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Apontamentos - CF II
§16 – Um item do AFT que satisfaça as condições de §50 – A quantia depreciável de um ativo deve ser imputada
reconhecimento como um ativo deve ser mensurado pelo seu numa base sistemática durante a sua vida útil.
custo. §55 – A depreciação de um ativo começa quando este esteja
§17 – O custo de um item do ativo fixo tangível compreende: disponível para uso, isto é, quando estiver na localização e condição
a) O seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os necessárias para que seja capaz de operar na forma pretendida .
impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos A depreciação de um ativo cessa na data que ocorrer mais cedo
e abatimentos; entre a data em que o ativo for classificado como detido para
b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o venda e a data em que o ativo for desreconhecido.
ativo na localização e condição necessárias para o mesmo ser §61 – O método de depreciação é aplicado consistentemente a um
capaz de funcionar da forma pretendida1; e ativo de período para período, a menos que ocorra alguma alteração
§18 – Exemplos de custos diretamente atribuíveis: significativa no modelo esperado de consumo dos futuros benefícios
a) Custos de benefícios dos empregados decorrentes da construção ou económicos associados a esse ativo.
aquisição de um item do AFT; Nesse caso, o método deve ser alterado para refletir o novo modelo,
b) Custos de preparação do local; sendo tal modificação contabilizada como alteração numa estimativa
c) Custos iniciais de entrega e de manuseamento; contabilística de acordo com a NCRF 4.
d) Custos de instalação e montagem; §62 – Podem ser usados muitos métodos de depreciação entre
e) Custos de testar se o ativo funciona corretamente; e eles o método da linha reta, o método do saldo decrescente e o
f) Honorários método das unidades de produção.
D C A depreciação pelo método da linha reta resulta num débito constante
453: AFT em Curso durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar. O
Despesa método do saldo decrescente resulta num débito decrescente durante a
43: AFT
2432: IVA Dedutível IVA vida útil. O método das unidades de produção resulta num débito
12: Dep. Ordem Despesa + IVA
baseado no uso ou produção esperados.
Imparidade – NCRF 12
§19 – Exemplos de custos que não são custos de um AFT
§5 – Uma entidade deve avaliar em cada data de relato se há qualquer
a) Custos de abertura de novas instalações;
indicação de que um ativo possa estar com imparidade. Se existir
b) Custos de introdução de um novo produto ou serviço (incluindo
qualquer indicação, a entidade deve estimar a quantia recuperável do
custos de publicidade ou atividades promocionais);
ativo.
c) Custos de condução do negócio numa nova localização ou com
§27 – Se, e apenas se, a quantia recuperável de um ativo for menor do
uma nova classe de clientes (incluindo custos de formação de pessoal) ; e
que a sua quantia escriturada, a quantia escriturada do ativo deve ser
d) Custos de administração e outros custos gerais.
reduzida para a sua quantia recuperável. Esta redução é uma perda por
D C imparidade.
622: FSE Despesa §28 – Uma perda por imparidade deve ser imediatamente reconhecida
2432: IVA Dedutível IVA nos resultados, a não ser que o ativo seja escriturado pela quantia
12: Dep. Ordem Despesa + IVA
revalorizada de acordo com uma outra Norma.
§30 – Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, a
c) A estimativa inicial dos custos de desmantelamento, de depreciação do ativo deve ser ajustada nos períodos futuros para imputar
remoção do item e de restauro do local. a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual numa base
sistemática, durante a sua vida útil remanescente.
D C
655: Perdas por
Perdas por Imparidade
Imparidade – AFT
439: AFT – Perdas
Perdas por Imparidade
por Imp. Acumuladas
1§21 – O reconhecimento dos custos na quantia escriturada de um item Até não estar pronto a utilizar, devemos registar como Investimento
do ativo fixo tangível cessa quando o item está na localização e em Curso - Ativo Fixo Tangível em Curso (453).
condição necessárias para que seja capaz de funcionar da forma Quando estiver pronto: 43 (D) e 453 (C) .
pretendida.
Desreconhecimento
§66 – A quantia escriturada de um item do AFT deve ser
desreconhecida:
a) No momento da alienação; ou
b) Quando não se espere futuros benefícios económicos do seu
uso ou alienação.
§67 – O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento de
um item do AFT deve ser incluído nos resultados quando o
item for desreconhecido.
§70 – O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento de
um item do ativo fixo tangível deve ser determinado como a
diferença entre os proventos líquidos da alienação, se os
houver, e a quantia escriturada do item.
D C
438: AFT – Depr. Ac. Depr. Acumuladas
43: AFT Depr. Acumuladas
439: AFT – Perdas Imp. Perdas p/ Imp. Acum.
43: AFT Perdas p/ Imp. Acum.
43: AFT Custo Inicial do AFT
7871: RINF - Alienação
Custo Inicial do AFT
6871: GINF - Alienação
278: Outros Dv. Ou Cr.
Valor da Venda
12: Depósitos à Ordem
7871: RINF - Alienação
Valor da Venda
6871: GINF - Alienação
§62 – Exemplos de custos que não são custos de um I: 12: Depósito à Ordem Despesa + IVA
Dispêndios com marcas, cabeçalhos, títulos de publicações, listas de Quando estiver finalizado
clientes e itens semelhantes em substância gerados internamente não 44: AI Despesa
podem ser distinguidos do custo de desenvolver a empresa no seu todo. 454: AI em Curso Despesa
§67 – a) Dispêndios com atividades de arranque;
§57 – Exemplos das atividades de desenvolvimento são:
b) Dispêndios com atividades de formação;
a) A conceção, construção e teste de protótipos e modelos de pré-
c) Dispêndios com atividades de publicidade e promocionais;
produção ou de pré-uso;
d) Dispêndios com a mudança de local ou reorganização de uma
b) A conceção de ferramentas, utensílios, moldes e suportes
entidade no seu todo ou em parte.
envolvendo nova tecnologia;
Exemplos de um AI: c) A conceção, construção e operação de uma fábrica piloto que não
Trepasses (goodwill); seja de uma escala económica exequível para produção comercial; e
Projetos de desenvolvimento; d) A conceção, construção e teste de uma alternativa escolhida para
Programas de computador; materiais, aparelhos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos
Propriedade industrial; ou melhorados.
2§105 – Um AI com uma vida útil indefinida deve ser amortizado num
período máximo de 10 anos.
Transferência
§60 – As transferências (§§62-68) para, ou de, PI devem ser
feitas quando, e apenas quando, houver uma alteração de uso,
evidenciada pelo seguinte:
a) Início de ocupação pelo proprietário, para uma transferência de
PI para propriedade ocupada pelo titular;
b) Início de desenvolvimento com vista à venda, para uma
transferência de propriedade de investimento para inventários;
c) Fim de ocupação pelo proprietário, com vista a 1 transferência
da propriedade ocupada pelo titular para PI; ou
d) Início de uma locação operacional a uma outra entidade,
com vista a uma transferência de inventários para PI.
7Se a vida útil for alterada: Calcula-se a Quantia Escriturada até ao 8§9 – A quantia recuperável é definida como a quantia mais alta
QE-VR
momento, e a depreciação desse período será igual . entre o justo valor de um ativo, ou de uma unidade geradora de caixa,
Nova Vida Útil
menos os custos de alienação e o seu valor de uso.
Cobertos por Reservas Livres Criadas para o Efeito NCRF 27 – §7 – Uma entidade deve reconhecer instrumentos
D C de capital próprio no capital próprio quando a entidade emite
56: Resultado Transitado Prejuízo tais instrumentos e os subscritores fiquem obrigados a pagar
81: Resultado Líquido do
Prejuízo
dinheiro ou entregar qualquer outro recurso em troca dos
Período
referidos instrumentos de capital próprio.
552: Reservas – Se os instrumentos de capital próprio forem emitidos antes dos
Prejuízo
Outras Reservas
recursos serem proporcionados a entidade deve apresentar a quantia a
56: Resultado Transitado Prejuízo receber como ativo.
Valor contabilístico: é dado pelo quociente entre o valor do 26: Acionista/Sócio Aumento de Capital
Indisponibilidade de Reserva
Arts. 220o e 324o, CSC – A lei diz que só posso obter ações
próprias, se as Reservas Livres (lucros retidos sem uma finalidade
particular) forem iguais ou superiores ao dobro do valor que eu
tiver de pagar pelas quotas.
Se esta operação for legal, há uma alteração das reservas
livres.
D C
552: Outras Reservas Custo de Aquisição
551: Reservas Legais Custo de Aquisição
D C
58: Excedentes de
Excedente/Vida Útil
Revalorização
56: Resultado
Excedente/Vida Útil
Transitado
NCRF 22 – SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS §20 – Um subsídio das entidades públicas pode tornar-se
DAS ENTIDADES PÚBLICAS recebível por uma entidade como compensação por gastos
Reconhecimento incorridos num período anterior.
§4 – Os subsídios das entidades públicas11 são auxílios das Um tal subsídio é reconhecido como rendimento do período
entidades públicas na forma de transferência de recursos em que se tornar recebível, com a divulgação necessária para
(monetários e não monetários) para uma entidade em troca do assegurar que o seu efeito seja claramente compreendido.
cumprimento passado ou futuro de certas condições Subsídios Reembolsáveis
relacionadas com as atividades operacionais da entidade. §13 - Os subsídios das entidades públicas reembolsáveis são
Excluem as formas de apoio das entidades públicas às quais contabilizados como passivos.
não possa razoavelmente ser-lhes dado um valor (i.e. que não §21 – O benefício de um empréstimo de uma entidade pública
sejam quantificáveis – Ex: Conselhos técnicos e de comercialização com uma taxa de juro inferior à do mercado é tratado como
gratuitos; Concessão de garantias) e transações com as entidades um subsídio de entidade pública. O benefício da taxa de juro
públicas que não se possam distinguir das transações inferior à do mercado deve ser determinado como a diferença
comerciais normais da entidade (i.e. que sejam operações não entre a quantia escriturada inicial do empréstimo e a quantia
separáveis da atividade normal da empresa – Ex: situações em que as
recebida – essa diferença é reconhecida como um subsídio não
entidades públicas adquirem bens produzidos pela empresa, para
reembolsável na conta 75 Subsídios à exploração.
depois venderem ao público).
Tipos de Subsídios das Entidades Públicas Taxa de juro não é inferior à taxa de juro do Mercado
O subsídio é tratado como um empréstimo
Subsídios D C
12: Depósito à Ordem Subsídio
Reembolsáveis Não Reembolsáveis 25: Finan. Obtidos Subsídio
Taxa de juro é inferior à taxa de juro do Mercado
À Exploração Ao Investimento Temos de distinguir a componente do empréstimo, (E), e a componente do
subsídio que corresponde à bonificação de taxa de juro (B)
Monetários ou D C
Não Monetários
12: Depósito à Ordem Subsídio
25: Finan. Obtidos Empréstimo
AFT depreciáveis
e AI amortizáveis 75: Subsídio à
Bonificação
Exploração
43: AFT
Justo Valor
44: AI
Montante Recebido
12 % a imputar =
Vida Útil do Ativo
Montante Recebido
13 % a imputar =
Vida Útil do Ativo
14 O locador é a entidade que cede o ativo para ser usado por um 16O valor presente dos pagamentos mínimos da locação é obtido
período de tempo. pela aplicação de uma taxa de desconto às prestações a pagar pelo
15 O locatário é a entidade que recebe e usa o ativo por um período de locatário, isto é, vamos multiplicar o valor da renda pelo fator de
tempo. desconto:
1 − (1+𝑖)−n
FD=
𝑖
§19 – Onde 𝑖 é a taxa implícita do contrato de locação, se praticável.
Caso contrário deve ser usada a taxa incremental de financiamento
do locatário.
VR
17 VPPM = R × FD +
(1 + 𝑖) n
VR
VPPM –
(1 + 𝑖) n
18 R=
FD
Locação Operacional
Uma locação operacional implica:
Contrato de locação de curta duração em que o locador,
proprietário de bens duradouros, cede o seu uso temporári a
um terceiro, o locatário, mediante o pagamento de uma renda
ou aluguer.
A regra é não se prever, no fim do contrato, a transferência
da propriedade jurídica do bem para o locatário.
Demonstrações Financeiras do Locador
§37 – Os locadores devem apresentar os ativos sujeitos a
locações operacionais nos seus balanços de acordo com a
natureza do ativo.
§41 – A política de depreciação para ativos locados deve ser
consistente com a política de depreciação normal do locador
para ativos semelhantes, e a depreciação deve ser calculada de
acordo com a NCRF 6 e a NCRF 7.
D C
642: GDA – AFT Depreciação
643: GDA – AI Amortização
438: AFT – Depr. Ac. Depreciação
448: AI – Amort. Ac. Amortização