Comerciais impõe determinados condicionalismos.
A operação de amortização sem redução de capital equivale a uma
Pela Aquisição
operação de quotas próprias.
Custo de Aquisição = Valor Nominal + Prémio, se CA > VN
D C
D C
521: Ações/Quotas
X 521: Ações/Quotas
Amortizadas - VN Valor Nominal
Próprias – VN
552: Outras Reservas VQReemb. – X
522: Ações/Quotas
Prémio
Valor da Quota a Próprias – Descontos
26: Acionistas/Sócios
Reembolsar (CA – VN)
e Prémios
12: Depósito à Ordem Custo de Aquisição
Custo de Aquisição = Valor Nominal – Desconto, se CA < VN
D C
521: Ações/Quotas
Valor de Emissão
Próprias – VN
522: Ações/Quotas
Desconto
Próprias – Descontos
(VN – CA)
e Prémios
12: Depósito à Ordem Valor Nominal

Indisponibilidade de Reserva
Arts. 220o e 324o, CSC – A lei diz que só posso obter ações
próprias, se as Reservas Livres (lucros retidos sem uma finalidade
particular) forem iguais ou superiores ao dobro do valor que eu
tiver de pagar pelas quotas.
Se esta operação for legal, há uma alteração das reservas
livres.
D C
552: Outras Reservas Custo de Aquisição
551: Reservas Legais Custo de Aquisição

Em termos de valor do capital próprio não há alteração, serve apenas


para significar a indisponibilidade. Sinalizo que o valor que estava
livre, passa a estar cativado para assegurar o valor que vou pagar.

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Vendas das Quotas Próprias OUTROS INSTRUMENTOS


Pela Venda DE CAPITAL PRÓPRIO
Preço de Venda = Valor Nominal + Prémio, se PV > VN Prestações Suplementares
D C
As prestações suplementares tratam-se de entradas de
12: Depósito à Ordem Preço de Venda dinheiro, como reforço do capital social efetuados pelos sócios
521: Ações/Quotas e que podem ser exigidos por contrato aos sócios das
Valor Nominal
Próprias – VN sociedades por quotas sem corresponderem, no entanto, a um
522: Ações/Quotas aumento do capital.
Prémio
Próprias – Descontos
(PV – VN) Ou seja, são parcelas do capital próprio no qual ocupam um lugar
e Prémios
intermédio entre o capital nominal e as reservas. Por isso, não vencem
Preço de Venda = Valor Nominal – Desconto, se PV < VN
juros e depende da decisão dos sócios.
D C
Prestações suplementares são diferentes de suprimentos, estes
12: Depósito à Ordem Preço de Venda
são empréstimos à sociedade que vencem juros e que fazem parte do
passivo, ao contrário dos primeiros
522: Ações/Quotas O.I.C.P. - Prestações Suplementares
Desconto
Próprias – Descontos
(VN – PV) Pela restituição aos Sócios, por
e Prémios
crédito de Caixa ou Dep. à Ordem. Pelas entregas dos Sócios, por
521: Ações/Quotas Pela transformação das Prestações débito de Caixa ou Depósitos à
Valor Nominal
Próprias – VN
Suplementares em capital, por Ordem.
Após a venda das quotas, deixa de haver a necessidade de crédito Capital
indisponibilizar a reserva, e, por isso, esta deve ser anulada. Prémios de Emissão
D C Deve ser levada a esta conta a diferença entre os valores de
551: Reservas Legais Custo de Aquisição subscrição (realizado) e o valor nominal.
552: Outras Reservas Custo de Aquisição Art. 298o, no1, CSC – O valor de subscrição não pode ser inferior ao
valor nominal.
Simultaneamente, após a venda, o saldo da conta Descontos e
Arts. 295o e 296o, CSC – Prémios de emissão são similares
Prémios deve ser transferido para a conta Outras Variações no
às reservas e só podem ser utilizados para ():
Capital Próprio, porque uma entidade não deve reconhecer
Cobrir prejuízos quando estes não podem ser cobertos pela
qualquer ganho ou perda na DR decorrente de qualquer
utilização de outras reservas;
compra, venda, emissão ou cancelamento de ações próprias.
Cobrir parte dos prejuízos transitados do exercício
Fica em CP.
anterior que não possa ser coberto pelo lucro do exercício
Ganho nem pela utilização de outras reservas;
D C Incorporação no capital.
522: Quotas Próprias 54 - Prémios de Emissão
– Descontos e Ganho
Prémios Diferença positiva entre o valor de
Cobertura de prejuízos
subscrição e o valor nominal de
599: Outras Variações Incorporação no Capital
Ganho ações (quotas)
no CP – Outras
Perda
D C
599: Outras Variações
Perda
no CP – Outras
522: Quotas Próprias
– Descontos e Perda
Prémios

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Excedentes de Revalorização Métodos de Revalorização


Após o reconhecimento inicial os AFT e os AI podem ser mensurados NCRF 7 – §35 – Quando um item do AFT for revalorizado,
através do método do custo ou através do método de revalorização. qualquer depreciação acumulada à data da revalorização é
NCRF 7 – §31 – Após o reconhecimento como um ativo, o tratada de uma das seguintes formas:
AFT cujo justo valor possa ser mensurado fiavelmente deve a) As Depreciações Acumuladas Vão Ser
ser escriturado por uma quantia revalorizada, que é o seu Reexpressas Proporcionalmente à Alteração na
justo valor à data da revalorização menos as depreciações e Quantia Bruta Escriturada
perdas por imparidade acumuladas e subsequentes. A Fim de que a Quantia Escriturada do Ativo, Após
As revalorizações devem ser feitas com suficiente Revalorização, Iguale a Quantia Revalorizada
regularidade para assegurar que a quantia escriturada não (Custo de Reposição Depreciado)
difira materialmente daquela que seria determinada pelo uso Quantia Revalorizada
1. Calcular o valor de Y, (Y = )
do justo valor à data do balanço. VA − DA
2. Calcular o valor de aquisição revalorizado, VA R = VA × Y
NCRF 7 – §34 – A frequência das revalorizações depende das
3. Calcular a variação do valor de aquisição,  VA = VA – VAR
alterações nos justos valores dos AFT a ser revalorizados.
4. Calcular o valor das depreciações revalorizado, DAR = DA × Y
Quando o justo valor de um ativo revalorizado diferir 5. Calcular a variação das depreciações, DA = DA – DAR
materialmente da sua quantia escriturada, é exigida uma
Aumento do Valor – Revalorização Positiva
nova revalorização.
NCRF 7 – §39 – Se a quantia escriturada de um ativo for D C
58: Excedentes de  Depreciações
aumentada como resultado de uma revalorização (aumento da Revalorização Acumuladas
quantia registada do ativo nos capitais próprios), o aumento deve ser 438: AFT – Depr. Ac.  Depreciações
creditado diretamente no capital. 448: AI – Depr. Ac. Acumuladas
Contudo, o aumento deve ser reconhecido nos resultados até ao ponto 43: AFT
Valor de Aquisição
em que reverta um decréscimo de revalorização do mesmo ativo 44: AI
58: Excedentes de
previamente reconhecido nos resultados. Valor de Aquisição
Revalorização
NCRF 7 – §40 – Se a quantia escriturada de um ativo for
Excedente de Revalorização =  VA –  DA
diminuída como resultado de uma revalorização (diminuição da = Quantia Bruta Escriturada (VA) × Y – Depreciações Acumulada (DA) × Y
quantia registada do ativo nos capitais próprios) , a diminuição deve
ser reconhecida nos resultados (como gasto).
b) A Quantia Escriturada É Eliminada Contra a
Contudo, a diminuição deve ser debitada diretamente ao capital Quantia Bruta Escriturada (Valor De Aquisição),
próprio até ao limite da quantia de crédito existente no excedente de Sendo a Quantia Líquida Reexpressa
revalorização com respeito a esse ativo. para a Quantia Revalorizada do Ativo
No caso de ser negativa, i.e. a revalorização implica diminuição da quantia (Valor Corrente do Mercado)
registada do ativo nos resultados (vai para gastos) exceto quando exista
um excedente de revalorização desse ativo, o qual deverá ser reduzido em 1. Saldar a conta de depreciação acumulada para a subconta onde tiver
primeiro lugar. Caso a revalorização seja superior ao excedente, será o valor de aquisição. Esta subconta deve refletir a quantia revalorizada.
registado em resultados a diferença entre ambos. 2. A diferença entre a Quantia Revalorizada e a Quantia Escriturada
NCRF 7 – §41 – O excedente de revalorização incluído no vai dar o excedente de revalorização.
capital próprio com respeito a um AFT deve ser transferido Aumento do Valor – Revalorização Positiva10
diretamente para resultados transitados quando o ativo for D C
desreconhecido. Isto pode implicar a transferência da totalidade do 438: AFT – Depr. Ac. Depreciações
excedente quando o ativo for retirado de uso ou alienado. 448: AI – Depr. Ac. Acumuladas
43: AFT Depreciações
D C 44: AI Acumuladas
58: Excedentes de Excedente – 43: AFT Excedente de
Revalorização Imputações 44: AI Revalorização (JV-QE)
56: Resultado Excedente – 58: Excedentes de Excedente de
Transitado Imputações Revalorização Revalorização (JV-QE)
Uma parte do excedente deve ser transferida quando o ativo Conta 58 fica com Saldo Credor
for usado por uma entidade. Nesse caso, a quantia do excedente
transferida será a diferença entre a depreciação baseada na quantia
escriturada revalorizada do ativo e a depreciação baseada no custo
original do ativo.

D C
58: Excedentes de
Excedente/Vida Útil
Revalorização
56: Resultado
Excedente/Vida Útil
Transitado

10Quando um AFT/AI tiver sido revalorizado e originar um excedente


vamos ter duas situações de fim de exercício interligadas: Depreciação
Anual (JV/Vida Útil Restante) e a imputação sistemática dos
Resultados Transitados (Excedente/Vida Útil Restante).

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NCRF 22 – SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS §20 – Um subsídio das entidades públicas pode tornar-se
DAS ENTIDADES PÚBLICAS recebível por uma entidade como compensação por gastos
Reconhecimento incorridos num período anterior.
§4 – Os subsídios das entidades públicas11 são auxílios das Um tal subsídio é reconhecido como rendimento do período
entidades públicas na forma de transferência de recursos em que se tornar recebível, com a divulgação necessária para
(monetários e não monetários) para uma entidade em troca do assegurar que o seu efeito seja claramente compreendido.
cumprimento passado ou futuro de certas condições Subsídios Reembolsáveis
relacionadas com as atividades operacionais da entidade. §13 - Os subsídios das entidades públicas reembolsáveis são
Excluem as formas de apoio das entidades públicas às quais contabilizados como passivos.
não possa razoavelmente ser-lhes dado um valor (i.e. que não §21 – O benefício de um empréstimo de uma entidade pública
sejam quantificáveis – Ex: Conselhos técnicos e de comercialização com uma taxa de juro inferior à do mercado é tratado como
gratuitos; Concessão de garantias) e transações com as entidades um subsídio de entidade pública. O benefício da taxa de juro
públicas que não se possam distinguir das transações inferior à do mercado deve ser determinado como a diferença
comerciais normais da entidade (i.e. que sejam operações não entre a quantia escriturada inicial do empréstimo e a quantia
separáveis da atividade normal da empresa – Ex: situações em que as
recebida – essa diferença é reconhecida como um subsídio não
entidades públicas adquirem bens produzidos pela empresa, para
reembolsável na conta 75 Subsídios à exploração.
depois venderem ao público).
Tipos de Subsídios das Entidades Públicas Taxa de juro não é inferior à taxa de juro do Mercado
O subsídio é tratado como um empréstimo
Subsídios D C
12: Depósito à Ordem Subsídio
Reembolsáveis Não Reembolsáveis 25: Finan. Obtidos Subsídio
Taxa de juro é inferior à taxa de juro do Mercado
À Exploração Ao Investimento Temos de distinguir a componente do empréstimo, (E), e a componente do
subsídio que corresponde à bonificação de taxa de juro (B)
Monetários ou D C
Não Monetários
12: Depósito à Ordem Subsídio
25: Finan. Obtidos Empréstimo
AFT depreciáveis
e AI amortizáveis 75: Subsídio à
Bonificação
Exploração

AFT não depreciáveis Subsídios À Exploração


§25 – Os subsídios que são concedidos para assegurar uma
Subsídios reembolsáveis são empréstimos concedidos pelas
rentabilidade mínima ou compensar deficits de exploração de
entidades públicas.
um dado período imputam-se como rendimentos desse
§4 – Subsídios não reembolsáveis são apoios das entidades
período, salvo se se destinarem a financiar deficits de
públicas em que existe um acordo individualizado da sua
exploração de períodos futuros, caso em que se imputam aos
concessão a favor da entidade, se tenham cumprido as
referidos períodos.
condições estabelecidas para a sua concessão e não existam
dúvidas de que os subsídios serão recebidos. Subsídios concedidos para assegurar a produção de bens ou a
compensação de déficits de exploração de um dado período
Os subsídios relacionados com ativos são subsídios das
D C
entidades públicas cuja condição primordial é a de que a 11: Caixa
entidade que a eles se propõe deve comprar, construir ou por 12: Depósito à Ordem
Subsídio
qualquer forma adquirir ativos a longo prazo. Podem também estar 278: Outros
Devedores e Credores
ligadas a condições subsidiárias restringindo o tipo ou a localização dos ativos
ou dos períodos durante os quais devem ser adquiridos ou detidos. 75: Subsídio à
Subsídio
Exploração
Subsídios relacionados com rendimentos (à exploração – Ex:
Subsídios concedidos para assegurar a produção de bens ou a
Subsídio para contratação de jovens, desempregados de longa compensação de déficits de exploração de períodos futuros
duração) são subsídios das entidades públicas que não sejam os No momento da atribuição
que estão relacionados com ativos. Excluem-se os subsídios no D C
âmbito dos ativos biológicos que são tratadas no âmbito da NCRF 17
11: Caixa
Agricultura 12: Depósito à Ordem
Subsídio
Reconhecimento 278: Outros
Devedores e Credores
§8 – Os subsídios das entidades públicas só devem ser
282: Rendimentos a
reconhecidos após existir segurança de que: Subsídio
Reconhecer
a) A entidade cumprirá as condições a eles associadas; e Nos anos seguintes
b) Os subsídios serão recebidos. D C
§9 – Um subsídio das entidades públicas não é reconhecido, até que 282: Rendimentos a
Montante do Ano
haja segurança razoável de que a entidade cumprirá as condições a ele Reconhecer
associadas, e que o subsídio será recebido. O recebimento de um 75: Subsídio à
Montante do Ano
subsídio não proporciona, ele próprio, prova conclusiva de que as Exploração
condições associadas ao subsídio tenham sido ou serão cumpridas.

11 §4 – As entidades públicas correspondem às diferentes entidades


públicas e a organismos semelhantes sejam eles locais, nacionais ou
internacionais.

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Subsídios Ao Investimento - Monetários Reembolso


§12 – Os subsídios das entidades públicas não reembolsáveis §26 – Um subsídio das entidades públicas que se torne
relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis devem reembolsável deve ser contabilizado como uma revisão de
ser reconhecidos nos Capitais Próprios e, posteriormente: uma estimativa contabilística (ver NCRF 4).
a) Quanto aos que respeitam a AFT depreciáveis e Ativos O reembolso de um subsídio relacionado com rendimentos
Intangíveis amortizáveis, imputados numa base sistemática ou relacionado com ativos deve ser aplicado em primeiro
como rendimentos durante os períodos necessários para lugar em contrapartida de qualquer crédito diferido não
balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que amortizado registado com respeito ao subsídio.
eles compensem; Na medida em que o reembolso exceda tal crédito diferido, ou quando
não exista crédito diferido, o dito reembolso deve ser reconhecido
No momento da atribuição
imediatamente como um gasto.
D C
Ex: Subsídio que passou a ser reembolsável = 200.000€;
11: Caixa
Valor pendente na conta 593/282= 180.000€
12: Depósito à Ordem
Subsídio
278: Outros D C
Devedores e Credores
593: Subsídios
593: Subsídios Subsídio 282: Rendimentos a 180.000 Saldo 180.000
Reconhecer
Nos anos seguintes, no final do ano, em paralelo com a
depreciação/amortização do ativo subsidiado, retira-se uma % do 6888: Outros Gastos
20.000
subsídio12 que está no capital próprio e imputa-se a rédito Não Especificados

D C 12: Depósito à Ordem


200.000
25: Finan. Obtidos
593: Subsídios Montante do Ano
7883: Imp. dos Sub.
Montante do Ano
para Investimento

b) Quanto aos que respeitem a AFT não depreciáveis,


mantidos nos Capitais Próprios, exceto se a respetiva quantia
for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.
Subsídios Ao Investimento – Não Monetários
§22 – Um subsídio das entidades públicas pode tomar a forma
de transferência de um ativo não monetário, tal como terrenos
ou outros recursos, para uso da entidade. Nestas circunstâncias é
usual avaliar o JV do ativo não monetário e contabilizar quer
o subsídio quer o ativo por esse justo valor. Caso este não possa
ser determinado com fiabilidade, tanto o ativo como o subsídio serão
de registar por uma quantia nominal.
§23 – Os subsídios das entidades públicas não reembolsáveis
relacionados com AFT e AI, incluindo os subsídios não
monetários, devem ser apresentados no balanço como
componente do CP, e imputados como rendimentos do período
numa base sistemática e racional durante a vida útil do ativo.
§24 – A compra de ativos e o recebimento dos subsídios relacionados
pode causar movimentos importantes no fluxo de caixa de uma
entidade. Por esta razão, e a fim de mostrar o investimento bruto em
ativos, tais movimentos devem ser divulgados como itens separados
na demonstração de fluxos de caixa.
No momento da atribuição
D C

43: AFT
Justo Valor
44: AI

593: Subsídios Justo Valor


Nos anos seguintes, no final do ano, em paralelo com a
depreciação/amortização do ativo subsidiado, retira-se uma % do
subsídio13 que está no capital próprio e imputa-se a rédito
D C
593: Subsídios Montante do Ano
7883: Imp. dos Sub.
Montante do Ano
para Investimento

Quanto aos que respeitem a AFT não depreciáveis, mantidos


nos Capitais Próprios, exceto se a respetiva quantia for
necessária para compensar qualquer perda por imparidade.

Montante Recebido
12 % a imputar =
Vida Útil do Ativo
Montante Recebido
13 % a imputar =
Vida Útil do Ativo

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NCRF 9 – LOCAÇÕES §11 – Os indicadores de situações que individualmente ou em


§4 – Uma locação é um acordo pelo qual o locador14 transmite combinação podem também conduzir a que uma locação seja
ao locatário15, em troca de um pagamento ou série de classificada como financeira são:
pagamentos, o direito de usar um ativo por um período de a) Se o locatário puder cancelar a locação, as perdas do locador
tempo acordado. associadas ao cancelamento são suportadas pelo locatário;
§3 – A Norma não se aplica a acordos que sejam contratos de serviços que não b) Os ganhos ou as perdas da flutuação no justo valor do
transfiram o direito de usar ativos de uma parte contratante para a outra, não
devendo ser aplicada, igualmente, na mensuração de:
residual serem do locatário (por exemplo sob a forma de um abatimento
na renda que iguale a maior parte dos proventos das vendas no fim da locação);
a) Propriedade detida por locatários que seja contabilizada como propriedade de
investimento (ver NCRF 11); c) O locatário tem a capacidade de continuar a locação por um
b) Propriedade de investimento proporcionada pelos locadores segundo locações segundo período com uma renda que seja substancialmente
operacionais (ver NCRF 11);
inferior à renda do mercado.
c) Ativos biológicos detidos por locatários segundo locações financeiras (ver
NCRF 17); Demonstrações Financeiras do Locatário
d) Ativos biológicos proporcionados por locadores segundo locações §19 – No início do prazo de locação, os locatários devem
operacionais (ver NCRF 17). reconhecer as locações financeiras como ativos e passivos,
Classificação por quantias iguais ao justo valor da propriedade locada ou,
§7 – A classificação de locações baseia-se na extensão até à se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos16 da
qual os riscos e vantagens inerentes à posse de um ativo locado locação, cada um determinado no início da locação.
§19 – Os custos identificados diretamente como atribuíveis a
permanecem no locador ou no locatário.
atividades executadas pelo locatário para uma locação
Os riscos incluem as possibilidades de perdas devidas a financeira são incluídos como parte da quantia reconhecida
inatividade, obsolescência tecnológica e variações no retorno como um ativo sob locação.
devidas a alterações nas condições económicas. D C
As vantagens podem ser representadas pela expectativa de 43: AFT Menor valor entre JV
funcionamento lucrativo durante a vida económica do ativo e 44: AI e VPPM
de ganhos derivados de aumentos de valor ou de realização de 2513: Locações Menor valor entre JV
Financeiras e VPPM
um valor residual.
§22 – Os pagamentos mínimos da locação devem ser
§8 – Uma locação é classificada como locação financeira se
repartidos entre o encargo financeiro (juro) e a redução do
ela transferir substancialmente todos os riscos e vantagens passivo pendente (amortização do capital). O encargo financeiro
inerentes à propriedade. deve ser imputado a cada período durante o prazo da locação
Uma locação é classificada como locação operacional se ela de forma a produzir uma taxa de juro periódica constante sobre
não transferir substancialmente todos os riscos e vantagens o saldo remanescente do passivo. As rendas contingentes
inerentes à propriedade. devem ser debitadas como gastos nos períodos em que foram
incorridas.
§10 – A classificação de uma locação como financeira ou CIVA – Art.16o, nº2, alínea h) – As rendas estão sujeitas a
operacional depende da substância da transação e não da IVA (numa locação financeira, o valor da renda recebida ou a receber
forma do contrato. do locatário constitui o valor tributável para efeito de IVA).
Locação Financeira Por cada renda
§10 – Exemplos de situações que podem normalmente
D C
conduzir a que uma locação seja classificada como uma
2513: Locações Amortização
locação financeira são: Financeiras do Capital
a) A locação transfere a propriedade do ativo para o locatário 6911: Juros
Juros
suportados – LF
no fim do prazo da locação;
2432: IVA Dedutível Renda × Taxa do IVA
b) O locatário tem a opção de comprar o ativo por um preço
11: Caixa Renda + IVA
que se espera que seja suficientemente mais baixo do que o 12: Depósito à Ordem (Renda = A + J)
justo valor à data em que a opção se torne exercível tal que, no
início da locação, seja razoavelmente certo que a opção será
exercida;
c) O prazo da locação abrange a maior parte da vida económica
do ativo ainda que o título de propriedade não seja transferido;
d) No início da locação, o valor presente dos pagamentos
mínimos da locação ascende a pelo menos, substancialmente,
todo o justo valor do ativo locado; e
e) Os ativos locados são de uma tal natureza especializada que
apenas o locatário os pode usar sem que sejam feitas grandes
modificações.

14 O locador é a entidade que cede o ativo para ser usado por um 16O valor presente dos pagamentos mínimos da locação é obtido
período de tempo. pela aplicação de uma taxa de desconto às prestações a pagar pelo
15 O locatário é a entidade que recebe e usa o ativo por um período de locatário, isto é, vamos multiplicar o valor da renda pelo fator de
tempo. desconto:
1 − (1+𝑖)−n
FD=
𝑖
§19 – Onde 𝑖 é a taxa implícita do contrato de locação, se praticável.
Caso contrário deve ser usada a taxa incremental de financiamento
do locatário.

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§23 – Uma locação financeira dá origem a um gasto de Demonstrações Financeiras do Locador


depreciação relativo ao ativo depreciável assim como a um §28 – Os locadores devem reconhecer os ativos detidos sob
gasto financeiro em cada período contabilístico. A depreciação uma locação financeira nos seus balanços e apresentá-los
reconhecida deve ser calculada nas bases estabelecidas na NCRF 6 e NCRF 7. como uma conta a receber por uma quantia igual ao
Se não houver certeza razoável de que o locatário obtenha a investimento líquido na locação.
propriedade no fim do prazo da locação, o ativo deve ser
No início do contrato
totalmente depreciado durante o prazo da locação ou da sua
D C
vida útil, o que for mais curto.
§24 – A quantia depreciável de um ativo locado é imputada 7871: Alienações Custo do Ativo
43: AFT
a cada período contabilístico durante o período do uso Valor do Ativo
44: AI
esperado numa base sistemática consistente com a política de D C
depreciação que o locatário adote para ativos depreciáveis de Menor valor entre JV
21: Clientes
que seja proprietário. Se houver certeza razoável de que o e VPPM

locatário obterá a propriedade no fim do prazo da locação, o Menor valor entre JV


7871: Alienações
e VPPM
período de uso esperado é a vida útil do ativo; se tal não for
Pelo recebimento de cada renda
possível o ativo é depreciado durante o prazo da locação ou
D C
da sua vida útil, dos dois o mais curto.
11: Caixa Renda + IVA
D C 12: Depósito à Ordem (Renda = A + J)
642: GDA – AFT Depreciação Amortização
643: GDA – AI Amortização 21: Clientes
do Capital
438: AFT – Depr. Ac. Depreciação 791: Juros obtidos Juros
448: AI – Amort. Ac. Amortização
2433: IVA Liquidado Renda × Taxa de IVA
§26 – Para determinar se um ativo locado está em imparidade,
uma entidade aplica a NCRF 12. Quadro de Amortização da Locação
D C Capital em Amortização
T Renda Juro
655: Perdas por Imp. Dívida do Capital
Acumuladas – AFT
Perdas por Imparidade 1 VPPM17 R18 Tx. Juro × CD1 R – J1
656: Perdas por Imp.
Acumuladas – AI
2 VPPM1 – AM1 R Tx. Juro × CD2 R – J2
439: AFT – Perdas
por Imp. Acumuladas 3 VPPM2 – AM2 R Tx. Juro × CD3 R – J3
Perdas por Imparidade
449: Perdas por Imp.
Acumuladas – AI … … … … …

No final do contrato o locatário pode:


Exercer a opção de compra, sendo o valor da opção de compra
registado como última prestação do contrato;
Devolver o ativo ao locador ou celebrar um novo contrato
de locação;
Pela devolução
D C
438: AFT – Depr. Ac.
x
448: AI – Amort. Ac.
439: AFT – Perdas
por Imp. Acumuladas
y
449: Perdas por Imp.
Acumuladas – AI
2513: Locações
z
Financeiras
6871: Alienação Menor valor entre JV
x+y+z
7871: Alienação e VPPM
43: AFT Menor valor entre JV
44: AI e VPPM

VR
17 VPPM = R × FD +
(1 + 𝑖) n
VR
VPPM –
(1 + 𝑖) n
18 R=
FD

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Locação Operacional
Uma locação operacional implica:
Contrato de locação de curta duração em que o locador,
proprietário de bens duradouros, cede o seu uso temporári a
um terceiro, o locatário, mediante o pagamento de uma renda
ou aluguer.
A regra é não se prever, no fim do contrato, a transferência
da propriedade jurídica do bem para o locatário.
Demonstrações Financeiras do Locador
§37 – Os locadores devem apresentar os ativos sujeitos a
locações operacionais nos seus balanços de acordo com a
natureza do ativo.
§41 – A política de depreciação para ativos locados deve ser
consistente com a política de depreciação normal do locador
para ativos semelhantes, e a depreciação deve ser calculada de
acordo com a NCRF 6 e a NCRF 7.
D C
642: GDA – AFT Depreciação
643: GDA – AI Amortização
438: AFT – Depr. Ac. Depreciação
448: AI – Amort. Ac. Amortização

§42 - Para determinar o um ativo locado ficou em imparidade,


uma entidade aplica a NCRF 12.
D C
655: Perdas por Imp.
Acumuladas – AFT
Perdas por Imparidade
656: Perdas por Imp.
Acumuladas – AI
439: AFT – Perdas
por Imp. Acumuladas
Perdas por Imparidade
449: Perdas por Imp.
Acumuladas – AI

§38 – O rendimento proveniente de locações operacionais


deve ser reconhecido no rendimento numa base linear durante
o prazo da locação, salvo se outra base sistemática for mais
representativa do modelo temporal em que o benefício do uso do ativo
locado seja diminuído por incentivo concedido pelo locador.
D C
12: Depósito à Ordem Renda
72: Prestação de
Renda
Serviços

Demonstrações Financeiras do Locatário


§27 – Os pagamentos de uma locação operacional devem ser
reconhecidos como um gasto numa base linear durante o prazo
da locação, salvo se outra base sistemática for mais representativa do
modelo temporal do benefício do utente.
D C
6261: FSE
Renda
Rendas e Alugueres
12: Depósito à Ordem Renda

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